Linhas de Orientação Calimera Descoberta e recuperação OBJECTIVOS Os temas relacionados com esta linha de orientação incluem: Interoperabilidade Motores de busca Listas de sites recomendados Gateways, hubs e portais Pesquisa cruzada Clumps Recuperação de imagem Harvesting A Semântica web TEMAS RELATIVOS À POLITICA Voltar aos objectivos As bibliotecas trabalhavam, há muito, num ambiente de informação em rede e os arquivos e museus, cada vez o fazem mais, também. O advento da Internet significa que mesmo o museu mais pequeno, a filial de biblioteca ou a filial de repartição de registos podem, agora, ter acesso a uma quantidade, cada vez maior, de informação digital, disponível, na web. A sociedade do conhecimento, a aprendizagem permanente e o ímpeto crescente para uma interacção com o governo central, através de meios electrónicos, significa tornar o acesso fácil para a informação, de importância crescente para todos os cidadãos. Muitas instituições estão, elas próprias, a criar novos conteúdos digitais, sejam eles as suas próprias páginas web ou um novo conteúdo multimédia, muitas vezes alimentados por fundos de programas específicos de digitalização (ver as Linhas de Orientação Digitalização e Modelos de Negócios). Precisam de compreender como fazer com que este novo conteúdo seja investigado e recuperável pelos utilizadores e interoperável com outros conteúdos digitais. Isto depende, grandemente, do modo como o conteúdo é descrito em primeiro lugar, pelo que esta directriz deveria ser lida juntamente com a directriz, que descreve os Recursos. A pesquisa e a evidência anedótica mostram que a maioria das pessoas usam motores de busca, tais como o Google para encontrar informação e assim, perde-se grande quantidade de informação conhecida por “Deep Web”, que inclui as bases de dados das bibliotecas, dos arquivos e dos museus. Os motores de busca estão agora, a começar a voltar-se para este problema e os museus, as bibliotecas e os arquivos têm de estar atentos aos desenvolvimentos. As tecnologias e padrões nesta área, ainda estão a emergir e continuarão a mudar e a desenvolver-se, através do tempo. As instituições precisam de estar cientes do Linhas de Orientação 259 Descoberta e Recuperação estado actual da arte, para evitar a adopção de tecnologias e padrões inapropriados e antiquados. As instituições precisam de ter ainda, uma compreensão destes temas, a fim de planear e dar prioridade aos seus trabalhos, particularmente quando procuram novos sistemas de trabalho de desenvolvimento comissionado de consultores /empreiteiros, exteriores à mesma. Para se ter uma ideia da recuperação da informação veja-se Challenges in information retrieval and language modelling, editado por James Allen [1]. LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA UMA UTILIZAÇÃO CORRECTA Voltar aos objectivos A descoberta e recuperação da informação depende do modo com é descrita. Esta directriz deveria, por isso ser lida, juntamente com a directriz relacionada com a Descrição de Recursos, onde são descritos tópicos, tais como a metadata, a terminologia (vocabulários controlados e thesauri) e objectos de identificação. Muitas das tecnologias usadas na Descoberta e Recuperação estão descritas na directriz Tecnologias Subjacentes e Infra-estruturas. Interoperabilidade Voltar aos objectivos Em relação ao conteúdo digital a interoperabilidade significa que deveria ser tão largamente reutilizável, disponível através de diferentes redes, sistemas e organizações e tão durável, quanto possível. A chave para conseguir isto, é através de padrões – regras codificadas e Linhas de Orientação para a criação, descrição e gestão de recursos digitais (ver, para mais informações, Reinventar a Roda? Padrões, Interoperabilidade e Conteúdo Cultural Digital por Tony Gill e Paul Miller [2].) A capacidade para procurar e reter a informação de diferentes origens – através de diferentes catálogos, através de diferentes domínios (museus, bibliotecas e arquivos) e através de diferentes tipos de origem (livros, documentos, artefactos museológicos) depende da interoperabilidade. Esta é uma área, na qual há oportunidades para trabalhar com outras organizações, por exemplo, colégios, universidades etc., para prover melhor acesso aos recursos. (Ver a linha de orientação Cooperação e Associação). Normalmente, os sócios podem concordar em pôr, à disposição dos utilizadores, os seus serviços ao serviço dos outros, para dar acesso conjunto aos seus catálogos, para produzir união de catálogos, etc. (o catálogo é usado aqui, no seu sentido mais lato, de modo a incluir descrições de conteúdos de museus e arquivos.) Há dois grandes acessos à descoberta: a indexação do conteúdo de um recurso e a indexação da metadata que descreve o recurso (a metadata pode ser criada pelo homem ou auto gerida ou uma mistura das duas). Os requisitos para a interoperabilidade e daí as recomendações para uma melhor prática, podem ser diferentes, dependendo do mecanismo que o fornecedor de conteúdo está a utilizar para procurar usar/explorar. Linhas de Orientação 260 Descoberta e Recuperação Motores de busca Voltar aos objectivos O catálogo é a chave para os domínios de uma biblioteca ou arquivos individuais e os museus documentam, também, os seus domínios, embora os catálogos possam não estar disponíveis para os utilizadores, do mesmo modo que os das bibliotecas e dos arquivos. Contudo, a maioria das bibliotecas e alguns arquivos oferecem agora, aos utilizadores, acesso à Internet e muitos museus têm uma presença na Internet. Precisam de se encontrar meios de ajudar a abrir os recursos, em rede, aos utilizadores. A maneira mais fácil de conseguir isto é, simplesmente, a de mostrar aos utilizadores um dos muitos motores de busca, disponíveis. Os tipos principais são: Motores de busca de textos livres (Free text), que procuram palavras chave, por exemplo, Altavista [3], Google [4]; Motores de busca de Índex/ baseados em directórios (Index/directory based) com os quais o utilizador trabalha, à sua maneira, através de uma série de menus que se estreitam, continuamente na sua pesquisa, por exemplo, Yahoo [5]; Motores de busca Meta/Multi, que trabalham uma pesquisa, em mais do que um motor de busca, por exemplo, o ixquick [6]; Motor de busca em Linguagem Natural (Linguagem Natural), no qual a pesquisa pode entrar como uma pergunta, por exemplo Ask Jeeves [7]. Há também, pesquisa de assuntos específicos e motores de busca personalizados. O Google (e outros motores de busca de texto livre) opera empregando um “robot” que segue hyperlinks nas páginas web e que guarda o texto completo dessas páginas. Constrói, então, índexes desse texto e fornece serviços de pesquisa baseados nesses índexes. O valor destes serviços de pesquisa vem, principalmente, da ordem dos algoritmos usados para dispor os items em grupos de resultados de pesquisa, sendo o algoritmo, Page Rank do Google, muito famoso e bem sucedido, baseado no número de links numa página. Assim, para nos assegurarmos que os recursos são fáceis de descobrir no Google, um fornecedor de conteúdo precisará de ter em conta (não uma lista exaustiva) factores como: o robot precisa de “um ponto de partida” = “starting point” do qual pode seguir os links; o robot deve poder aceder às páginas a ser indexadas – quer à própria origem, quer ao documento que descreve a origem – no HTTP (Hypertext Transfer Protocol) [8], de modo que as páginas a serem indexadas não deveriam estar escondidas atrás de recusas de autenticação, etc., alguns robots também, não seguem os URLs que contém os parâmetros, etc. assim, os URLs “motores de busca amigáveis” = “search engine friendly “ podem não necessitar de ser construídos; os URLs de páginas indexadas devem ser de referência confiável e persistente, de modo que quando o pesquisador segue um link no grupo de resultado, obtém a mesma página que foi indexada; as páginas deveriam conter a espécie de metadata simples implantada, que é usada pelo motor de busca nas suas demonstrações de resultado de grupo (título, descrição, palavras chave (às vezes), etc.); mesmo se a página estiver disponível para indexação, a sua ordem no grupo de resultados, está sujeita aos algoritmos, tais como Google’s Page Rank [9] - e se houver poucos links para a página, esta não será, grandemente ordenada. Linhas de Orientação 261 Descoberta e Recuperação Por outro lado, a descoberta baseada na metadata, conta com o provedor de conteúdo na exposição de registos de metadata, quer para harvesting, quer para pesquisa cruzada em tempo real, pelo fornecedor do serviço de descoberta e podese requerer um conjunto diferente de considerações. O provedor de conteúdo e o provedor de serviços precisam de chegar a um acordo (não a uma lista exustiva): a utilização de um protocolo de mensagens; uma linguagem de questionário; esquemas de metadata; direitos de temas de propriedade intelectual (como um serviço provedor usa/apresenta registos de metadata); temas de autenticação/autorização. Também a qualidade do serviço fornecido pode depender grandemente, da qualidade e consistência dos registos de metadata, de múltiplos fornecedores de conteúdo. Alguns motores de busca fornecem também, meios alternativos de pesquisa incluindo “a pesquisa simples”, onde o utilizador entra por palavras-chave e a” pesquisa avançada” onde pode ser usada a lógica Booleana, a mutilação etc. A última produz, geralmente melhores resultados. Outros exemplos de ferramentas de motores de pesquisa incluem o Google Directory [4], que permite a pesquisa por tópico e o Google Local [4], que permite a pesquisa de informação local (normalmente só nos Estados Unidos da América do Norte e no Canadá, mas há planos para alargar o serviço). Para uma lista compreensível de motores de pesquisa de todas as espécies e ainda mais informação acerca de motores de busca, incluindo como procurar, é de ver Phil Bradleys Website [10] e Search Engine Watch [11]. Estes sites dão informação acerca da pesquisa na web, análises da indústria de motores de busca e ajuda para os donos de sites melhorarem as suas capacidades, de modo a serem encontrados na web. Listas de sites recomendados Voltar aos objectivos As instituições devem ter em conta a assistência a dar posteriormente, aos seus utilizadores, através da criação de listas de websites úteis. Normalmente, estes terão sido avaliados contra alguma espécie de critérios de qualidade (o projecto Desire criou um capítulo útil acerca da qualidade e da avaliação no seu Information Gateways Handbook [12]) e será, muitas vezes caracterizado através do sujeito. A RDN (Resource Discovery Network) [13] é um bom exemplo disto. Contudo, a manutenção e actualização de uma tal lista pode ser uma perda de tempo. As instituições podem desejar a cooperação entre elas, na criação e manutenção de tais listas. A Connexion, o Serviço Integrado de Catalogação do OCLC [14], é um bom exemplo de uma iniciativa cooperativa para a criação de descrições de webpages. (Ver também portais). Linhas de Orientação 262 Descoberta e Recuperação Gateways, hubs e portais Voltar aos objectivos A distinção entre gateways, hubs e portais é bastante ofuscada mas, normalmente, um gateway ou um hub consiste num conjunto de links anotados a outros websites, que foram tratados por compiladores de gateway. O utilizador pode ser presenteado com uma série de menus, que os muda de termos gerais para termos mais específicos. Tais sites são enormemente úteis para o pesquisador, porque poupa o trabalho de olhar para um e outro website, sobre um assunto determinado procurando um ou dois, que sejam de qualidade decente. Contudo e geralmente, os portais trazem, conjuntamente, o conteúdo actual de origens classificadas usando tecnologia, tais como harvesting, cross-searching ou meta searching e apresenta-a de uma forma amalgamada ao utilizador. Podem também, distribuir outros serviços, tais como vendas, on-line. Não é possível listar todos os gateways e portais, mas os seguintes são bons exemplos: Geral – Yahoo [15], uma série de menus que se estendem, como um todo, pela World Wide Web; Governo – Directgov [16] uma lista de websites do governo do Reino Unido e de websites de governos locais, distribuída de uma maneira temática e alfabética; Premier Ministre [17], um gateway para agências do governo francês; Académico – a Resource Discovery Network (RDN) [13] estabelecida para apoiar as necessidades dos sectores de educação superior e mais avançada no Reino Unido. O RDN é, de facto, uma rede de Gateways de assuntos individuais ou hubs cobrindo cada um, um assunto particular. Está a ser desenvolvido pelo Subject Portals Project (SPP) [18]; o ARL Scholars Portal Project [19], que procura fornecer ferramentas de software a uma comunidade académica, para ter um único ponto de acesso na web, de modo a encontrar fontes de informação de alta qualidade e na maior extensão possível, para distribuir a informação e serviços relacionados directamente, com o desktop (balcão do utilizador) do utilizador; Infomine: Scholarly Internet Resource Collections [20]; Museus – é o 24 Hour Museum [21]; é o portal para os Dutch Museums Portal [22]; é o portal para o Latvian Museum Portal [23]; Bibliotecas –é o portal para as bibliotecas da UNESCO libraries portal [24]; é o Librarians’ Index para a Internet [25]; Arquivos – é o portal para os arquivos da UNESCO [26]; é o portal dos Arquivos Nacionais do Reino Unido [27]; o A2A (Acesso a Arquivos) [28] é a base inglesa da rede dos arquivos do Reino Unido; Culture [29], é o portal da cultura da Comissão Europeia; Outro – Infobel [30], é um conjunto de links directórios, on-line, por telefone. O software especializado para apoiar o desenvolvimento e manutenção de gateways de assuntos está disponível, por exemplo, em ROADS (Resource Organization and Discovery in Subject-based services) [31]. As companhias comerciais, também oferecem software de portais, por exemplo, Vignette [32], SAP Portal [33], Plumtree [34], ZPORTAL [35], etc. Algumas instituições de património cultural formaram os seus próprios gateways e portais – para apoiar, por exemplo, os “clumps,” serviços de informação comunitária e para incrementar a aprendizagem. Linhas de Orientação 263 Descoberta e Recuperação Pesquisa cruzada Voltar aos objectivos A pesquisa cruzada possibilita a pesquisa, ao mesmo tempo, através de um determinado número de bases de dados. Com a pesquisa cruzada no domínio cruzado, os utilizadores podem obter acesso a uma rica selecção de recursos informativos, através do interface de pesquisa. Por exemplo, o utilizador pode recuperar livros, registos de arquivos e informação acerca de sociedades e objectos de museus, numa pesquisa sobre um tópico de interesse. Os meios para fazer isto, incluem: exportar toda a informação para uma nova base de dados usando, por exemplo, SOAP [36] ou Harvest. Isto envolverá o exportar de toda informação existente em alguns formatos definidos, de modo a que possa ser carregada numa base de dados central. Isto poderá levantar dificuldades, por exemplo: o obter a concordância de cada dono/gestor de cada fonte de dados; o negociar com vários fornecedores de diferentes sistemas; o tratar com diferenças em estrutura de dados, especialmente quando se tem de tratar com fontes de domínios diferentes (ver a linha de orientação Descrição de Recursos); o organizar actualizações regulares. pesquisa distribuída. Isto envolve o deixar as bases de dados, como elas são e providenciar um único motor de busca para a pesquisa usando, por exemplo, a pesquisa Z39.50 e o protocolo de recuperação. As dificuldades com este sistema derivam principalmente, de diferentes estruturas de dados, campos etc., especialmente se as bases de dados de informação comunitária, criada localmente, etc., estiverem envolvidas; a ligação entre bases de dados para uma pesquisa cruzada, através de um portal comum. Os problemas com isto derivam, novamente, das estruturas de dados, nas quais há, raramente, muitos campos de pesquisa em comum. A pesquisa cruzada será mais fácil, quando: todos os fornecedores do servidor Z39.50 implementarem um perfil comum (por exemplo o Bath Profile [37]); todos os domínios usam Dublin Core para delinear os seus padrões de metadata diferentes para uma estrutura comum, (incluindo para bases de dados comunitárias, criadas localmente, onde ainda não foi aceite um padrão para descrição e armazenagem de dados; o Marc 21 [38] tem um, mas não é grandemente usado, o projecto CASP (Community Advice Seamless Portals) [39] recomenda o Dublin Core). O Z39.50 é um protocolo internacional de pesquisa e recuperação (ISO 23950:1998 [40]), que permite uma pesquisa e recuperação (normalmente distante) de bases de dados heterogénias de dados, via uma interface do utilizador. O Z39.50 define um modo padrão para dois computadores comunicarem e partilharem a informação. Destinados a apoiar a pesquisa e a recuperação da informação – documentos de texto completo, dados bibliográficos, imagens e multimédia – baseia-se na arquitectura do servidor do cliente e opera, completamente, na Internet. Permite que os utilizadores pesquisem vários catálogos ou outras bases de dados numa pesquisa única integrada. Nota: Até que as linguagens de inquérito XML evoluam, o Z39.50 mais avançado será, ainda, o protocolo da pesquisa e recuperação preferido, para sistemas que ofereçam pesquisa distribuída complexa. Linhas de Orientação 264 Descoberta e Recuperação O SRW (Search/Retrieve Web Services) define um serviço web para bases de dados de pesquisa, que contém metadata e objectos, tanto texto como não texto. A iniciativa SRW conta com o Z39.50, juntamente com tecnologias web [41]. Clumps Voltar aos objectivos Um clump é um grupo de bases de dados que partilha características comuns, por exemplo, um grupo de catálogos de recursos de pesquisa cruzada Z39.50 de um grupo de organizações, normalmente um grupo de museus, bibliotecas e/ou arquivos. Um elemento importante de tais clumps é um gateway ou portal, que inclui uma facilidade para que os utilizadores levem a cabo, simultaneamente, pesquisas através de catálogos e/ou base de dados de todas as organizações participantes. O clumping dinâmico é um meio de criar automaticamente, diferentes mini – clumps para pesquisa cruzada;por outras palavras é um mecanismo para ajudar o utilizador a navegar num clump, largamente distribuído. Por exemplo, só esses catálogos, fortes num assunto específico, podem ser pesquisáveis. Para alcançar isto, o clump tem de adoptar um perfil comum ao qual podem ser delineados, os vários perfis em uso, entre os membros do consórcio. Um número de perfis foi, especificamente desenvolvido para apoiar esta espécie de actividade, por exemplo o Bath Profile [37] e o ONE-2 Profile [42]. Pode ser problemático obter a licença e o copyright de vários recursos electrónicos, postos à disposição, via clump. Para apoiar os serviços de aprendizagem e os serviços de informação, tais como a informação comunitária, podem usar-se gateways, portais e clumps. Recuperação da imagem Voltar aos objectivos Em determinado tempo as imagens tinham que ser pesquisadas por descritores de texto ou códigos de classificação, apoiados, em alguns casos, por pacotes de recuperação de texto destinados ou adaptados especialmente, para lidar com imagens. O Getty´s AAT (Art and Architecture Thesaurus) [43] é constituído por 120.000 mil termos de descrição de objectos, materiais textuais, imagens, arquitectura e material de património cultural. Podem também, classificar-se as imagens usando sistemas, tais como ICONCLASS [44] para trabalhos de arte e exposições em museus e a História Social e a Classificação Industrial para objectos de museu. [45]. Sistemas mais modernos podem agora, recuperar imagens, que não foram verbalmente descritas. A CBIR (Content Based Image Retrieval) não usa palavraschave para indexar. A imagem é, de preferência recuperada, usando características inerentes da própria imagem, tais como a cor, a textura ou forma, por exemplo um cenário de praia seria azul no cimo e amarelo, no fundo. Para uma discussão técnica dos diferentes tipos de CBIR veja-se Eakins, John P. e Graham, Margaret E: Content- based Image Retrieval: a report to the JISC Technology Applications Programme [46]. Há sistemas comerciais de CBIR, por exemplo o sistema IBM´s QBIC (Query by Image Content) [47], no qual a imagem é descrita em termos de áreas de cor e forma e onde o software de recuperação executa a pesquisa através de imagens que se coadunem. Não é necessário dizer qual é o assunto da imagem. Para uma demonstração de QBIC veja-se o web site do Hermitage Museum (ver Links). BT Exact desenvolveu um sistema protótipo chamado Shopping Garden [48] que usa técnicas interactivas de browsing, mostrando ao utilizador uma selecção de imagens Linhas de Orientação 265 Descoberta e Recuperação e seguindo as preferências indicadas pelo utilizador para encontrar a imagem desejada. Para obter conselhos de recuperação de imagem veja-se Searching for and Retrieving Digital Images. TASI (Technical Advisory Service for Images) Advice Paper, 2002 [49]. Harvesting Voltar aos objectivos O software harvesting é um meio de colher ou juntar informação metadata de uma lista de fontes web pré–determinadas, por exemplo as páginas web de organizações participantes. No projecto Seamless (ver Links), o Harvest cria um ficheiro índex, que leva a que o sistema procure, em resposta às perguntas de um utilizador. Os resultados são então, integrados com os resultados das pesquisas Z39.50 e são apresentados ao utilizador como uma única “hit list”. Clicando em qualquer um dos resultados, ou se abre a página web (para os registos recolhidos) ou para os registos da base de dados (para registos Z39.50). A Open Archives Initiative (OAI) [50] é uma cooperativa venture destinada a tornar mais fácil o encontrar da informação na web, através do desenvolvimento e aplicação de padrões de interoperabilidade. O OAI desenvolveu um protocolo simples (o OAI Protocol for Metadata Harvesting, OAI-PMH [51]), que apoia a junção normal de registos metadata de um serviço para um segundo serviço. O acto corajoso de levar o OAI-PMH através do sector cultural, está a ter sucesso no realçar da descoberta de recursos através de gateways de assuntos e de redes de descoberta de recursos, tais como a RDN (Resource Discovery Network), no Reino Unido. Uma razão para o sucesso é que o OAI-PMH é bastante fácil para as instituições culturais utilizando servidores web, implementarem, visto basearem-se em padrões subjacentes comuns, da web (HTTP, XML e esquemas XML). As operações que a OAI – PMH apoia, permitem que uma instituição cultural aja como um fornecedor de dados e possibilitam a um fornecedor de serviços pedir uma cópia de todos os seus registos de metadata ou alguns dos seus registos de metadata, tais como registos que foram modificados, a partir de uma determinada data. As instituições culturais podem pensar em tornar as suas metadatas disponíveis para harvesting, estabelecendo repositórios metadata OAI concordantes. A exigência mínima mandatária para a OAI–PMH não está qualificada pelo Dublin Core, mas as instituições culturais deveriam considerar a implementação do esquema DC.Cultura, para apoiar a descoberta de recursos. As instituições que estabelecem um repositório de metadata OAI deveriam considerar a inclusão de uma declaração de direitos contida na sua metadata,para se assegurarem que conservam a posse dos direitos da mesma. Para mais informações ver Foulonneau, Muriel (editor): Open Archives Initiatives - Protocol for Metadata Harvesting: practices of cultural heritages actors. Setembro 2003 [52], e o website UKOLN´s FAQ [53]. A Open Archive Initiative (iniciativa de arquivo aberto) facilitará o desenvolvimento de bibliotecas digitais para o património cultural, que agrega conteúdos culturais de instituições de memória e acrescenta serviços para novos públicos. Muito provavelmente, conduzirá ao desenvolvimento de comunidades de fornecedores de dados, que partilham padrões, recursos terminológicos, conteúdo e serviços. Linhas de Orientação 266 Descoberta e Recuperação Voltar aos objectivos A Semântica web (ver a linha de orientação Tecnologias Sujacentes e infraestruturas) A semântica web é uma visão descrita numa capa história da revista Scientific American de Maio de 2001 [54]. De acordo com Tim Berners-Lee, director do consórcio da World Wide Web (W3C), “A semântica web é uma rede de dados, de certo modo como uma base de dados global. Isto forma a ideia de que”um objectivo da WWW é a de que deve ser útil não só para as comunicações entre os humanos, mas também que as máquinas deveriam ser capazes de participar e ajudar”. Mas a semântica web ainda tem uma grande caminho a percorrer, antes que este sonho se realize. Deverá ser construída em partes, por pessoas com interesses vários. O poder real da semântica web realizar-se-á, quando as pessoas criarem muitos programas que coligam conteúdo web de diversas fontes, que processem a informação e que troquem os resultados com outros programas. A Semântica Web possibilita que a informação descritiva seja expressa ou representada de um modo, que as aplicações de software possam processar. Por exemplo, se alguém está a planear ir de férias, podem pesquisar e coligir, ao mesmo tempo, mapas, horários, listas de hotéis, previsões meteorológicas, lugares a visitar etc. Após isso, pode-se escolher um itinerário, hotel e fazer todas as reservas necessárias. Uma aplicação de semântica web deveria ser capaz de fazer as ligações entre todas as peças díspares de informação e juntar o pacote completo, tal como um agente de viagens faria. Isto depende do desenvolvimento futuro de ontologias, tais como RDF [55], DAML+OIL [56] e OWL [57]. Uma discrição e discussão detalhadas da semântica web pode-se encontrar no papel DigiCULT Toward´s a Semantic Web for Heritage Resources [58]. No seu próximo e planeado avanço, a semântica web desencadeará o realismo virtual e alargar-se-á, no mundo físico. A visão da web, que possibilitou que os fabricantes de microndas consultassem os sites da Web, acerca dos alimentos congelados, de modo a obter as melhores instruções de os cozinhar, pode alargar-se aos serviços fornecidos por bibliotecas públicas, arquivos e museus. O caixilho virtual da gravura pode, por exemplo, consultar o museu local ou a galeria de arte para uma pintura ideal, a expor e a biblioteca pública virtual local, para uma biografia elivro ideal fazer, a seguir, download, em resposta a um simples pedido de voz. AGENDA FUTURA Voltar aos objectivos A pesquisa e a evidência anedótica mostram que muita gente usa motores de busca, tais como o Google para encontrar informação e assim, perdem grandes quantidades de informação, conhecida como “Deep Web”, que inclui as bases de dados de bibliotecas, arquivos e museus. Está estimado que o “Deep Web” é 500 vezes maior que a superfície Web. As instituições patrimoniais precisam de encontrar um meio de trabalhar com motores de busca maiores, para indexar, ou “mine”, estes recursos, de modo que tal informação seja, mais facilmente recuperada. Os motores de busca estão de momento, a começar a considerar esse problema – ver, por exemplo, o Yahoo’s Content Acquisition Program [59], que permite que os fornecedores, através de uma subscrição, tornem as suas bases de dados disponíveis, para pesquisa; e a Google Search Appliance [60], que está disponível, sujeita a licença, para que as instituições permitam que as suas websites e intranets sejam pesquisadas, usando Linhas de Orientação 267 Descoberta e Recuperação tecnologia de pesquisa da Google. O Google Public Search Service [61] permite que as instituições educacionais e organizações, sem fins lucrativos, em todo o mundo, libertem a “SiteSearch”, que possibilita que os utilizadores pesquisem a website da instituição e liberte o “WebSearch”, que possibilita que os utilizadores pesquisem a Internet a partir do website da instituição. É improvável que as pessoas que utilizam a Internet para procurar informação voltem a visitar os museus, as bibliotecas e os arquivos para colocar questões, frente a frente, embora, certamente, os possam visitar com outro fim. Por isso precisam de se encontrar meios de utilizar as possibilidades dos profissionais do sector patrimonial para acrescentar valor à recuperação da informação, na era digital. Os bibliotecários, os arquivistas e os conservadores estão habilitados para trabalho de referência e para adaptar as respostas às perguntas das necessidades específicas do utilizador e também, crucialmente, em assegurar-se que serão fornecidas informações positivas aos utilizadores. A pesquisa é necessária no desenvolvimento de tecnologias que possibilitarão que estes profissionais venham a ser brokers da informação, on-line. O futuro verá os frutos de inúmeros desenvolvimentos no campo da recuperação de informação, que farão parecer primitivos os sistemas actuais. Agentes robóticos sofisticados e personalizados pesquisarão, continuamente, uma Internet, que foi especialmente destinada para lhes proporcionar uma pesquisa fácil, através da metadata, do vocabulário controlado e dos identificadores únicos. Recuperarão, precisamente o que os seus utilizadores querem, porque conhecem os seus hábitos de pesquisa e farão isto, enquanto por outro lado, estão ocupados. Recuperarão informação, não redundante e não falharão com nada de relevante para o assunto, onde quer que ela esteja. Os aparelhos portáveis, sem fios, estão a tornar-se ubíquos. De futuro, espera-se que se possam pedir informações usando texto livre, talvez mesmo uma linguagem de texto popular e receber as respostas dadas através dos seus aparelhos móveis, onde quer que estejam, no mundo. Por exemplo, qualquer pessoa que chegue a um aeroporto estrangeiro pode requisitar informação normal, não específica e baseada no seu perfil de utilizador receber detalhes de transportes públicos, táxis ou rent-acar, acomodação adequada, restaurantes, lugares a visitar e entretenimento, etc. A Cross-Lingual Information Retrieval (recuperação de informação através de linguagens cruzadas) tornar-se-á uma realidade, de modo que uma pergunta feita numa língua procurará conjuntos, noutras línguas e apresentará resposta na língua da pergunta. REFERÊNCAS Voltar aos objectivos [1] Allen, James, ed.: Desafios na recuperação da informação e modelação da linguagem. Relatório do Workshop realizado no Centro para a Recuperação da Informação Inteligente, Universidade de Massachusetts Amherst, Setembro de 2002. In SIGIR Forum, Primavera 2003, volume 37, número 1. http://www.sigir.org/ Linhas de Orientação 268 Descoberta e Recuperação [2] Gill, Tony e Miller, Paul: Reinventar a Roda? Padrões, Interoperabilidade e Conteúdo Cultural Digital. In D-Lib Magazine, volume 8, número 1, Janeiro de 2002. http://www.dlib.org/dlib/january02/gill/01gill.html [3] Altavista http://www.altavista.com/ [4] Google http://www.google.com/ Para informação acerca de ferramentas de pesquisa, onde se inclui o Google Directory e o Google Local, ver o Google Guide. http://www.googleguide.com/index.html [5] Yahoo http://www.yahoo.com/ [6] ixquick http://www.ixquick.com/ [7] Ask Jeeves http://www.ask.co.uk/ [8] HTTP (Protocolo de Transferência Hypertext) http://www.w3.org/Protocols/ [9] Google´s Page Rank http://www.google.com/technology/ [10] Phil Bradley´s Website http://www.philb.com/ [11] Search Engine Watch http://serachenginewatch.com [12] Manual de Informação de Gateways http://www.desire.org/handbook/2-1.html [13] RDN (Rede de Discoberta de Recursos) http://www.rdn.ac.uk/ [14] Conexão: Serviço de Catalogação Integrada http://www.oclc.org/connexion/ [15] Yahoo http://www.yahoo.com/ [16] Directgov http://www.direct.gov.uk/ [17] Premier Ministre http://www.premier-ministre.gouv.fr/ [18] Projecto de Portaisde Assunto (SPP) http://www.portal.ac.uk/spp [19] ARL (Association of Resarch Libraries) Projecto Portal de Professores http://www.arl.org/access/scholarsportal/ [20] Infomine: Colecções de Recursos Avançados da Internet http://infomine.ucr.edu/ [21] O Museu 24 Horas http://www.24hourmuseum.org.uk/ [22] O Portal Holandês de Museus http://museum.klup.nl/ Linhas de Orientação 269 Descoberta e Recuperação [23] O Portal de Museus da Lituânia http://www.muzeji.lv/guide/links_e.html [24] UNESCO, o portal das bibliotecas http://portal.unesco.org/ci/ev.php?URL_ID=6513&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTI ON=201&reload=1094470296 [25] O Índex para os bibliotecários para a Internet http://lii.org/ [26] UNESCO, portal de arquivos http://portal.unesco.org/ci/ev.php?URL_ID=5761&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTI ON=201&reload=1036514637 [27] O Portal de Arquivos Nacioanis do Reino Unido http://www.portal.nationalarchives.gov.uk/portal/ [28] A2A (Acesso a aqruivos) http://www.a2a.org.uk/ [29] Culture – A Comissão Europeia European culture portal http://europa.eu.int/comm/culture/index_en.htm [30] Infobel http://www.infobel.com/teldir/ [31] ROADS (Organização de Recursos e Descoberta em Serviços Baseados no Assunto) http://www.ukoln.ac.uk/metadata/roads/what/ [32] Vignette http://www.vignette.com/ [33] Portal SAP http://www.sapportal.com/index.aspx [34] Plumtree http://www.plumtree.com/ [35] ZPORTAL http://www.fdusa.com/products/zportal.html [36] SOAP http://www.ws-i.org/Profiles/SimpleSoapBindingProfile-1.0-2004-08-24.html [37] Bath profile http://www.collectionscanada.ca/bath/tp-bath2-e.htm [38] Marc 21 http://www.loc.gov/marc/community/eccihome.html [39] CASP é o projecto (Community Advice, Seamless Portals) http://egov.vic.gov.au/pdfs/casp-v1.0-draft-Feb2002.pdf [40] ISO 23950:1998 Information and Documentation – Recuperação da informação (Z39.50) – Definição do serviço de aplicação e especificação do protocolo. http://www.iso.org/iso/en/CatalogueDetailPage.CatalogueDetail?CSNUMBER=27446 Linhas de Orientação 270 Descoberta e Recuperação [41] SRW (Serviço Web de Pesquisa/Recuperação) define um serviço web de pesquisa em bases de dados, que contêm metadata e objectos, tanto texto como não texto. A iniciativa SRW conta com o Z39.50, juntamente com as tecnologias web. http://www.loc.gov/z3950/agency/zing/srw/ [42] ONE-2 Profile http://www.one-2.org/ [43] The Getty´s AAT (é umThesaurus para a Arte e a Arquitectura) http://www.getty.edu/research/conducting_research/vocabularies/aat/ [44] ICONCLASS http://www.iconclass.nl/index.html [45] É a História Social e a Classificação Industrial para objectos de museu. Social History and Industrial Classification (SHIC2) (2ª edição) mda (Associação de Documentação dos Museus do Reino Unido). http://www.mda.org.uk/keytexts.html para mais detalhes.) [46] Eakins, John P. e Graham, Margaret E: Recuperação de imagem baseada no conteúdo: um relatório para o JISC Technology Applications Programme. Janeiro de 1999. http://www.unn.ac.uk/iidr/report.html [47] QBIC (Perguntas pelo Conteúdo de Imagem) http://wwwqbic.almaden.ibm.com/ [48] ShoppingGarden http://www.btexact.com/whatsnew/newsreleases?doc=42974 [49] Pesquisa e Recuperação de Imagens Digitais. TASI (Serviço Técnico Consultivo para Imagens) Parecer, 2002. http://www.tasi.ac.uk/advice/using/srchandret.html [50] Iniciativa de Arquivos Abertos (OAI) http://www.openarchives.org/ [51] OAI Protocolo para Recolha de Metadata http://www.openarchives.org/OAI/openarchivesprotocol.html [52] Foulonneau, Muriel (ed.): Iniciativas de Arquivos Livres – Protocolo para Recolha de Metadata. Hábitos dos autores do património cultural. Setembro 2003. http://www.oaforum.org/otherfiles/oaf_d48_cser3_foullonneau.pdf [53] JISC Informação sobre a Arquitectura do Ambiente : OAI FAQ. UKOLN. http://www.ukoln.ac.uk/distributed-systems/jisc-ie/arch/faq/oai/ [54] Berners-Lee, Tim ; Hendler, James e Lassila, Ora : A Web Semantica: uma nova forma de conteúdo web que é significativo para que os computadores iniciem uma revolução dentro das novas possibilidades. In Scientific American, Maio 2001. http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C7084A9809EC588EF21 Linhas de Orientação 271 Descoberta e Recuperação [55] Enquadramento de Descrição de Recursos (RDF) http://www.w3.org/RDF/ [56] DAML+OIL http://www.daml.org/about.html [57] OWL é uma Revisão da Linguagem Ontológica Web http://www.w3.org/TR/owl-features/ [58] Para uma Semantica Web de Recursos de Património. Edição Temática DigiCULT de 3 de Maio de 2003. ISBN 3-902448-008. http://www.digicult.info/pages/Themiss.php [59] Yahoo: é um Programa de Aquisição de Conteúdo. http://docs.yahoo.com/docs/pr/release1144.html [60] Aplicação de Pesquisa Google http://www.google.com/appliance/features.html [61]Serviço de Pesquisa Pública Google http://www.google.com/services/websearch.html LINKS Voltar aos objectivos Alemanha Virtuelles Bücherregal NRW (Virtual Book Shelve North Rhineland-Westphalia) Converte as entradas do North Rhineland-Westphalia Union Catalogue em páginas HTML e coloca-as num servidor, de modo que possam ser recuperadas através de perguntas no motor de busca. http://kirke.hbz-nrw.de/dcb/virkiv/ Bélgia CES (Centralni evidence sbirek) Este projecto conduz o utilizador da biblioteca para o website de qualidade. A finalidade do vasto Webwijzer é o desenvolvimento de uma Virtual Information Helpdesk. http://www.vcob.be/servlet/be.coi.gw.servlet.MainServlet/standard/?toDo=open&id= 2158 Croácia Culturenet.hr É o portal cultural iniciado em 2003 pelo Ministério da Cultura da Croácia e o Instituto da Ciência Aberta da Croácia (Open Society Institute Croatia) para juntar todos os recursos disponíveis na cultura croata (organizações, associações, instituições, projectos, etc.); encoraja o seu desenvolvimento e implementação e dá ao sector cultural da Croácia um ponto de acesso de confiança com informação relevante. http://www.culturenet.hr/v1/english/index.asp Linhas de Orientação 272 Descoberta e Recuperação Dinamarca Aarhus Public Libraries, The Digital Library A base de dados bibliográfica na Internet oferece acesso livre a nove milhões de livros, CDs, vídeos, Cd-Roms e livros falantes, que estão disponíveis nas bibliotecas públicas dinamarquesas. Podem ser pedidos materiais, on-line, para serem distribuídos pela biblioteca pública mais próxima. http://www.bibliotek.dk Espanha AbsysNET – Catálogo de la Red de Bibliotecas Públicas de Andalucía Pode trabalhar como um portal de descoberta de recursos, que pode pesquisar catálogos de bibliotecas e ao mesmo tempo outras fontes de dados e fornecer o utilizador com a informação tirada de uma grande variedade de fontes. http://www.juntadeandalucia.es/cultura/rbpa/ Directory of Spanish and Latin American Public Libraries Este directório incluirá, também, as bibliotecas públicas de Espanha e LatinoAmericanas e permitirá a troca de informação entre elas. A informação será recuperável via website PICBIP (Programa Iberoamericano de Cooperación en matéria de Bibliotecas Públicas). Utiliza o padrão internacional mais moderno, LDAP, que substitui as estruturas X500. http:// www.picbip.org Pacifico II Descreve o conteúdo, usando aproximações originais à metadata para possibilitar que o utilizador descubra, localize e peça items de uma quantidade de colecções guardadas nas bibliotecas, arquivos e instituições científicas. O portal de desenho inovativo da web oferece alguns serviços de valor acrescentado, incluindo uma loja virtual para comprar substitutos de diferentes matérias usando um sistema de ecomércio, além de oferecer acesso aos conteúdos web, que usam acesso WAP e um serviço de “assistência remota e consulta” baseado em sistemas voice-over IP. http://www.pacifico.csic.es/ Portal de Documentación Ferroviaria “Docutren” É uma aplicação que capacita o utilizador para levar a efeito pesquisas separadas ou simultâneas em todas as bases de dados pertencentes à Fundación de los Ferrocarriles Españoles´Railway Documentation Historical Archive Department. O utilizador pode aceder e consultar as referências bibliográficas e documentos em três áreas principais: a Railway Library, o Historic Railway Archive e o Documentation and Translation Centre. Pretende tornar-se o ponto de referência essencial para todos os entusiastas e pesquisadores de caminhos de ferro. http://www.docutren.com Eslováquia VIKS – Virtual Library of Slovakia É o projecto da Biblioteca Nacional da Eslováquia. http://www.snk.sk Linhas de Orientação 273 Descoberta e Recuperação Finlândia ELEF: Southern Savo Este projecto deseja promover e simplificar as pesquisas de dados, criando uma rede regional de serviços de dados. Dará uma possibilidade de pesquisa múltipla com acesso a todos os dados da Internet respeitantes à Southern Savo Province. A primeira etapa do projecto engloba a Mikkeli City Library, Mikkeli City Museums, Central Archives for Finnish Business Records e, como peritos, os Provincial Archives of Mikkeli. http://www.elka.fi/ Grécia Argo Facilita um acesso livre aos recursos da informação bibliográfica, que estão disponíveis na Grécia, bem como no estrangeiro, usando pesquisas simples, médias e avançadas. Dá acesso a base de dados produzidas ou alojadas pelo EKT (National Documentation Centre), a catálogos das bibliotecas de centros de pesquisa histórica e a escolas arqueológicas estrangeiras e institutos existentes na Grécia, a catálogos de bibliotecas de universidades helénicas e a institutos de educação tecnológica, a catálogos das bibliotecas públicas helénicas e a catálogos e uniões de catálogos de bibliotecas de todo o mundo. http://argo.ekt.gr Electronic Online Access Showroom for the new acquisitions of the Library of the University of Macedónia (Thessaloniki, Greece) Inclui uma área de exposição digital especialmente destinada a isso, que é acessível via Internet e que é periodicamente actualizada com a aquisição de livros novos. Os utilizadores podem obter mais informação referente a um livro específico, através do catálogo ou da sua lista de “resultados de pesquisa”, tal como o sumário, a página de rosto e a contracapa e informação bibliográfica básica. http://www3.lib.uom.gr/new_material/ Irlanda Ask About Ireland É um portal que dá acesso à informação, a imagens e documentos de bibliotecas públicas, museus e arquivos da Irlanda. http://www.askaboutireland.ie/show_homepage.do Lituânia MetaLib – Virtual Library Portal Dá aos utilizadores interfaces amigáveis e unificados e possibilita-os a pesquisarem por meio de vários recursos (por exemplo catálogos de bibliotecas, bases de dados, gateways de assuntos, jornais, imagens etc.). Oferece também, ferramentas personalizadas, tais como a capacidade de salvar resultados de pesquisa, acompanhar a história das pesquisas e disponibilizar opções. http://www.library.lt Linhas de Orientação 274 Descoberta e Recuperação Utena Land É o portal da Internet criado pela Utena A. e pela M. Miskiniai Public Library com o apoio do Open Society Fund da Lituânia. A finalidade do projecto é a de criar um sistema de informação comunitário na Internet para assegurar o acesso público à informação de diferentes instituições locais: biblioteca, museu de tradições locais, imprensa local, NGO, escolas e outras. http://www.utena-on.lt Macedónia Macedonian Archival Integrated Information Systems Sistema de informação único para os Arquivos Estatais da Macedónia. http://www.arhiv.gov.mk Malta Heritage Malta É um portal para vários museus e locais de património de Malta. http://www.heritagemalta.org/museums.html Libraries and Archives Department Website É um gateway para bibliotecas e arquivos, incluindo bibliotecas públicas e acesso online ao catálogo da biblioteca pública. http://www.libraries-archives.gov.mt/ Noruega Kulturnett Norge É o gateway oficial da cultura norueguesa na web. Os serviços incluem uma base de dados extensa, que contém links para vários locais culturais da Noruega, um calendário cultural de eventos no país e uma revista online, acerca da cultura e informação tecnológica. Representa uma forma nova de portal que usa os Mapas Tópicos (Topic Maps). http://www.kulturnett.no Kulturminne Ekofisk (Cultural Heritage Ekofisk) Os sistemas possibilitam que os utilizadores descubram, localizem e peçam items, de entre uma vasta quantidade de colecções diferentes. O projecto utiliza o protocolo OAI para recolher metadata dos associados, um conjunto comum de elementos metadata no Dublin Core e o motor de busca FAST Search & Transfer ASA para possibilitar uma pesquisa cruzada, em base de dados. Os objectos digitais serão identificados com uma URN e referenciados via serviço de resolução da Natioal Library URN: NBN (o website está para sair). Trondheimsbilder (Photos from Trondheim) O fim deste projecto é capacitar a pesquisa cruzada em base de dados em três sistemas diferentes de base de dados, contendo, cada uma delas, fotos digitais. Incide no uso de novas tecnologias como SRW1.1 http://www.loc.gov/z3950/agency/zing/srw/). http://trhweb.trondheim.folkebibl.no/bildeprosjekt/ Linhas de Orientação 275 Descoberta e Recuperação Polónia SEZAM, IZA and PRADZIAD Criou-se um motor de busca para possibilitar o acesso via Internet às bases de dados dos SEZAM (System of Record of Archival Holdings), dos IZA (Inventory of Archival Fonds) e dos PRADZIAD (Program of Register of Birth, Marriages and Death Registers). http://www.archiwa.gov.pl SSWIM – The Museum Information Exchange Network Destinado a ser um programa de informação minimalista. Os seus criadores (Museu Nacional em Varsóvia e Museu Arqueológico do Estado em Varsóvia) destinaram-no a ser usado, em conjunto com os programas de gestão da colecção existente, para possibilitar a troca, via rede externa, de alguma informação armazenada nas bases de dados do museu. Está também acessível às instituições e a outras pessoas, sem serem de museus (por exemplo, agências turísticas, casas publicitárias, estabelecimentos educacionais). http://www.pma.pl Portugal MatrizNet É um motor de busca que possibilita que o utilizador descubra, localize e peça items de colecções de 29 museus geridos pelo Instituto Português de Museus (IPM). http://www.matriznet.ipmuseus.pt Reino Unido Joint Information Services Committee (JISC) O JISC está a desenvolver um “Ambiente de Informação”, que é um conjunto de serviços em rede, que permite às pessoas dentro da comunidade educativa superior e pós graduada, do Reino Unido, descobrir, aceder, usar e publicar uma determinada quantidade de recursos. http://www.jisc.ac.uk/ie; http://www.ukoln.ac.uk/distributed-systems/jisc-ie/arch/ SeamlessUK O Seamless UK está a desenvolver um gateway one-stop do cidadão, que integra informação local e nacional proveniente de várias fontes. O serviço opera de tal modo, que uma simples pesquisa produz uma lista “hit” de resultados integrados. O sistema está de acordo com o padrão do governo e usa SOAP, perguntas XML, Z39.50 e Harvest. O grupo do projecto desenvolveu um certo número de ferramentas e serviços, incluindo uma taxonomia de informação do cidadão, de sector cruzado, uma ferramenta de etiqueta de metadata e um “geocoder” que integra várias fontes de informação geográfica. O grupo está, também a produzir uma taxonomia em mapa e outros vocabulários controlados, tais como a lista da Categoria do Governo e vocabulários próprios dos associados. http://www.seamlessuk.info/ Linhas de Orientação 276 Descoberta e Recuperação SEAX Desenvolvido no Essex Record Office (ERO), está dividido em duas partes – o Explorer (que possibilita a descrição) e o Public Access Module (PAM). Usando o PAM, os membros do público são capazes de pesquisar documentos utilizando vários tipos de pesquisa–pesquisas Índex com links a thesauri, pesquisas livres de texto, pesquisa avançada, pesquisa de acesso e pesquisa de imagem. Tendo localizado os documentos, podem salvar os documentos preferidos ou as pesquisas preferidas, por períodos indefinidos. Podem, então, ser dadas ordens via SEAX, ou imediatamente, se o membro do público está no ERO ou se numa data futura, estiverem a usar SEAX, na Internet. http://seax.essexcc.gov.uk/ The Tate Gallery A Tate Gallery permite que o assunto seja limpo da sua imagem em grandes categorias, por exemplo, Grupos e Movimentos, Abstracção, Arquitectura, Emoções e Conceitos, História, Interiores, Lazer e Divertimento, Literatura e Ficção, Natureza, Objectos, Pessoas, Lugares, Religião e Crenças, Sociedade, Símbolos, Trabalho e Ocupações. Estas grandes categorias dividem-se em maiores, mais estreitas, subcategorias. http://www.tate.org.uk/servlet/SubjectSearch 24 hours museum O museu virtual nacional do Reino Unido é um gateway para mais de 2.500 museus, galerias e atracções de património cultural. http://www.24hourmuseum.org.uk/ República Checa CES (Centralni evidence sbirek) O CES é o único catálogo de todas as colecções de museus e de sub-colecções, na República Checa. O sistema possibilita que os utilizadores descubram e localizem colecções, usando pesquisas de texto completo (full-text) baseadas no conteúdo da descrição de cada colecção. O sistema de interface livre, da base de dados PostgreSQL, WWW, é usado para a gestão de dados. http://www.mkcr.cz/ces/ Slovacke muzeum Por meio do catálogo online, utilizadores de toda a parte do mundo podem aceder aos domínios desta pequena biblioteca especializada de museu e reservar livros, pedir cópias, etc. http://knihovna.slovackemuzeum.cz Roménia Dinicu Golescu, Arges County Library É um exemplo de pesquisa cruzada, numa rede geográfica vasta. É possível pesquisar vários catálogos de bibliotecas usando critérios múltiplos, combinados com operadores boleanos. http://bjarges.adisan.ro Linhas de Orientação 277 Descoberta e Recuperação Rússia Hermitage Museum Este site contém uma demonstração de recuperação de imagens, usando o esquema QBIC. http://www.qbic.almaden.ibm.com/). http://www.hermitagemuseum.org/html_En/07/hm7_41_1.html Museums of Rússia A finalidade deste portal, decidido a ser o primeiro, é a de promulgar o património cultural russo. O público a que se destina vai desde o público em geral, aos profissionais de museus e o seu conteúdo inclui informação geral acerca dos museus russos, um guia exaustivo para websites culturais e CDs, conferências temáticas electrónicas, uma secção de informação para profissionais de museus e para cima de 300 revistas web semanais. http://www.museum.ru/ Linhas de Orientação 278 Descoberta e Recuperação Linhas de Orientação 279 Descoberta e Recuperação