Arquitectura Romana Trabalho de H.G.P.- 5.º Ano Turma A Helena Ferreira n.º 8 Janine Carvalhinhas n.º 11 Joana Pestana n.º 12 Rita Brancas n.º 21 Arquitectura Romana A arquitectura romana é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no Século VII A.C. e entrou em colaspo no fim do Século V A.C. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos. O desenvolvimento da arte romana começou a partir do século II A.C., época em que Roma já dominava a totalidade do Mediterrâneo e avançava com passos firmes sobre o norte da Europa e da Ásia. A arquitectura romana deriva da arquitectura grega, embora diferenciando-se nas suas características próprias, mandavam trazer da Grécia esculturas, colunas e objectos de todo tipo, ou se fazia cópias dos originais nas oficinas da cidade. O espírito romano, mais prático e menos lírico, não demorou muito a oferecer sua própria versão do estilo. Da fusão dessas tendências é que se formou o chamado "estilo romano". Mesmo tendo seguido a arquitectura de um outro povo, os romanos alcançaram impressionantes resultados pelo emprego de tijolos, pedras comuns e de mármores, assim como o emprego de argamassas. Nas edificações romanas reconhecemos três estilos arquitectónicos: 1º - Corincto; 2º - Jónico; 3º - Dórico. A evolução da arquitectura romana reflecte-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades. As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia, desenvolveram-se em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com uma decoração faustosa e distribuídas em torno de um jardim. A plebe vivia em construções muito parecidos com nossos actuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XX. Teatros teatro romano de Mérida O teatro romano é uma construção típica do Império Romano, generalizada por todas as províncias do império, e que tinha a finalidade de interpretar peças teatrais do período clássico. A política de romanização dos povos conquistados fez com que se construíssem teatros romanos, assim como anfiteatros, circos, fóruns e templos, com características semelhantes ao largo de todo o território conquistado, desde a Hispânia até o Médio Oriente. Existem certas semelhanças entre os circos, teatros e anfiteatros da Roma Antiga. Todos eles se construíam com os mesmos materiais: pedras e argamassa romana, e tinham a finalidade de atender ao ócio e diversão dos cidadãos através da realização de espectáculos. Cada um deles tinha suas funções e formas diferentes: O Circo romano era usado para corridas de cavalos e quadrigas. O anfiteatro era usado para as lutas entre gladiadores. O teatro romano para as encenações de peças gregas e romanas. Com o passar do tempo, os teatros romanos desenvolveram características específicas. A maior parte dos que se conservaram seguem um modelo arquitectónico proposto por Marco Vitrúvio, constituído por: A frente do cenário ou palco, normalmente composto de uma dupla linha de colunas. Semi-círculo diante do proscênio, onde se sentavam as autoridades. Corredores laterais para entrada. Estrutura semi-circular onde, segundo a escala social, se sentavam os espectadores. Era subdividido em: ima cavea, media cavea e summa cavea. Entradas abóbadas por onde se acenava à cavea. Proscênio, espaço diante do palco onde se desenrolava a acção dramática. Pórtico detrás do cenário, espécie de pátio com colunas, detrás do cenário ou palco. Alguns teatros apoiavam a cavea sobre galerias abobadadas, enquanto noutros os arquitectos aproveitavam a inclinação de alguma colina para escavar sobre ela a cavea do teatro. O teatro poderia ser coberto com toldos, a fim de proteger aos espectadores da chuva ou da luz solar. Além dessas instalações básicas, muitos teatros mantinham pequenos templos em sua estrutura. Anfiteatro de Nimes – França Termas Termas de Évora Termas (em Latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos, embora o uso destes tenha sido iniciado pelos Caldeus. As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos, em separado. Os banhos públicos tinham banhos quentes, frios e de vapor. Não havia cidade que não tivesse umas termas. Esses banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais; em geral, as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens. Havia nas termas lugares de passeio, de desporto ou de jogo. Mas o maior prazer era encontrar pessoas e escutar conversas. As mais antigas termas romanas de que há conhecimento datam do Século V A.C. em Delos e Olímpia, embora as mais conhecidas sejam as de Caracala. Aquedutos Aqueduto das águas livres, Lisboa A palavra aqueduto vem do latim aqua (água) e ducere (conduzir). Os Aquedutos são construções com enormes conjuntos de arcos, que levavam água limpa até as cidades. Nos mais antigos o escoamento era geralmente com superfície livre, apresentando sempre uma inclinação mínima para que a água pudesse correr, e eram edificados em alvenaria. O atravessamento de vales importantes era feito sobre estruturas em arcaria. Nos aquedutos modernos o escoamento é sob pressão, contando com tubos metálicos ou em betão e bombas motorizadas para elevar a coluna de água. Os aquedutos modernos são geralmente subterrâneos. Dentre seus inúmeros legados, Roma deixou, pelos países que, nos tempos idos, pertenceram ao vasto império, volumosas estruturas erguidas sobre a superfície e destinadas a conduzir água das fontes naturais para as cidades, ou seja, os legendários aquedutos; um dos mais notáveis localiza-se em Segóvia (ao lado), na Espanha, que, construído por Trajano, após 2 mil anos de sua edificação, continua levando água à cidade, percorrendo uma distância aproximada de 16 quilómetros. Consta que os romanos conheciam dois sistemas para o transporte da água: a canalização por tubulações subterrâneas, com tubos ou de ferro ou de bronze. O segundo, preferido por ser o mais barato, que aprenderam a construir com os etruscos, era o aqueduto em arcos suspensos; o material, travertino (um tipo de mármore), muito abundante, tijolos e o cimento. Aqueduto em pont du gard Aqueduto dos Pegões, Tomar Fórum ou praça pública Fórum Romano, o epicentro do desenvolvimento de Roma. Forum - espaços urbanos que foram intencionalmente projectados para cumprirem o papel que hoje é dado às praças. Estes espaços possuíam, no contexto das cidades nas quais se inseriam, um aspecto bastante importante na cultura de cada um dos povos: eram a materialização de uma certa ideia de lugar público que servia para se conversar e fazer negócios. Gravura da Praça do Campidoglio, em Roma. Templos O Panteão, Roma Templo (do latim templum, "local sagrado") é uma estrutura arquitectónica dedicada ao serviço religioso. Os templos romanos são obras de arquitectura criados durante o império romano A.C. e D.C., e são considerados originários do paganismo da religião da Roma Antiga. Templo romano de Évora Tanques para a salga do peixe Estes tanques rectangulares destinavam-se à salga de peixe e à preparação de conservas. Também houve desenvolvimento na actividade pesqueira, produzindo o valorizado garum que por sua vez demandava o desenvolvimento da extracção de sal, das actividades de construção naval e ainda da indústria cerâmica, para o fabrico de ânforas. O garum ou liquamen era um condimento obtido a partir da maceração pelo sol de peixe, de preferência atum e cavala, exportado em ânforas para todo o império. Fábrica da Salga do peixe - Almonécar Ruínas – Ilha do Pessegueiro Sines Estradas e Pontes Ponte de Trajano Estrada romana As estradas e pontes foram construídas para facilitar a circulação das tropas, o comércio e as comunicações. As estradas romanas formavam vias de comunicação vitais para o Império Romano. Parte delas conserva-se ainda hoje, tipicamente protegidas como Património Mundial ou nacional. As estradas são tipicamente alisadas, com grandes pedras, e bermas delineadas. As rochas de basalto não proporcionavam grande continuidade e suavidade ao terreno, a verdade é que essas rochas encontram-se ainda bem fixadas nos percursos, 2000 anos depois. Isto deve-se, provavelmente, à técnica de preparação do terreno, em que eram colocadas várias camadas de materiais para assegurar a sua estabilidade e, só no final, o revestimento, com as rochas. Rios e ribeiro, não foram obstáculo à engenharia romana, para os atravessarem construíram as pontes. O uso da técnica do arco tornou a construção de pontes mais fácil. Se um simples arco não era suficiente para atravessar um rio, tinham de ser usados dois ou mais arcos. Os engenheiros romanos para erguer um pilar sólido nas águas mais profundas, erguiam uma armação de tábuas de madeira e juncos no meio da corrente no local desejado, calafetavam-na com argila para não deixar passar a água e depois secavam a área de trabalho. A versão romana da invenção grega do «parafuso de Arquimedes» foi de muita utilidade pois a sua lâmina de ferro em espiral estancava a água com grande eficácia por meio de um apertado invólucro cilíndrico.