UNIDADE UNIVERSITÁRIA
PROGRAMA
DE
ENSINO
DA
GRADUAÇÃO
2016
Faculdade de Ciências e Tecnologia
CURSO DE
Geografia
HABILITAÇÃO
Licenciatura e Bacharelado
OPÇÃO
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL
Departamento de Geografia - JOÃO OSVALDO RODRIGUES NUNES
IDENTIFICAÇÃO
CÓDIGO
DISCIPLINA OU ESTÁGIO
GEOMORFOLOGIA
OBRIG./OPT./EST.
Obrigatória
CRÉDITO
04
SERIAÇÃO IDEAL
3O ANO
PRÉ E CO-REQUISITO
ANUAL/SEM.
1o Semestre
CARGA
HORARIA
TOTAL
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA
PRÁTICA
TEÓRICO/PRATICA
060
045
15
60
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA
AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS
45
15
AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS
60
OUTRAS
Prátic.Pedagóg
015
OUTRAS
OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)
- Explicar as origens e as transformações do relevo
- Entender a evolução do relevo no contexto da evolução do próprio conjunto da paisagem terrestre
- Aplicar conhecimentos geomorfológicos na perspectiva da apropriação do relevo.
- Compreender a inter-relações entre processos geomorfológicos e a questão ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)
1. Objetivo da Geomorfologia:
1.1. A Geomorfologia como ciência: as escalas de tempo e espaço em relação aos estudos dos fatos geomorfológicos
(Morfodinâmica e Morfogênese);
1.3. As bases teóricas e conceituais da geomorfologia e a evolução do conhecimento geomorfológico:
1.3.1. As teorias clássicas: Ciclo Geográfico do Relevo (DAVIS, 1899), Teoria do Recuo Paralelo das Vertentes
(PENCK, 1924) e Modelo de Pedimentação (KING, 1956).
1.3.2. As teorias geomorfológicas pós anos 60: Geomorfológia Dinâmica, Climática e da Paisagem.
2. Metodologias e Técnicas de análise em Geomorfologia:
2.1 Análises sistêmica, Morfométrica, Cartografia em Geomorfologia e processos em Geomorfologia.
3. Influência dos processos exógenos no modelado do relevo:
3.3. Processos areolares em vertentes (movimento de massa);
3.5. Erosão e suas manifestações;
3.4. Ambientes de sedimentação fluviais, eólicos, marinhos e glaciais.
4. Influência dos aspectos estruturais no modelado do relevo:
4.1. Relevos tabuliformes e cuestiformes;
4.2. Relevos esculpidos em domos;
4.3. Relevos esculpidos em estruturas dobradas e falhadas;
4.4. Relevo esculpido em rochas carbonáticas;
4.5. Os controles estruturais e os padrões de drenagens;
4.6. A organização espacial das unidades morfoestruturais do território brasileiro e suas características morfológicas:
Classificação do Relevo Brasileiro.
5. Influência dos aspectos climáticos no modelado do relevo
5.1. Os grandes sistemas morfoclimáticos do globo terrestre;
5.2. Os Domínios Morfoclimáticos Brasileiros e suas potencialidades paisagísticas;
5.3. Paisagens áridas e semi-áridas;
5.4. Paisagens glaciais.
6. Glaciações do Quaternário (pleistocênicas-holocênicas)
6.1. Variações climáticas;
6.3. Variações glacio-eustáticas.
METODOLOGIA DE ENSINO
- Exposições teóricas;
- Seminários e discussão de textos selecionados;
- Pesquisas bibliográficas;
- Análise de cartas, mapas;
- Investigação no campo e no laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, A. A. (1983) A teoria geomorfológica e sua edificação: análise crítica. In: Revista do IG, 4(1/2):5-23. São Paulo.
AB’SABER, A.N. (1969) Um conceito de geomorfologia à serviço das pesquisas sobre o quaternário. In:
Geomorfologia, núm.18, IG/USP. São Paulo.
BERTRAND, G. (1971) Paisagem e Geografia Física Global - Esboço Metodológico. In: Cadernos de ciência da Terra,
núm.13. IG/USP. São Paulo.
BERTRAND, G. (1978) Le paysage entre la nature et la société. In: Revue géographique des Pyrénnées et du SO, 49(2) p.
239-258. Toulouse
CASSETI, V. (1991) Ambiente e apropriação do relevo. Contexto. São Paulo.
CASSETI, V. (1994) Elementos de Geomorfologia. Ed. UFG. Goiânia.
CHOLLEY, A. A morfologia estrutural e morfologia climática. Boletim Geográfico. Rio de Janeiro, (155), p.151- 200,
1973
CHRISTOFOLETTI, A. (1974) Geomorfologia. Edgard Blucher/Ed.USP. São Paulo.
________. O desenvolvimento da geomorfologia. Notícia Geomorfógica. Campinas, 12(23), p.13-30, 1973
DERRUAU, M. (1956) Précis de Géomorphologie. Masson et Cie. Éditeurs. Paris.
DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986
E.S.C.P. Investigando a terra. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil Ltda, 1973, v.I e II.
GUERRA, A.T. Dicionário Geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1993
GUERRA, A J.T. & CUNHA S.B. (1994) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Bertrand Brasil. Rio de
Janeiro.
GUERRA, A J.T. & CUNHA S.B. (1996) Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro.
PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1979
ROGERIE, G. & BEROUTCHACHVILI (1991) Géosystèmes et Paysages: bilan et méthodes. Armand Colin. Paris.
ROSS, J. (1990) Geomorfologia ambiental e planejamento. Contexto. São Paulo.
TRICART, J. (1965) Principes et méthodes de la Géomorphologie. Masson. Paris.
TRICART, J. (1978) Géomorphologie applicable. Masson. Paris.
TRICART, J. A Geomorfologia nos estudos integrados de ordenação do meio natural. Boletim Geográfico, n.251,
ano 34, out./dez., 1976
BIBLIOGRAFIA BÁSICA – Complementar
AMARAL, Ilídio do. Aspectos da evolução da Geomorfologia. Notícias Geomorfológica, Campinas, v. 9, n. 18, p.3-18,
dez. 1969.
BIGARELLA, J. J. et al. Considerações a respeito da evolução das vertentes. Boletim Paranaense de Geografia, Curitiba,
n.16/7, p. 89, 1965.
BIROT, P. (1960) Le cycle d’érosion sur les différents climats. Universidade do Brasil. Faculdade Nacional de Filosofia.
Centro de Pesquisa de Geografia do Brasil. Rio de Janeiro.
CHRISTOFOLETTI, A. Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo: HUCITEC, 1979. 106p .
CRUZ, Olga. A Serra do mar e o litoral na área de Caraguatatuba: contribuição a geomorfologia tropical litorânea.
São Paulo: Instituto de Geografia da USP, 1974. 156p.
DAVIS, W. M. El Ciclo Geográfico. In: MENDOZA, J. G. et al. El pensamiento geográfico. Madrid: Aliança Editorial,
1982. p. 178-182.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT). Mapa geomorfológico do
Estado de São Paulo: 1:1.000.000. São Paulo: IPT, vol. II, 1981, p. 6; 7; 21; 70-2; (Publicação IPT 1183).
MOURA, J. R. da Silva, SILVA, T. M. da. Complexos de rampa de colúvio. In: GUERRA, Antônio José Teixeira,
CUNHA, Sandra Baptista da. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. p.143-80.
PENCK, Albrecht. Propuesta de una classificación climática basada en la fisiografia. In: MENDOZA, J. G. et al. El
Pensamiento Geográfico. Madrid: Aliança Editorial, 1982. p. 188-192.
ROSS, J. L. S & MOROZ, I. C. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia,
São Paulo, n.10, p.41-56, 1996.
SUDO, Hideo. Bacia do alto Santo Anastácio – estudo geomorfológico. São Paulo, 1980. 235p. Tese (Doutorado em
Geografia Física com ênfase em Geomorfologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo.
SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. A trajetória da natureza: Um estudo geomorfológico sobre os areais de
Quaraí-RS. São Paulo, 1988. 243p. Tese (Doutorado em Geografia Física com ênfase em Geomorfologia) - Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Geomorfologia: novos conceitos e abordagens. In: Anais/VII Simpósio
Brasileiro de Geografia Física Aplicada, I Fórum Latino-Americano de Geografia Física Aplicada. Curitiba/PR - Brasil. - São
Paulo: Tec Art Editora Limitada, 1997.
SUERTEGARAY, D. M. A. et al. Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.
STRAHLER, A. Geografia Física. Barcelona: Ediciones Omega, 1986
TRICART, Jean. Ecodinâmica. Rio de Janeito: Fundação IBGE, 1977. p. 31-64.
SALGADO-LABOURIAU, M.L. História Ecológica da Terra. Edgard Blucher, 2a. Ed. São Paulo, 1996
SUMMERFIELD, M. (1991) Global Geomorphology. Longman Group. Singapore.
TRICART, J. (1972) La Terre planète vivante. Presses Universitaires de France. Paris.
TRICART, J. (1987) Le milieu naturel terrestre, intégration systèmique. In: Géomorphologie Dynamique, núm.1. Paris.
Periódicos:
Geomorfologia IG/USP
Anais dos Simpósios de Geografia Física Aplicada
Anais dos Congressos Nacionais da AGB
Revue de Géomorphologie Dynamique.
Anais da Revista Brasileira de Geomorfologia
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será concomitante ao desenvolvimento do conteúdo programático e deverá considerar o domínio do conteúdo e a
participação nas atividades propostas abrangendo:
- produção individual (trabalhos e provas);
- capacidade para trabalhar em grupo, expressando com clareza e fundamentação o conteúdo desenvolvido.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO
O regime de recuperação será realizado através de prova única cuja média final do regime será a nota da prova obtida pelo
acadêmico, com peso 1 valendo 10..
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Provas escritas individuais
Participação em seminários
Avaliação de trabalhos
Atividades de campo e laboratório (experiências).
EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino)
- A natureza da Geomorfologia;
- Processos Morfoestruturas e morfoesculturas;
- Paisagens e domínios geomorfológicos.
MATERIAL INSTRUCIONAL
1. Livros e periódicos;
2. Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solo;
3. Laboratório de Geologia;
4. Laboratório de Cartografia;
3. Projetos multimídia;
AUTO-AVALIAÇÃO
Será realizado ao término do curso, um questionário sem identificação, que apontem falhas didáticas e de conteúdo, as
dificuldades encontradas durante as leituras dos textos e sugestões de como conseguir a maior participação dos alunos
durante as aulas e como torná-las mais interessante.
PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO
GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO
Região de Marília e Botucatu
HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:
Manhãs e tarde no Departamento de Geografia ou no Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos.
APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
CONGREGAÇÃO