Hormônios Vegetais

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Prof sóstenes
Hormônios
vegetais
HORMÔNIOS VEGETAIS
Substâncias químicas produzidas por
células especiais do organismo, agem
como mensageiros químicos, que vão
atuar a distância em estruturas ou
órgãos específicos, desencadeando ou
inibindo uma atividade
HORMÔNIOS VEGETAIS
Auxinas
Giberelina
Citocinina
Etileno
Ácido abscísico
AUXINAS
Fitormônios mais importantes das plantas.
Dentre as auxinas a mais comum é o AIA
(ácido indolilacético – 1940)
LOCAIS DE PRODUÇÃO DE AIA
Gema apical do caule
Folhas jovens e adultas
Embriões
Ponta da raiz
TRANSPORTE DE AIA
FLOEMA
Ápice
Base
ATIVO
UNIDIRECIONAL
Histórico
Fritz Went (1928)
RESUMINDO
Tropismo
in
vivo
Efeitos
biológicos
in vivo: alongamento de células
dominância apical
formação de raiz adventícia
desenvolvimento do ovário para a formação de frutos,
incluindo partenocárpicos (frutos que se desenvolvem sem terem
sido fecundados)
in vitro: divisão celular, associada a citocinina
formação de calo
diferenciação de raízes
inibe desenvolvimento de gemas laterais
indução de embriogênese somática
- auxina natural: IAA - ácido 3-indol acético
IBA - ácido 3-indol butírico
- auxina sintética: NAA - ácido naftaleno acético
2,4-D - ácido 2,4-diclorofenoxi acético
2,4,5-T - ácido 2,4,5-triclorofenoxi acético
- substitutos de auxina: picloram, dicamba
alta concentração são herbicidas
in vitro atividade de auxina
Crescimento do caule
Alta concentração
Abscisão das folhas
Concentração intermediária
Crescimento de gemas laterais
Dominância
apical sobre
Baixa concentração
as gemas
laterais.
Crescimento da raiz
Uma concentração de auxina
suficiente para induzir
crescimento do caule tem forte
efeito inibidor sobre o
crescimento da raiz.
GIBERELINAS
•Isolada do fungo Giberella fujikoroi
•Relacionada à altura das plantas
•Ácido giberélico (GA3)
•Sintetizadas em tecidos jovens do sistema caulinar e sementes em
desenvolvimento
Efeitos biológicos
in vivo: distensão das células
floração e frutificação, incluindo partenocárpicos
quebra de dormência – gemas e sementes
estimula o bolting – alongamento das regiões de internós
estímulo a produção de alfa amilase (amido
glicose)
in vitro: iinibe organogênese
inibe enraizamento
estimula alongamento de brotos
Citocinina

Derivados da adenina

Sintetizada no meristema apical da raiz
Efeitos biológicos
in vivo: divisão celular (mitoses) em associação ao AIA
aumento do tamanho das células de cotilédone
tratamento de folhas destacadas causa senescência
floração, frutificação e germinação
in vitro: induz divisão celular associada à auxina
formação gemas adventícias
estímulo a brotação lateral
inibe enraizamento
inibe embriogênese somática

citocinina natural: zeatina
2i-P - 2-isopentenil adenina

citocinina sintética: BAP - 6-benzilaminopurina
cinetina

derivados de feniluréia: TDZ – thidiazuron
atividade de citocinina in vitro
estimula síntese de citocinina natural
Etileno

Único regulador vegetal na forma de gás C2H4 (PM= 28)

Sintetizado em tecidos jovens do sistema caulinar
(meristemas, folhas, flores, frutos e sementes) em
desenvolvimento. se difundindo pelos espaços
intercelulares e para o exterior
Efeitos biológicos
In vivo: amadurecimento e amolecimento de frutos
senescência de folhas e flores
abscisão de folhas e frutos
aumenta a feminilidade das flores
Senescência
Consiste no conjunto de mudanças que provocam a
deterioração e a morte da célula vegetal.
A senescência é também sensível à influência de fatores do meio
ambiente tais como dias curtos, baixa luminosidade, baixas e
altas temperaturas, baixos níveis de nutrientes essenciais e sais
tóxicos no solo.
Senescência
A senescência e a morte podem ocorrer
aproximadamente ao mesmo tempo em
toda a planta, no caso de plantas anuais
(milho, soja) e algumas plantas perenes
(agave, bambu), que florescem uma vez e
morrem logo depois.
Causa da Senescência
Mobilização de nutrientes e citocininas
na direção dos frutos e das sementes ;
A morte da parte vegetativa da
planta seria a conseqüência dessa
mobilização dirigida pela atividade das
auxinas produzidas pelos frutos.
Abscisão
Refere-se à perda de uma parte do corpo.
É normalmente referido para descrever o
processo através do qual uma planta
perde uma ou mais partes da sua
estrutura folha, semente, fruto.
Como ocorre a abscisão foliar?

Diminuição do fluxo de auxinas no pecíolo.

aumento na produção de etileno na região de
abscisão.

Queda da folha.
O etileno inibe o transporte de
auxinas no pecíolo e provoca a
síntese e o transporte de enzimas
que atuam na parede celular
(celulases) e na lamela média
(pectinases)
- inibidores da síntese de etileno: cobalto
- inibidores da ação do etileno: AgNO3
tiosulfato de prata
in vitro: acumula nos frascos
inibe a organogênese
Ácido abscísico
Sintetizado em meristemas , folhas, flores, frutos e
sementes

Durante a senescência, ao mesmo tempo que diminui o fluxo de auxinas
no pecíolo, ocorre um aumento na produção de etileno na região de
abscisão. A queda no nível de auxinas aparentemente torna as células da
região de abscisão mais sensíveis à ação do etileno. O etileno também
inibe o transporte de auxinas no pecíolo e provoca a síntese e o
transporte de enzimas que atuam na parede celular (celulases) e na
lamela média (pectinases). A dissolução parcial ou total da parede celular
e da lamela média torna a região de abscisão enfraquecida, do ponto de
vista mecânico. Facilmente quebrável com o vento.
Ácido abscísico
in vivo: regulação da transpiração
fechamento dos estômatos
relacionado à dormência de sementes e gemas
relacionado à senescência, abscisão de folhas
aumento a turgidez das folhas
in vitro: diminui o crescimento
modera efeito de auxina/citocinina
regula desenvolvimento embriões somáticos
Movimento
das
Plantas
Tropismos: é o movimento sem deslocamento de curvatura
feito pelas plantas executado através de ação hormonal e
orientado em relação a um agente externo. Irreversível.
Fototropismo: quando o agente é a luz. A parte iluminada cresce menos. Isso
ocorre, pois os hormônios de crescimento (auxina) migrarão para a parte não
iluminada, o que faz com que essa região cresça mais rapidamente
provocando uma curvatura em direção ao estímulo.
•Positivo no caule.
•Negativo na raiz.
Geotropismo: quando o agente é a ação da gravidade.
•Positivo na raiz.
•Negativo no caule.
Quimiotropismo: quando o agente é químico. Ex.: tubo polínico
em direção ao óvulo.
Tigmotropismo: quando cresce em torno de um suporte. Ex.:
gavinhas.
Hidrotropismo: quando o vegetal cresce em resposta a água.
Nastismo: são movimentos sem deslocamento que não são
orientados em direção a um estímulo. Reversível.
Ciclo Circadiano
Fotoperíodo: Exposição diária a luz e ao escuro
em sincronia com a temperatura.
Fotoperiodismo: corresponde as respostas ao
fotoperíodo, como:
Melatonina em
animais
 Floração
(glând. pineal)
 Migração
Chave Mestra
FITOCROMO
 Fertilidade
em vegetais
(folhas)
 Migrações
Vermelho curto – 660 nM – Vermelho longo
Fitocromo
Inativo
Floração
Germinação
Alongamento
Fitocromo
Ativo
Vermelho curto – 730 nM – Vermelho longo
Fotoperíodo crítico: corresponde ao limite
entre a indução e a não indução da floração.

Plantas de dia curto (primavera/outono): floresce
com fotoperíodos inferiores ao fotoperíodo crítico.
(Morango – Flagaria, Violeta – Saintpaulia ionantha).

Plantas de dia longo (verão): floresce com
fotoperíodos superiores ou iguais ao fotoperíodo
crítico. Pode ser: obrigatório (Cravo - Dianthus) e
facultativa (Alface - Lactuca sativa).

Plantas indiferentes (Feijão – Phaseolus vulgaris).
Na verdade
o que
controla a
floração é o
tempo de
escuridão.
Logo, as
plantas de
dia curto
são, na
verdade, de
noite longa
e as de dia
longo são de
noite curta.
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