Complexidade de Algoritmos 1 Complexidade de Algoritmos Uma característica importante de qualquer algoritmo é seu tempo de execução – – 2 é possível determiná-lo através de métodos empíricos, considerando-se entradas diversas é também possível obter este tempo a partir de métodos analíticos A análise dos algoritmos de ordenação e a busca encontra-se entre as mais conhecidas e utilizadas nos sistemas de computação Complexidade de Algoritmos Com freqüência, não se avalia a eficiência de tempo de uma ordenação por unidades de tempo, mas sim pelo número de operações críticas efetuadas: – – – 5 comparação de chaves movimentação de elementos troca de elementos As operações críticas escolhidas são as que consomem mais tempo Complexidade de Algoritmos Métodos analíticos – – – objetivo: determinar uma expressão matemática que traduz o comportamento de tempo de um algoritmo. o resultado é uma fórmula dando o tempo médio (ou o número de operações) para ordenar um conjunto de tamanho n. o tempo de execução independente: do 7 computador utilizado da linguagem e compiladores empregados e das condições locais de processamento Complexidade de Algoritmos Exemplo: Inversão de uma seqüência fim = n/2; for (i=0; i<fim; i++) { temp = S[i]; S[i] = S[n-1-i]; S[n-1-i] = temp; } 9 Complexidade de Algoritmos n = 5 troca S[i] por S[n-1-i] – – – fim = 2 i = 0 troca S[0] por S[5-1-0] (S[4]) i = 1 troca S[1] por S[5-1-1] (S[3]) inicial 0 10 1 final 2 3 4 0 1 2 3 4 M A R I A A I R A M Complexidade de Algoritmos n = 6 troca S[i] por S[n-1-i] – – – – fim = 3 i = 0 troca S[0] por S[6-1-0] (S[5]) i = 1 troca S[1] por S[6-1-1] (S[4]) i = 2 troca S[2] por S[6-1-2] (S[3]) inicial 11 final 0 1 2 3 4 5 E S T A D O 0 1 2 O D A 3 4 5 T S E Complexidade de Algoritmos n = 50 troca S[i] por S[n-1-i] fim = 25 – i = 0 troca S[0] por S[50-1-0] (S[49]) – i = 1 troca S[1] por S[50-1-1] (S[48]) – i = 2 troca S[2] por S[50-1-2] (S[47]) ......... – i = 23 troca S[23] por S[50-1-23] (S[26]) – i = 24 troca S[24] por S[50-1-24] (S[25]) – 12 Complexidade de Algoritmos O algoritmo executa exatamente as mesmas operações para seqüências de tamanho n – cada passo corresponde à troca de posição entre dois elementos da seqüência a 13 execução das três atribuições – o número de passos é igual ao número de vezes que executa o bloco for n/2, n>1 – Função: f(n) = 1 + 3(n) Complexidade Constante - O(1) Independe do tamanho de N (entradas) É Executado em um número fixo de vezes Function Inicializa( tp_pilha *pilha) { pilha->topo = -1; } 16 Complexidade Linear - O(n) Um número de operações será executado para cada N (entradas) function display(int X) { int i = 1; while (i<=X) { printf(“%d”, i*5); } 17 } Complexidade Quadrática O(n2) Itens são processados aos pares, geralmente com um loop dentro do outro function display(int X, int Y) { int i, j; for (i=1; i<=X;i++) for (j=1; j<= Y; j++){ printf(“%d”, i+j); } 18 } A notação O Complexidade – desprezar algumas operações interesse assintótico - termos de menor grau podem ser desprezados: n2 + n será aproximado para n2 6n3 + 4n - 9 será aproximado para n3 A função O atua como um limite superior assintótico da função f: – – – 19 – f f f f = = = = n2 -1 403 5+2logn +3log2n 5*2n +5*n10 f f f f = = = = O(n2) O(1) O(log2n) O(2n) A notação O Algoritmo de inversão de seqüência: – o número de passos se mantém o mesmo para o mesmo valor de n variável independente é n efetua sempre n/2 passos – complexidade é O(n) – – 20 Alguns conceitos 21 T (n) = T (n) = T (n) = T (n) = T (n) = T (n) = T (n) = T (n) = O (1) : constante O (log log n) : super-rápido O (log n) : logarítmico – muito bom O (n) : linear – toda a entrada é visitada O (n log n) : limite de muitos problemas O (n2) : quadrático O (nk) : polinomial no tamanho da entrada O (kn), O (n!), O (nn) : exponencial – ruim! Gráfico comparativo 22 Recursividade 23 Recursividade Um módulo recursivo é aquele que contém uma ou mais chamadas a si mesmo Programas recursivos: – – – 24 são mais concisos e normalmente menores podem ficar mais lentos por usar muitas posições de memória principal vantagem: poder utilizar funções recursivas para criar versões mais claras e simples, principalmente buscas e ordenações Recursividade Todo processo recursivo consiste de duas partes: – – 25 Solução Trivial: é conseguida por definição, ou seja, não é necessário fazer uso de recursividade para obtê-la Solução Geral: solução genérica que funciona em uma parte menor do problema original, mas que pode ser aplicada integralmente ao problema original Recursividade Exemplo: Fatorial 1, se n=0 (solução trivial) n! = n * (n-1)!, se n>0 (solução geral) 26 4! 3! 2! 1! 0! = = = = = 4 3 2 1 1 * * * * 3! 2! 1! 0! recursão recursão recursão não recursão não recursão Exemplo - Fatorial #include <stdio.h> int fat (int n); main( ) { int n, res; scanf("%d", &n); res=fat(n); printf("Fatorial: %d\n", res); } int fat (int n) { if (n) /* (n != 0) */ return n * fat(n-1); else return 1; 27 } (1) res ? (2) res ? (3) res ? ? fat 3 n ? ? ? ? fat 0 1 2 3 n (4) res ? (5) res 6 1 ? ? ? fat 0 1 2 3 n 1 1 2 6 fat 0 1 2 3 n