MUNDO BRASIL PERNAMBUCO MUNDO Crescimento menor com mais protecionismo norte-americano. DESACELERAÇÃO Depois do melhor período de bonança das últimas três décadas (desde 1976, com a alta dos preços do petróleo), a economia mundial com os EUA à frente, deve começar a desacelerar para um ritmo mais moderado a partir de 2007. 2006 5,1 2007 10,0 10,0 4,9 3,4 Mundo EUA 2,9 2,4 2,0 União Européia China Fonte: FMI O FATOR CHINA “A China não pára: é, de longe, o país que mais cresceu desde 1980. Uma média de 9,6% por ano neste quarto de século. Significa dizer, por exemplo, que nos últimos três anos acrescentou quase um Brasil inteiro ao seu PIB.” Lauro Jardim jornalista Veja O GIGANTESCO SALTO ADIANTE “Desde o milagre de Deng (Xiaoping, 1978), saíram da pobreza cerca de 400 milhões de pessoas, a maior massa humana a ascender de patamar, em menos tempo, em toda a história da humanidade.” Vilma Gryzinski jornalista Veja SIMBIOSE CHINA/EUA • A China teve um saldo comercial em 2005 da ordem de US$ 100 bilhões (o Brasil teve R$ 41 bilhões). • Os EUA tiveram um déficit comercial em 2005 da ordem de US$ 790 bilhões (6,3% do PIB, mais de US$ 2 bilhões por dia). • “Países com tamanho desequilíbrio geralmente passam por um ajuste que combina desvalorização da moeda com forte recessão.” (José Alexandre Scheinkman, economista brasileiro da Universidade de Princeton). SIMBIOSE CHINA/EUA • A China têm o maior volume de reservas em moeda estrangeira do planeta: US$ 1 trilhão; Há 10 anos era US$ 75 bilhões; O Brasil tem US$ 63 bilhões. • Desse valor, 60% estão aplicados em dólares e títulos do Tesouro norteamericano. • Com isso, os EUA reduzem suas taxas de juros e mantêm o crescimento alto (e o déficit comercial também). DECLÍNIO DA AMÉRICA LATINA EXPORTAÇÕES (em US$ bilhões) ÁSIA 2.325 AMÉRICA LATINA 564 163 109 1980 2005 Fonte: Veja SEGUNDO PLANO “A América Latina inexistiu em Davos. Nos 16 anos em que participo dos encontros do Fórum Econômico Mundial, jamais vi tão pouca ênfase na América Latina.” Martin Sorrell publicitário britânico “A América Latina demonstra que, se não enfrentarmos a divisão social, os regimes populistas voltarão.” Peter Brabeck-Letmathe presidente da Nestlé BRASIL DESENVOLVIMENTO NECESSÁRIO CRESCIMENTO (Sustentado) EDUCAÇÃO (Integral) SEGURANÇA (Nacional) CRESCIMENTO SUSTENTADO Crescimento da economia a taxas superiores a 5% ao ano por, pelo menos, 10 anos seguidos para incorporar os novos entrantes no mercado de trabalho e, ainda, resgatar parte do contingente que ficou fora do jogo nos anos de baixo crescimento. INCAPACIDADE DE CRESCER “O Brasil está mais forte: as contas externas estão sólidas, há certo ajuste fiscal. O nosso problema é a incapacidade de crescer.” Eduardo Giannetti Economista brasileiro CONSTRANGIMENTOS AO CRESCIMENTO 1. AJUSTE FISCAL 2. FALTA DE INVESTIMENTOS 3. SUCATEAMENTO DA INFRAESTRUTURA 4. ALTA CARGA TRIBUTÁRIA 5. JUROS ESTRATOSFÉRICOS 6. CRESCIMENTO DAS DESPESAS 38,0 10,0 36,0 9,0 8,0 34,0 (% do PIB - Carga tributária) 7,0 32,0 6,0 30,0 5,0 28,0 4,0 26,0 3,0 24,0 (% do PIB - Investimento público) IMPOSTOS X INVESTIMENTOS 2,0 22,0 1,0 20,0 1970 1990 1980 Carga Tributária 2000 Investimento Público Fonte: Estudo do Prof. Fábio Kanczuk – USP/SP POUPANÇA CHINESA “Quando se vê o produto chinês chegar aqui a preços baratíssimos é (...) devido à gigantesca capacidade de poupar da China. A poupança está associada a uma taxa de 40% do PIB chinês.” Antônio Barros de Castro economista brasileiro SÓ EM 2017 “O Brasil só poderá atingir um ciclo de crescimento sustentado de 5% em meados da próxima década, em 2017, desde que adotado um programa para permitir a queda dos juros e da carga tributária. Atualmente o investimento na casa dos 20% do PIB, impedem uma expansão sustentada a taxas muito acima de 3,5% ao ano no curto e médio prazos. Se o crescimento for superior a 4% ao ano, há risco de um novo apagão.” O Estado de S. Paulo comentando recente estudo do Ipea OS BRIC POLÍTICAS COMPENSATÓRIAS NÃO BASTAM “Se a Bolsa-família, com seus quase 40 milhões de beneficiários diretos e indiretos, não ajudar a promover trabalhadores, mas mendigos oficiais, irá se desmoralizar. Dar dinheiro é fácil; fazê-lo gerar pessoas autônomas, muito mais difícil.” Gilberto Dimenstein jornalista Folha de S. Paulo EDUCAÇÃO INTEGRAL Todas as crianças e todos os adolescentes da rede pública estudando em tempo integral (dois expedientes), com professores capacitados e bem remunerados, em instalações adequadas. CRIANÇA NA ESCOLA SEGURANÇA NACIONAL “A garantia da segurança tem de ser responsabilidade do governo federal. É preciso criar instâncias nacionais que enfrentem o terror que cresce no país. A Polícia Militar precisa ser um órgão federal, com recursos para armar os policiais, garantir-lhes o mesmo treinamento e padrão salarial, independente dos limites de recursos de cada Estado.” Cristovam Buarque senador DF EDUCAÇÃO E SEGURANÇA “Não combateremos a violência simplesmente prendendo bandidos. Precisamos admitir que nosso desenvolvimento excludente criou o caldeirão e provocou a explosão. Além de melhorar nossas cadeias, devemos construir escolas, e parar a fábrica do crime, que continuará crescendo, se não tomarmos as medidas necessárias.” Cristovam Buarque senador DF PERNAMBUCO Muda a política mas não muda a economia. EIXOS DO DESENVOLVIMENTO 1.SUAPE • Estaleiro • Refinaria • Poliéster 2.TRANSNORDESTINA 3.SOCIAL TRANSNORDESTINA MELHOR OPORTUNIDADE EM 50 ANOS “Esses investimentos elevarão a taxa de crescimento do PIB estadual para uma média de 5% ao ano até 2030, triplicando o tamanho da economia estadual em 25 anos.” Jorge Jatobá economista pernambucano CEPLAN PASSADO E FUTURO “Quando a gente examina esse novo bloco de investimentos que vem para cá, observa-se que tem a ver com as velhas estruturas: a petroquímica, a nova têxtil e a metal-mecânica (estaleiro), de velha tradição no antigo tecido industrial de Pernambuco. O que parece é que o futuro do Estado está atrelado ao passado. As antigas estruturas vão renascer. O lado positivo é que essas alternativas têm a ver com a nossa produção, com a memória dos empresários, com a capacidade acumulada no meio empresarial e entre os trabalhadores.” Tânia Bacelar economista pernambucana CEPLAN UMA ECONOMIA PEQUENA E POBRE • 56,6% da população de Pernambuco tem renda domiciliar per capita de até ½ salário mínimo (Pnad/IBGE, 2004). • Quase 90% do território pernambucano está dentro do “Polígono das Secas”. • Depois de triplicada em 2030, a economia pernambucana passará dos atuais 2,7% para 3,2% do PIB brasileiro. CRESCIMENTO PERNAMBUCO X BRASIL 210 190 PERNAMBUCO BRASIL (base: 2000=100) 170 150 130 110 90 2000 Fonte: Ceplan 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 UNHAS E DENTES Se esta oportunidade extraordinária de desenvolvimento que se apresenta para Pernambuco não for agarrada com unhas e dentes, teremos perdido a última janela do final da era industrial e estaremos condenados a esperar mais 50 anos por outra, relegados à condição de Estado de segunda categoria no contexto da Federação brasileira. COMPETÊNCIA PARA O FUTURO 1. COMPETÊNCIA PÚBLICA Fazer com que os recursos não se enclausurem em Suape e se distribuam, tanto horizontal, quanto vertical, quanto espacialmente, na economia estadual. 2. COMPETÊNCIA EMPRESARIAL Preparar-se para competir com gente bem preparada que virá junto com os recursos dos investimentos estruturadores. O MAPA DA COMPETITIVIDADE E&E REALIZAÇÃO Informações para o Desenvolvimento APOIO RESULTADOS DA PESQUISA QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS 508 MUNDO CRESCIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL 100% 80% 60% 52,1% 44,3% 40% 20% 3,6% 0% Melhora Manutenção Queda ELEIÇÕES NOS EUA 100% 80% 60% 47,1% 34,0% 40% 18,9% 20% 0% Haverá mais abertura Não haverá mudança Haverá mais restrições BRASIL 2º GOVERNO LULA EXPECTATIVAS QUANTO A MUDANÇAS 100% 80% 60% 48,2% 37,1% 40% 14,7% 20% 0% Melhor Igual Pior 2º GOVERNO LULA PROBABILIDADE DE MUDANÇAS (% ALTA) 100% 80% 60% 40% 52,0% 47,5% 31,9% 33,1% 32,9% 24,5% 20% 0% Retomada do Crescimento Reforma Tributária Reforma Política Reforma Trabalhista Reforma Previdenciária Pacto pela Segurança Melhoria na Educação 44,9% 2º GOVERNO LULA PRIORIDADES 100% 80% 61,6% 60% 52,7% 50,2% 35,6% 40% 31,5% 15,2% 20% 18,3% 0% Retomada do Crescimento Reforma Tributária Reforma Política Reforma Trabalhista Reforma Previdenciária Pacto pela Segurança Melhoria na Educação PERNAMBUCO GOVERNO EDUARDO CAMPOS EXPECTATIVAS QUANTO A PRIORIDADES (% ALTA) 100% 91,5% 83,2% 79,3% 80% 64,7% 60% 41,9% 40% 20% 0% Refinaria Estaleiro Pólo de Poliéster Transnordestina Segurança Educação Inclusão Social 60,7% 60,2% Novos investimentos em Pernambuco trarão, junto com o dinamismo econômico, exigências muito maiores em relação ao padrão de competitividade de nossas empresas. 100% 96,8% 80% 60% 40% 20% 1,2% 2,0% Discorda Não Sabe Avaliar 0% Concorda CONCENTRAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS 100% 80% 61,1% 60% 40% 32,1% 25,7% 20% 0% Articulação Empresarial Gestão Padrão Tecnológico MUITO OBRIGADO. BOM FINAL DE ANO. FELIZ 2007.