E- Livro “7” HISTÓRIA Tópicos básicos para Formação de uma Cultura Inter-religiosa Autor: Sandive Santana Rio de Janeiro / RJ Set / 2013 1 Mensagem Conhecer sobre história, ajuda a viver. Sandive Santana 2 Índice Apresentação 1 – Mística, pág.6 2 – Religião, pág.8 3 – Cristianismo, pág.15 4 – Igreja, pág.19 5 – Bíblia, pág.26 6 – Teologia, pág.33 7 – Ecumenismo, pág.34 8 – Diaconato, pág.40 9 – Pregação, pág.45 Palavras finais Bibliográficas recomendadas 3 Apresentação Este trabalho visa contribuir para a formação de Umbandistas, pelo desenvolvimento de uma visão abrangente, sobre assuntos relevados e úteis á percepção da pertença num relacionamento inter religioso, no contexto maior, no qual se inscreve: o Cristianismo. Em seu todo, está dividido em 09 ( nove ) tópicos ( Mística, Religião, Cristianismo, Igreja, Bíblia, Teologia, Ecumenismo, Diaconato e Pregação ) , de modo a facilitar a construção, de uma sequência lógica e progressiva, de conhecimentos, requeridos a vivência das Tradições Cristãs, embutidas na Sagrada Escritura, por meio do Antigo e Novo Testamento, com ênfase para o Evangelho de Jesus, suas reinterpretações no tempo e para reflexão das relações religiosas desejadas. O texto é didático e procura integrar noções sobre Cristianismo e suas muitas organizações, e contextos denominacionais, por meio da exposição de informações e saberes antigos, donde cito o significado de algumas palavras de origem aramaica, hebraica, grega e no latina, como suporte á uma compreensão, mais clara e objetiva, nestes nossos dias, onde o trabalho e a sobrevivência têm ganho prioridades no cotidiano. Para o momento, vale mencionar, que a estrutura do trabalho, embora, apresente uma relação bibliográfica recomenda ao final, não segue a normativa acadêmica indicada as monografias, dissertações ou teses, que devem ser fundadas na ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e outras orientações institucionais. Mesmo assim, no ponto no qual menciono-se que a Bíblia deve ser utilizada como princípio na Religião de Deus, em face de ser ponto de suprema relevância à construção de Religião, indicou-se a fonte, para lembrar o fundamento comum. Tal medida, meramente pedagógica, Contudo, não excluiu a fidedignidade ao conteúdo de referência, cujo uso, não objetivou, ser outro, senão o de facilitar a caminhada do povo de Deus, nesta atualidade em que ler, é um verbo de difícil prática, até entre os que frequentam universidades em seus variados níveis: Superior, Graduação, Mestrado e Doutorado. A cronologia seguiu a compilação das bibliografias recomendadas, 4 embora possa haver entre os vários autores relacionados, desigualdades cuja diferença, não apresenta valor expressivo no contexto histórico em função do tempo. Nada diferindo da cronologia, as palavras de origem latina, grega, hebraica e aramaica, sofrem alterações de sentido, segundo o autor, fato que, no geral não altera o objetivo colimado, contudo pode, para alguns suscitar divergências que consoante mútua reflexão e cordial diálogo, pode ser dirimida. No mais, afirmando se este, um trabalho elementar de compreensão e de cooperação elementar, inicialmente, rogo á Deus que ilumine á todos os interessados em conhecer sobre seu conteúdo , cuja simplicidade não superou a didática dos grandes mestres, mas não deixou de honrar a causa do Mestre maior, cujo nome é Jesus. O autor 5 1 ) - MÍSTICA 1 - Etimologia A palavra "Mística", procede do grego , “ Múeim”, que significa “ perceber o carácter escondido ou não comunicado” de uma realidade ou de uma intensão. Está associada a ideia e a noção de “ Mistério”. “ Mistério”, por sua vez, procede do grego, “ Mysteriem”, que popularmente é entendido como sinônimo de “o desconhecido”. 2 - Prática A história das Religiões, normalmente, apresenta momentos em que a mística surge em meio a atos de oração, comunhão com Deus, transes, revelações e as vezes sem qualquer destes supostos pré- requisitos. Surge por simples mistério de Deus, que age como deseja e sempre espontaneamente a sua justiça. 3 - Místicos Quem vive e pratica “Mística”, é chamado “ Místico”. Enquanto fenomenologia do espírito, pode ser própria ou ocorrer em homens ou mulheres. Na história do Cristianismo são mais comuns nos homens, devido a maior visibilidade deste gênero, nesta Religião, embora em outros contextos, existam mulheres, que como os homens, se tornaram líderes religiosos. 4 – Exemplos de Místicos e Misticas cristãos 4.1 – João Batista ( Contemporâneo de Jesus ) 4.2 – Santo Antão ( 251 – 356 d. C ) – Precursor da vida monástica 4.3 – São Bento ( 480 – 547 d. C ) – Organizador do monastério ( Regra de São Bento ) 4.4 – Santa Tereza D´ávila ( 1515 – 1582 d. C ) 4.5 – João da Cruz ou “Juan de Yepes” ( 1547 – 1591 d. C ) 4.6 – São Francisco de Assis ( 1182 - 1226 d. C ) 4.7 - Mestre Eckart ( 1260 – 1328 d. C ) 6 5 - Exemplos de Misticos orientais 5.1 – Príncipe Sindahta Gautama, “O Buda” 5.2 – Mahatma Gandh, Índia 5.3 – Lombsang Rampa, Tibete 5.4 – Sate – Ananda, Índia 5.5 – Sri Sathya Sai – Baba, Índia 5.6 – Osho, Índia 6 – Outras categorias de Misticos 6.1 – Xãmas, Índios Siberianos 6.2 – Bàbálowós ( e suas várias especialidades, vide os Alufàás, termo de origem mulçumana = Sacerdote, Clérigo ou Padre), derivam da ancestralidade africana 6.3 – Vodúnsis, Dahomeanos 6.4 – Dotés, Jêje Mahim 6.5 – Bábàlorixás ou Yálorixás ( em suas especialidades ), derivam da ancestralidade africana. 6.6 – Pagés ( e sua variações ocupacionais étnicas ) 6.7 – Morubixáwas ou Morubixabas, chefe supremo de um tribo 6.8 – Embandas, hoje quase extintos 6.9 – Tatás ( significa fogo na etnia “Tukano” ) 6.10 – Tucháuas, da Linha Umbanda de Benjamim Figueiredo 6.11– Mestres de Jurema, ligação com ancestralidades Índigenas 6.12 – Mestres de Catimbó, ligação com ancestralidade africana 6.13 – Mestres de Encantaria, ligação com ancestralidade mista, donde cabe Turca, Oriente 7 no Brasil com índios e africanos. Exemplares de quaisquer destes Místicos, podem nascer e metrópoles. Neste casos, devem assumir lideranças em Humpagmes, Terreiros, Igrejas, Centros Espíritas, como chefes de Mesas ou de Sessões para desenvolvimento mediúnico, ou ainda, podem ser interpretados como paranormais, se vistos pela ótica científica ou Ungidos. Seja como for, nosso objetivo aqui é mostrar que são resultado de um processo longo de espiritualização pessoal que pode se manifesto em qualquer lugar, independente da cultura Oriental ou Ocidental e ser atingido por qualquer espírito ao longo de algumas encarnações, uma vez que “natureza nada se perde , nada se cria, tudo se transforma.” 7 – Preparação dos Místicos Místicos e Místicas, nascem vocacionados á lidar com a Comunhão e os mistérios divinos e de Sua obra, a natureza, em suas várias feições. Vivem o batismo, como “ato de mergulhar em si mesmos” e de si resgatam conhecimentos adquiridos em passados desconhecidos que gradativamente lhe são revelados. Quando crianças agem como a maioria das mesmas. Contudo , lá no início da adolescência, assim como Jesus, aos 12 anos de idade, são chamadas por Deus a seguirem “O Caminho” em verdade, e alcançam a vida que neles ou nelas habitam, segundo a vontade de Deus, e começam a trabalhar. De um modo geral, podem ser batizados, simbolicamente, enquanto bebês em outros contextos que não são seus intrinsecamente, mas pouco a pouco, são desviados e mesmo sofrendo, seguem a vida que Deus lhes ofereceu. e a luz de uma experiência, por sua vez, pré- contextualizados ganham seguidores, vivendo com raras exceções, na pobreza com surpreendentes vivência de provimento divino, meso se vivem fora da ordens religiosas ou do monastério. Muitos, ao longo da vida, podem ser confundidos como “loucos” ou “esquizofrênicos” ou “esquizóidicos” quiçá“ eremitas” ou até como “médiuns”, denominação, que em verdade, alude apenas a uma possibilidade de atuação dos mesmos, pois um místico dispõe de faculdades múltiplas que embora incomuns aos chamados de “paranormais”, são naturais e servem integralmente a Deus não havendo portanto, nada de anormal em seus modos de ser cabendo a todos nós compreendê-los e as suas missões no mundo. 8 2 ) - RELIGIÃO 1 - Etimologia A palavra "Religião", procede de "religio", que significa "religar" ou "juntar de novo" no sentido de “enlear o fio". ( Cícero, 43 a. C ) Em outra significação, atribui a palavra “Religião”, derivar de “religare”, que é “religar de novo” ou “estabelecer laço ou relacionamento”. ( Laetêncio, 330 d.C ) De um modo geral, as pessoas entende religião como sinônimo de instituição e lida segundo facilitações previstas em suas doutrinas, nem sempre compatíveis com um status cultural vigente sem auto perceber com a religião está definida em si mesmos. 2 – Definição Atualmente, há autores que afirmam que religião existe ou ocorre, para beneficiar a Arte, enquanto arte, sejam entendida como, sinônimo “daquilo que viabiliza ou facilita um modo de agir ou criar no mundo”, seja quais forem as profissões ou ofícios exercidos. Sendo assim, religião não perde o sentido que a etimologia lhe dá, porém possibilita a apreensão da nação, que nos conduz percepção de ancestralidade, que por sua vez, carreia carga ou herança genética, sem exclusão da espiritualidade que se nos avizinha. Deste modo, quem nasceu em uma tribo Tupi, e, tanto quanto seus parentes, nunca tendo saído dela, , ao vir para a metrópole, poderá , em algum momento da vida, ser chamado, ( vocacionado ), por uma força interior, à exercer práticas supostamente estranhas, mas que no fundo fazem parte de sua linhagem ou ancestralidade. Fato como estes, ocorrem em famílias, que não tendo tido qualquer contato com espiritualidade afro-ameríndia, pode ser tomada de surpresa, quando um de seus membros, independente de gênero ou faixa etária, oportunizar uma incorporação espiritual ou expor conhecimentos desconhecidos, que podendo ser por, exemplo, uma palavra em yorubá ( idioma africano ), solicitar, uma preparação para assumir responsabilidades que segundo junto a humanidade. Alguns autores espíritas, a saber Emanuel, mentor de Chico Xavier, explicam que tais compromissos, podem ter sido firmados antes da nascimento. Sem perder de vistas a noção trazido por Cicero, podemos concluir que o tal “enlear o fio”, ( vide item “1”, acima ) é de fato, “religar o presente ao passado, que cada um trás em si, misticamente. Esta religação pode se dá de um modo especial, sem deixar de ser autentica, porém redirecionando uma pessoa à uma nova área do saber ou a uma nova visão sobre uma área com a qual outrora fora ligado, nesta ou noutra vida, se considerarmos a reencarnação sendo o não um dogma. Assim sendo, todos e quaisquer ser humano caberá ser situado por Deus, depois que passar por Jesus ( Caminho, Verdade e Vida ) para : 1 ) Mística; 2 ) Arte; 3 ) Técnica; 4 ) Religião ( como atividade na vida e 9 no mundo ); 5 ) Filosofia; 6 ) Ciência ou 7 ) Política. 3 -Origem É um fenômeno do espírito que se reflete nas atitudes e estereótipos humanos e progredindo pelas vias da socializações populares, formou grupos ou Assembleias de pensamentos afins, que agregando-se em locais locais fechados, nem sempre em edificações, ( vide as catacumbas ), construíram Templos, a partir das “basílicas”, que “eram uma espécie de mercadão popular na época do Imperador romano, Constantino”, institucionalizaram doutrinas e foram viver em contextos sociais cada vez maiores. 4 - Diversificação A diversidade das religiões nasce, por sua vez, da diversidade dos seres humanos e da sua relação com o meio ambiente. É por meio destas relações que surgem o "mitos", como sinônimos de explicações provisórias sobre fenômenos naturais e humanos, mas úteis a um processo cultural e de desenvolvimento da espécie, independente do local onde vivem. Os mitos geram práticas e rituais, que ao longo do tempo, geram "liturgias", que significando "obra pública", são em seu todo rituais que integram nas assembleias ou reuniões religiosas, todos os envolvidos, segundo uma forma de pensar e de gir, que pode ser entendida como sinônimo de " conhecimento". 5 – Alguns sistemas religiosos 5.1 – Hinduísmo ( 2000 / 1500 a. C ) 5.4 – Judaísmo ( 1850 a .C , são descendentes de Abraão ) 5.6 – Islamismo ( 622 a. C ) 5.2 – Budismo ( 560 a. C ) 5.5 – Cristianismo ( aprox.2000 d. C ) Segundo José de Paiva Netto, Pregador – Presidente da Religião de Deus, Alziro Zarur, teria dito que: “ Há tantas religiões, quantos sejam os graus de evoluções de cada pessoa.” 10 6 – Seita "Seita" é uma palavra, que do latim, "secta", de "sequi", significa "seguir" ou "acompanhar". "Grupo de pessoas que optam por seguir uma doutrina contrária a ortodoxia". "Ortodoxia é: Do latim "orto"= reto, "direito" e "doxas" = "opinião". Sendo assim, "ortodoxia" seria uma opinião reta ou fundada, no raciocínio lógico, logo filosófico e por extensão, "ortodoxo" pode ser entendido como " conforme a doutrina religiosa, os princípios, ou qualquer doutrina, tidos por verdadeiros". Diante das considerações acima, “seita”, não é uma religião no sentido imediato, embora carreie alguma religiosidade em seus atos litúrgicos, além dos traços remanescentes da religião ou das práticas ritualísticas ou devocionais de origem. 7 – Religiosidade no Brasil Antes da chegada dos Portugueses, haviam “aborígenes”, que foram denominados de “índios”, em razão dos colonizadores, terem achado que haviam chegado ás Índias, terras para as quais deviam seguir. Contudo por motivos de falhas na navegação, vieram ancorar na “Pindorama”, ou “Terras das Palmeiras”, como era denominado hoje Brasil, descobrindo assim um novo espaço para influir e exercer seu poder. Com a chegada dos portugueses, veio também o Cristianismo de feição europeia, com representantes da Igreja de então e deste modo, nosso continente recebeu a primeira religião, no século XVI e a primeira missa foi celebrada. Posteriormente, uma vez que os índios não aceitaram o trabalho escravo, vieram para este continente, os negros africanos e com eles, a prática dos ritos alusivos as forças da natureza que eram personificadas, por razões possivelmente didáticas, para formação de jovens, para atuarem nas aldeias, consoante “aquilo que Deus, havia lhe doado para viver realizando. Assim, as forças denominadas de “Orixás”, foram sendo cultuadas em rituais ajustados a nova realidade e em solo estranho. Destas relações, nasceram uma variedade de práticas que envolviam também a comunicação com espíritos dos “antepassados” ou “ancestrais”, ( os “Vodúns” ) e outros de mesmo gênero, porém de denominação diferente, dando inicio a uma série de espiritualidades procedentes do Povo da floresta, do Cristianismo, da África e do que resultou destas misturas ou miscigenação. 8 – Contextos espirituais diversos, desenvolvidos e existentes no Brasil: 8.1 – Procedentes da floresta: Pagelança ( práticas do Pagé em suas variações étnicas ) , Turê ou Torê , Jaré, Jurema, Catimbó, Caxambú, “Xangô” e Santo “Dai-me”. 11 8.2 – Procedentes da influência do Cristianismo europeu e seus derivados: Assembleia de Deus, Igreja da Unificação, Testemunha de Jeová, a Batista, Presbiteriana, Meninos de Jesus, Igreja Católica Apostólica Brasileira, Betel, Mórmons, Universal do Reino de Deus e a Religião de Deus. 8.3 – Procedentes do Espiritismo como “sistema de relacionamento com espíritos”, e seus derivados: Espiritismo, propriamente dito, a luz de Alan Kardec, de Roustaing, o e Ramatís, Umbanda de Mesa ou de Terreiro, Racionalismo Cristão, Universo em Desencanto. Embora possa parecer estranho Espiritismo, pode ser considerado procedente do Cristianismo europeu, uma vez que vale dizer, que o “Livro dos espíritos”, contém importantes participações de espíritos que afirma, Allan Kardec, terem sido, personagens do cenário Cristão como: Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, São Luís e outros não menos importantes. No caso da Umbanda, esta nasce de uma dissidência, havida numa “Mesa de Trabalho” mediúnico de fundamento espírita kardecista, no bairro de Santa Rosa em Niterói em 1908 d. C, nas mãos do então jovem, Zélio Fernandino de Morais, em cumprimento a lei da caridade pregada por Jesus e citada no Evangelho: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. A esta realidade some-se o fato que cultuar “Zâmbi” ( Deus ) “ Oxalá” ( Jesus ) a luz da mítica Cristã, respeitando até mesmo as datas Santas e utilizar símbolos, como adoção do mesmo “Credo” a Oração do Pai Nosso, Ave Maria, Salve Rainha, Oração de Francisco de Assis, o sinal da Cruz, crucifixo , Terço dentre outros. 8.4 – Influência da cultura africana: Candomblé de Caboclo, Òmólokó, Jêje, Nagô, Fanti, Oyó, Ashanti e Ìjexá , Keto, Vodú, Terecô, e Batuque. 8.5 – As que resultaram destas mistura e /ou miscigenação humanas e espirituais: Cabúla ( precursora da Umbanda ), Bábàçuê e Encantaria. A título de orientação, a ocorrência de alguns contextos religiosos, mais comuns, no Brasil, seguem a cronologia aproximada, abaixo, salva a primeira que foi exposto para reflexão: 8.5.1 – 1803 d. C ( E.U. A / Haiti ) – “Vodoo” ou “Vodú”, procedente de Dahomé / África. 8.5.2 - 1835 d. C , Candomblé, com influência das ações de Luíza Mahim, ( mãe do Poeta 12 Luiz Gama ) em fomento Revolução dos “Malês” em Salvador / BA. 8.5.3 – 1860 d. C, Espiritismo, na visão de Allan Kardec, Lion / França, embora iniciado nos E.U. A em 1847 d. C, aproximadamente. 8.5.4 – 1890 d. C Cabúla. 8.5.5 – 1908 d. C,Umbanda, com Zélio Fernandino de Morais. 8.5.6 – 1911 d. C, Racionalismo Cristão, com Luís de Mattos. 8.5.7 - 1917 d. C, Òmólókó ( “Filhos do Senhor Irôko”, “o Tempo” ), com Tancredo da Silva Pinto. 8.5.8 – 1922 d. C, Umbanda, de Benjamim Figueiredo. 8.5.9 – 1935 d. C, Universo em Desencanto. 8.5.10 – 1947 d. C, Umbanda, de W.W Matta e Silva. 8.5.11 –1950 d. C, LBV ( Semente da atual Religião de Deus ), com Alziro Zarur 8.5.12 – 1960 d. C , Oriente e Esoterismo 8.5.13 – 1977 d. C, Universal do Reino de Deus, com Edir Macedo. 8.5.14 – 2000 d. C, Independência jurídica da Religião de Deus, com José de Paiva Netto. Considerando que as práticas de espiritismo, enquanto sinônimo de Sistema de Relacionamento com Espíritos, sempre houve, podemos deduzir que sua antiguidade é africana e com escravidão foi se espalhando pelo mundo de um modo muito especial, uma vez que negros e negras sofrem perseguições, discriminações e agruras, anunciadas no “Evangelho Cristo ao “Enviados” ou “Apóstolos”, para viver a mística renovadora do Criador, comum a toda humanidade, que aliás, normalmente os maltratam, como fizeram como “Jesu em Cristo”. 9 -Outros contextos religiosos miscigenados brasileiros Do mesmo modo que portugueses, vieram os Árabes, Sírios, Libaneses, Turcos e assim nasceu a hibridização espiritual, dando origem aos “Cultos de oriente” e seus derivados, cabendo entre estes a prática algumas variações de Umbanda. 10 – Religiões práticas orientais 13 Com final do século XIX, várias foram as religiões que entraram no Brasil. Dentre elas podemos citar: 10.1 - Budismo e suas proposições tibetana, xintoísta, etc 10.2 - Hinduísmo, com ênfase para a “Yoga”, suas várias linhas e escolas. 10.3 - Messiânica, hoje, indicada por “Johrei Center” em seus templos 10.4 - Seicho - no – iê 10.5 - Mahi - kari Estas, há décadas estão influenciando o perfil das espiritualidades originalmente brasileira, mas sem detrimento do aditivo que abrevia a evolução espiritual dom povo: Todas pregam Paz, Harmonia e Amor entre as pessoas, invariavelmente, além de deterem senso sobre a responsabilidade política. 11 – Sociedades Secretas Embora não sejam religiões, no sentido imediato da expressão, as Sociedades secretas, apresentam alguns traços de religiosidade e um elevado grau de compromisso no tocante ao desenvolvimento humano por seus ensinamentos, muitos dos quais, permeiam por denominações religiosas diversas de modo discreto. Conheça algumas: 11.1 – Maçonaria, já citada. 11.2 – Templários 11.3 – Rosa Cruz Estas Sociedades atuam, também, no campo da filantropia e cultivam conhecimentos alusivos as tradições Místicas da humanidade, filosofia e aprofundam no estudo das espiritualidades em geral porém como conhecimento iniciático. 11.4 – El Banda ( menção especial ) Esta foi a denominada “Maçonaria negra”, ou “Maçonaria dos negros” ( africanos ), que fora dirigida por Estevão, um negro pedreiro, nos idos de 1848 d.C. Há autores que atribuem a esta denominação, aos então, praticantes da Cabúla, que segundo alguns, teria sido fruto da união mística da espiritualidade “Bantu” com o Espiritismo e cuja palavra, procederia da Cabala. 14 3 ) - CRISTIANISMO 1 – Etimologia O Cristianismo é um sistema religioso que procedeu, inicialmente, como seita, do Judaísmo e se funda em Escritura comum, no século III, vindo a se tornar Religião, vinculada as Tradições, que tratam sobre um “ Messias”, “Cristo” ou um “Salvador”. Como sistema, nasce 03 ( três ) séculos, depois da crucifixão de Jesus e quase 02 ( dois ) séculos depois de João ter escrito o Livro do Apocalipse em Patmos, na Grécia e aproximadamente 01 ( um ) século antes do Edito que trouxe os Cristãos ao sociedade roma, pelo Imperador Constantino ( 311 / 313 d. C ) 2 – Chefia e hierarquia È chefiado por um “Papa” assessorado por “Bispos” ( vigilantes ), que por sua vez, são auxiliados “Presbíteros o conhecidos Padres”, e estes são auxiliador por “Diáconos”, “Freis ou Frades” a administrar paróquias, que são “espaços habitados”, que podem ser entendidos por “ecúmenos” de governança eclesial, ou da Igreja. O período de governo da cada Papa é denominado de pontificado que é dirigido por meio de conteúdos de Encíclicas”, ou “Cartas” ás várias Comunidades ou terras dominadas pela Igreja. O conteúdo destas “Cartas”, permeiam pela sociedade através de vários e inovadores recursos sócios-políticos requeridos a gestão do desenvolvimento humano, em vários âmbitos sócios - culturais. Esta é um medida por eles adotada, com vistas a Fé e ordem. Dentre estes Pontífices, os que de alguma forma, pertencem a linha de relação de “causa e efeito”, sobre a qual Zarur caminhou em seu tempo, foram: 1814 ( d. C ) - Papa Pio VI – que instaura o dogma da "Imaculada Conceição”. 1891 ( d. C ) - Leão XIII com a encíclica "Rerum Novarum" que chamou o "Evangelho da Justiça e da Paz Social " aciona uma série de medidas tomadas por outros Papas em favor da Paz Social. 1931 ( d. C ) - O Papa Pio XI escreve encíclica "Quadragéssimo Anno", que endossa a necessidade de restauração social rumo a Paz Social reafirmando a encíclica emitida por Leão XIII. 1950 ( d. C ) - Papa Pio XII ( 1939 - 1958 d. C ), que instaura o dogma da "Assunção de Maria" 15 1959 ( d. C ) - João XXIII, anuncia a convocação do Concílio Ecumênico, "Vaticano II". Este Papa, desejou fazer do século XX o século do ecumenismo. 1961( d. C ) - O Papa João XXIII, escreve a encíclica " Mater et Magistra" que segue o mesmo caminhos das anteriores de Leão XXIII e Pio XI com " Quadragésimo Anno". 1962 - 1965 ( d. C ) - Com Papa Paulo VI, ocorre Concílio Vaticano II, que visa a unidade cristã, teve Raitzen ( Papa Bento XVI ), como coordenador geral nos dias do pontificado do Papa Paulo VI que além de fundamentar a doutrina social da Igreja, revisa a Vulgata ( Bíblia traduzida por São Jerônimo ) e dá origem a Neo - vulgata , Bíblia Católica Apostólica Romana, atual com versões populares escritas pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil aproximadamente, 1998 - 2000 d. C. O Papa, Paulo VI concedeu à Zarur uma Medalha de reconhecimento na participação da causa ecumênica, que lhe fora entregue pelo Núncio Apostólica no Brasil, Dom Sebastião Baggio. Esta distinção, situa Alziro Zarur e sua obra na história do Ecumenismo no mundo, cabendo associar sua proposta a temática de relação internacional e inter-religiosa. 3 – Paradigmas Seu paradigma, está fundado no sacrifício para que se conquiste uma nova vida. Esta nova vida, pode ser conseguido uma vez seguidos os passos de Jesus, citados nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João além dos escritos contidos no Livro dos Atos dos Apóstolos sob visão antecipada acerca das consequências de um não prática em Livro de Apocalipse. 4 – Historicidade É uma religião cuja história é mercada por perseguições e mártires que vieram a se tornados Santos e Santas, em especial nos dias do Imperador Diocleciano no século III, além do envolvimento em muitas lutas, a julgar pela ação do Papa Júlio II, o “Papa guerreiro” e pelas Cruzadas, para retomada das Terras Santas, ações estas, que foram fundadas em Pregações ao longo de séculos, conforme abaixo: A Palavra Cruzada, nasceu depois da Pregação do Papa, Urbano II à uma assembleia, que tomou conhecimento sobre os maus tratos sofridos por Cristãos em Terra Santa, tomada pelos Turcos. Ao obter dos presentes o “ de acordo”, pela resposta: “ Deus o quer”, foi iniciada uma mobilização da multidão, que despreparada para um combate logrou insucesso. 16 A primeira Cruzada ( 1096 - 1099 d. C ) denominada de “Cruzada dos Senhores” foi realizada com sucesso de seu empreendimento 15 de julho de 1099 d. C e custou uma caminhada de três anos de duração à Jerusalém, realizada por um povo em marcha. A segunda foi pregada, por São Bernardo de Claraval ( 1147 d. C - 1149 d. C ) A terceira ( 1188 – 1192 d. C ) em que estiveram presentes os reis: Felipe Augusto, da França , Frederico Barba Roxa, da Alemanha e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, chegou a Palestina, sem alcançar Jerusalém. A quarta, ( 1201 – 1204 d. C ) tendo seus fins alterados, dirigiu-se a Constantinopla, e destronaram o Imperador Bizantino. A quinta, ( 1219 – 1221 d. C ) foi um fracasso. A sexta Cruzada, ( 1229 d. C ) que foi chefiada por um ex- comungado, Frederico II, da Alemanha, obteve a posse de Jerusalém por um período de dez anos e não teve um bom final, tanto quando a sétima pois São Luíz Augusto ( Luíz IX, 1214 – 1270 d. C ), conhecido por sua bondade, ou “ o melhor de todos os reis da França”, caiu prisioneiro dos Turcos ganhando liberdade depois do pagamento de resgate. A sétima Cruzada, ( 1248 d. C ), que teria sido à último , segundo alguns autores. Há quem mencione outras 02 ( duas ) Cruzadas, ou seja, as oitava ( 1270 d. C ) e nona ( 1291 d. C). Todas elas, podem ser vista como fúrias da cristandade em sua épocas. O espírito de defesa do Cristianismo, trouxe à sua história, Papas como o do perfil de Júlio II, que era um guerreiro, autêntico. Foi ele quem executou no teto da Capela Sixtina, obras de Miguel Ângelo. 5 - Sede O Vaticano é a Sede da Igreja Católica Apostólica Romana e é um estado independente concedido por ditador Mussolini. 6 - Espiritualidades afins Embora fundadas na Palavra de Deus, pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, estão vinculadas ao Vaticano, vários modos de se lidar com a Ela, que carreiam novos carismas disponíveis ao rebanho. Estas várias maneiras de servir a Deus, à luz do Evangelho, ou seguir Jesus, tem o nome de espiritualidade. Veja algumas das 17 espiritualidades que nasceram por meio da iniciativa particular de alguns homens dedicados a causa do Cristianismo. São elas: 6.1 – Jesuíta, fundada por Inácio de Santo Loyola. 6.2 – Franciscana, fundada por São Francisco de Assis. 6.3 – Beneditina, fundada por São Bento. 6.4 – Agostiniana, fundada por Santo Agostinho. 6.5 – Dominicana, fundada por São Domingos de Gusmão 6.6 – Salesiana fundada por Dom Bosco. 6.7 – Orionita, findadas por Dom Orione. 7 - Propriedades Possuem Templos classificados de Catacumbas, Ermidas, Capelas, Igrejas, Cemitérios, Mosteiros, Conventos, Ermitérios, Catedrais e Basílicas, além de imóveis nos quais abrigam Casas de Saúde e Hospitais, e outras atividades de amparo social, como orfanatos e lares para idoso, Escolas, Universidades, Congregações, Rádio e Canal de Televisão, Academias de Ciências, Editoras, Observatório astronômico e Jornais, etc. 8 – Atuação no Poder vigente Entendo a palavra “ Poder”, como a capacidade de Realizara mudanças, esta pode ser expressão em Poder: Psicossocial, Econômico, Ciência e Tecnologia, Militar e Político. Com este espectro de atuação, realizam o mandato do “Ide e Pregai”, incentivado também na utilização pela programação televisiva e cinematográfica laica, ( vide as produções de teatro, cinema e novelas ), e-mails, sites e blogs, twites e celulares. Com estas linhas de atuação, uma ação ecumênica, tende a passar, também, por influências nas comunicações de massas e seus recursos tecnológicos e quiçá Políticos alternativos. Sem desatentar dos contextos necessitados de espiritualidades e inicialmente estranhos ao âmbito da Religião, atuam, também, nas Artes, realizando exposições de Arte Sacra, e por meio de capelanias, atuam nas Forças Armadas ( Exército, Marinha e Aeronáutica ) e Forças auxiliares, a saber Polícia e Corpo de Bombeiros 18 4 ) - IGREJA 1 – Noção básica Neste texto a palavra “Igreja”, que procede do greco “Ikklésia”, que seria sinônimo de “Assembleia”, não deve ser confundida com “Templo” ou “denominação religiosa”. O contexto geral no qual a Igreja a qual estamos tratando, aqui, é o Cristianismo que ao longo de seu desenvolvimento, cresceu dividido em 02 ( duas ) origens: Uma Igreja ou grupo de pessoas cresceram em Roma sujeita a influência das leis de então e um outro, que cresceu na Grécia com influência da Filosofia. A igreja que cresceu na Grécia, desenvolveu um cabedal de melhor qualidade intelectual que a de Roma. Ambas, sabiam desta diferença e conviveram com ela, até os dias e que,a Igreja grega, contestou a noção de Trindade: Pai , Filho e o Espírito Santo, e o que lhe derivou. A diferença durou algum tempo, até que não cabendo mais, lidar com a mesma, houve dissenção por parte de Patriarca Miguel Cerulário que recebeu a ex, comunhão, ou seja, fora desvinculada da primeira, juntos a seus adeptos, nascendo assim a Igreja Católica Ortodoxa que era Grega, em oposição a Igreja Católica Apostólica Romana. Os “Hereges”, palavra que, procede do grego “hairetikós” do latim “haerutim”, e significa, “aquele que escolhe” ou “ o que proclama doutrina contrária aos artigos de fé aceitos por uma Comunidade de fiéis”, teve origem neste momento histórico, após o qual, sofreram perseguições cruéis e por vezes injustas. Embora tenha nascido aí o que foi denominado de “cisma”, outras “cisões” ou separações, houveram ao longo da Sua história, criada por exemplo pelo Monge Martinho Lutero, que fundou a Igreja Protestante Luterana e a criada pelo rei Henrique VIII, que gerou a Igreja Anglicana na Inglaterra. Outras divisões, que não prejudicou a difusão do Cristianismo, se deram por razões humanas, quiçá diferenças havidas entre lideranças. De qualquer modo, a sociedade ganhou variedade embora numa unidade religiosa discutível, fato que também ocorreu com o Budismo no oriente, o Candomblé e Umbanda, no Brasil, sem deixar de mencionar a Igreja Católica Apostólica Brasileira. 2 – Algumas distinções 19 O crescimento da Igreja Crista em Roma e na Grécia, trouxe algumas diferenças que influem na causa ecumênica em seu todo. Vejamos: 2.1 - O casamentos de Padres, eram aceitos no oriente e não no ocidente; 2.2 – Para os orientais, o celibato seria apenas vinculado aos Bispos; 2.3 – Os orientais proíbem um segundo matrimônio em caso do sacerdote viúvo; 2.4 – Orientais não admitem imagens esculpidas, além do crucifixo, mas aceitem as pinturas; 2.5 – O monasticismo se desenvolveu mais no oriente que no ocidente. O convento ortodoxo é a mais perfeita relíquia do século IV. De um modo geral a Igreja de Deus, difere da igreja dos homens, que é institucional, em muitos aspectos, embora se releve o doutrinário. Contudo, pretendem que pelo amor, expressão de afeto comum e entendido como universal, mas não igual, se resolva as diferenças num mundo ainda dispare no tocante a noção sobre o Ágape ou amor divino. 3 – Outras situações A exemplo do que foi citado acima, no oriente houveram outras formações de Igrejas, cuja divisões resultam num geografia humana que se mapeada, sugere apreciar a variedade de Mitos, Revelações e Doutrinas, que resultam numa forma de viver e lidar com a natureza, pelo meio ambiente, de modo pouco distinto, uma vez que o intercâmbio técnico e científico, proporcionaram uma cultura de gestão de saberes, que viabilizou ações políticas intencionais em benefício dos povos e nações. Neste ponto, vale dizer que não apenas a religiões, seitas ou denominações religiosas, foram de algum modo beneficiados pelo intercâmbio cultural, pois hoje em reuniões internacionais, Índios, são convidados e comparecem também em universidades num cenário internacional que favorece a compreensão sobre o ser humano, suas diferenças e valores rumo ao mesmo futuro incerto, na medida que pertence, independente da religião, a mesma “Noção de Deus”, ou seja, é “Único” embora denominado de “Murruciní “, ( na etnia Tupi guarani ), “Ei - jadu-á”, ( na etnia, Cariri – Xocó ) , “Niamicú”, na etnia Guajajara e “Tupã”, numa redução de “Tupanã”, ( Trovão ), dada por Manoel da Nóbrega, então chefe dos Jesuítas no Brasil . Devido a influência cristã nos processos de catequese nas matas, os “Korúbos”, índios habitantes a amazônia, próxima ao rio “Javary” , chamam Deus, o Criador, também de o “Grande Espírito”. 4 – Intolerância religiosa “É CRIME” 20 Diante da realidade comum, que é permeado pela noção de meio ambiente, as religiões, por meio de suas lideranças,. Já vislumbram ações comuns, que resguardam sua identidades, em favor de seu modo de entender e assimilar a vida e a espiritualidade que lhe cerca o cotidiano, consoante princípios fundados. Esta distinção doa a cada “Igreja”, “Seita”, “Denominação” ou “Contexto religioso”, seus respectivos papéis, diante da necessidade de desenvolvimento humano, como Lei divina, sem prejuízo da espiritualidade daí decorrente como participante da construção das vias mantenedoras da Paz Social internacional. No Brasil, neste início de século XXI, pude presenciar e participar de encontros Inter- religiosos na Arquidiocese do Estado do Rio de janeiro, por ocasião da 4a CAMINHADA EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA, havida as margem da águas da Praia de Copacabana, no rio de Janeiro. A CCIR - Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, que tem como Interlocutor o Bábàlawó Yvanir, Santos e a Yalorixá de Umbanda, Fátima Dantas, conta em suas reuniões com representantes: dos Bahai´s, Budismo, Candomblé, Catolicismo ( Freis e Padres ), Hinduísmo, Indígenas, Judaísmo, Metodistas, Santo Dai-me, Wicca, Hare – Krishna, e muitos outros. Estes, numa visão da harmoniosa relação inter-religiosa, realizam um trabalho, que vem somar em favor da construção de um mentalidade requeridas ao reconhecimento das diferenças. Este reconhecimento viabiliza o entendimento sobre o que o Papa, João Paulo II, afirmou no tocante trocar das religiões ser um direito natural humano. 5 – Visões sobre o Cristo O Cristo como momento ou status da vida em Jesus, vem sofrendo múltiplas interpretações ao longo do tempo e por parte das muitas lideranças religiosas e denominacionais de fundamentos cristã. Foi com arte e algumas medidas do Vaticano, que Sua imagem foi viabilizada ao mundo crente e sedento de orientação. Sua “dessectarização” ou “ proposto “anonimato” em prol do ecumenismo, O situaria em meio a multiculturalidade religioso e humana, ainda que seja dificilmente percebido, tendo em vista o grau de desenvolvimento da espécie, no planeta. Longe de ser uma medida eficaz, á curso prazo, é um processo político e hominizante que somente o tempo poderá chancelar ao lado de imprescindível PERSEVERANÇA e dedicação ao “Ide e Pregai”. 5.1 – Sobre Jesus: Deus, Jesus e Cristo, são palavras, vem suscitando muitas interpretações embora 21 possuam os seguintes significados: 5.1.1 – Jesus, em hebraico = “Deus que Salva” 5.1.2 – “Messias”, em hebraico = “Ungido” ou “ Aquele que recebeu a “Unção” que é o “ Óleo perfumado, colocado sobre a cabeça”, significa = Cristo, em grego. Sendo assim , Jesus seria sinônimo de “Ungido”, ou, enquanto “Batizado”, que do grego “baptistein” significa “aquele que “mergulhou” é o “Confirmado.” 5.1.3 – “Filho único de Deus” - Título dado aos anjos, ao povo de eleição, aos Filhos de Israel e a seus Reis” 5.1.4 - “Yaweh” = “Aquilo que é” ou também chamado de “Senhor”por dominar. 5.1.5 - “Maran atha” = “O Senhor vem” 5.1.6 - “Marana tha” = “Vem Senhor”( Maranata, é a denominação de uma Igreja Cristã da linha Evangélica ) 5.2 – Sobre Maria: 5.2.1 – 431 d. C – É proclamada “Mãe de Deus” 5.2.2 – 819 d. C – A “Festa da Assunção de Maria” é observada pela primeira vez. 5.2.3 – 1854 d. C – É definido o dogma da “Imaculada Conceição de Maria” 5.2.4 – 1950 d. C – É definido o dogma da “Assunção de Maria” 6 – Língua oficial Latim é a língua utilizada para produção documental como Encíclicas ( Cartas ), afirmações de expressões específicas onde não caiba duplo sentido, Cânones de Direto nos Tribunais Eclesiástico e de Intercessão da Igreja, em estudos sobre a Tradição e na fundamentação doutrinária. Para os leigos é fonte de cultura indispensável, uma vez que na atualidade o usa indevido das palavras não somente estão prejudicando seu real sentido, como está oferecendo dificuldades à manutenção da cultura e das Tradições pela falta de interesse e do decorrente desconhecimento. Para atestar tal fato, vide o sentido de “Religião”. 6 – Sobre o Islamismo 22 “Islam”, é uma palavra que significa “submissão à Deus”, que no caso tem, neste sistema, no me de “ Alah” e sua Sagrada escritura é o “Qu- ram” ( Corão ), que significa '”recitações” contém, as “Suratas” ( Capítulos ) e 6.216 “ Aiat” ( os versículos ) e é a principal fonte de direito, de moral,de Administração etc. É uma religião missionária e foi fundada por Maomé ( 570 – 632 a. C ), no ano de 622. a. C, dando origem a igreja mulçumana, palavra que procedeu do francês “muslim”, que significa “aquele que se entrega de corpo e alma à Deus”. Esta se divide na maioria esmagadora de “Sunitas” e um pequeno saldo de Xiitas”. Ocuparam África, Espanha, Índia e parte da França, por pouco tempo. “Maomé” é um nome que significa “altamente louvado” e nasceu em “Meca”, e era descendente da tribo de “Quaraych”. Adotam o sistemas de conquista por guerra, santas que chamam de “Jihad” que , em verdade são saques. Jesus, para eles é um Profeta que sucede a cadeia de outros formada por : Adão, Noé Abraão, Moisés e em fim, Jesus. Assim como os mulçumanos, há outras Igrejas, cujas devemos RESPEITAR. distinções religiosas, 7 – Igreja Orgânica ( a mais recente inovação no conceito de Igreja ) Considerado o conceito de igreja aqui adotado e seu aspecto ou dimensão institucional, há sempre o interesse em se ampliar o número de seus membros. Deste modo, seus lideres e membros utilizam de recursos frequentemente atualizados com vista a reapresentar o Reino de Deus. Segundo Neil Cole, plantador de igrejas nos Estados Unidos da América, diz que o povo precisa de inovação e não encontrando nas igrejas enquanto templos, vão ocupando espaço nos bares, lanchonetes, restaurantes e ainda que sejam locais tradicionalmente estranhas as práticas religiosas, devem ser explorados de modo a quem seus frequentadores, possam ouvir a Palavra e assim serem salvos. Na visão da chamada Igreja Orgânica, a religião a a igreja eu lhe constitui, começa no DNA do corpo ou no zigoto, ao formar um novo indivíduo. Esta visão, pode viabilizar visões que favorecem a noção sobre ancestralidade sejam quais forem as raízes e pode reafirmar a hereditariedade como partícipe da mediunidade como citou Alan Kardec. 23 8 – Alguns Mandamentos de algumas Igrejas ( considera grupos humanas de mesma fé ) 8.1 – Igreja Católica Apostólica Romana – – – – – Ir à Missa, comungar e nela ajudar Pagar o Dízimo ( quanto puder ) Respeitar os dias santos e feriados Fazer jejum evitar carne vermelha Ajudar a Igreja em Suas necessidades 8.2 – Igreja Islãmica – – – – – – – – – Prega a Unidade de Deus e Sua Unicidade; Não aceita a Trindade; Propõe que se viva a vontade de Deus em sua vida individual; Seu sacerdócio não é profissional; Se distribua esmolas; Se fazer Jejum, e não bebe vinho no mês lunar de Ramadã; Se ore várias vezes ao dia. Não considera Cristãos e Judeus, pagãos Propõe que se peregrine à Meca, oportunamente 8.3 – “Igreja” de Umbanda – – – Fazer a Caridade Vestir Branco Praticar magia para o bem 8.4 – “ Igreja” dos Homens e Mulheres de Boa Vontade – Viver os Dez Mandamentos da Lei de Deus ( Decálogo ) – Adotar a Bíblia como princípio – Adotar a Lei da Reencarnação como chave bíblica de todas as Profecias de Deus ( Antigo e no Novo Testamento ) – Adotar somente a Verdade para governar – Adotar a libertação das almas da escravidão espiritual, como objetivo de governo – Perdoar como ato de transferência de julgamento à Lei de Deus. – Adotar ( a premissa de ) que cada uma está certo dentro do que saber e errado dentro do que deve saber. – Adotar o Apocalípse como a última Revelação, no fim dos tempos – Preparar o Brasil para governar o mundo com Jesus. Conforme podemos perceber, se refletirmos sobre os Mandamentos, à algo de 24 virtuoso e útil à sociedade, nos Mandamentos citados, Contudo a cada ser humana, homem ou mulher, consoante a sua verdade poderá, por “religação” ou “Religião” como fruto do auto conhecimento realizado, se direcionar a uma sem desconhecer o valor da demais, mesmo ciente dos feitos históricas por cada uma delas realizados, nos dias passados, e, que todos nós eramos, menos que hoje, embora hoje sejam menos que amanhã, que pertence a Deus, Senhor do Amor e da Paz. Uma Igreja Ecumênica, deve respeitar o semelhante, já que há tantas religiões quantos sejam os graus de entendimentos entre os seres humanos. Sendo assim, “vivam o Amor na prática de lidar com as diferenças”. *** 25 5 ) - BÍBLIA 1- Etimologia 1.1 - "Bíblia" do grego indica coleção de “Bíblos" do latim " Librum", ou “livros”. Consoante outras considerações, "o termo grego de onde provém a palavra Bíblia, significava originalmente: os livros. Em latim, este termo transformou-se no singular e passou a designar exclusivamente a coleção dos textos que formam a Sagrada Escritura." 2 – Aplicação No tocante da LBV, Alziro Zarur recomendou , dentre outros pontos, que ao Bíblia fosse adotado por princípio ( vide “Livro de Deus, pág 162 ), embora não tenha mencionado qual delas seria a indica: Uma das versões da Igreja Católica Apostólica Romana ( 73 Livros ), uma das versões da Igreja Protestante de interpretação de João Ferreira de Almeida ou Thompsom ( com 66 livros ), ou Jerusalém ( Ecumênica , com 73 livros , mas com participação ecumênica ). Entre elas há distinções que deve ser relevada. 3 - Outras Escrituras Sagradas 3.1 - Upanishah ou Vedanta - hinduísta 3.2 - Torah ( Lei ) - judaica 3.3 – Bagavah – guita - indiana 4 - Sequência histórica da Escritura Cristã 4.1 - Septuginta ( 1250 a. C ) Texto ou Escritura disciplinadora da conduta moral e espiritual nos dias do Profeta Moisés e que foi escrita por 72 ( setenta e dois ) anciãos. 4.2 - Vulgata Texto ou Escritura resultante do tradução da Septuginta, por parte de São Jerônimo ( 340 - 420 d. C ). A Palavra "Vulgata" é sinônimo de "vulgar", enquanto alusão a "popular". Sobre este documento leia-se: " Sua Santidade o Papa Pio XII, em 1943, na Encíclica "Divino Affante Spiritu", assim determinou: A autoridade da Vulgata ( Tradição latina ) em matéria de doutrina 26 não impede -- antes, nos nossos dias, quase exige que a mesma doutrina se prove e confirme também com textos originais, e que se recorra aos mesmos textos para encontrar e explicar cada vez melhor o verdadeiro sentido da Sagradas Escrituras". 4.3 - Bíblia Denominação dada ao Texto ou Escritura, a coleção de livros por foi Dom João Crisóstomo, que exerceu o Patriarcado em Constantinopla no século IV. A igreja considera que os textos bíblicos foram escritos sob inspiração do Espírito Santo 4.4 - Neo- vulgata. Denominação dada ao Texto ou Escritura, revisada entre a década de 50 á 60 em meio ao Concílio Vaticano II ( 1962 - 1965 d. C ). Com posterior reedição no final dos anos 90, a Bíblia Jerusalém contou com a participação de Católicos Apostólicos Romanos e Protestantes, podendo ser entendida como um documento Ecumênico. Independente desta, exite um outro versão bíblica de conteúdo popular que fora concebida pela CNBB - Confederação Nacional do Bispos do Brasil. 4 - Por que é tratada ou denominada de Sagrada? Por conter informações sobre a relação da humanidade, com Deus e os Mitos que lhes atribuíram como explicações provisórias, em determinada época e lugar. Uma vez que foram deixados ás gerações sucessivas, ganharam status testamental como documental. 6 - Divisão 6.1 - Antigo ou Velho Testamento (1) 6.2 - Novo Testamento (1) Nota O mais adequado, é tratar por "Antigo Testamento", tendo em vista que seus textos possuem mais de 100 ( cem ) anos. A Palavra Testamento ainda substitui a Palavra grega que significa " pacto" ou "aliança" 7 - Subdivisões. 7.1 - Antigo ou Velho Testamento 27 É constituído de 46 ( quarenta e seis ) livros Os 05 ( cinco ) primeiros livros, quais sejam: Livros de 1 -Gênese, 2 -Êxodo, 3 -Levítico, 4 -Números 5 - Deuteronômios, constituem o Pentateuco, que é a “Torah”, Sagrada Escritura dos Judeus (2) e fora escrito aproximadamente 1450 a .C, e atribuído a Moisés, fato que atualmente, pode ser discutido, pois novas teorias atribuem que há no conjunto textual, conteúdo de duas linhas interpretativas sobre o temas. Uma é "Eloista" e a outra a "Javista". A linha "Eloista", trata Deus como "Eloim" enquanto a Javista segue a corrente de "Javé" derivado de "Jeová" que por sua vez procedeu da palavra "Yahweh", que trata Deus como sinônimo de "Aquilo que é " (2)Nota: Judeu - alcunha ( apelido ) dado aos representantes do povo Hebreu. Os 41 ( quarenta e um ) restantes, são divididos em 16 ( dezesseis ) livros históricos, 07 (sete) sapienciais e 18 ( dezoito ) proféticos. 7.2 - Novo Testamento É constituído de 27 ( vinte e sete ) livros, quais sejam: 04 livros ( quatro ) Evangelhos de Jesus, segundo Mateus , Marcos, Lucas e João; 01 livro ( um ) Atos dos Apóstolos ou Enviados ), 14 ( catorze ) Epístolas ( cartas ) de Paulo, 07 ( sete ) outras Epístolas de outros Apóstolos e 01 livro com Revelações denominado de Apocalipse, escrito por João num gruta da Ilha de "Patmos", uma da ilhas do arquipélago grego. 8 - Reconsiderações sobre as subdivisões De um modo geral as Bíblias apresentam pequenas variações. Uma delas é que diferencia a utilizada pelo Cristãos Católicos Apostólicos Romanos da dos Cristãos Católicos Protestantes. A Bíblia do Católica Apostólica Romana, apresenta 73 ( setenta e três ) livros, podendo ainda ser considerado 71 ou 72 segundo a forma que sejam contados. Se considerado a visão dos Cristãos Católicos Protestantes a bíblia possui 66 ( sessenta e seis ) a diferenças consiste em 07 ( sete ) livros que não foram considerados canônicos ou seja, não foram considerados pelos Protestantes como sendo vinculados as Tradições. Dentre eles cintamos: 1 ) - Baruc, 2 ) - Eclesiásticos, 3 ) Judite, 4 ) - I Macabeus , 5 ) - II Macabeus, 6 ) - Sabedoria e 7 ) – Tobias. 28 9 - Sobre Jesus 9.1 - Pré anúncio aos três reis magos ( sem data precisa ) 9.2 - Recensiamento mandado pelo Rei Herodes ( ano zero d. C ) 9.3 - Nascimento anos 6 ou 7 d. C 9.4 - Primeiro contato com Sacerdotes do Templo, 18 d. C ( com 12 ou 13 anos de idade ) 9.5 - Início de sua Pregação, 26 d. C ( 19 a 20 anos de idade ) 9.6 - Chegado do Espírito Santo no dia de Pentecoste ( 30 d. C ) 9.7 - Crucifixão de Jesus, 30 a 33 d. C ( 26 a 27 anos de idade ) Conforme podemos ver abaixo, a passagem de Jesus, começou a surtir efeitos, em outras vidas, 02 ( dois anos ) depois de sua crucifixão, com a conversão de Saulo, o Judeu "perseguidor de seguidores de Jesus”, em Paulo, "o Apóstolo dos Gentios"; aproximadamente, 20 ( vinte ) depois, com o escrito do primeiro Evangelho, sequência de escritos que encerrou 65 ( sessenta e cinco ) depois com escrito do Livro do Apocalipse. 10 - Sobre o Evangelho 10.1 - Etimologia A Palavra “Evangelho” significa "Boa Nova" e embora atualmente seja associado primeiramente a religião, no passado era comum que reis noticiasse ao povo por meio deles algum novidade. O sentido de novidade, não mudou quando passou a tratar sobre os feitos de Jesus, uma vez que trouxe facilitações como cumprimento da Lei antiga, que Moisés tratara a luz da Septuginta e mais tarde pelo "Decálogo" ou "Dez Mandamentos" recebidos no monte Sinai. Ainda em nosso dias, o Evangelho tem sido uma novidade, na medida em que é um facilitador das relações humanas e melhoria de vida, no tocante ao que delas depende, pois na vida, tudo é relação e sempre deve ocorrer da melhor maneira possível no cotidiano. 10.2 - Sobre os escritores dos Evangelhos Ao todo, são 04 ( quatro ) os evangelistas ou escritores do Evangelho. São eles: Mateus, Marcos, Lucas e João. 29 10.2.1 - Mateus Inicialmente era chamado de “Levi”, foi um coletor de impostos de seu tempo, que Jesus chamou para segui-Lo. O nome "Mateus", significa "Luz de Deus" e seus escritos representam um ponto entre o antigo e o Novo Testamento, ou seja, a medida que Mateus escreve sobre feitos de Jesus, ele relembra que na Escritura havia uma indicação textual de que haveria um enviado de Deus que realizaria tal feito. Esta atitude é muitas vezes repetidas por este escritor. Seus escritos datam de 50 / 60 d. C 10.2.2 - Marcos O nome "Marco" significa "Grande Martelo". Era muito jovem quando ouvindo o discurso de Pedro em Roma, o transcrevera, realizando assim um ato importante para a humanidade. Foi o primeiro Evangelho a ser escrito e data de 57 / 60 d.C. 10.2.3 - Lucas O nome "Lucas " significa "Luz ". Era médico, tinha boa formação e seus escritos datando de 61 / 62 d. C deixaram transparecer mais facilmente a extensão da misericórdia de Jesus. 10.2.4 - João O nome "João", significa “Deus existe". Seus escritos traduzem um mística de expressivo significado á alma. é o melhor dos escritos e como proposta á um iniciante da leitura da Boa Nova, pode ser o primeiro a ser lido, seguido da leitura de Mateus, Marcos e Lucas sucessivamente. Seus escritos datam de 85 / 95 d. C 11 - Sobre Saulo e sua conversão 11.1 - Conversão de Saulo ( significa “o Solicitado” ) em Paulo ( “ o Pequeno” ) a caminho de Damasco ( 35 d. C ) 11.2 - Martírio de Tiago e Prisão de Pedro ( 44 d. C ) 11.3 - 1a viagem missionário de Paulo ( 46 / 48 d. C ) 11.4 - 2a viagem missionário de Paulo ( 50 / 52 d. C ) 30 11.5 - 3a viagem missionário de Paulo ( 56 / 57 d. C ) 11.6 - Prisão de Paulo em Cesaréia ( 57 / 59 d. C ) 11.7 - 1a prisão de Paulo em Roma ( 59 / 61 d. C ) 11.8 - 2a prisão de Paulo em Roma ( 67 / 68 d. C ) 11.9 - Destruição de Jerusalém ( 70 d. C ) 12 - Sobre as "Epístolas" ou "Cartas" as comunidades cristãs da época. 12.1 - Tiago , 45 / 48 d. C 12.2 - Gálatas, 49 / 55 d. C 12.3 - I Tessalonissenses e II Tessalonissenses, 50 / 51 d. C 12.4 - I Coríntios, 55 / 56 d. C 12.5 - Romanos, 56 d. C 12.6 - Colocensses, Efésios e Filemôn, 60 d. C 12.7 - Filipenses, 61 d. C 12.8 - Hebreus, 63 / 65 d. C 12.9 - I Pedro, 64 / 65 d. C 12.10 - Tito, 64 / 65 d. C 12.11 - I Timóteo, 64 / 66 d. C 12.12 - II Pedro, 66 / 67 d. C 12.13 - I João e II João 85 / 95 d. C 13 - Sobre o Livro de "Apocalipse" 12.1 - Exílio de João na ilha de "Patmos" no arquipélago, na Grécia ( 90 á 95 d. C ) onde 31 escreveu o Livro Apocalipse. Segundo o Padre João , Pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário em Del Castilho, que a gruta em "Patmos", hoje é uma capela, aberta a visitações e guardado por Eremitas Cristãos. 14 - Roteiro para ler a bíblia Começar a leitura pelos livros mais fáceis. e seja esta orientação, também recomendada a leitura de outros assuntos. 14.1 - Os 04 (quatro) Evangelhos e os Atos dos Apóstolos. 14.2 - Rute, Tobias, Judite e Ester. 14.3 - As cartas mais breves de São Paulo e as 03 ( três ) de João. 14.4 - Os livros de história do Antigo Testamento. 14.5 - As outras cartas dos Apóstolos. 14.5 - Os livros sapienciais. 14.6 - Os livros dos Profetas do Antigo Testamento. 14.7 - O Apocalipse. 14.8 - O livro dos Salmos,convém sejam lidos a começar dos primeiros dias, como meditação, em preparação ou conclusão á leitura “in - tensionada”. *** 32 6 ) - TEOLOGIA 1 - Etimologia Teologia - Teo = Deus; logos = estudo; Teologia é o Estudo sobre Deus. 2 - Conceito. "Teologia é uma construção do século XIII. O sistema mais completo do período primitivo da história da Teologia. Foi erigida por Dom João Damasceno ( 700 - 760 d. C ). Seu "Sumário de fé Ortodoxa" é considerado a primeira Teologia Sistemática, propriamente dita. Damasceno é o maior Teólogo da Igreja Católica Grega" 3 - Divisões 3.1 - Teologia Sistemática "É a apresentação das verdades encontradas na Bíblia Sagrada, acerca do Único e Verdadeiro Deus, e de Seu amoroso e redentor relacionamento com a humanidade, num sistema de que prima pela ordenação, método e lógica. Lança mão de outras Ciências, Filosofias, História, Psicologia, Ética etc" 3.2 - Teologia Bíblica É a apresentação das verdades como se encontram na Bíblia Sagrada. Seu objetivo é descobrir o que realmente disseram os Profetas, os Apóstolos e o Cristo". Teologia bíblica divide-se em Antigo e Novo Testamento. 3.3 - Teologia Histórica " É a apresentação cronológica das verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre duas Comunidades de fé das sagradas Escrituras: Israel e Igreja.(*) Visa comparar os diversos Credos, artigos de fé, e dogmáticos da Igreja Cristã para oferecer suas diferenças, buscando sempre harmonia com a Palavra de Deus. Obs.: ISRAEL = "Aquele que luta com Deus"; IGREJA= do grego, "Ikklésia" = Povo que pensa e caminha com Deus" (?) 3.4 - Teologia Prática " É a parte da Teologia que tem por objetivo induzir o crente a aplicar, em seu viver diário, os princípios que se encontram na Sagrada Escritura" 33 7 ) - ECUMENISMO 1- Evolução etimológica A Palavra “Ecumenismo” - nasce da junção de palavra “ecúmeno”, adicionado do sufixo ”ismo”. Seria, por dedução, um sistema de relacionamento entre “ecúmenos”. “Ecúmeno” procede da palavra grega que para os antigos, designava o território por eles ocupado, como sinônimo, portanto de mundo helênico e de Império romano, passando a ter sentido mais amplo, designa, em Geografia humana, as áreas da superfície da terra ocupada pelo homem em carácter permanente. Para os antigos, mantém -se a ideia de “espaço habitado”, sem que , no entanto, sejam excluídas as possibilidades de expansão, pela anexação de territórios que venham a se tornar habitáveis. ( vide “ Paróquia” e reflita. ) O contrário de “ecúmeno” é “Anecúmeno” que é uma denominação atribuída as áreas não habitadas pelo homem em carácter permanente de modo geral. se situam nas altas altitudes e nas grandes latitudes. “Ecumênico” , seria relativo a ecúmeno. Palavra utilizada ao tratar sobre encontros e e outros eventos pertinentes ao "Movimento Ecumênico" . Popularmente, a noção de “Ecumenismo”, é dirigida a união indistinta de todas as Religiões, Seitas e quaisquer outras denominações religiosos ou similares. Esta noção, não fere, de todo o conceito original e racionalmente justificado pela história, mas cria um dificuldade natural, tendo em vista o sendo de propriedade e pertenças humanas, ancestrais e/ou sociais, que se associado as suas convicções, geram apegos, e ações corporativistas indesejáveis à coerência ideológica de seus proponentes, com possível impacto na evangelização, quiçá nas relações humanas, que precisa está fundada numa legislação civil e penal para conquistar e manter os 34 mecanismos políticas requeridos à Paz social. Século V ao século XI, tentou-se várias uniões. Papa Leão IX, ex-comunga o Patriarca Miguel Cerulário e seus Adeptos do Oriente. 2 – Noção sobre reuniões institucionais, ecumênicas, ocorridas na história Os denominados “Concílios”, são encontros de Bispos, promovidos pelo Papa, que visam discutir e decidir sobre um ponto ou tema relevante as mudanças, com impactos nos rumos da Igreja mundial. Veja abaixo alguns deste, havidos: 2.1 – Concílios Ecumênicos: 1 - 325 d. C - Concílio de Nicéia I 2 - 381 d. C - Concílio Constantinopla I 3 - 431 d. C - Concílio Éfeso 4 - 451 d. C - Concílio Calcedônia 5 - 553 d. C - Concílio Constantinopla II 6 – 680 / 861 d. C - Concílio Constantinopla III 7 - 787 d. C - Concílio Nicéia II 3 –Movimento Ecumênico Protestante Com a ocorrência da Protestantismo, sistema denominacional religioso de fundamento cristão, nascido do pensamento do Monge Agostiniano, Martinho Lutero ( 1483 à 1546 d. C ), outra denominações surgiram como os Calvinistas, Zwiglianas e Wesleyana que por sua vez de desdobraram em centenas de outras, redesdobradas, como as Igrejas Presbiterianas, Anglicanas, Metodista, Assembleia de Deus, Batistas, dentre outras, que a partir do sáculo XIX, tentaram, dialogar, como mostra os vários encontros listados abaixo: 1844 d. C - Movimento supra doutrinário. ACM - Associação Cristã de Moços. 1893 d. C - Fundado movimento cristão " Cristão Estudantil" sob o nome de "Inter-university Christian Union" ( Cambridge ) 1910 d. C - Conferência mundial dos Protestantes Missionários ( Edimburgo ) 35 1913 d. C - Conferência de Kikuyu no Quênica, se propõe uma federação de igrejas Anglicanas, Presbiterianas e outras igrejas. ( Quênia ) 1921 d. C - Forma-se o Conselho Missionário Internacional ( Nova York e Lago Mohnok ) 1923a d. C - Segunda Conferência do Conselho Missionário Internacional ( Oxford ) 1923b d. C - Segunda Reunião do Conselho Missionário Internacional ( Oxford ) 1925a d. C - Conferência cristã universal sobre " Vida e Trabalho" relacionando a fé cristã á sociedade, á política e á economia ( Estocolmo ) 1925b d. C - Cria-se a Igreja Unida do Canadá, reunindo Metodistas, Presbiterianos, e Congregacionais. ( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1927 d. C - Conferência Mundial sobre "Fé e Ordem". Funda-se o "Movimento de Fé e Ordem" ( Lausene ) 1928 d. C - 3a Conferência do Conselho Missionário Internacional ( Jerusalém ) 1937a d. C - 2a Conferência Missionário Mundial sobre " Fé e Ordem" ( Edimburgo ) 1937b d. C - 2a Conferência Cristã universal sobre " Vida e Trabalho" ( Oxford ) 1938 d. C - 4a Conferência do Conselho Missionário Internacional ( Tambarã ) 1939 d. C - 1a Conferência Mundial da Mocidade Cristã ( Amsterdã ) 1940 d. C - Cria-se a Taizé ( Comunidade Religiosa Ecumênica ) com Roger Shultz.,( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1947a d. C - Cria-se a Igreja do Sul da Índia ( unindo Anglicanos, Metodistas, Presbiterianos, Congregacionais e Igreja Holandesa Reformada ) 1947b d. C - 5a Reunião do Conselho Missionário Internacional ( Toronto ) 1947c d. C - 2a Conferência Mundial da Mocidade Cristã ( Oslo ) 1948a d. C - Cria-se o Conselho Mundial das Igrejas. Unem-se os movimentos da "Vida e Trabalho" e de " Fé e Ordem" ( Amsterdã ) 1948b d. C - Cria-se o Conselho Nacional de Igrejas ( E.U.A ) 36 1952a d. C - 3a Conferência Mundial da Mocidade Cristã ( Travancore, Índia ) 1952b d. C - 6a Reunião do conselho Missionário Internacional ( Willingem, Alemanha ) 1952c d. C - 3a Conferência Mundial sobre " Fé e Ordem" ( Lund, Suécia ) 1954 d. C - 2a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas ( Evanston ) 1958a d. C - Última Assembleia do Conselho Missionário Internacional ( Acra, Gana ) 1958b d. C - 1a Conferência Cristã de todos os Africanos ( Ibadan, Dinamarca ) 1959 d .C - 1a Assembleia Cristã da Conferência de Igrejas Europeias ( Nyborg, Dinamarca ) 1961 d .C - 3a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas. O Conselho Missionário Internacional, integra-se ao Conselho Mundial da Igrejas ( Nova Déli, Índia ) 1961 d. C - Igreja Ortodoxa Russa filia-se ao Conselho Mundial da Igrejas.( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1963 d. C - 4a Conferência mundial sobre " Fé e Ordem" ( Montreal, Canadá ) 1965 d. C - Decreto do Concílio Vaticano II, retira ex-comunhão mútua entre a Igreja Ortodoxa Ocidental e Oriental ( Cidade do Vaticano ) 1966 d. C - Conferência Mundial sobre Igreja e Sociedade ( Genebra ) 1968 d. C - 4a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas ( Uppsala ). 4a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas.( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1970 d. C - Criam-se a Igreja do Norte da Índia ( unindo Anglicanos, Congregacionais, Presbiterianos, alguns Metodistas, Batistas e discípulos do Cristo )( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1970b d. C - Cria a Igreja do Paquistão( unindo Anglicanos, Metodistas, Presbiterianos e Luteranos ) 37 1971a d. C - 1a Reunião Ecumênica do Pentecoste para Protestantes e Católicos ( Augsburgo, Alemanha ) 1971b d. C - 3a Assembleia do Conselho Mundial de Educação Cristã ( Lima, Perú ) 1975 d. C - 5a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas ( SEM MENÇÃO DE LUGAR ) 1983 d. C - 6a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas, ( Vancover ) 1991 d. C - 7a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas ( Canberra ) 4 – Estratégia para o Ecumenismo (?) No tocante a atualidade de Igreja Católica Apostólica Romana, a título de reflexão, vale dizer que que a palavras “ Paróquia” que procede do grego “paroikía” e do latim “parochia”, que é o “espaço habitado” ( vide ecúmeno ), de governança da Igreja. É a divisão territorial de uma diocese, sobre responsabilidade de um Pároco Padre responsável pela igreja e pelas relações que com ela são estabelecidas. Nestas divisões, a Igreja Ortodoxa, participa de modo harmônico, vide a ocorrência dos Batizados, como primeiro dos 07 (sete ) sacramentos. Esta participação e medida de ocupação territorial, para a facilitação do Resgate das Almas, dentre outros motivos, não é exercida, por quaisquer outras instituições religiosas. 5 – Visão de Paiva Netto Para o Continuador de Religião de Deus, Sr. Paiva Netto, ecumenismo é : “ É a expressão máxima do amor, o eixo de gravidade de um mundo sadio”. Posta esta visão cabe aos interessados, caminhar rumo ao “Ágape”, como expressão do amor divino, logo máxima, e buscar o auto conhecimentos, para em nos conhecendo, conhecer – próximo e ao mundo, para com eles lidar, mas sempre segundo a cultura vigente, para 38 evitar guerras, através de conflitos pontuais locais. 39 8 ) - DIACONATO 1 - Etimologia A palavra "Diácono" é originada do grego, "diáconos", que significa, "servidor", "auxiliar"ou "assistente" e estão ligados ao Ministério eclesiástico instituído pelos Apóstolos, para realizar "servir aos pobres da igreja ", "socorro aos necessitados" e "manter a boa ordem da igreja". 2 - Diáconos na história do Cristianismo Os primeiros Diáconos foram Estevão, Felipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau eles foram escolhidos devido serem pessoas de fé e cheia do Espírito Santo. Tais virtudes ainda hoje são requeridas ao Diáconos que devem proceder da indicação da Comunidade ou denominação religiosa a qual pertençam. 3 - Evolução dos papéis social e missionário Se no começo conforme em Livros de Atos dos Apóstolos, 6:1-6 , surgiram como "auxiliares dos apóstolos" e dedicados ao "Serviço",, posteriormente, cresceram na função, dada por Deus, através de Pedro, de modo que hoje, atuam como participes da "Administração da Igreja" , na também, mas não exclusivamente, doação de seus ofícios profissionais, ao mesmo tempo em que realizam Pregações oportunas. Particularmente, conheci Diáconos Advogados, Economistas, Professores, Recepcionistas, Despachantes, Hospitaleiros, Marceneiro, Mecânicos, Comerciantes, Empresários e além destes, tive notícias de alguns, que agem no silêncio, no desempenho de suas atribuições, em cumprimento de sua missão junto a Igreja, que precisa ser defendida de oportunistas no campo da Assistência Social. 4 - Estado civil De um modo geral os Diáconos podem contrair matrimônio normalmente e não são assalariados. Contudo há casos de Diáconos ordenados para permanência, deste cargo que vou denominar de chamado de Diácono Permanentes, com função pré- sacerdotal, que podem receber remuneração pré-fixada pela instituição devido a dedicação exclusiva na organização.] 5 - Status do Diácono Baseado na hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana, que é constituído de 40 03 ( Três ) degraus, temos: O primeiro, é o dos Adeptos e Irmãos ( Freis ou Frades ) e Irmãs ( Freiras ) que são os chamados leigos, embora de Vida Consagrada, quem vivem em Congregações, Comunidades e Mosteiros ou Conventos. O segundo, é o degrau do "Presbiterato" que comporta os "Diáconos" e os "Presbíteros" ou os popularmente conhecidos como “Padres”. Este não raro podem atuar juntos na Comunidade nas Celebrações das Missas, onde no rito, dividem o ofício. O terceiro, é último é o degrau do "Episcopado" destinado ao "Bispos" que atual como vigilantes na Igreja. Se considerado a figura dos "Papas", teríamos uma tendência a conceber um "Papado", palavra que estaria, na verdade, atribuída ao exercício de um "Pontificado", seja, "Aquele que foi tornado ponte, entre o céu e a terra", em continuidade ao que Jesus confiou á "Cefas", vindo a ser este a Pedra sobre a qual construiu a Sua Igreja, Santa e Pecadora simultaneamente, devido a sua humanidade e por isso sempre carente de misericórdia e do perdão. Um caso especial de filiação pela fé, ocorre na vida monástica ou monastério, onde existem os “Oblatos” e “Oblatas”, que são pessoas cujas vidas, ofereceram à um Ordem vinculada e um Mosteiro ou Convento, embora permaneçam na secularidade. Atuam de vários modos e nem sempre de modo ostensivo tendo Dom Diniz, antigo rei de Portugal, esposo da Rainha Izabel ( Santa ), como Protetor dos mesmos. 6 - Formação do Diácono Devido a necessidade de constante aprimoramento dos recursos humanos no mundo, foi criada a "Escola de Diáconos", com vista, também ao nivelamento de conhecimentos pré-requeridos a estes vocacionados que por lógica podem se entendidos como tando sido chamados por Deus á este exercício. Dentre os muitos estudos, cabe a Teologia como conhecimento fundamental a este exercício, além das diretrizes da Igreja. 7 - A mulher no diaconato Fundadas na Sagrada Escritura, muitas organizações entendem que mulheres não devem pertencer ao diaconato, embora algumas evangélicas já ofereçam oportunizadas em face dos serviços prestados por elas na Igreja. 41 8 - Esoterismo e a figura do Diácono No Tarô dos Santos existe uma "lâmina" ou "carta" que representa a carta do "Diácono" cujo significa concebido a luz dos Tarôs anteriores , ou seja, é também anunciativo. 9 – Outros Tarôs e suas influências enquanto oráculo divinatória (*). (*) Obs.: “Divinatório” seria relativo ao Divino. Adivinatório, seria relativo o que “não é de divino” e passou ao povo, por redução, como “ adivinhatório” palavra que foi possivelmente associada a “ adivinhação” ou “sortilégio”, que por sua vez, pode ser entendida como “lei da sorte” e ou “do acaso”. Conheça alguns tipos de Tarôs. 9.1 – Egípcio ( o mais antigo ) 9.2 – Cigano 9.3 – Mitológico ( cultura grega ) 9.4 – De Marselha ( é francês e deriva do Tarô mitológico ) 9.5 – Xamâ ( Relativo a cultura Tunga, da Sibéria ) 9.6 – Dos Animais de Poder ( Relativo a cultura Tunga da Sibéria ) 9.7 – Orixás ( Influência da cultura africana ) 9.8 – Dos Santos ( Influência da cultura cristã ) 9.9 – Dos Anjos ( Influência da cultura cristã e do exoterismo ) 10 - Diaconato na Religião de Deus Segundo o Irmão Rubens Rocha, pregador da Religião de Deus, o "Diaconato" desempenhado na Igreja Ecumênica da Religião de Deus, é uma denominação distintiva, concedida aqueles que participam na Seara do Serviço nas igrejas desta denominação em expansão, não importando o gênero ao qual pertença. Neste âmbito podemos dizer que pude atestar a existências de Diáconos que atuam na Recepção, Cantina, Limpeza e conservação com perspectivas do desempenho de outras funções. Segundo orientações presentes em cartaz anunciativo sobre a necessidade de ser um Diácono, quais são seus papéis: 42 a - Atender os visitantes na recepção; b - Ser um orientador das AMES´s - Aulas de Moral Ecumênica; c - Visitar Hospitais e Casa de Saúde; d - Realizar Cruzadas do Novo Mandamento de Jesus , nos lares; e - Desenvolver atividades na Militância das Mulheres Legionárias; f - Zelar pela ornamentação e limpeza da Igreja Ecumênica; Último - Ser um jovem militante da Boa Vontade. 11 - Área do diaconato na Igreja Ecumênica do Bairro de Del Castilho / RJ. 11.1 – Recepção. 11.2 - CEU - Centro Espiritual Universalista. 11.3 - DAE - Departamento de Assistência Espiritual. 11.4 - CEM - Coral Ecumênico e dos Músicos. 11.5 - AME - Aulas de Moral Ecumênica. 11.6 - CECBV - Campanha de Entronização dos Corações de Boa Vontade. 11.7 – Sonoplastia. 11.8 – Bazar. 11.9 – Cantina. 11.10 – ML Manutenção e Limpeza. 12 – Reconsideração à Luz da Administração. Embora sejam os serviços acima os disponíveis à serem associados ao diaconato, é imperativo que seja adotado o senso de Administração, aplicado á Igreja, fato que sugere um replanejamento com setorização, departamentização e os respectivos limites de competência de cada setor. Deste modo, além de democratizar as relações internas, retira 43 do ombro do Pregador sobrecargas ocupacionais que o afastam da principal tarefa de seu exercício, qual seja a Pregação e tudo o que lhe antecede, com vista a manutenção da Qualidade na condução da Palavra. 44 9 ) - PREGAÇÃO 1 - Etimologia A palavra "Pregação" é originada do latim, "preadicare", que significa "Palavra de Deus", visando a "divulgação do conhecimento divino", a conversão dos pecadores e a consolação dos fiéis. O profissional deste ofício divino, é o "Pregador", palavra relativa a "Eclesiástes" que do hebraico "Cohélet" ( Qohélet ), se refere "aquele que fala ou preside a Assembleia". 2 - Carácter A pregação deve ter um carácter bíblico, evangélico o e profético. Além de ter a Bíblia como base, há de mencionar as obras salvíficas do Cristo, e conduzir o pecador ao arrependimento de seus pecados. 3 - Procedência As diretrizes para se pregar, estão fundadas na "Homilética", do grego "homilétikós", que significa "escolhido","escorreito". Homilética é a disciplina que nos leva á falar com elegância, desenvoltura e propriedade fundado na Bíblia e ou no Evangelho. Seu produto é a "Homilia", que do grego "homília" e do latim " homilia, era sinônimo da pregação em tom familiar. Na literatura cristã antiga, era sinônimo de "prédica", que os bispos faziam logo após a leitura dos Evangelhos. Hoje, "homilia", é parte da Teologia pastoral, que se ocupa da transmissão oral da Palavra de Deus aos fiéis. Seria sinônimo da "oratória sacra". 4 - Noção histórica Os primeiros pregadores, possivelmente tiveram suas origens na Grécia na prática da Filosofia que antecede a Era Cristã; Cícero ( 43 a .C ), um grego , foi um pregador e é dele uma das definições sobre a palavra "Religião", palavra que procede de "religio", que significa "religar" ou "juntar de novo" no sentido de "enlear o fio". Este sentido é ao que era dado a hereditariedade dos “Filhos de Abraão”, tanto quanto é dado , em nossos dias, aos “Filhos de Santo”, reencontrados na no Candomblé, Umbanda, “Òmólokó” e outras práticas oriundas do povos das florestas. 45 João "Batista", ou João, "o que batizava " pregava no deserto. Este antecedeu a Jesus. Jesus não foi o primeiro pregador, como podemos ver, mas " foi o maior de todos os Pregadores", enquanto sinônimo de CAMINHO , VERDADE E VIDA. O Sermão da Montanha é um marco de Sua pregação ao mundo e está transcrito no Evangelho, segundo Mateus, 5: 1-12. Pedro e os demais Apóstolos, tendo recebido a ordem "Ide e Pregai", realizaram pregações em várias cidades e foi com a pregação de Pedro em Roma, que surgiu, por transcrição, o Evangelho de Marcos em 57 / 60 d.C. Os Diáconos, que surgiram por indicação de Assembleia para atender ao serviço de amparo aos pobres e viúvas, também exerceram a pregação, como extensão de seus ofícios e um dos grandes Diáconos pregadores, fora Estevão, que morreu nas mãos de Saulo, um perseguidor que foi convertido na estrada de Damasco em 35 d. C na estrada de Damasco. Saulo, depois da conversão tornou-se um pregador nas sinagogas e com maior aceitação, para espanto de seus contemporâneos, entre povo, vindo a ser chamado de Paulo o "Apóstolo dois Gentios". João Crisóstomo, séc. III, nascido em Antioquia, faleceu em 407 d. C, destacou-se como pregador devido a sua eloquência ficando conhecido como " a boca de ouro"do Cristianismo. Deixou muitos comentários bíblicos e homilias. O Papa Urbano II, utilizou da pregação para mobilizar cavaleiros e populares realizando assim a I Cruzada ( 1094 - 1100 d. C ) de libertação de Jerusalém, uma da cidades Santas, das mãos dos Turcos. Este foi seguido de outras 06 ( seis ) com sucesso discutível, mas de existência marcante para a humanidade. Na Espanha, São Domingos de Gusmão ( 1170 - 1221 d. C ) fundador da "Ordem dos Frades Pregadores", ou "Ordem do Dominicanos". São Francisco de Assis, ( 1182 - 1226 d. C ), fundador da Ordem de Frades Menores, ou I Ordem Franciscana, foi pregador e em meio a sua caminhada ensinou o valor da pobreza e da simplicidade. Santo Antônio de Pádua ou Santo antônio de Lisboa, ( 1095 - 1231 d. C ), chamava-se de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, fora inicialmente vinculado a Ordem do Cônegos Regulares, torno-se franciscano posteriormente, atraído pela causa propugnada pela citada ordem mendicante da idade média, vindo a ser tornar um doutor da Igreja, sendo considerado um dos grandes pregadores. 46 Martinho Lutero ( 1483 - 1546 d. C ), monge agostiniano, promoveu por meio de Pregações, a Reforma da Igreja, dando espaço à Igreja Protestante ou Igreja Luterana. Natanael William Taylor, ( 1736 - 1858 d. C ), foi pregador e Teólogo congregacional, foi o fundador da Teologia New Havem, foi também introdutor, no Calvinismo, da ideia da prática do reavivamento espiritual. Charles Haddon Spurgeon, ( 1834 - 1892 d. C ), foi conhecido como o "Príncipe dos pregadores Evangélicos". Embora Batista, sua teologia tinha um tom acentuadamente Calvinista. Seus Sermões foram conhecidos, também pela correção e beleza estilística. Antônio Conselheiro ( 1835 - 1897 d. C ), cujo nome era Antônio Vicente Mendes Maciel, com a pregação moral, despertou o misticismo popular construindo capelas e reformando cemitérios, por onde passou, no nordeste brasileiro. Não foi um santo nem obteve algum título de nobreza em sua vida., que não o que serviu que para anunciar atentarmos para a força da pregação como ato de chamado de Deus e demonstração de fé. D.L Moody, no século XIX, foi u grande pregador que se utilizou de seus testemunhos pessoais de vida para pregar, Hoje existe o Instituto Bíblico Moody , em sua homenagem. Padre Cícero, Romão Batista ( 1844 - 1944 d. C ), nasceu em Crato , no Ceará e foi ordenado sacerdote em 1870 d.C. Com sua pregação, atraiu uma multidão para Juazeiro do Norte em 1872d.C, a quantidade de 30 mil casas, quando á sua chegada, só haviam 05 ( cinco) unidades. Billy Graham, nasceu em 1918 d. C e no período compreendido entre 1947 á 1996 d. C realizou Cruzadas evangelizadoras pelo mundo, tendo vindo ao Brasil em 1979 d. C, onde pregou em São paulo, em programas televisionados. Alziro Zarur, (1914 - 1979 d. C ), fundador da LBV - Legião da Boa Vontade ( 1950 d. C ), realizou trabalho exemplar no tocante ao fomento da causa ecumênica que lhe resultou na comenda cede pelo Papa Paulo VI, pelo Núncio Apostólico, de então, Dom Sebastião Baggio, e pela LEA - Liga dos Estados Árabes. Este fomento foi seguido por seu então I Secretário, Sr. José de Paiva Netto, desde 1979 d. C quando assumiu a Presidência da citada Legião. Edir Macedo, em 1977 d. C, realizou um trabalho com pregação que resultou na fundação da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus nesta década. Ao seu lado, porém em outros contextos cristãos, outros pregadores como Pastores Caio Fábio, Guilhermino Cunha e Silas Malafaia, realizaram trabalhos de expressão no campo da evangelização. Os "Pregadores do Telhado" é uma organização evangélica que dedicada a 47 cumprir a missão ordenada por Jesus, com o "Ide e Pregai", não somente realiza cursos de formação de Pregadores, como lhes oferece curso de Teologia gratuitamente. 5 - Outros contextos de atuação da Pregação Embora esteja mais presente no contexto Cristão Católico Apostólico de discurso protestante e no chamado Evangélico em nossos dias, a Pregação esta presente em contextos como Espiritismo de discurso Kardecista ou Roustaniano. Nestes contextos podemos citar, Divaldo Pereira Franco, como um ícone da pregação Espírita, conhecido internacionalmente. Na Umbanda, para difusão de sua história e antecedentes, por meio do trabalho pioneiro, neste contexto, promovido por Carlos Gentil um Advogado dedicado a causa, nascida em 1908 d. C com Zélio Fernandino de Morais, que dilatou o espaço de recepção e comunicação espiritual, á mesa mediúnica em seus dias. Nas sociedades filantrópicas como Maçonaria, palavra que nasce de "maçôn", que do francês, significa "obreiro" enquanto sinônimo de "pedreiro", que com o tempo passou a ter o sentido de servir a Deus, lá denominado G.A.D.U - Grande Arquiteto do Universo, e que considera Jesus, o “ Maior Maçôn”. Aqui muitos são os dedicados homens a pregação cujos nomes se mantém em sigilo em face do secretismo da instituição. Vinculado a Igreja Católica Apostólica Romana, o Movimento de Renovação Carismática, utiliza os pregadores em muitos eventos a citar os "Oásis", ao mesmo tempo em que incentiva a formação de outros, inclusive mulheres, em eventos espalhados por todo o Brasil. Nas penitenciárias , tem crescido a presença do pregador, no sentido de levar a Palavra de Deus, aqueles que privados da liberdade, não podem, clamar em fé ou confesso seu arrependimento numa igreja. 6 - Pregação como Defesa do Cristianismo No exercício da pregação sempre coube uma ação de "defesa ao Cristianismo", que sem desatentar da ética e da manutenção a Paz Social. Esta ação de defesa que surge em meio a pregação, tem o nome de "apologia", que é fruto da "Apologética". De um modo simples, podemos dizer que "Apologética" é a ciência que estuda meios para se fazer uma defesa. 7 - Outras habilidades de um Pregador 48 Pregadores que no exercício de suas funções, além de se dedicarem ao estudos, pesquisas e reflexão dos assuntos estudados, segundo sugere Eclesiástico 38: 25 - 39 e 39: 1-15, ainda escreve e editam livros, cujo conteúdo parecem ser um escoamento da Palavra de Deus, que não mais cabendo á frente de um micro fone, precisa de espaço bibliográfico. Tal ocorrência parece ter havida com Paulo ao escrever as várias Epístolas ou Cartas ás várias comunidades de sua época. Embora mais incomum, cantar tem sido uma prática, que pregadores têm adotado. Elas parecem nascer da canção, enquanto recurso para fixação da mensagem evangelizadora. De algum modo, esta prática, inicialmente didático - pedagógica, parece ter aberto caminho a atuação dos compositores cantores e interpretes da Palavra musicalizada e a ocorrência de shows evangelizantes. 8 - Posturas requeridas durante uma Pregação Muto diferente dos atos de ministrar aulas ou palestras, a Pregação é uma atividade que sugere posturas física, moral e intelectual por parte do oficiante. A postura física, sugere associar vestuário compatível e de boa apresentação com vistas a boa impressão, uma vez que é por meio dos “olhos da carne” ( impressões visuais ), que primeiramente um apessoa colhe dados para transformá-los em informação, informes e conhecimentos para por comunicar e assim repassar sua impressões críticas. Na tocante a postura moral, à de ser ter em mente valores étnicos e outros elementos que emergem da cultual micro, meso ou macro a qual possa pertencer os ouvintes, cabendo por decorrência, comentários desprimorosos ou redutíveis a quaisquer outras religiões, denominações religiosas ou contextos similares inclusive comentário jocosos, uma vez que parta o que servem, ferem aos ideais colimados por uma Pregação. No que tange a parte intelectual, cabe ao pregador ter noções básicas sobre materiais, temas e assuntos que podem envolver um pregação, que muitas vezes, requer, noções de história, hábitos e costumes de épocas para em realizando suas interpretações, mesmo, que não adote a linhas propostas pela Hermenêutica ( Ciência da Interpretação bíblica ), possa ser coerente com o passado que deu origem a narrativo a ser comentada. Por fim podemos dizer que embora a Pregação envolva um Comunicador, e sua relação com um plateia, vale dizer que não é um Apresentador de TV ou de Rádio, cujo perfil de comunicação intenciona animar o ouvinte de modo profano, distinções estas, que devem pautar as devidas falas de um Pregador em sua Missão diante de Deus, que anima as almas, ao arrependimento do pecado, que Dele as distancia. 9 - Tecnologias aplicadas a uma Pregação 49 Comunicar empregando as pregas vocais era o recurso do passado e por meio deste, consolidou o Cristianismo como Religião de audição e requerido silêncio para tal prática, que deve ser associada de reflexão ou meditação sobre a Palavra ouvida. Com o passar do tempo surgiram os alto- falantes e microfones de mão, pescoço, de pé ou haste, e de lapela que podem vier associados ao ponto eletrônico, é muito útil em locais abertos ou palco de TV ou teatros, que sugerem direção de palco e algum suporte para maior segurança e estético do conjunto cênico. Diante do desenvolvimento da Informática, métodos computacionais e das Telecomunicações de massa, mais fácil ficou romper distâncias para realizar a a missão do “Ide e Pregai”. Contudo, não deve o Pregador desatentar da autor-percepção sobre seu papel e agir de modo crítico, consoante algum desvio o conduza a crer que é um “artista” de palco ou da palavra, e não um Missionário constituído por Deus para anunciar Jesus, que que não deve ser realizado reduzindo o papel social do pregador de além de ser um formador de opinião, ser a este, aliado o papel político de um educador de seu tempo. 50 Palavras finais No decorrer deste trabalho podemos perceber que a Mística ao momento mais atuam de uma evangelização de abordagem ecumênica, existe uma linha de pensamento onde um sequência histórica, quiçá antropológica, o ser humana evolui e junto consigo, as instituições nascidas para o atendimento de suas necessidades. Sendo estas necessidades atendidas de modo diferenciados e também consoantes as diversas culturas, não deixa de subordinar sua ocorrência no tempo, as diversos graus de desenvolvimento das diversas pessoas e grupos ao quais pertença. Deste modo, cabe entender que após a leitura deste trabalho a demanda sob novas visões acerca das estratégias pedagógicas e andragógicas de evangelização, estejam aliadas a premente necessidade de conhecimento histórico acerca das demais religiões, seitas, denominações e/ou contextos religiosos afim de reduzir as diferenças quanto ao entendimento sob o significado sobre Jesus, o Cristo Ecumênico ou seja, Jesus que é “ o Caminho, a Verdade é a Vida, que é comum a todas as vidas humanas no planta, deve ser percebido e assimilado em outras culturas, porém, com seus próprios elementos e significações sem ofensas aos seus mitos e suas tradições, sem o que não haverá Paz Social. *** 51 BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: 1 )__ ANDRADE, Claudionor Corrêa de – Dicionário Teológico: Suplemento bibliográfico dos grandes teólogos - Ed. Casa Publicadora da Assembleia Deus, Rio de janeiro, / RJ,1998. 2 ) __ ARANHA, Maria Lúcia de Arruda – Filosofia da Educação – Ed. Moderna, 3a edição, São Paulo , 2006. 3 ) __ ARANHA, Maria Lúcia de Arruda – História da Educação: Geral e do Brasil – Ed. Moderna, 3a edição, São Paulo , 2006. 4 )__ BENISTE, José - Dicionário de Yorúbá – Português – Ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro / RJ, 2011. 5 )__BENISTE, José – Òrún Àiyé, o encontro de dois mundos / sistema de relacionamento Nagô- Yorubá entre o céu e a terra – Ed. Bertrand Brasil ,8a edição Rio de Janeiro/ RJ, 2011. 6 )__ BENTON, William - Enciclopédia Britânica Barsa, Vols. 1, 4 e 5 – Ed. Encyclopaedia Britânica Editores Ltda, Rio de Janeiro / RJ, 1974. 7 )__ BETTENCOURT - Estevão Tavares, Religiões e Seitas, Ed. AGIR. 8 )__ BUENO, Silveira – Vocabulário de Tupi – guarani / Português – Ed. Vida Livros, 7a edição, São Paulo / SP, 2008. 9 )__ CABRAL, J – Religiões Seitas e Heresias – Ed. Gráfica Universal Ltda, 4a Edição – Rio de janeiro, 1999. 10 )__CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain – Dicionário dos Símbolos: Mitos, Sonho, Costumes, Gestos, Formas, Figuras , Cores e Números – Ed. José Olympio Editores, 24a edição, Rio de janeiro, / RJ 2009. 11 ) __ COLE, Neil – Igreja Orgânica – Ed.Habacuc,Rio de Janeiro / RJ, 2007 12 )__ CONTÍ, Dom Servílio ( I.M.C ) - O Dia do Santo – Ed. Vozes, 10a edição, Petrópolis / RJ, 2006. 13 )__COSTA, Jefferson Magno - As Grandes defesas do Cristianismo: A história de Jesus e a veracidade das escrituras das Escrituras comprovadas pela história - Ed. CPAD, Rio de janeiro / RJ, 1998. 52 14 )__CUMINO, Alexandre – História da Umbanda: Uma religião Brasileira – Ed. Madras, São Paulo / SP, 2011. 15 ) __D´OSÓSI, Gilberto tata ( Adé Karofagi ) - Òmolokô: Uma Nação - Ed. Ícone – São Paulo / SP – 2010. 16 )__ ESCRITURA, Sagrada - Bíblia ( Tradução dos Originais, mediante a versão dos Monges de Maredous ( Bélgica ) pelo Centro Bíblico Católico - Editora AVE, MARIA Ltda ,111a edição, São Paulo / SP, 1997. 17 )__ ESCRITURA, Sagrada – Bíblia - Ed. Vozes ( edição da família ) - 50a edição, Petrópolis / RJ, 2005. 18 )__ ESG / Brasil - Fundamentos Doutrinários da Escola Superior de Guerra, Ed. ESG, Rio de janeiro / RJ, 1993. 19 )__ FIGUEIREIDO 33o, Joaquim Gervásio - Dicionário de Maçonaria: Seus mistérios, seus ritos, sua filosofia, sua história - Ed. Pensamento, São Paulo / SP, 2011. 20 )__GRAHAM, Billy - Autobiografia - Ed. United Press Ltda. 1a edição - Campinas / SP, 1998. 21 )__ KOESSLER, John - Manual de Pregação, Ed. Vida Nova, São Paulo / SP, 2010. 22 )__ Mc BRIEN, Richard P. - Os Papas: Os Pontífice de São Pedro á João Paulo II, Ed. Loyola 2a edição São Paulo /SP 1997. 23 )__ NETTO, José de Paiva - Proclamação do Novo Mandamento de Jesus: A saga heróica de Alziro Zarur - Ed. Elevação- São Paulo/ SP, 2009. 24 )__ NETTO, José de Paiva, - O Brasil e o Apocalípse - Vol. II - 1a edição 1985. 25 )__ NETTO, José de Paiva, - Sabedoria da Vida – Ed. Elevação, São Paulo / SP, 2001. 26 )__ OBATA, Regina – O Livro dos Nomes – Ed. Nobel – São Paulo / SP, 2002. 27 )__ OLIVEIRA, Raimundo F. - Seitas e Heresias: Um Sinal dos Tempos - Ed. CPAD – Casa Publicadora da Assembleia de Deus, Rio de janeiro / RJ, 1987. 53 28 )__OXALÁ, Adilson de ( Awó Ogbebara ) - A Cabaça da Existência: Mitos nagôs revelados - Ed. Pallas, 2a edição,Rio de janeiro / RJ. 29 )__ PENTECOST, J, Dwigt - Manual de Escatologia: Uma análise detalhada dos eventos futuros - Ed. Vida - 1a Edição, São Paulo /SP, 1998. 30 )__ PINHEIRO, Jorge & SANTOS, Marcelo - Manual de História da Igreja e do Pensamento Cristão, Ed. Fonte Editorial, São Paulo / 2011. 31 )__ PRANDI, Reginaldo – Mitologia dos Orixás – Companhia das Letras, São Paulo / SP, 2011. 32 )__ PRANEMBERG, Hegberto - Francisco entre os seculares - Ed. Vozes, Petrópolis / RJ. 33 )__ ROCHA, Alessandro ( Org.) - Ecumenismo: Para o século XXI / Subsídios teológicos para vocação ecumênica de todo cristão – Ed. Fonte Editora, São Paulo / 2011. 34 )__ SILVA, Joaquim & PENNA, Damasco J.B - História Geral: Para curso médio – Ed. Companhia Editora Nacional - São Paulo / SP, 1964. 35 ) __ STODDART, William - Hinduísmo – Ed. Ibrasa , São Paulo / SP, 2004. 36 ) __TRINDADE, Diamantino Fernando ( HANAMATAN ) - Umbanda Brasileira, um século de história – Ed. Ìcone, São Paulo / SP, 2009. 37 )__ VALLADO, Armando – Iêmanjá: A grande Mãe africana do Brasil - Ed. Pallas, Rio de Janeiro, 2006. 38 )__ VERGER, Pierre Fatumbi – Orixás – Ed. Corrupio – 6a edição – Salvador / BA, 2002. 39 )__ VIDA, Nova - Atlas Nova Vida: Da Bíblia e História do Cristianismo - Ed. Sociedade Religiosa Edições Nova Vida, 1997. 54 40 )__ VONTADE, Boa - Revista set / 2005: A Força da Mulher na Humanidade - Ed. Elevação - São Paulo / SP , 2005. 41 )__ WESSELMAN, Hank – Sabedoria do Xamã – Ed. Rocco – Rio de Janeiro / RJ , 2006. 42 )__ ZABATIEDO, Júlio / SANCHEZ, Júlio & FILHO, José Adriano – Para uma Hermenêutica bíblica – Ed. Fonte Editorial, 1a edição São Paulo / SP, 2012. 43 ) __ ZARUR, Alziro, - Livro de Deus – Ed. Gráfica da Legião da Boa Vontade, Rio de Janeiro / RJ. *** 55 CONTATO: Sandive José de Santana E-mail: [email protected], Celular: (21) 9250-9749 Centro Espírita Estrela Guia Rua Guilherme Veloso, 444 – Praça Seca – Jacarepaguá – Rio de janeiro / RJ *** 56 57