MATÉRIA JOGOS E SIMULAÇÕES Teoria dos jogos – Estuda situações estratégicas, onde jogadores escolhem diferentes ações, com fins de melhorar o seu retorno, procurando entender o comportamento econômico, e depois utilizada pela corporação “RAND”, para definir estratégias nucleares, e que hoje é utilizada em campus universitário. Em 1970, passou à ser aplicada no estudo do comportamento animal e sua evolução nos prisioneiros devido a interesses próprios ou racionais prejudicam à todos, também esta sendo utilizada na ciência política,ética,economia, administração, filosofia e recentemente jornalismo área que apresenta inúmeros e diversos jogos. Mais recente a ciência da computação, utiliza nos avanços da inteligência artificial e cibernética. A teoria dos jogos tornou-se um ramo fundamental para matemática no século XX (anos 30). Representação dos jogos – um jogo consiste de jogadores, um conjunto de movimentos (ou estratégias) disponíveis para esses jogadores, e uma definição de pagamento para cada definição de estratégia. Formas de representação dos jogos Formal – O jogo normal é uma matriz a qual os jogadores, estratégias e pagamentos, onde existem dois jogadores, um escolherá as linhas e outro escolherá as colunas. Os pagamentos são registrados no seu interior. O primeiro Nº é o pagamento recebido pelo jogador da linha, e o segundo é o pagamento para o jogador da coluna. Aplicação da teoria dos jogos – É a aplicação da lógica matemática na tomada de decisões, caracterizadas como jogos, por conflitos de interesses determinando a melhor estratégia para cada jogador. Finalidade – Prever movimento de outros jogadores, sendo concorrentes ou não, os jogadores se posicionam da melhor forma para obter o melhor resultado. Objetivo – Entender a lógica na hora da decisão, o mais racional é não colaborar e quais estratégias devem adotar para garantir a colaboração entre jogadores, por meio da matemática equacionar os conflitos , onde o foco são as estratégias utilizadas pelos jogadores. Teorema do MINIMAX – É uma das peças principais dos jogos, onde há sempre uma solução racional para um conflito, onde os interesses são opostos, ou seja, o que é ganho por um é perdido pelo outro. A combinação de estratégias, na qual o máximo dos mínimos é igual ao mínimo dos máximos, chama-se ponto de equilíbrio do jogo, pois ao escolherem essas estratégias, os jogadores garantem para si um ganho mínimo independente do que o adversário venha a escolher. SOMA ZERO - é quando os dois jogadores somam zero. Em um jogo com jogadores com soma zero, é racional para cada jogador escolher a estratégia que maximiza o seu ganho mínimo ou que minimize o ganho máximo do seu adversário. MÁXIMINI – É quando trabalhamos com estratégias puras, utilizamos o critério, para definir os valores máximo e mínimo do jogo. Estratégia de lógica pura x/y A ( par) B (ímpar) A (par) 3, -3 -1, 1 B (ímpar) -1, 1 4, -4 O uso da estratégia mista, que aumenta as possibilidades de escolha, podemos usar o mesmo critério para definir os novos valores máximo e mínimo, EX: dois jogadores na disputa de par ou ímpar, cada jogador com duas opções o ganho será representado por 1 e a perda por -1. Estratégia de lógica mista x/y A ( par) B (ímpar) A (par) 1, -1 -1, 1 B (ímpar) -1, 1 1, -1 Estratégia de NASH – Utilizado para jogos sem soma zero, envolvendo dois ou mais jogadores em competição direta chamado de jogos não coorporativos. Jogo cooperativo – É um jogo em que os jogadores podem fazer compromissos obrigatórios, ao contrario de um jogo não cooperativo. O teorema de NASH é aplicado a qualquer jogo não cooperativo para ”N” pessoas, de soma zero ou não, no qual jogador dispõe de um nº finito de estratégias puras e tem um conjunto de estratégias de equilíbrio. Um conjunto de estratégias constituem um equilíbrio de NASH, se a escolha de cada jogador for ótima dada a escolha de todos os outros jogadores o qual implica em não arrependimento. Equilíbrio de NASH – Se os jogadores concordarem em cooperar, pelo menos parcialmente, podem melhorar os respectivos ganhos e atribuir ganhos indiretos aos outros jogadores a troco de poderem influenciar nas suas ações. Dilema do prisioneiro – O jogo não é cooperativo e pode ser modelado como cooperativo, se fossem permitido que os prisioneiros não somente se comunicassem como também fizessem compromissos obrigatórios. As decisões são simultâneas e um não sabe nada sobre a decisão do outro. O dilema do prisioneiro mostra que em cada decisão, o prisioneiro pode satisfazer o seu próprio interesse, não confessar, ou atender o interesse do grupo confessar. Estratégia de lógica pura x/y A ( confessa) B (não confessa) A (confessa) B (não confessa) 1 ano p/ A 3 anos p/ A 1 ano p/ B B fica livre A fica livre 2 anos p/ A 3 anos p/ B 2 anos p/ B Solução ótima – A solução é baseada no princípio do melhor entre todos. B1 B2 B3 B4 Min./ col. A1 8 -2 9 -3 -3 A2 6 5 6 8 5 A3 -2 4 -9 5 -9 8 5 9 8 Max./ col. A solução ótima do jogo ou de equilíbrio seleciona a estratégia A¹ e B². Jogos bom estratégias mistas – Toda a vez que um jogo não possuir uma solução em um ponto de sela, faz-se necessário designar uma distribuição de probabilidade sobre cada conjunto de estratégias. (Payoff). OBS: O restante é exercício de jogos e simulações.