GEOGRAFIA BRASILEIRA ENSINO FUNDAMENTAL NOME: Fábio Ferreira De Souza Junior Tipos de Clima do Brasil O Brasil, dada sua vasta extensão territorial, de dimensões continentais, possui uma tipologia climática variada. Além de sua extensão, outros fatores influentes nos diversos climas brasileiros são as condições de temperatura, altitude, pressão e proximidade com o oceano. Esta grande diferenciação climática do país resulta, por sua vez, em paisagens vegetais bastante variadas, o que faz do Brasil um dos países detentores do ecossistema mais variado e complexo no mundo. O território brasileiro está dividido em faixas climáticas: 92% do território localiza-se entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Portanto, pode-se dizer que o clima brasileiro é predominantemente tropical, ainda apresentando faixas equatoriais e sub-tropicais (zonas temperadas) distribuídos entre os 8% restantes do território. A predominância de altitudes mais baixas ao longo do território nacional acarretam em temperaturas mais elevadas. as temperaturas médias predominantes são superiores a 20 C. Inicialmente, o Brasil é um dos únicos países no mundo a apresentar a chamada floresta equatorial (ao lado do Congo, na África), circunscrita ao clima equatorial. Este clima prevalece na região da Floresta Amazônica, apresentando características como temperaturas médias que oscilam entre 24 e 26 C e índice pluviométrico de médias superiores a 2.500 mm/ano (o mais alto índice referente ao regime de chuvas do território brasileiro). A vegetação da área compreendida por este tipo de clima corresponde à chamada floresta equatorial (hiléia amazônica). O clima tropical atua nas regiões do Planalto Central, além de áreas do nordeste e do sudeste brasileiros. Este clima é caracterizado por duas estações quentes distintas por ano, apresentando temperatura média superior a 20 C. Quanto ao regime de chuvas, o índice pluviométrico anual varia entre os parâmetros de 1.000 e 1.500 mm/ano. A vegetação das áreas circunscritas a este tipo de clima é tipicamente de cerrado, apresentando arbustos de casca grossa e gramíneas. Já nas áreas adjacentes aos rios, há a presença constante de matas ciliares. Nas regiões mais altas circunscritas pelos planalto atlântico no sudeste, e ainda na regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e ao norte do Paraná, o clima predominante é o chamado tropical de altitude. Este tipo de clima é caracterizado pelas médias de temperatura oscilantes entre 18 e 22 C, apresentando um regime de chuvas anuais cujo índice varia entre 1.000 e 1.500 mm/ano. A floresta de araucárias (Serra do Mar e Serra da Mantiqueira) e a mata tropical predominam nas regiões mais altas destas áreas descritas, enquanto nas demais regiões a mata tropical encontra-se em estado avançado de devastação. O chamado clima tropical atlântico predomina em praticamente toda a faixa litorânea brasileira, estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Tal clima tem por temperatura média anual uma faixa de variação entre 18 e 26 C, possuindo índice pluviométrico médio variando em torno de 1.200 mm/ano. O quadro vegetal desta área é composto pela chamada Mata Atlântica, constituindo uma das áreas vegetais que mais sofreram com a devastação: a região do estado de São Paulo, detentora de 82% da Mata Atlântica original, se encontra atualmente reduzida a ínfimos 5%. O chamado clima semi-árido estende-se pelos territórios correspondentes ao sertão nordestino, incluindo o vale do Rio São Francisco, até o norte do estado de Minas Gerais. Os índices pluviométricos destas áreas são os mais baixos do país, apresentando um média inferior a 800 mm anuais. Em contrapartida, as temperaturas médias anuais correspondem às maiores no território brasileiro, oscilando por cerca de 27 C. A vegetação correspondente a estas regiões é a caatinga, encerrando vegetais de feições retorcidas e espinhosas, com grande constância de plantas cactáceas. A região de climas mais frios no Brasil corresponde à faixa territorial situada abaixo do Trópico de Capricórnio , abrangendo os estados sulistas, com exceção do norte do Paraná. O clima subtropical destas regiões apresenta temperaturas médias inferiores a 20 C, com índice pluviométrico variando entre 2.000 e 1.500 mm anuais. Tal região circunscrita a essa faixa climática apresenta os invernos mais rigorosos do país, sobretudo nas áreas de maior altitude, onde inclusive podem ocorrer nevascas. A tipologia vegetal dominante constitui a chamada floresta de araucária (zonas de altitude mais elevada) e ainda as gramíneas (zonas mais baixas, como os Pampas gaúchos e a Depressão Periférica). A mata das araucárias também sofreu grandes devastações, mas há a ocorrência de áreas de reflorestamento. Dada a vasta extensão das regiões costeiras ou litorâneas no Brasil, o clima das diversas regiões brasileiras, de norte a sul, sofrem a influência das correntes oceânicas atlânticas, sobretudo na própria faixa litorânea. As correntes que atuam de maneira mais direta nas variações climáticas brasileiras são a Equatorial Norte e a corrente do Brasil (correntes quentes) e ainda a Corrente das Falklands/Malvinas (correntes frias). Densidade Demográfica Densidade Demográfica Os registros e as estimativas da densidade demográfica de cada região do Brasil baseiam-se em três fontes de pesquisa: o Censo (levantamento completo das características populacionais quantitativas e qualitativas do país, realizado decenalmente); o Registro de Fatos Vitais (nascimentos, óbitos, casamentos e divórcios, registros provenientes dos Cartórios do Registro Civil e das Varas de Família); as Pesquisas Domiciliares (PNADs - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Estados Brasileiros A divisão politico-administrativa no Brasil é constituída pela União, pelo Distrito Federal e pelos Estados e Municípios, todos autônomos segundo os termos da Constituição Federal de 1988. Os estados brasileiros, em número de 26, encabeçam a hierarquia na divisão político-administrativa do país, sendo subdivididos em municípios. O município que abriga a sede de um estado denomina-se capital. Os Estados são agrupados em cinco regiões: - Região Norte: Amazonas , Roraima , Rondônia , Amapá , Tocantins , Pará e Acre (45,2% do território brasileiro); - Região Nordeste: Bahia , SergipeBR , Alagoas , Maranhão , Piauí , Ceará , Paraíba , Rio Grande do Norte , Pernambuco e Alagoas (compreende 18,2 % do território brasileiro); - Região Sudeste: São Paulo , Rio de Janeiro , Minas Gerais e Espírito Santo (10,8 % do território brasileiro); - Região Sul: Rio Grande do Sul , Paraná e Santa Catarina (6,7 % do território nacional): - Região Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul , Mato Grosso , Goiás e Distrito Federal (18,8 % do território nacional). Parques Brasileiros A preocupação com o meio ambiente, emergente na sociedade atual, faz com que sejam eleitas, através de órgãos oficiais, algumas áreas específicas de preservação. Desta forma, são criadas áreas especiais (santuários), delimitadas pelos órgãos governamentais. Estas áreas são delimitadas ara que sua preservação possa, então, basear-se no respaldo das regras propostas em caráter oficial. Características do Relevo Brasileiro A predominância de altas baixas no relevo brasileiro deve ser atribuída ao fato de que a estrutura geológica do território é bastante antiga, derivando daí a nula incidência de dobramentos modernos no território nacional. Tais dobramentos modernos são responsáveis pelas mais elevadas altitudes, como é o caso das cordilheiras do Andes (oeste sul-americano), do Himalaia (região central asiática), das Rochosas (oeste norte-americano), dos Alpes (Europa central) e a Cadeia do Atlas (norte da África). Por outro lado, a estrutura geológica do território brasileiro apresenta os escudos ou maciços antigos (correspondendo a cerca de 36,29 % do território) e também as bacias sedimentares (correspondendo a cerca de 64 % do território). Apenas 7 % do território brasileiro têm altitudes superiores a 800 metros e somente 0,7 % do território atingem mais de 1.200 metros. As baixas altitudes do território facilitam a dinâmica de circulação das diversas massas de ar atuantes no Brasil. Como classificação inicial, as altitudes do território brasileiro podem ser agrupadas em três categorias: - Terras Baixas (situadas entre 0 a 200 metros de altitude) - tal classe abrange cerca de 41 % do território, correspondendo às planícies e baixos platôs. - Terras de Altitudes Médias (situadas entre 200 a 1.200 metros) - abrangem cerca de 58 % do território. A maior parte destas terras inclusas em tal faixa de altitude atingem altitude entre 200 e 500 metros (37 %); a faixa entre 500 e 800 metros participa com 14,7 %; apenas 6,8% do território correspondem às altitudes entre 800 e 1.200 metro. Tal faixa de altitude ainda corresponde aos planaltos e às regiões serranas. - Áreas Elevadas (acima de 1.200 metros) - correspondem a 0,5% do território nacional, sendo sobretudo localizadas na região do Planalto das Guianas. O relevo brasileiro pode ser dividido em várias regiões, a saber: - Planalto das Guianas - ocupa a porção setentrional do país, estendendo-se aos países vizinhos desta região. Caracteriza-se pela predominância de terrenos pré-cambrianos; em suas porções mais elevadas, no entanto, dominam os capeamentos sedimentares mesozóicos. Nestas regiões, apresentam as altitudes mais elevadas do território brasileiro, culminando com os Picos da Neblina (3.014 metros) e 31 de Março (2.992 metros). - Planalto Brasileiro - Subdivide-se em Planalto Central (do qual faz parte o Planalto do Maranhão-Piauí), Planalto Meridional, Planalto Atlântico (do qual fazem parte o Planalto Nordestino e Planaltos e Serras do Leste e Sudeste), e Planalto Uruguaio-Riograndense. - Planície Amazônica - Constitui-se das áreas adjacentes ao longo do Rio Amazonas e de seus afluentes. O restante do estado das Amazonas é constituído por terras baixas ou baixos platôs. - Planície do Pantanal - Trata-se de uma região de inundações cíclicas, abrangendo parte do estado de Mato Grosso do Sul. - Planícies Litorâneas - Abrangem as regiões costeiras do país. - Pampas - Vasta área plana, localizada no extremo sul do país, no estado do Rio Grande do Sul. Reservas Minerais Reservas Minerais O território brasileiro é constituído predominantemente por um embasamento formado por rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, além de coberturas fanerozóicas. Tal território, em sua total extensão, esta inserido na chamada Plataforma Sul-americana (cuja formação é remontada a 2 600 milhões de anos atrás). A compartimentação do território brasileiro pode ser dividida em: - bacias sedimentares: (do Parnaíba, do Amazonas, do Recôncavo, dos Parecis, do Acre, do Paraná etc.) - crátons: (Crátons Amazônico, São Luís, São Francisco, Luís Alves, Maciço Central Goiano,Rio de la Plata); - faixas de dobramento: (Paraguai, Brasília, Atlântico, Sergipana, Espinhaço, Uruaçu, Araguaia-Tocantins, Araçuaí, Ribeira, Rio Preto); O estudo da geologia do território nacional tem grande importância, pois permite, inclusive, a identificação de ambientes minerais portadores de jazidas de grande potencial mineral, em termos de bens minerais de aproveitamento de ordem econômica, sendo que, até os dias de hoje o país depende grandemente dos recursos minerais de outros países. Reservas Minerais Reservas Minerais O território brasileiro é constituído predominantemente por um embasamento formado por rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, além de coberturas fanerozóicas. Tal território, em sua total extensão, esta inserido na chamada Plataforma Sul-americana (cuja formação é remontada a 2 600 milhões de anos atrás). A compartimentação do território brasileiro pode ser dividida em: - bacias sedimentares: (do Parnaíba, do Amazonas, do Recôncavo, dos Parecis, do Acre, do Paraná etc.) - crátons: (Crátons Amazônico, São Luís, São Francisco, Luís Alves, Maciço Central Goiano,Rio de la Plata); - faixas de dobramento: (Paraguai, Brasília, Atlântico, Sergipana, Espinhaço, Uruaçu, Araguaia-Tocantins, Araçuaí, Ribeira, Rio Preto); O estudo da geologia do território nacional tem grande importância, pois permite, inclusive, a identificação de ambientes minerais portadores de jazidas de grande potencial mineral, em termos de bens minerais de aproveitamento de ordem econômica, sendo que, até os dias de hoje o país depende grandemente dos recursos minerais de outros países.