UNIDADE UNIVERSITÁRIA PROGRAMA DE ENSINO Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP CURSO DE Geografia - Diurno DA GRADUAÇÃO 2016 HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÂO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia - Prof. Titular ELISEU SAVÉRIO SPOSITO IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL ESPAÇOS INDUSTRIAIS PRÉ E CO-REQUISITO OBRIG./OPT./EST. OPTATIVA CRÉDITO CARGA HORARIA TOTAL 4º. Ano ANUAL/SEM. 1º. Sem. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS 04 60 50 10 Práticas Pedag. NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) 1. Identificar, analisar e comparar a distribuição geográfica das principais estruturas industriais e meios de produção associados à indústria, assim como seus respectivos mercados e circuitos de troca; 2. Identificar, descrever e circunstanciar os principais balizamentos teórico-metodológicos e respectivos temas e questões prioritárias que constituem o campo de análise e pesquisa da Geografia Econômica dos espaços industriais; 3. Identificar, analisar e explicar as mudanças que ocorrem nas atuais dinâmicas de concentração, centralização, localização e organização industrial; 4. Ser capaz de caracterizar e estabelecer relações entre escalas de análise, casos e exemplos que digam respeito à dinâmica da atividade industrial; 5. Estar capacitado(a) para executar atividades de caráter prático-empírico, através da aplicação de técnicas e procedimentos que têm por base dados, informações e repertório bibliográfico de conhecimentos relacionados ao campo de análise e pesquisa da Geografia Econômica dos espaços industriais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades): 1. Indústria e espaço geográfico. - Indústria, capitalismo e urbanização; - Fundamentos básicos da dinâmica das empresas e das indústrias; - Estratégias espaciais das indústrias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades): 2. Os espaços industriais no processo de mundialização do capital. - Mundialização do capital e as estratégias das empresas; - Localização industrial, regionalização e polarização; - Concentração e centralização do capital; - As grandes empresas transnacionais. 3. Novos sistemas produtivos - Impactos da tecnologia na dinâmica industrial e os tecnopolos; - Implicações da produção flexível. 4. Políticas públicas e indústria. - Política industrial; - Política ambiental e a dinâmica industrial. 5. Indústria no Brasil - Origens e desenvolvimento; - Desconcentração industrial; - Espaços industriais brasileiros atuais. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas; Leitura, interpretação e discussão de textos; Seminários; Vídeos; Visita técnica a instalações industriais de Presidente Prudente e/ou região. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, A. R. de P. et al. Produção flexível e relações interfirmas: a indústria de autopeças em três regiões do Brasil. In: ABREU, A. R. de P. (Org.). Produção flexível e novas institucionalidades na América Latina. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000. p.27-73. BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 1996. CANO, W. Desconcentração produtiva regional do Brasil: 1970-2005. São Paulo: Unesp, 2008. _____. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930–1970. São Paulo: Unesp, 2007. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. FERRAZ, J. C.; PAULA, G. M. de.; KUPFER, D. Política industrial. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. p.545-567. FISCHER, A. Industrie et espace géographique. Paris: Masson, 1994. p.1-27. GEORGE, P. Geografia Econômica. São Paulo: Difel, 1983. p.51-68. GONÇALVES, R. A empresa transnacional. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. p.389-411. IGLIORI, D. C. Economia dos clusters industriais e desenvolvimento. São Paulo: Iglu/Fapesp, 2001. KON, A. Economia industrial. São Paulo: Nobel, 1994. LUSTOSA, M. C. J.; YOUNG, C. E. F. Política ambiental. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. p.569-590. MAMIGONIAN, A. Teorias sobre a industrialização brasileira. Cadernos Geográficos. Florianópolis, n. 2, mai. 2000. MOORE, M. Roger e Eu (videodocumentário). Estados Unidos. 1989. 91 min. SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2008. p.105-165. SPOSITO, E. S.; SANTOS, L. B. A internacionalização do capital: abordagens para a leitura das dinâmicas das grandes empresas internacionais. In: VIDEIRA, S. L.; COSTA, P. A.; FAJARDO, S. Geografia econômica: (re)leituras contemporâneas. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2011. _____. O capitalismo industrial e as multinacionais brasileiras. São Paulo: Outras Expressões, 2012. SPOSITO, E. S.; SILVA, P. F. J. da. SPOSITO, M. E. B. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 2004. Capítulo 03. Industrialização e urbanização. p. 42-60. BIBLIOGRAFIA Complementar AGLIETTA, M. Regulación y crisis del capitalismo. 4ª ed. Ciudad de Mexico: Siglo Veintiuno, 1988. ARAÚJO, T. B. de. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e urgências. Rio de Janeiro: Revan: Fase, 2000. BENKO, G. Os novos espaços industriais: a lógica locacional. Rio de Janeiro. Cadernos IPPUR/UFRJ, Rio de Janeiro, v.II, (1), p. 09-25, abril, 1993. BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. CHESNAIS. A teoria do regime de acumulação financeirizado: conteúdo, alcance e interrogações. Campinas. Economia e Sociedade. v. 11, n. 1 (18). IE/UNICAMP, p. 01-44, jan/jun. 2002. GEORGE, K. D.; JOLL, C. Organização industrial: concorrência, crescimento e mudança estrutural. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. IBGE. Pesquisa Industrial. Rio de Janeiro: IBGE, v. 18, 1999. IBGE/FINEP. Pesquisa industrial: inovação tecnológica 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. SANDRONI, P. Dicionário de economia do século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010. SCHWARTZ, G. Decifre a economia. São Paulo: Saraiva, 1991. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: A avaliação do curso levará em conta: participação em sala de aula, produção dos textos, qualidade de apresentação de seminários, o rendimento na prova e o no trabalho final da disciplina. Como parâmetro de avaliação destes trabalhos, será necessário que o aluno desenvolva diferentes habilidades de acordo com o conteúdo exposto, passando da imitação, duplicação e repetição à criação, descoberta e formulação de hipóteses, questões e problemas (parâmetros finais), depois de passar por níveis intermediários, como comparação, discriminação, ilustração, explicação, justificação, interpretação e julgamento crítico. O aluno será aprovado na disciplina se apresentar rendimento que contemple as principais habilidades indicadas como parâmetros finais. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: 1 Prova; 1 Seminário (em grupo); 1 Texto individual (estudo de caso); EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino): UNIDADE 1. Empresas, indústrias, mercados e suas relações com o território. UNIDADE II. Análise estrutural dos mercados industriais: enfoque geoeconômico. UNIDADE III. A grande corporação industrial contemporânea e sua territorialidade. UNIDADE IV. Estudos de caso em Geografia Econômica da dinâmica industrial. MATERIAL INSTRUCIONAL: Serão utilizados na disciplina: livros, artigos de periódicos e vídeos. AUTO-AVALIAÇÃO: A disciplina será avaliada no final do período, pelos alunos e pelo professor. PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO: Aula de campo (visita a estabelecimentos industriais Pres. Prudente e Distritos Industriais da cidade ou da região) GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO: Não se aplica CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO: O aluno realizará um estudo dirigido da bibliografia principal da disciplina e realizará uma avaliação, que substituirá a média final anterior. HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A ser definido em comum acordo com os alunos. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO