(Microsoft Word - Geografia Econ\364mica - Magaldi
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UNIDADE UNIVERSITÁRIA PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO 2016 Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÂO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia - Prof. Ass. SÉRGIO BRAZ MAGALDI IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO GEOGRAFIA ECONÔMICA OBRIG./OPT./EST. OBRIGATÓRIA CRÉDITO 04 CARGA HORARIA TOTAL 60 PRÉ E CO-REQUISITO TEÓRICA 33 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS SERIAÇÃO IDEAL 2o ANO ANUAL/SEM. 1o Sem. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS 12 Prátic.Pedagóg 015 AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS - OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - Identificar os principais paradigmas do pensamento econômico e reconhecer as suas principais relações e desdobramentos com a perspectiva analítico-interpretativa espaço-temporal. Identificar e explicar os conceitos mais importantes e recorrentes em geografia econômica, contextualizando-os teórica e espacialmente, incorporando deste modo, o vocabulário apropriado a este campo do conhecimento. Caracterizar as principais etapas do processo de desenvolvimento do capitalismo e sua estruturação, o que implica entender as suas leis gerais de movimento, tendências e contradições. Analisar as mudanças que ocorrem nas atuais dinâmicas de concentração e centralização econômica. Reconhecer e comentar alguns dos novos fenômenos e processos da atual ordem econômica mundial, tais como: globalização, financeirização, emergência de novas tecnologias, integração e formação de mercados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) Unidade 1 - Evolução e Estruturação da Economia Capitalista. 1. Capitalismo: periodização. 2. Leis gerais, crises cíclicas e dinâmica. 3. Dependências e desenvolvimentos desiguais. 4. Regimes de acumulação e modos de regulação. 5. Processo de internacionalização (mundialização, globalização). Unidade 2. Geografia das Atividades Industriais e de Serviços. 1. Organização e Localização (Industrial e Serviços); 2. Estruturas de Mercado; 3. Dinâmicas de Concentração, Centralização; Medidas de Distribuição; Indicadores; 4. Corporações Transnacionais e Estratégias Espaciais. 5. Interações técnicas (cooperação; concorrência; redes de empresas). Unidade 3. Território e Desenvolvimento (Dimensão Espacial do Desenvolvimento). 1. Elementos de Política de Desenvolvimento Econômico. • Relações Estado-mercado; regulação e governança. • Políticas de Desenvolvimento e Escalas Espaciais; • Gestão/Governança dos Espaços Econômicos; 2. Novas Formas de Organização Econômica (Economia Solidária); novas tecnologias e estratégias (Economia “verde”, etc) METODOLOGIA DE ENSINO Cada tema será introduzido e desenvolvido com aulas expositivas. As unidades e tópicos do conteúdo seguirão a bibliografia básica indicada (leituras obrigatórias), bem como o uso de: - dados e indicadores de diferentes fontes, que dimensionam e qualificam os temas e exemplos apresentados; - exemplos e casos reais e contemporâneos, referenciados em fontes bibliográficas diversas (internet, imprensa especializada, etc) que ilustram os processos descritos e analisados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRIGHI, G. O longo século XX. SP, Contraponto/Unesp, 1994. BENKO, G. “Os novos espaços industriais: a lógica locacional”.Cadernos IPPUR/UFRJ, VII (1). RJ, abril, 1993. pp. 0925. BENKO, Georges. Economia, espaço e globlização São Paulo: Hucitec, 1996. BRAGA, J. C. S. “Economia política da dinâmica capitalista”. Texto para discussão, n.51, Set. 1995. I.E./Unicamp. CHESNAIS, F. A mundialização do Capital. S. Paulo, Xamã, 1996. DANTAS, M. A lógica do capital-informação. RJ, Contraponto, 1996. DOLFUSS, Olivier. Geopolítica do Sistema-Mundo. In: SANTOS, Milton, SOUZA, Maria Adélia, SCARLATO, Francisco C., ARROYO, Monica (org.s). O novo mapa do mundo. Fim de século e globalização. São Paulo: HucitecANPUR, 1993, p. 23-45. DREIFUSS, René Armand. As transnacionalizações. In: DREIFUSS, R. A. Época das perplexidades. Mundialização, globalização e planetarização: novos desafios. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 133-177. GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole. O que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2000. HARVEY, D. A condição pós-moderna. SP, Loyola, 1992. PEDRÃO, Fernando. “As transformações no século XX”. Raízes do capitalismo contemporâneo. São Paulo: Hucitec e UFBA, 1996, p. 173-197. SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. S. Paulo: Best Seller, 1999. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000, p. 17-22 e p. 141-174. SINGER, Paul. O capitalismo, sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987, p. 12-65. SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988, p. 149-189. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .CANO, W. Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional. Campinas. Unicamp, 1993. HOBSBAWN, E. A era dos extremos - o breve século XX. S.P. Cia. das Letras. 1995. HOBSBAWN, E. As origens da revolução industrial. S.P. Global, 1979. HUNT, E. K. História do pensamento econômico. 7a. ed. R. de Janeiro. Campus, 1989. LACOSTE, Y. Geografia do subdesenvolvimento. SP, Difel, 1985. OLIVEIRA, F. A economia da dependência imperfeita. R.J. Graal, 1984. PRADO JR., C. História econômica do Brasil. SP, Brasiliense, 1962. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Rendimento observado por meio de: - acompanhamento e aproveitamento das leituras e registro das aulas expositivas; capacidade e qualidade de apresentação de idéias, conceitos e conteúdos de forma articulada e coerente quer verbal, quer por escrito nas diferentes atividades de avaliação a serem prescritas. - Grau de atividade e efetividade da participação em sala de aula em diferentes momentos. - Assiduidade. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO a) b) c) d) Produção de pequenos textos em sala de aula e extra-aula, em pequenos grupos para cada unidade programatica; Avaliação escrita – Prova Individual; Trabalho individual – elaboração e análise de quadros estatísticos, tabelas e gráficos. Relatório da aula de campo (se houver). CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO 1. O(A) aluno(a) que não atingir a nota mínima definida para sua promoção (5,0), após a realização das atividades de avaliação prescritas e aplicadas ao longo do semestre, deverá realizar, em data e horário a serem agendados na semana prevista para as atividades de recuperação ao final do semestre, de acordo com o calendário letivo da FCT/UNESP, Prova escrita individual, versando sobre o conteúdo integral da disciplina ministrada (textos/leituras e conteúdos das aulas ministradas). Será fornecida com antecedência, a relação dos conteúdos a serem solicitados na referida prova de recuperação. 2. Será apresentado pelo docente uma revisão geral e sucinta, com duração de 01 (uma) hora, dos conteúdos ministrados ao longo do semestre, antes da aplicação da referida Prova de recuperação. 2.1. Somente estarão habilitados a realizar a referida atividade de recuperação, os(as) alunos(as) que integralizarem pelo menos, 70% de presença junto às disciplinas ao longo do semestre. EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Unidade 1. Evolução e estruturação da economia capitalista Unidade 2. Internacionalização da economia MATERIAL INSTRUCIONAL - Textos (ver bibliografia). Documentação estatística e cartográfica. Transparências. Vídeos. AUTO-AVALIAÇÃO - Será realizada, obedecendo às deliberações e instrumentos aprovados pelo Conselho e plenárias do curso de Geografia. PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO - Estão previstas 2 aulas de campo – 04 hs/a (localização industrial em Presidente Prudente e visita a empresa e/ou cooperativa na cidade de Pres. Prudente). 08 hs/a para visitar empresas na cidade de Marília. GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO Não estão previstos HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A ser definido, de acordo com a demanda dos alunos matriculados e a disponibilidade de horários e agenda do docente. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO
