PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CRIACIONISTA – Deus criou o homem, a terra e todo o universo (bíblica). EVOLUCIONISTA – Desenvolvida por Darwin, defende que o homem e o macaco descendem de ancestral comum. TEORIAS Australopithecus Ramapithecus Homem de Neanderthal Homo Habilis Homo Erectus Homo Sapiens Homem de Cro-Magnon Homo Sapiens Sapiens Fósseis deixados pelo homem ajudam no entendimento do seu modo de vida e de sua história. Pois a partir disso pode-se descobrir o modo de vida das pessoas ou das sociedades que não deixaram registrados de sua cultura ou que ainda não foram encontrados. Descoberta do fogo Fundamental ao homem do Paleolítico, pois lhe possibilitou viver em difíceis condições climáticas, além disso o fogo ajudou a afugentar animais selvagens e tornou a carne mais fácil de ser digerida. Arte Rupestre É a arte de retratar animais e cenas do cotidiano nas rochas no fundo das cavernas. Possuía um sentido mágico-religioso para os seus executores, que acreditavam com isso obter Êxito em suas caçadas. Características do homem do Neolítico e do Paleolítico O homem do Paleolítico usava instrumentos fabricados de pedras, viva em grupos de forma nômade, sobrevivendo da caça, da coleta de frutos e raízes. Descobriu e dominou o fogo, praticava arte rupestre, com a finalidade de obter mais animais em suas caçadas. No final do período, certa organização social se evidenciou por meio da divisão do trabalho. O espírito da cooperação mútua ajudou na sobrevivência do grupo. O homem do Neolítico conquistou grande avanço técnico, produzindo utensílios de pedra polida, como foices, enxadas e objetos de uso doméstico feitos de cerâmica, desenvolveu também a tecelagem. Agricultura e domesticação de animais revolucionam a vida do homem Ao tornarem-se sedentários os homens do Neolítico passaram a ter maior controle sobre o meio ambiente, domesticando animais e produzindo seus alimentos. O controle sobre essas atividades proporcionou as condições necessárias de sobrevivência, favorecendo a vida em comunidade e o aumento populacional, bem como o desenvolvimento de novas instituições sociais. PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES SURGIRAM AO REDOR DOS GRANDES RIOS As primeiras civilizações surgiram no oriente próximo, região que agrega áreas desérticas. O fato de as primeiras civilizações terem surgido ao redor dos grandes rios está diretamente associada a esta realidade. Era em parte dos rios que a população conseguia seu alimento: peixes, aves aquáticas e a própria água. O fenômeno natural de trasbordamento na época das cheias proporcionava a fertilidade das terras, nas quais o homem podia cultivar seus alimentos e desenvolver a agricultura. FATOR QUE DETERMINOU A FUSÃO CULTURAL E O INTERCÂMBIO DE IDÉIAS NA MESOPOTÂMIA A localização geográfica. A região era passagem obrigatória de muitos povos que comercializavam entre si, além do mais, grande parte da população se fixava à margem dos grandes rios, fator que favoreceu o intercâmbio de idéias, costumes e tradições. CONSEQÜÊNCIAS SOCIAIS DA DESCOBERTA DO FOGO E DA INVENÇÃO DA ESCRITA Tanto a descoberta do fogo como a invenção da escrita acabaram influenciando na organização social das populações em estágio de desenvolvimento; eram novas conquistas para dominar a natureza, organizar a sociedade e melhorar o nível de vida das primeiras civilizações. COMO O HOMEM NA MESOPOTÂMIA PRODUZIU ALIMENTOS, EM REGIÃO MONTANHOSA E DESÉRTICA Por meio do domínio da natureza. Em função das dificuldades locais, os homens desenvolveram sistemas de canais de irrigação, construíram diques e represas e drenaram pântanos, aumentando a área de cultivo. ZIGURATES Construções de forma de torre, que serviam de santuário dos deuses, observatório astronômico, celeiros, armazéns, oficinas e locais de reuniões dos artesãos. CÓDIGO DE HAMURABI De questões relacionadas à família, à propriedade, ao comércio, à herança, aos direitos da mulher, ao adultério, à escravidão, entre outras. Apesar da severidade das leis, elas eram aplicadas de acordo com a posição social da vítima e do infrator. RAZÕES DO IMPÉRIO ASSÍRIO EXPANDIR O DOMÍNIO TERRITORIAL Pela superioridade militar. Apesar de manterem supremacia na área, preocupavam-se mais em conquistar e anexar novos territórios do que governar e administrar as novas conquistas; com o tempo, os territórios voltavam a pertencer aos antigos donos. CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------HERÓDOTO DEFINIU “O EGITO É UMA DÁDIVA DO NILO” O rio Nilo foi e é o responsável pela fertilização das poucas terras cultiváveis do Egito, contudo o duro trabalho do homem é que fez do Egito um Dom do Nilo. O POVO ERA SUBMISSO À FIGURA DO FARAÓ O fator cultural que determinou esta submissão foi o religioso, por ser o Faraó reconhecido pela população como de origem divina. O camponês egípcio (felá) não possuía autonomia sobre o que plantar ou produzir, pois era o estado que detinha as posses das terras. Assim o camponês trabalhava e produzia para o Faraó, pagava impostos e prestava serviços gratuitos ao Estado. Como os sacerdotes eram responsáveis pelos cultos religiosos, com isso exerciam grande influência sobre a população e também tinham certo domínio sobre o Faraó. Foram as principais unidades políticas no Egito Antigo; eram comunidades que se agrupavam em aldeias a partir de 3500 a.C.. da reunião de vária aldeias formaram-se clãs liderados, por um nomarca (chefe do clã). A identificação do clã se dava pela adoração de um mesmo totem (deus). Monarquia baseada em um regime forte e opressor em que o estado centraliza todo o poder e intervém em todas as decisões, controla, planeja e fiscaliza a política e a economia. No Egito, considerada de origem divina, explorava a mão de obra do camponês e também a dos escravos. RAZÕES PARA AMENÓFIS IV IMPLANTAR O MONOTEÍSMO NO EGITO Neutralizar o poder excessivo dos sacerdotes que, por inúmeras vezes desestabilizaram e enfraqueceram o Faraó. As reformas não obtiveram sucesso, porque a história cultural do Egito fundamentava-se nos valores religiosos, baseados no politeísmo. A perspectiva monoteísta era incompreensível e mal vista pela população. DEUS OSÍRIS ASSOCIADO À FIGURA DE UM JUIZ Sua imagem esteve ligada a um governo de justiça durante o tempo em que viveu na terra; mesmo quando optou em viver no inferno, preferiu ocupar o posto de juiz para julgar os mortos. A ESCRITA Em função das necessidades práticas que ajudassem a resolver os problemas do cotidiano. Ao longo do tempo, ao longo do tempo fizeram o uso de três tipos de grafia: hieróglifa, hierática e demótica. ESCULTURA E PINTURA VOLTADA A REPRESENTAÇÃO DO FARAÓ E DOS DEUSES Em função do caráter religioso e da cultura local. FENÍCIOS PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------AUSÊNCIA DE ESTADO ORGANIZADO – PREVALECEU AS CIDADES-ESTADOS – CAUSA DESVANTAGEM A falta de definição em torno de um sistema político mais coeso e organizado, favoreceu as invasões estrangeiras e a submissão colonial de sua população. PRODUTOS COMERCIALIZADOS Produtos artesanais como jóias, enfeites, vasos de vidro e de cerâmica, perfumes, tecidos, armas de bronze e ferro, além de madeira, vinho e azeite. RELAÇÃO DOS FENÍCIOS COM O TRÁFICO DE ESCRAVO Praticavam o tráfico e o comércio de escravos, atividades que representavam importantes fontes de lucro para os mercadores. Isto não se restringia somente aos negros, pois comercializavam prisineiros de guerra, brancos e crianças. RELIGIÃO FENÍCIA Era de caráter politeísta e antropomórfica, cultuavam divindades terrestre e celeste. Cada cidade possuía seus próprios deuses. Acreditavam na vida após a morte e realizavam culto aos deuses, com sacrifícios humanos e de animais. IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO ALFABETO PELOS FENÍCIOS Foi o mais importante legado cultural deixado para a humanidade por esta civilização. O desenvolvimento do alfabeto Fenício tornou a escrita mais acessível possibilitando a sua popularização. Por isso há uma grande afirmação de que foram os “Fenícios que ensinaram a humanidade a escrever”, porque ao desenvolverem um alfabeto mais simples, conseguiram dar maior agilidade às transações comerciais, transpondo as dificuldades impostas até então pelas outras línguas utilizadas nesta atividade. Em função da simplicidade de seu alfabeto, possibilitaram que muitas outras pessoas, além dos escribas, aprendessem a ler, a escrever e a contar, resultando em grande modificação na área cultural do mundo antigo. RELAÇÃO DO COMÉRCIO MARÍTIMO FENÍCIO E A DIFUSÃO DO ALFABETO Em função do comércio que realizavam no mediterrâneo, entravam em contato com diferentes povos e culturas, com o tempo, seus costumes, bem como a língua, foram sendo incorporadas e adaptadas, influenciando idiomas locais. PERSAS PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES REALIZADAS POR DARIO I NO IMPÉRIO PERSA - Dividiu o império em Províncias (satrapias) para melhor governar; Pôs fim às revoltas regionais; Institui uma rede de informantes reconhecidos como “olhos e ouvidos do rei”, por meio dos quais se mantinha informado; Para se manter informado criou um eficiente sistema de correios; Reorganizou o exército e a guarda real; Organizou e padronizou o sistema de pesos e medidas; Criou uma moeda padrão para o Império, o dárico; Fez construir inúmeros palácios, dotados de muito luxo; PRINCIPAL FUNÇÃO DOS CORREIOS Para manter o rei informado e agilizar a comunicação com as Províncias do Império. Vários postos de correios foram criados ao longo das estradas, por onde os cavaleiros do rei se revezavam no percurso a ser percorrido. ATITUDE POLÍTICA TOMADO PELOS PERSAS EM RELAÇÃO AOS POVOS CONQUISTADOS Após a conquista de uma nova região a autoridade do rei passava a ser absoluta, reprimindo com violência qualquer tipo de manifestação contrária à dominação. Os povos conquistados passavam a pagar impostos e a servir o exército Persa quando se fazia necessário; tinham liberdade porém, de manter os costumes locais, bem como as crenças religiosas, língua e antigas leis. RELIGIÃO PERSA A partir dos ensinamentos do profeta Zoroastro, criou-se a religião denominada Zoroastrismo. Os princípios dessa religião estavam centrados nas forças dualistas do bem e do mal que regiam o universo, de um lado o bem representado por Ahura-Mazda e de outro o mal, identificado pelo nome de Arimã. Essas forças opostas em permanente conflito, disputavam entre si a supremacia do universo. Baseado em seus princípios éticos e espirituais o homem possuía livre arbítrio para conhecer entre o bem e o mal, mas cabia a ele a adorar a Ahura-Mazda, para que o mal não triunfasse sobre o mundo. Acreditavam na imortalidade da alma, no fim do mundo, na ressurreição dos mortos e na volta de um messias que julgaria os homens (juízo final). Não possuíam templos nem rituais religiosos; mantinham fogo perpetuamente aceso em torre e no alto dos montes, em homenagem ao deus do bem Ahura-Mazda. SISTEMA POLÍTICO DO IMPÉRIO PERSA – MONARQUIA DESPÓTICA Tudo isso porque o rei valia do seu poder espiritual. Reconhecido como representante do deus do bem na terra, para se impor politicamente perante a população. SÍMBOLO DO FOGO NA RELIGIÃO PERSA (ZOROASTRISMO) Simbolizava a luz do bem, Ahura-Mazda. HEBREUS PROF. JOSÉ AUGUSTO FIORIN – HISTÓRIA FUNÇÃO DO PATRIARCA DO CLÃ : Era reconhecido pelos membros do clã como chefe militar, juiz e sacerdote. RAZÕES QUE LEVARAM OS HEBREUS A EMIGRAREM PARA O EGITO Fugir da seca e da fome que assolava a Palestina nesta época. O êxodo foi a fuga dos Hebreus do Egito. Após 400 anos de permanência em terras dos Faraós, os Hebreus se viram obrigados a fugir do Egito, pois foram submetidos ao pagamento de altos impostos e escravizados. RECEBIMENTO DAS TÁBUAS DA LEI POR MOISÉS Durante o período da fuga, estiveram no Deserto do Sinai por um período de aproximadamente de 40 anos. Ali Moisés recebeu a tábua das leis com os 10 Mandamentos – Conjunto de preceitos e leis de cunho ético e moral, que deveria ser observado pelo povo hebreu. PERÍODO DOS JUIZES De volta a Palestina, após a fuga do Egito, os Hebreus ainda não haviam conquistado um território próprio. Para enfrentar essas dificuldades, havia um chefe temporário (juiz) eleito pela população. FUNÇÃO DO JUIZ Organizar, dirigir e administrar as tribos e fazer frente aos inimigos. Esse sistema assemelhou-se ao dos antigos patriarcas. Os juizes exerciam mais as funções políticas e administrativas, enquanto que os patriarcas também eram líderes espirituais. MONARQUIA ENTRE OS HEBREUS : A tentativa de conseguir um território não teve êxito, por isso o povo necessitava uma estrutura política mais forte. PRINCIPAIS REIS: Saul, Davi e Salomão CISMA Divisão do estado Hebreu, após a morte de Salomão (926 a C.) DIÁSPORA Sob o domínio Romano, os judeus foram perseguidos em função de suas convicções religiosas e por mão aceitarem a submissão ao governo romano. Em represália, seus monumentos sagrados foram destruído e o povo expulso do país (dispersão do povo hebreus). TERRA DO USO COLETIVO AO USO PRIVADO Com a implantação da Monarquia os chefes de famílias patriarcais e a aristocracia local passaram a agregar sucessivamente um maior número de propriedades. Por outro lado, a grande parte da população foi penalizada com o pagamento de latos impostos; na impossibilidade de saldar as suas dívidas com o Estado, tornavam-se escravos. Essa realidade aprofundou as diferenças entre os poucos que tinham muito e a grande parte da população que praticamente nada possuía. HEBREUS CHAMADOS DE JUDEUS Passaram a ser chamados durante o período em que os hebreus estiveram sob domínio dos persas. Libertados por estes do cativeiro da Babilônia, os Hebreus retornaram às suas antigas terras, instalando-se no território das tribos de Judá; a partir daí, passaram a ser chamados de judeus.