O ENSINO DE FILOSOFIA E O PENSAR POR IMAGENS Elenir de Fátima Cazzarotto Mousquer1 Amarildo Luiz Trevisan² A educação, ao redimensionar sua dinâmica inspirada na formação cultural, renova a discussão sobre o ensino de Filosofia, partindo do referencial das imagens estéticas utilizadas na linguagem. Propor uma relação dialógica como pressuposto fundamental para a renovação da educação e da escola, assim como a preparação do indivíduo para a mudança social é tarefa que se impõe nesse momento. Esse processo deve ensejar a produção de resultados práticos que, traduzidos para os âmbitos educacionais da família e da escola, resultem numa formação equilibrada do homem e do cidadão cultivado e devidamente preparado para a interação, a crítica e o exercício da cidadania. No atual contexto, as imagens podem ser tratadas como um canal de acesso ao conhecimento e secundariamente como recurso didático. Elas são vistas como mediação estética do mundo sensível e o inteligível, e pela capacidade hermenêutica torna-se cada vez mais decisiva, tendo em vista o poder da informação e da formação do cidadão. A estética passa a ser então contribuinte no processo de formação interpretativa e transformadora da realidade, libertando os sujeitos da razão ideológica, promovendo a criticidade e a criatividade. Palavras-chave: filosofia, imagem, estética, linguagem, diálogo. A educação é uma atividade intencional a ser medida pela referência a uma finalidade, que ela configura práticas sociais movidas por interesses inerentes à cultura, podendo configurar um diálogo total do homem consigo mesmo e com o mundo. Um diálogo que, no limite, percorre o fio do tempo histórico, transpondo paradigmas, povoado de imagens do dever-ser do homem quanto a seu presente ou futuro, com base na memória de algum passado digno de ser retirado do esquecimento. Poderia haver vida humana sem a 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação do CE/UFSM. E-mail: [email protected] ² Professor do PPGE/CE/UFSM e Pesquisador do CNPq. E-mail: [email protected] produção de imagens pelos homens de todas as épocas, imagens para servir de base a projetos de vida social, coletiva ou individual? Segundo Wittgenstein, “toda imagem é uma proposição” (apud Trevisan, 2002, p. 16). Portanto, as imagens são vistas como a mediação estética do mundo sensível e o inteligível, precisam ser lidas, decodificadas e interpretadas. As imagens podem ser tratadas como canal de acesso ao conhecimento e secundariamente como recurso didático. Elas estão carregadas de significantes e significados formais, que indicam simbolicamente algo que deve incitar o pensamento. O fato é que a educação envolve a permanente produção de imagens sobre a vida humana, imagens sobre o poder do homem de auto-recriar-se continuamente, imagens sobre a liberdade humana de autotransformar-se em alguma direção, valorizada como digna de mais vida humana. No entanto, dentro deste cenário, a educação precisa refletir, seja crítica ou propositivamente sobre demandas e compromissos que podem mobilizar educadores, educadoras e instituições, na decisão, planejamento, execução de ações educativas, idealmente emancipatórios. O conhecimento, como possibilidade de poder, representa uma das provocações críticas mais pertinentes que os teóricos críticos da Escola de Frankfurt emitiram, tendo em vista que o bom manejo do saber é o instrumento mais potente da cidadania. E para isto se faz necessário à habilidade de pensar e a de aprender a aprender, condições essas que sofrem ameaça de desaparecer do horizonte das sociedades contemporâneas. Teóricos críticos como Max Horkheimer (1972,1974), Theodor Adorno (1972) e Walter Benjamin (1969), em seus escritos da primeira metade do século XX, argumentavam que, nas democracias ocidentais, a capacidade da razão crítica estava rapidamente desaparecendo. Apontando para a intromissão do Estado, a indústria cultural e a concentração de riqueza em um número cada vez menor de mãos, esses pensadores temiam que as condições ideológicas e materiais que possibilitaram a interação pública e o pensamento crítico estivesse sendo solapadas pela padronização, pela fragmentação e pela mercantilização crescentes da vida cotidiana. Sustentaram ainda que, à medida que a vida cotidiana fosse se tornando mais racionalizada e mais contaminada por imagens de ganância e de individualismo egocêntrico, o discurso da democracia passaria a se distanciar cada vez mais da vida pública até ser finalmente substituído pela linguagem e pela lógica da tecnocultura (Moreira e Silva, 1995, p. 125-126). Jürgen Habermas (1962) e Hebert Marcuse (1964) levaram adiante essa crítica à sociedade industrial ao esclarecer que a razão foi sendo eliminada e a investigação reflexiva domesticada. Nesse sentido, a razão filosófica não é concebida como amiga da razão do Estado, nem é por acaso que ela foi suprimida dos currículos escolares brasileiros. Evidentemente que uma disciplina que tem a crítica como razão de ser, não pode ser estimulada por regimes autoritários, e nem pode ser posta a serviço de projetos que não sejam de libertação do homem. Para o pragmatista John Dewey (1927), a esfera pública representa o elo de ligação de importantes ambientes pedagógicos, nos quais a democracia, enquanto movimento social, era integrante do esforço para produzir um discurso social e, conseqüentemente, para a ação política. Ampliando a convicção de Dewey, de que a ação social inteligente continha uma promessa para uma sociedade mais humana e esclarecida, pensamos que, de uma parte, nunca foram desenhadas tantas oportunidades por conta da ciência e da tecnologia, de outra, não é menos verdadeiro que vivemos numa sociedade marcadamente desigual e que desrespeita a natureza. Da mesma forma como existem as implicações entre o fazer e o falar, mais precisamente, as diferenças entre a ação e o pensamento da ação, essas relações são parâmetros que possibilitam problematizar nossas experiências de democracia. Nessa perspectiva, pedagogia e cultura podem ser vistas como espaços de luta e de poder (Foucault) que interagem. Para tal, o caráter muitas vezes contraditório do discurso pedagógico, evidenciado pela forma do trabalho docente, o cotidiano da sala de aula e o propósito da escolarização, pode ser submetido a formas mais radicais de interrogação. O propósito que busco centrar está na questão da possibilidade da criação de uma linguagem capaz de fazer com que os professores encarem o seu papel e o da escolarização, tendo em vista que a linguagem é uma forma de agir, uma prática concreta, que repercute nos seus desempenhos na vinculação do conhecimento e poder, não se limitando a meros executores de tarefas que mantêm e legitimem o que aí se apresenta. Diante das limitações do ensino e do processo de escolarização, cabe a indagação: como efetivar e fortalecer a compreensão dos sujeitos envolvidos nesse processo? A Filosofia, como espaço e instrumento significativo para melhor compreensão da realidade, especialmente a educacional, possibilita que se faça escolhas com mais critérios, viabilizando o exercício da reflexão crítica na comunidade escolar, com a perspectiva de uma produção coletiva de saber. O que nos leva a refletir filosoficamente é a necessidade que temos de recusar o privado, e não público estabelecido, como algo que parece instituído. Ou seja, o desejo de encontrar um outro caminho mais produtivo para um estranhamento atávico. Para tal, educadores e educandos, precisam do distanciamento da realidade e da intimidade que só pode ser obtida pela Filosofia. Para que assim aconteça, precisamos estabelecer a interlocução com os clássicos, isto é, com o saber sistematizado e a recusa secreta do mundo vivido. Na elaboração dessa trajetória, o pensamento constitui-se pelo recurso histórico da descendência conceitual. Nesse sentido, a Filosofia extrapola a fronteira, pensa as condições atuais de possibilidades existenciais e amplia as justificativas valorativas do mundo em que estamos inseridos, nos permitindo rever nossas “certezas” sobre a práxis educativa. Acredito que a atividade filosófica pode ser pensada numa analogia com a atividade artística, tomando a reflexão filosófica pelo viés da estética, desvelando imagens – linguagem presente e atrativa do nosso contexto, que requer desvelamento da compreensão dos conhecimentos. A Filosofia é uma atividade em constante transformação. Faz jus a si mesma tanto pela capacidade de análise e síntese, quanto pelos resultados de suas interpretações, ou seja, as teorizações, que servem como instrumento para se aproximar do entendimento do real, partindo dos desafios que a realidade lhes instiga, retomando a incandescência da Filosofia. A Filosofia por imagens pode ressignificar o processo de inserção da Filosofia nas escolas, sob o viés do contexto curricular, que muitas vezes ignoram ou estudam as imagens apenas enquanto ilustração de conteúdos. Isso demonstra o descaso da educação frente à cultura moderna, em que a imagem tem grande potencial, pois as mais diferentes naturezas imagéticas se constituíram como cultura. Frente a esta conjuntura, se faz necessário saber também utilizá-las no âmbito educativo. A leitura crítico-filosófica sobre sua presença e seus sistemas de significações podem representar uma estratégia para possibilitar a construção da opinião pública crítica. O diálogo com essa cultura oportuniza a construção e reconstrução de aprendizagens imersas nas contradições, nos questionamentos, nas problematizações de uma razão crítica. Somos pessoas em movimento num processo volátil, em que nos deparamos com transformações que envolvem jeito de viver, idéias, atitudes, sentimentos. Perplexas com a complexidade da realidade, apelam à Filosofia, que está no centro das humanidades, e que por ela somos capazes de refazer o percurso histórico de cultura humana, refazendo o trajeto da razão. Para tal, a Filosofia passa a ser uma maneira de buscar o conhecimento, nas interações que condicionam atitudes subjetivas e intersubjetivas, responsáveis pelo compartilhamento de sentimentos e razão, os quais podem num movimento de construção e de reconstrução do saber, gerar novas perspectivas e possibilidades de uma vida criativa, numa opção prévia pela vida democrática. O desafio, para o educador contemporâneo é o de fundamentar e qualificar as propostas de ensino, numa relação com o mundo da vida, integrando-se nos diálogos com os educandos e daí interagindo com novos espaços lógicos. Nessa perspectiva, segundo Ghiraldelli Jr (2000), percebemos a Filosofia como “uma caixa de ferramentas” como Wittgenstein considera, ou como Rorty a defende, mas isso requer uma intenção prévia diante do ato de colocar a mão na caixa de ferramentas. Portanto, esse conjunto de fundamentos teóricos pode impulsionar a Pedagogia em procedimentos voltados à interpretação e decodificação de imagens, pois a mente pensa a realidade da fantasia e parte de dados que são apresentados pela “civilização do sensório”. Será então que os manuais de Filosofia não embotaram a vontade do saber e do conhecer, dando-lhes as fórmulas do raciocínio – as definições já prontas? Por acaso não somos nós que damos sentido e realidade às coisas? A verdade obtida pela racionalidade estética é um modo lúdico de representação, que se realiza no jogo, uma das experiências humanas mais fundamentais. A experiência estética modifica quem a vivencia e permite ver o mundo sob nova ótica. É o choque entre o nosso mundo da vida e a promessa desse outro mundo possível. Desse modo, as possibilidades da experiência estética estão relacionadas com o envolvimento de todos os sentidos, e as idéias não estão restritas ao cognitivo, mas a configurações imaginativas. O pensamento, como base da investigação filosófica, exige escuta atenta e autêntica das subjetividades envolvidas. Estamos numa sociedade onde a estetização passou a definir nossas relações com a realidade. O conhecimento e a realidade dependem das formas da intuição, uma vez que a realidade em si, não a conhecemos. Nietzsche confere um caráter estético-ficcional à realidade e ao conhecimento, reconhecendo que a produção da realidade ocorre por meios ficcionais – metáforas, imagens. E se a realidade é uma produção, é preciso contar com a existência de mundos diferentes. Na atualidade em que vivemos, o caráter estético do conhecimento e da realidade impõe-se em todas as áreas e essa consciência se disseminou entre os indivíduos e a sociedade, de tal modo que categorias como aparência, mobilidade, variedade, insondabilidade transformam-se em categorias para a compreensão da realidade, o que reflete a produção da modernidade. A verdade é uma propriedade de nossa mente? A verdade acontece quando a idéia, o conceito que temos corresponde o mais fielmente à realidade que o mesmo conceito pretende representar? Se o conceito não representa e, por isso, não corresponde à realidade, ele não tem valor? Esse processo, que existe fora de nós, passa a existir em nossa mente “desmaterializada”, em forma de conceito. A verdade, portanto, é uma propriedade de nosso intelecto? Segundo Habermas (1996), podemos e devemos investigar a verdade pelo seu uso. Toda e qualquer prática lingüística, todo e qualquer comportamento de falantes institui por si mesmo um campo de entendimento. A educação escolar como espaço básico para a formação humana, precisa ser olhada como instância possibilitadora da ação comunicativa na construção do conhecimento. Para a efetivação deste trabalho, a racionalidade comunicativa deverá servir como uma lupa, no sentido de ampliar probabilidades sobre o diálogo e o entendimento. A partir da decodificação e da interpretação filosófica das imagens, realizamos uma experiência estética quando investigamos para dar conta do significado, da estrutura, da possibilidade e do alcance dos fenômenos que se apresentam pela estética. Passamos a valorizar o aspecto estético da vida, refletindo sobre a utilidade intencional e funcional das imagens, reconhecendo a sua duplicidade. Há na maior parte muita restrição das imagens, ou então a subutilização de seu potencial com a finalidade de controle do poder de alcance dos comportamentos. Conseqüentemente, o agir crítico torna o ato de ver algo mais abrangente, um olhar diferente e especulativo, nos deparando com outras realidades, que até então não havíamos percebido. A arte pode ajudar a Filosofia a desenvolver um saber alternativo porque ela comporta, em seu interior, a tensão entre seus dois momentos constitutivos: a mímesis e a racionalidade. É a alternativa do estabelecimento por meio da estética e da ampliação da razão, dos sentimentos e da sensibilidade. Pontuamos esta idéia, através de Trevisan quando diz que “a mímesis da arte é educativa, porque seduz pelo livre jogo das formas e cores. Nesse sentido, ela se torna um referencial para a educação, à medida que é possível fazer um paralelo com a aprendizagem mediada pelas atividades lúdicas, pelo brinquedo e o jogo” (2000, p. 107). Desenvolvendo assim, uma aprendizagem criativa e significativa, dimensão esquecida muitas vezes pela escola. A educação, ao redimensionar sua dinâmica pela formação cultural, renova a discussão sobre o ensino de Filosofia, partindo do referencial das imagens estéticas utilizadas na linguagem. Une a dialética ao processo educativo, forjando ações pedagógicas mais eficazes. Nessa ótica, a dialética mímesis-racionalidade se torna o novo para resgatar a Filosofia de suas dimensões abstratas ou por demais reificadas, reinventando sua potencialidade de interpretação da realidade enquanto intervenção. Propor uma relação dialógica como pressuposto fundamental para a renovação da educação e da escola, assim como a preparação do indivíduo para a mudança social é tarefa que se impõe neste momento. A aprendizagem de conhecimentos significa também a sua partilha intersubjetiva capaz de promover a redescoberta do valor histórico e do sentido hermenêutico. Essa busca cooperativa de validação de proposições teóricas e práticas sobre a educação poderia proporcionar a recuperação do eros e do ethos pedagógico, pois resgataria tanto o prazer da ação, não reduziria a uma dimensão instrumental, como reabilitaria o significado ético das proposições, construídas intersubjetivamente, o que poderia conduzir à dimensão emancipatória. Esse processo deve ensejar a produção de resultados práticos que, traduzidos para os âmbitos educacionais da família e da escola, resultem numa formação equilibrada do homem e do cidadão cultivado, devidamente preparado para a interação, a crítica e o exercício da cidadania. Aspectos conclusivos O desenvolvimento de nossas capacidades produtivas estritamente econômicas depende cada vez mais, por um lado, da flexibilidade e da educação geral dos cidadãos, e por outro, de um bom funcionamento das instituições democráticas – e tudo isto exige uma intensa presença do humanismo na educação. Parece espantoso colocar a educação humanista e a circulação de idéias num mesmo plano que as diferentes naturezas imagéticas. No entanto, trata-se da formação de um consenso social, sem o qual nem o mercado nem a democracia podem sobreviver. Sem dúvida, transparece uma nova situação social e cultural na sociedade ocidental, em que ocorre uma passagem do ideal epistemológico da educação a um ideal promovido pela hermenêutica da linguagem. Conforme Rorty (1992) epistemológica é a atitude que desenvolve o conhecimento e, eventualmente, a exploração da natureza no interior de um paradigma, sendo a hermenêutica a atitude que se abre ao encontro de novos paradigmas. No contexto em que se vive, a capacidade hermenêutica torna-se cada vez mais decisiva, tendo em vista o poder da informação e da formação do cidadão no mundo. Isto é, de pessoas abertas à pluralidade de paradigmas e de horizontes culturais. A necessidade de uma visão global do processo social diz respeito a cada cidadão de uma sociedade democrática, o que se contrapõe com a modernização da educação, que se identifica pura e simplesmente à identificação de seus aspectos científicos e técnicos. A estética passa então a ser parte desse processo de formação interpretativa e transformadora da realidade, libertando os sujeitos da razão ideológica, o que requer uma perspectiva social da estetização. Uma cultura estetizada seria sensível para as diferenças e as desqualificações do cotidiano, “sensibilidade desenvolvida percebe princípios desviantes, descobre imperialismos, tem alergia pelas injustiças e exorta a entrar na luta pelos direitos dos oprimidos”(Welsch, apud Hermann, 1995, p. 19). Este aspecto da argumentação de Welsch nos interessa para pensar uma estruturação estética da educação que libere novas formas de sensibilidade, promovendo a criticidade e a criatividade. A partir do esclarecimento reflexivo, que se alimenta da experiência estética, que por sua vez, é o da reflexão filosófica sobre a experiência estética, reveste-se a forma de um processo educacional, no qual se iluminam as contradições do real, passando a ser essencial a construção de novos valores na busca de uma relação social mais justa, harmoniosa e solidária. Referências Bibliográficas CHAUÍ, Marilena. Cultura democracia. São Paulo: Cortez, 1997. GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filosofia da educação e ensino:perspectivas neopragmáticas. Ijuí/ RS, Ed. UNIJUÍ, 2000. _______ e outros. Filosofia, sociedade e educação. Ano II, nº 2, 1998. HABERMAS, J. O Discurso filosófico da modernidade. Lisboa, Don Quixote, 1990. _______. Teoria da accion comunicativa: complementos y estúdios prévios. Madrid, Cátedra, 1997. HERMANN, Nadja. Razão e sensibilidade – In. Revista Educação &Realidade, jan/jun, 2002, p.11-26. MARCONDES, Danilo. Filosofia, linguagem e comunicação. São Paulo: Cortez, 2000. PALMER, Richard E. Hermenêutica. Lisboa/Portugal, Edições 70 Ltda, 1969. SILVA, Tomaz Tadeu da e MOREIRA, Antonio Flávio (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1995. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O Sujeito da educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994. TREVISAN, Amarildo L. Pedagogia das Imagens Culturais: da formação cultural à formação da opinião pública. Ijuí/RS: Ed. UNIJUÍ, 2002. _______. Filosofia da Educação: mímesis e razão comunicativa. Ijuí/RS: Ed. UNIJUÍ, 2000. VATTIMO, Gianni. A Educação Contemporânea entre a Epistemologia e a Hermenêutica. In.Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 108:9/18, jan – mar,1992.