FICHA DE EMERGÊNCIA Expedidor: Adama Brasil S/A. Número de risco: 60 Endereço: Rua Pedro Antônio de Souza, Nome apropriado para 400 embarque Número da ONU: 2783 Parque Rui Barbosa CEP 86031-610 – Londrina – PR Classe ou subclasse de risco: 6.1 PESTICIDA À BASE DE Tel: (43)3371 9000 ORGANOFOSFORADOS, SÓLIDO, Telefones de Emergência: Descrição da classe ou subclasse TÓXICO (clorpirifós) Adama Brasil S/A - Toxiclin de risco: SUBSTÂNCIAS 0800 200 2345 TÓXICAS E SUBSTÂNCIAS RENACIAT (Rede Nacional de Centros INFECTANTES PIRITILEN de Informação e Assistência Toxicológica) 0800 722 6001 Grupo de embalagem: III Suatrans Cotec 0800 400 7070 Aspecto: sacos plásticos impregnados com clorpirifós e odor característico. INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA: Incompatível com os produtos explosivos 1.1; 1.2; 1.3; 1.5; 1.6; substâncias explosivas da subclasse 1.4 exceto grupo de compatibilidade S; substâncias auto reagentes (Subclasse 4.1) que contém o rótulo de risco subsidiário de explosivo e peróxidos orgânicos (subclasse 5.2) que contém o rótulo de risco subsidiário de explosivo. Materiais incompatíveis: o produto apresentou taxa de corrosão para ferro e alumínio e não apresentou corrosão para latão e aço inox. EPI de uso exclusivo para a equipe de atendimento a emergência: máscaras de borracha ou silicone com filtro químico para vapores orgânicos ou pesticidas combinado com filtro mecânico para partículas, luvas de borracha nitrílica ou hexanol impermeáveis e resistentes a rasgos e perfurações, óculos de segurança com proteção lateral/viseira para produtos químicos, macacão de algodão impermeável com mangas compridas e botas de borracha. O EPI do motorista está especificado na ABNT NBR9735. RISCOS Fogo: produto não inflamável. Não há perigos específicos conhecidos da combustão do produto. Saúde: por tratar-se de material impregnado com inseticida organofosforado a ingestão embora improvável, pode provocar náuseas vômitos, diarréia, salivação e sudorese excessivas; em casos mais graves bradicardia, miose, secreção pulmonar aumentada, perda da coordenação muscular, fasciculações e contrações musculares e depressão do SNC, crises convulsivas generalizadas, coma e óbito. O produto é considerado tóxico se ingerido. Pode ser nocivo em contato com a pele. Nocivo se inalado. Provoca irritação moderada à pele e pode provocar reações alérgicas na pele. DL50 Oral (ratosfêmea): 144 mg/kg, DL50 Dérmica: > 4 000 mg/kg e CL50 Inalatória (ratos –fêmea): 2,89 mg/L/4h. Meio Ambiente: o produto é considerado muito tóxico para os organismos aquáticos. Solubilidade: 0,85 ppm (25ºC). C) Densidade: 1 000g/m3. EM CASO DE ACIDENTE Vazamento: em caso de derrame estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá, este não deverá mais ser utilizado. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado. Corpos d`água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa. Coloque o material em recipiente lacrado e identificado devidamente. Para sua devolução e destinação final consulte o registrante. Fogo: em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico. Poluição: evitar a contaminação dos cursos d’água caso seja usado água no combate ao incêndio, vedando a entrada de galerias de águas pluviais (boca de lobo). Avise a Defesa Civil: 199. Envolvimento de pessoas: levar o acidentado para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas. Lave as partes do corpo atingidas com água em abundância. Se o acidentado estiver inconsciente e não respirar mais, praticar respiração artificial ou oxigenação. Em caso de contato com os olhos, lave-os com água em abundância. Encaminhe ao serviço medico mais próximo levando esta ficha. Informações ao Médico: embora improvável a ingestão do produto o esvaziamento gástrico, através de lavagem gástrica, só deverá ser realizado em ingestões recentes de grandes quantidades. Carvão ativado e catárticos serão úteis na prevenção da absorção do ingrediente ativo pelo trato gastrintestinal. Utilizar Atropina (antagonista do receptor muscarínico), a presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. Dose de 2,0 – 4,0 mg em dose de ataque (adultos) e 0,05 mg/kg em crianças, EV, diluídos em soro fisiológico 1:2. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos até a reversão da sintomatologia. Deve ser administrada quando houver sinais clínicos e efeitos anticolinesterásicos. A Pralidoxina (Oximas- Pralidoxina) é o antídoto específico dos organofosforados, sua ação deve restaurar a atividade da colinesterase. Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente o SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. A Pralidoxina não substitui a atropina. Dose de ataque: adultos: 1-2 g preferencialmente endovenosa, podendo ser utilizada intramuscular ou subcutânea, em doses não maiores que 200 mg/min, diluídas em soro fisiológico, não ultrapassado a dose máxima de 12 g/dia. Criança: 20 a 40 mg/kg preferencialmente endovenosa, podendo ser utilizada intramuscular ou subcutânea, não exceder 4 mg/kg/min. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado como benzodiazepínicos sob orientação médica. Medidas de suporte tais como assistência respiratória, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos devem ser adotadas. Se possível, solicitar dosagem de atividade de colinesterases, que será de grande valia como critério evolutivo. Monitorar as funções hepática e renal. Realizar raio-X do tórax em pacientes com sintomas respiratórios. Em caso de contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para avaliação oftalmológica. Observações: as instruções ao motorista, em caso de emergência, encontram-se descritas exclusivamente no envelope para transporte. Elaboração Toxiclin: 09 / 03 / 2006 Revisão (06): 23/03/2015