avaliação bimestral de história

Propaganda
PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA
Nome: _______________________________Nº_____ Série: 1ª E.M.__
Data: 19/06/2013
Nota: _____________
Professor: Marcos e Marcelo
(Valor: 10,0)
2º Bimestre / 2013
INSTRUÇÕES GERAIS








Preencha totalmente o cabeçalho. Faça a prova utilizando caneta azul ou preta;
Leia com atenção as questões e elabore mentalmente a resposta organizando suas ideias antes de
começar a escrever;
Não é permitido o uso de corretivo e as rasuras devem ser evitadas. Se for necessário rasurar, coloque a
palavra ou frase errada entre parênteses e passe sobre ela um único risco;
Escreva com letra legível. Utilize a norma culta da língua portuguesa. Elabore respostas objetivas e
coerentes;
Erro ortográfico terá um desconto de 0,1 por erro;
A resposta de cada questão deve ser apresentada no campo determinado na Folha de Respostas e
somente o conteúdo deste campo será corrigido;
Não serão consideradas questões resolvidas fora do local ou em desacordo com estas orientações;
Releia a prova antes de entregá-la.
No nosso curso de História, nesse segundo bimestre, tínhamos como meta responder a algumas
problematizações sobre Roma. Para isso, realizamos a análise de textos, documentários e
documentos históricos com o intuito de compreender alguns aspectos da civilização romana. Assim,
pudemos entender um pouco a respeito da República romana, da expansão territorial, das crises
sociais e políticas e um início e a crise do Império.
Com base nas informações e habilidades adquiridas nesse bimestre responda as questões a seguir:
Boa Prova!
1. No documentário “Roma Antiga, ascensão e queda de um Império: Revolução”, sobre a vida de
Tibério, vimos, nas primeiras cenas, um episódio das Guerras Púnicas, quando 450 mil cartagineses
morreram.
a) Ocorreram três guerras entre Roma e Cartago. Qual dessas guerras foi retratada no
documentário? (0,5)
b) Justifique sua escolha. (0,5)
c) O comandante romano, Cipião Emiliano, não teve piedade dos habitantes de Cartago. Homens,
mulheres, crianças e idosos foram mortos. Em tal caso, a falta do sentimento de piedade era
aceitável para os romanos, pois existia uma iusta causa belli. Cite e explique qual era a causa justa
que os romanos tinham para iniciar a guerra contra Cartago? (1,0)
2. Observe as imagens abaixo para responder a questão.
Imagem 1.
Imagem 2.
As imagens acima foram retiradas do documentário “Roma Antiga, ascensão e queda de um Império:
Revolução” que nos conta sobre a República romana na época de Tibério Graco. A cena da imagem
1 mostra os soldados de Roma derrubando a carroça de uma camponesa no momento em que as
tropas romanas estavam indo para a Espanha combater os numantinos. Na imagem 2, a camponesa
desesperada se dirige a Tibério.
Com base em seus conhecimentos sobre Roma e no documentário, responda de forma objetiva:
a)
Historicamente, o que havia ocasionado aquela situação à camponesa? (0,5)
b)
Identifique: (1,5)
- para onde ela se dirigia
- qual era sua expectativa e
- o que a esperava em seu destino.
3. No
texto “Guerra justa e imperialismo na Roma republicana”, o autor tinha como uma de suas
propostas estabelecer uma relação entre a política oligárquica desenvolvida na República e a
expansão territorial de Roma. Elabore um pequeno texto explicando essa relação.
Dicas: Para desenvolver esse texto você deve observar os seguintes itens: (1,0)

Organizá-lo na forma de uma redação argumentativa.

Explicar como funcionava a política oligárquica apresentada no texto “Guerra Justa e
Imperialismo na Roma Republicana”.

Esclarecer a relação entre essa política oligárquica e a expansão territorial.
Analise os textos abaixo e, em seguida, utilize-os para responder a questão 4 sobre a crise da
República Romana.
Texto I
“Depois de Otávio haver agradado aos soldados com donativos ao povo com abundância e a
todos com a tranquilidade da paz, começou a ascender pouco a pouco, trazendo a si o que deveria
estar a cargo do Senado, dos magistrados e das leis, sem que ninguém o contraditasse.”
(Tácito, historiador romano)
Texto II
"Não é sem razão que os deuses e os homens escolheram este lugar para a fundação da cidade: a
extrema salubridade dos seus outeiros; a vantagem de um rio capaz de trazer as colheitas do seu
interior, bem como de receber os aprovisionamentos marítimos, as comodidades da vizinhança do
mar, sem os perigos a que as frotas estrangeiras exporiam a uma excessiva proximidade; uma
posição central relativamente às diferentes regiões da Itália, posição que parece ter sido prevista
unicamente para favorecer a expansão da cidade. Acha-se no seu 365º ano, e durante esse tempo o
círculo dos povos estrangeiros que a rodeia nunca deixou (...) de estar em guerra convosco; e,
todavia, não puderam vencer-nos."
(Tito Lívio, historiador romano)
Texto III
“Embora parecesse que os golpes de Júlio César haviam dado fim ao governo senatorial, ele foi
longe demais, e depressa demais, em sua atitude para com o sistema existente. Recusou-se a levar
em conta a forma que o curso dos séculos tinha imposto ao Estado romano e, acima de tudo, ignorou
ao mesmo tempo o desejo que o corpo de cidadãos tinha de manter sua posição privilegiada em
Roma, e a alta posição atingida pela duas classes dominantes da comunidade — os Senadores e os
Cavaleiros”.
(ROSTOVTZEFF, M. Historiador moderno, especialista em Roma Antiga)
Texto IV
"A partir de então, passou-se a eleger cônsules em número de dois, ao invés de um único rei, com o
propósito de que, se um deles tivesse a intenção de agir mal, o outro, investido de igual autoridade, o
coibisse."
(Flávio Eutrópio, historiador romano)
4. Os textos acima dizem respeito à República Romana. Mas apenas dois deles fazem referência a
acontecimentos da crise da República. Identifique quais textos são esses e justifique sua
identificação. Em sua justificativa você deve esclarecer o que foi a crise da República e transcrever
trechos dos textos. (1,5)
5. Leia com muita atenção o texto V, sobre o a crise do Baixo Império Romano, para responder a
questão.
Texto V
“O Império deteve a marcha da expansão, nos três restantes setores disponíveis para um
possível avanço, a Germânia, a Dácia e a Mesopotâmia. Com o encerramento final das fronteiras
imperiais depois de Trajano, secou inevitavelmente o manancial de cativos de guerra. O tráfico
comercial de escravos não podia fazer face à escassez daí resultante, uma vez que ele próprio
sempre fora largamente parasitário das operações militares para preenchimento dos seus estoques.
A periferia bárbara ao longo do Império continuou a fornecer escravos comprados nas fronteiras por
negociantes, mas não em número suficiente para resolver o problema do fornecimento em condições
de paz. O resultado foi que os preços começaram a subir acentuadamente: nos séculos III e IV d.C.,
estavam 8 a 10 vezes acima dos níveis dos séculos I e II a.C. Esta excessiva subida de preços
denunciou progressivamente aos seus proprietários os riscos e contradições do trabalho dos
escravos. Com efeito, cada escravo adulto representava para o dono de escravos um investimento
perecível de capital que se perdia todo em caso de morte, de forma que a renovação do trabalho
forçado (ao contrário do trabalho assalariado) requeria um pesado dispêndio preliminar naquilo que
se tornara um mercado extremamente apertado. (...) Embora haja poucas provas do índice de
procriação de escravos no Império, pode ter sido esse o recurso que durante algum tempo mitigou a
crise de todo o modo de produção após o fecho das fronteiras; não podia, porém, constituir uma
solução a longo prazo. Entretanto, também a população rural livre não crescia para compensar as
perdas no setor escravo. A inquietação imperial sobre a situação demográfica no campo revelava-se
já em Trajano, que instituiu empréstimos públicos aos proprietários de terras para a manutenção dos
órfãos locais, como presságio da futura escassez.”
(Anderson, Perry.Roma. In: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto. Ed. Afrontamento1982.
p.86 a 87.)
Após ter lido o texto com muita atenção e com base em seus conhecimentos, identifique e explique
as três informações mais importantes para entendermos como se iniciou o processo de crise do
Império Romano? (1,5)
6. (UNESP)
Tito Lívio, em História de Roma, referindo-se às lutas entre patrícios e plebeus que se
estenderam do século V ao IV a.C., escreveu:
"... apesar da oposição da nobreza, houve eleições consulares em que Lúcio Séxtio foi nomeado o
primeiro cônsul plebeu. A luta, entretanto, não terminara. Os patrícios declararam que não
ratificariam essa eleição e esperava-se uma nova secessão da plebe e outras terríveis ameaças de
guerra civil quando, finalmente, um acordo apaziguou a discórdia. A nobreza concedia à plebe seu
cônsul plebeu, e a plebe concedeu à nobreza o direito de eleger um pretor único, patrício, que seria
encarregado de exercer a justiça em Roma."
a) Em 450 a.C., sob a pressão de uma revolta plebeia, os patrícios foram obrigados a escrever as
leis que até aquela data eram orais. Que nome receberam estas leis escritas? (0,5)
b) Como se explica o poder de pressão dos plebeus sobre os patrícios, a ponto de estes últimos
serem obrigados a aceitar algumas de suas reivindicações? (1,5)
PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA
Nome: _______________________________Nº_____ Série: 1ª E.M.__
Data: 19/06/2013
Nota: _____________
Professor: Marcos e Marcelo
(Valor: 10,0)
2º Bimestre / 2013
FOLHA DE RESPOSTAS
1.
a) (0,5)
b) (0,5)
c) (1,0)
2.
a) (1,0)
b) (1,5)
3.
(1,0)
4.
Os textos referdos são: ___ e ___ . (0.5)
Justificativas: (1,0)
5.
(1,5)
6.
a) (0,5)
b) (1,5)
Download