Universidade de Brasília - UnB Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia - FACE Departamento de Administração - ADM Disciplina Logística Empresarial – 1/2012 Professor Guillermo Asper Aluno Bruno Souza dos Reis – 09/0108043 Logística – Principais Premissas Com o objetivo de introduzir o estudo sobre logística empresarial fora proposto uma pesquisa sobre o significado e as principais premissas da logística, subsistema da administração de empresas que muitas vezes é tido como responsável pelo sucesso ou insucesso de empresas em todo o mundo. Pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura e marketing. O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique e tem como uma de suas definições a .parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, manutenção armazenamento, e evacuação transporte, de material distribuição, (para fins reparação, operativos ou administrativos). Pela definição do Council of Logistics Management. Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. A industria japonesa criou uma filosofia de gestão baseada em princípios que deveriam ser inseridos a cultura da empresa com o objetivo de alcançar maior eficiência, o housekeeping ou 5S’s é levado em consideração em diversas técnicas logísticas. Segue abaixo o significado dos termos japoneses que compõem a filosofia de gestão. Seiri = Organização, Na linguagem dos 5S’s, significa distinguir o necessário do desnecessário, tomar as decisões difíceis e implementaro gerenciamento pela estratificação, para livrar-se do desnecessário,impedindo que se transformem em problemas Seiton = Arrumação, Arrumar significa colocar as coisas nos lugares certos ou dispostas de forma correta, para que possam ser usadas prontamente. É uma forma de acabar com a procura de objetos, de forma a garantir a qualidade e a segurança, seu local de trabalho estará em ordem. Seiso = Limpeza, Na linguagem dos 5S’s, significa acabar com o lixo, a sujeira e tudo o que for estranho, até tudo ficar limpo. Limpeza é uma forma de inspeção. Seiketsu = Padronização, Na linguagem 5S’s, padronizar significa manter a organização, arrumação e a limpeza contínua e constantemente. No gerenciamento visual e na padronização dos 5S’s. a inovação e o gerenciamento visual são utilizados para atingir e manter as condições-padrão, permitindo que você aja sempre com rapidez. Shitsuke = Disciplina, Na linguagem dos 5S’s, significa criar (ou Ter) a capacidade de fazer as coisas como deveriam ser feitas. Organização, controle e agilidade são princípios básicos da logística empresarial, neste contexto apresentado a informática por meio da tecnologia de informação está cada vez mais presente nas empresas como forma de apoio à área de logística. A utilização de sistemas informatizados já se tornou em pré requisitos em médias e grandes empresas que trabalham com estoques de materiais, levando em consideração que o atendimento dos requisitos dos consumidores se torna cada vez mais desafiador nos mais diversos setores. Caso sobre controle de combustível em frotas de veículos O controle de combustível nas organizações que possuem frota de transporte vem sendo cada vez mais problemático. Algumas pesquisas tecnológicas bemsucedidas sugerem a utilização de sistemas de controle à base de chips. O sistema é de relativa simplicidade e permite um controle em tempo real e de alta precisão. O sistema utiliza um chips colocado nos bicos das bombas de abastecimento dos postos de combustível e outro no tanque de combustível dos veículos. No momento do abastecimento são registrados data, horário, quilometragem e a quantidade em litros são registra dos pelo chips, que mantém uma conexão a um microterminal sobre a bomba de abastecimento. Além do controle físico do combustível, em segundo nível de aperfeiçoamento, o chip pode possibilitar, também, o rastreamento via satélite, permitindo um controle físico do próprio veículo, aumentando a segurança na função transporte. As velocidades já são, há alguns anos, controladas por chips, sobretudo em ônibus urbanos e interestaduais, na busca de se evitar acidentes, contudo o incremento tecnológico permite, a baixo custo, ampliá-lo. O frentista passa o cartão com código de barras no aparelho leitor que está na bomba de abastecimento de combustível para a identificação.A organização pode criar uma senha ou não para esse procedimento. O motorista, também, passa o cartão com código de barras para a identificação de seu veículo e da organização. Da mesma forma, esse procedimento pode ser mediante a utilização de uma senha. O frentista coloca o bico da bomba de abastecimento no tanque do veículo. Um chip é afixado no interior do tanque de combustível do veículo e fornece informações sobre a quilometragem rodada, a quantidade de litros de combustível abastecida e demais dados que foram programados de acordo com as necessidades. O abastecimento por parte da bomba de abastecimento do posto de combustível é bloqueado ou liberado, de acordo com a conferência automatizada realizada pelo sistema. Quando o bico da bomba é retirado da boca do tanque, o abastecimento é automaticamente interrompido, evitando possíveis desvios ou desperdícios. Na próxima vez que o veículo for abastecer, o sistema calcula automaticamente o consumo, quilometragem percorrida e outras informações necessárias. Os relatórios de consumo e quilometragem, bem como todos os dados necessários que foram programados são obtidos de maneira imediata e com grande precisão, substituindo as anotações manuais que muitas vezes são digitadas e passadas para uma base de dados, podendo ocorrer risco de erros tanto na conferência quanto na anotação e na digitação. No caso de renovação de frota, o chip pode ser transferido de um veículo para outro.