Protocolo de acidentes ocupacionais definitivo

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Campus de Araçatuba
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO APÓS OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM
PÉRFURO-CORTANTES
EXPOSIÇÃO DE RISCO: lesão percutânea com agulhas, bisturi, vidros contaminados com fluídos corpóreos (sangue
e secreções). Contato com fluídos orgânicos em mucosa e pele não íntegra.
RISCO DE TRANSMISSÃO APÓS ACIDENTES com pérfuro-cortantes: vírus da AIDS – 0,3%, vírus da Hepatite B –
30% e vírus da Hepatite C – 3%.
FATORES QUE AGRAVAM O RISCO DE INFECÇÃO APÓS ACIDENTE:
1. Grande volume de sangue
2. Lesões profundas
3. Presença de sangue visível no material invasivo
4. Agulhas retiradas de veias ou artérias
5. Agulhas de grosso calibre
6. Paciente fonte com viremia elevada do HIV, HBV ou HCV ou em fase avançada da doença.
RECOMENDAÇÕES INICIAS EM CASOS DE ACIDENTE:
1. Lavar a ferida com água e sabão por 10 minutos, pode ser usado Clorexidina ou PVPI
2. Mucosa: lavar continuamente com soro fisiológico por 10 a 15 minutos
3. Evitar o uso de substâncias cáusticas como hipoclorito de sódio, éter, glutaraldeído, etc.
4. Não fazer expressão manual local, pois pode aumentar a área lesada e conseqüentemente maior o risco de
exposição ao material contaminado
5. Avisar o Professor Responsável pela Clínica sobre o ocorrido e procurar serviço médico especializado
imediatamente.
PERÍODO DA MANHÃ: SERVIÇO DE DST/AIDS - CENTRO DE SAÚDE RUA AFONSO PENA, 1537 –
FONE 3622-3895 - ARAÇATUBA
PERÍODO DA TARDE, NOITE, FINAL DE SEMANA OU FERIADOS: PRONTO SOCORRO MUNICIPAL – RUA
DONA IDA, 1350 –
FONE 623-2842 OU 192
6. Acidentes com fluídos corpóreos infectantes devem ser tratados como caso de emergência médica. Quanto
antes o caso for atendido, mais bem sucedido será o tratamento com a profilaxia da AIDS ou Hepatite B.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES SUGERIDAS PELA COORDENAÇÃO DE CLÍNICAS
1. Todo acidente com exposição percutânea ou permucosa com matéria orgânica de qualquer paciente atendido
na FOAraçatuba-UNESP deverá ser notificado por meio de impresso próprio, assinada pelo Professor
Responsável da Clínica em questão e encaminhada para o professor coordenador da respectiva clínica para
que este possa comunicar, por meio de ralatório, a diretoria da unidade.
2. Orientação e apoio psicológico deverão ser oferecidos pelo Professor Responsável pelo acompanhamento
dos procedimentos do aluno no dia.
3. Os exames a serem realizados serão definidos pelo serviço de pronto-atendimento, porém o aluno, professor
ou funcionário acidentado deverá entrar em contato com o paciente/fonte para que este se dirija também ao
pronto-atendimento para verificação de exames anti-HIV, anti-HbsAg, e anti-HVC. O Aluno acidentado deverá
ser submetido aos exames anti-HIV, anti-HbsAg, e anti-HVC e quando já imunizado contra HVB solicitar o
anti HBs. Deve-se realizar acompanhamento sorológico após 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses
4. Se houver risco para AIDS (paciente soropositivo), após caracterização do acidente,
preventivas (imediatamente após o acidente).
seguir medidas
Esquema anti-retroviral indicado pela Secretaria de Estado da Saúde: Quimioprofilaxia básica (AZT*, 3TC*
e um IP*) durante 30 dias. *AZT=zidovudina *3TC+lamivudina *IP=Inibidor de protease.
5. Se houver risco para HVB: Imunização ativa (pós-acidente imunoglubulina hiperimune) e vacina.
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6. Se houver Risco para HVC:- sem recursos profiláticos Se o resultado do anti-HVC for + encaminhar o aluno
para o ambulatório de Clínica Médica do H.U com Dr. Flávio Gimenez.
7. A melhor profilaxia para a exposição ocupacional ao HIV permanece sendo o respeito às normas de
biossegurança. A exposição ocupacional ao HIV deve ser tratada como uma emergência médica, uma vez
que a quimioprofilaxia deve idealmente ser iniciada imediatamente após o acidente. A indicação da
quimioprofilaxia na exposição ocupacional deve ser cuidadosamente avaliada considerando-se
principalmente o risco do paciente/fonte estar ou não infectado pelo HIV. Quando indicada, a duração da
quimioprofilaxia é de 4 semanas. O indivíduo exposto deve realizar o teste anti-HIV no momento do acidente,
para verificar sua condição sorológica. Caso negativo, repetir com 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12
meses. Maiores informações , consultar "Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico"
do Ministério da Saúde.
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FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE COM PÉRFUTO-CORTANTES
Preencher sempre em 3 vias: 1ª via: encaminhamento ao ____________; 2ª via: encaminhamento à _________________________
e a 3ª : deve ser entregue ao aluno acidentado.
1. Identificação do Acidentado
Nome:
matrícula FOA-UNESP :
End:
Telefone:
Sexo: masc
fem
Idade:
Ano de graduação: Diurno:
Noturno:
Departamento:
Clínica onde ocorreu acidente:
2. Caracterização do acidente (especificar o instrumento causador do acidente)
descrição:
Data:_/_/_
Hora do acidente:_:_
Local: Clínica ____________:
Ambulatório:
Emergência:
Clínicas na
FOAraçatubaUNESP:
CAOE:
COBE:
3. Identificação do paciente-fonte
núm de Registro na FOAraçatubaUNESP:
Nome:
Sexo: masc
fem
End:
Idade:
Telefone:
Observações: (ítens importantes registrados durante a anamnese):
4. Conduta (Pronto Atendimento do ___________________)
Medicação
SIM
Qual ?
Não
Encaminhado para Clínica Médica
SIM
NÃO
Araçatuba,..de.......20
Médico Responsável
Prof. Resp. Clínica
aluno
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