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Insuficiência Cardíaca: um mal silencioso
As doenças do coração são as que mais matam no país. O 1º Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca –
estudo publicado em 2015 na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC) – aponta que no país 50 mil pessoas morrem todo ano por complicações cardíacas. Além
disso, cerca de 100 mil novos casos são diagnosticados anualmente. Com números tão alarmantes, as doenças
do coração são consideradas um problema de saúde pública. “A falta de orientação, em alguns casos, e a
ausência de sintomas podem ser considerados importantes fatores para tão elevados índices”, avalia o
cardiologista do Hospital Esperança Recife, Carlos Melo.
A insuficiência cardíaca se caracteriza pela incapacidade do coração bombear o sangue adequadamente, em
consequência o suprimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo se realiza de forma precária. A
hipertensão arterial e o infarto do miocárdio mal tratados, doença nas válvulas do coração, Diabetes Mellitus,
alcoolismo e apneia obstrutiva do sono podem levar à insuficiência cardíaca. “Ela pode ser causada por um
único fator ou por uma associação deles, o que pode ocasionar um risco maior para o paciente em desenvolver
a doença”, explica o cardiologista.
Normalmente a doença acomete pessoas acima dos 60 anos, podendo também estar presente na faixa dos 30 ou
até menos. Aspectos da vida moderna tais como falta de consultas médicas regulares, alimentação rica em
gordura e sal, sedentarismo e tabagismo, são os principais fatores que levam pessoas jovens a apresentar a
doença. “Prevenção é a chave. Não fumar ou ingerir bebida alcoólica, priorizar uma alimentação balanceada e
praticar atividades físicas regularmente são orientações para manter o coração saudável”, lembra o médico.
Dentre os sintomas da insuficiência cardíaca estão a falta de ar e o inchaço dos membros, que são decorrentes
da má circulação do sangue. Como no início esses sintomas podem ser subestimados, o acompanhamento
regular de um especialista auxilia no diagnóstico precoce, o qual é fundamental para o sucesso do tratamento,
sendo possível retardar a evolução da doença e proporcionar melhora da qualidade de vida. “É importante
frisar que o coração não vai deixar de funcionar a qualquer hora, mas como ele não está funcionando como
deveria é necessário seguir o tratamento e orientação higienodietética rigorosamente como prescrito pelo
especialista, obedecendo as particularidades de cada paciente”, esclarece. O tratamento considera o estágio da
doença, as causas, sintomas limitantes e complicações clínicas apresentadas pelo paciente. Dentre as muitas
recomendações estão a restrição no uso de sal, gordura e frituras, quantidade de líquidos a ser ingeridos nas 24
horas e tratamento medicamentoso.
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