Portanto: ENERGIA MECÂNICA Ec = ζ = 1 – CONCEITO m . v2 2 É usual dizer-se que um sistema físico está ENERGIZADO, quando ele é capaz de realizar um trabalho, isto é, o sistema possui energia e existe a possibilidade de transforma-la ou transferi-la total ou parcialmente para outros sistemas físicos. Uma mola comprimida, o elástico esticado de um estilingue, um corpo no alto do prédio, um carro em movimento são exemplos de sistemas energizados. Lembrando que trabalho é uma forma de energia, concluímos que as unidades e dimensões de qualquer tipo de energia são as mesmas de trabalho. Notas: 2 – MODALIDADES DE ENERGIA MECÂNICA c) Como a velocidade escalar depende do referencial adotado, a energia cinética também dependerá do referencial adotado; A energia chamada MECÂNICA pode se apresentar fundamentalmente sob duas formas: a) Sendo m > 0 e v2 > 0, a energia cinética nunca será estritamente negativa; b) Como a função Ec = f (v) é do 2º grau, o gráfico será um arco de parábola; Ec v d) Se representarmos a energia cinética de um corpo ( Ec) em função do quadrado de sua velocidade escalar ( v2), teremos uma função linear: a) Energia Cinética b) Energia Potencial Ec 3 – ENERGIA CINÉTICA OU DE MOVIMENTO A energia cinética, ou de movimento, é a energia que o sistema possui em virtude do movimento das partes que constituem o sistema em relação ao referencial adotado. Para deduzirmos a expressão da energia cinética, consideraremos o caso particular de um ponto material de massa m, em repouso, que recebe ação de uma força resultante constante F. F v0 = 0 V d V2 4 – ENERGIA POTENCIAL A energia potencial, ou de posição, é a energia que o sistema possui em virtude da posição especial das partes que constituem o sistema em relação ao referencial adotado. A energia potencial costuma ser considerada como uma forma de energia LATENTE, uma energia armazenada e pronta para ser transformada em outra forma de energia, em geral ligada a movimento Estudaremos a energia potencial mecânica sob duas formas: a) Energia Potencial de Gravidade b) Emergia Potencial Elástica A energia de movimento que o ponto material adquire é dada pelo trabalho realizado pela força constante F. Da definição de trabalho temos: ζ =F.d=m.a.d Onde a é a aceleração escalar e d é o módulo do deslocamento do ponto material. Da equação de Torricelli da Cinemática, temos: V2 = vo2 + 2. a . d a . d = v2/2 trabalho fica: Energia Potencial de Gravidade A energia potencial de gravidade é uma forma de ENERGIA DE CAMPO, isto é, conseqüência do campo de forças gravitacionais que existe em torno da Terra. Para determinarmos a equação que expressa a energia potencial de gravidade, precisamos escolher um plano horizontal de referência, isto é,um plano horizontal que corresponde ao valor zero de energia potencial de gravidade. onde vo = 0 A H substituindo na equação de ζ = m . v2 (m) (+) Plano de referência 2 (─) Energia Potencial = 0 Consideremos um ponto material de massa m, situado em um ponto A, a uma altura H, acima do plano de referência. Seja g o módulo da aceleração da gravidade. Se abandonarmos o ponto material, ele cairá, devido à ação da força de gravidade, e sua energia de posição vai gradativamente transformando-se em energia de movimento. Quando o ponto material chegar ao plano de referência, toda sua energia potencial terá se transformado em energia de movimento. Essa transformação de energia potencial de campo em energia de movimento corresponde exatamente ao trabalho da força peso. Então, a energia potencial de campo ( Ep) será dada por: A força desenvolvida por agente esterno é usada para vencer a resistência que a mola opõe à sua deformação, portanto, tem intensidade K.x. O trabalho do agente externo corresponde à energia que o agente transfere e fica armazenada na mola sob forma de energia elástica. Se quisermos saber a quantidade de energia armazenada, basta calcularmos o trabalho do agente externo. Para calcularmos este trabalho, construímos o diagrama da intensidade da força aplicada F em função do deslocamento de seu ponto de aplicação d. F K.x Ep = ζp = P . H = m . g . H d x Se o ponto material estiver em uma posição abaixo do plano de referência, a sua energia potencial de gravidade será considerada negativa, isto é, o valor de H será considerado negativo. Fisicamente, a energia de gravidade negativa significa que o ponto material precisa RECEBER ENRGIA para conseguir atingir o plano de referencia, ou seja, o nível zero da energia potencial. Cumpre salientar que o valor da energia potencial da gravidade ( m . g . H ) depende do plano de referência adotado, porém a variação de energia potencial de gravidade que é a grandeza que realmente interessa ( m . g . ΔH ) não depende da posição do plano horizontal de referência adotado. Energia Potencial Elástica A energia potencial elástica, ou de deformação, é uma forma de energia armazenada em uma mola deformada ou em um elástico esticado. È tipicamente, uma forma de energia latente que está prestes a se transformar em energia de movimento. Para deduzirmos a expressão da energia elástica, imaginemos uma mola comprimida. O trabalho desenvolvido é dado pela área do triângulo hachurado. Logo: ζ= K.x .x = K . x2 2 = K . x2 2 2 Eelástica Notas: a) Sendo K > 0 e x2 ≥0, a energia potencial elástica nunca será estritamente negativa. b) Sendo Ep = f ( x ) uma função do 2º grau, o gráfico terá a forma de um arco de parábola. E p x ENRGIA MECÂNICA A energia mecânica total EM é a soma das energias cinética e potencial. EM = Ec + Ep x F Cumpre salientar que o valor da energia mecânica total depende do referencial e pode ser negativo, positivo ou nulo. Sendo x a deformação da mola, sabemos que a intensidade da força que a mola opõe à sua deformação é dada por: F = K . x ( Lei de Hooke ) Onde K representa uma grandeza característica da mola ( ou sistema elástico, se for o caso ) denominada “ CONSTANTE ELÁSTICA”. Pra deformar a mola, um agente externo aplicou uma força F, produzindo um deslocamento x e, portanto, realizando um certo trabalho. 2