Transição para o Continente • Vida: originou-se no mar e a maior parte dos filos é predominante ou exclusivamente marinha, foi após a proliferação da vida marinha, nos primórdios do paleozóico, que as primeiras plantas e animais começaram a colonizar a superfície nua da terra, pois os fósseis terrestres mais terrestres mais antigos são encontrados em rochas silurianas. O Cambriano teve expansão de vida com a expansão para o meio terrestre. • problemas enfrentados pelos organismos marinhos primitivos durante a transição para a terra: - - obtenção e preservação de água, pois as formas marinhas tem fornecimento de água constante, enquanto que as terrestres não. adaptação para poder respirar O2 do ar ao invés do dissolvido na água adaptação para evitar a desidratação dos gametas mecanismo de adaptação para manter seu equilíbrio osmótico, evitando um a fatal diluição de seus fluídos corporais. Transição das Plantas • 04 filos adaptaram-se da água doce para a terra: traqueófitas, cordata, artrópodes e moluscos. • o filo Chlorophyta (algas verdes) representam os ancestrais mais prováveis do filo Tracheóphyta, que inclui todas as plantas que hoje dominam a terra firme; os dois filos mostram uma grande afinidade no processo fotossintético (mesmo pigmento e os mesmos carboidratos finais) e vivem em vários ambientes, além disso as algas verdes foram as poucas que obtiveram êxito na transição da água salgada para a doce (o primeiro passo para a vida terrestre). • os fósseis de transição não são conhecidos, provavelmente não possuíam estruturas calcificadas ou fortes tecidos de celulose • vantagens da ocupação da terra: - Plantas abundante espaço desocupado com farta iluminação solar propícia a fotossíntese, iluminação, fotossíntese • as Briófitas tinham tudo para serem os ancestrais dos vegetais superiores, porém seus fósseis só foram encontrados no Devoniano e não no Siluriano onde foram encontrados os fósseis de vegetais superiores. - Animais abundante O2 livre na atmosfera e com o desenvolvimento das plantas, um suprimento alimentar praticamente inesgotável • as Briófitas são como os anfíbios, a independência da água é parcial, ainda precisam para a reprodução • transição do mar para a terra: não foi direta, provavelmente os organismos passaram através da água dos rios e lagos, adaptando-se primeiro à falta de sais dissolvidos na água e depois à vida fora da água. • a transição do mar para a água doce trouxe sérios problemas de adaptação pois os animais precisaram desenvolver um • pode ser que os fósseis de briófitas não terem sido encontrados por habitarem um local de difícil fossilização • adaptações das plantas terrestres: - raiz para retirar água e nutrientes do solo - - folhas (acima do chão) portadoras de clorofila para a realização da fotossíntese sistema vascular para transporte de fluído entre a raiz e as folhas cutícula, muito importante para controlar a perda de água através da superfície • invertebrados bem sucedidos adaptação à vida nos rios e lagos: - na protozoário lamelibrânquios gastrópodes crustáceos e outros animais de corpo mole e vermiformes • a total adaptação fora da água é somente apresentada pelos moluscos gastrópodes que fizeram sua transição para tornarem-se caramujos terrestres e os artrópodes aracnídeos e insetos que já possuíam uma pré-disposição: carapaça calcária, exoesqueleto quitinoso para defesa e contra perda de água e estruturas que facilitam a locomoção, porém os insetos foram os mais bem sucedidos. • a adaptação perfeita por parte dos gastrópodes e cefalópodes deve-se a adaptações pré-estabelecidas nos respectivos ancestrais aquáticos. • os gastrópodes possuíam um envoltório calcário protetor contra o ressecamento • os artrópodes possuíam carapaça quitinosa impermeável, resistente, flexível e leve, atributos que dão alta eficácia no papel de proteção • o problema da respiração aérea foi resolvido de maneira pelos dois grupos: - gastrópodes desenvolveram pulmões comparáveis aos dos vertebrados terrestres, alguns de água doce também. - aracnídeos e insetos desenvolveram traquéias (traqueídeos), limitam o tamanho do inseto, leva o O2 direto aos tecidos e demora para difundir, por isso são pequenos. • os insetos libertaram-se da superfície da terra, desenvolvendo asas; a habilidade de voar rapidamente a fim de obter alimento e ao mesmo tempo de fugir de predadores consiste numa vantagem adaptativa enorme. • o registro fossilífero dos invertebrados de água doce e terrestres é muito escasso devido à falta de ambiente propício para a fossilização. É mais provável dar-se a destruição erosiva de sedimentos continentais, expostos aos agentes destrutivos do que a de sedimentos marinhos que ficam mais protegidos; o ambiente mais propício para a fossilização é o marinho e o lacustre. • os animais mais antigos datam do Siluriano, são aracnídeos semelhantes aos escorpiões que tornaram-se abundantes apenas no Carbonífero, juntamente com os insetos • os raros representantes fósseis de insetos, aracnídeos e gastrópodes terrestres já representam as formas terrestres bem evoluídas, não sendo conhecidos os tipos ancestrais de transição provindos do ambiente aquoso: • não há registro fossilífero das formas de transição nem do mar para a água doce nem destapara o meio terrestre. • no mar um peixe ou os organismos necrófagos podem comê-lo, na terra outros bichos podem comê-lo. • os vertebrados surgiram de ancestrais invertebrados sem registro fóssil, por isso baseia-se em evidências indiretas, também não há fósseis de transição • os fósseis mais antigos já são totalmente diferenciados dos ancestrais de transição; trata-se de fragmentos de ossos de um peixe primitivo. • o conhecimento sobre a origem dos vertebrados aquáticos vai depender de evidências indiretas , animais marinhos atuais de corpo mole que parecem relacionar-se aos ancestrais dos vertebrados, possuindo notocorda. Ex.: anfioxo • a notocorda é uma estrutura semelhante à coluna vertebral, porém não é segmentada; é constituída por uma substância cartilaginosa inteiriça e é encontrada no embrião de diversos vertebrados, sendo mais tarde substituída pelas vértebras ósseas definitivas. A notocorda não se transforma na coluna vertebral e sim, é substituída. • os animais com notocorda são praticamente inexistentes no registro paleontológico, apesar de haver três tipos nos mares modernos; são considerados subfilo dos cordados. - - além da notocorda bem desenvolvida possuem fendas branquiais posteriores a boca não possuem mandíbulas e dentes sua pele compõe-se de uma única camada celular alimentam-se por filtração de água através de fendas branquiais sist. nervoso e digestivo são muito simples sem nadadeiras pares, olhos e uma cabeça com cérebro • origem: provavelmente sejam descendentes especializados de ancestrais dos vertebrados do paleozóico inferior, dando assim uma nítida impressão de tratar-se de um estágio anterior ao dos peixes no processo evolutivo dos vertebrados • Ascídia (não tem nada a ver) - faz lembrar as esponjas pela aparência - são na sua maioria animais sésseis - a notocorda está presente somente no estado larval • primeiros vertebrados anfioxo – não é ancestral dos vertebrados, a origem é paralela Cordados Invertebrados Classificação: Subfilo Cephalochordata: (Anfioxus) Subfilo Urochordata: (Ascídia) Subfilo Hemichordata: (Balanoglossus) • Anfioxus (lembra um protopeixe) - possui corpo alongado quase transparente mede de 7 a 10 cm e vive parcialmente enterrado na areia ao longo das praias de mares quentes - Primeiros Vertebrados Anfioxo ? equinodermos atuais protoequinodermo • Balanoglossus - animais vermiformes que vivem nas praias em tubos feitos de areia e barro - alimentam-se do mesmo modo que os anfioxos - - os adultos possuem uma notocorda muito rudimentar e delgada na região cefálica as larvas tbém apresentam notocorda • ancestrais cordados: equinodermos. invertebrados provavelmente dos os • evidências: - larvas dos equinodermos são idênticas às larvas dos hemicordados, diferindo totalmente das demais larvas dos outros invertebrados, sugerindo assim uma origem comum. - nítido paralelismo de bioquímica e embriológica natureza • os cordados não evoluíram a partir de nenhum dos grupos conhecidos de equinodermos atuais ou fósseis, parece ser mais provável que ambos tenham evoluído a partir de um ancestral comum de corpo mole do Paleozóico inferior. nervoso eficientes, permitiu o desenvolvimento de vertebrados enormes de grande mobilidade sem paralelo no mundo invertebrado. História da Evolução dos Peixes • os primeiros vertebrados foram peixes primitivos a partir dos quais surgiram todos os outros. • os fósseis mais antigos datam do Ordoviciano médio até o fim do Siluriano, são raros e mal conservados; porém a grande expansão e irradiação dos peixes deu-se no Devoniano. • o estágio experimental dos peixes deuse entre o Siluriano superior e o Devoniano médio, onde dominaram os tipos primitivos e quase totalmente extintos dos Agnathas e Ostracodermos (Placodermi) • os grupos primitivos e experimentais originaram grupos mais evoluídos: duas classes dominantes de peixes modernos: a dos Chondrichthyes e Osteichthyes, que rapidamente substituíram as classes mais antigas, no decorrer do Devoniano superior passando a dominar até hoje. • o Devoniano marcou a evolução e o estabelecimento das 4 classes, sendo conhecido como “idade dos peixes”. • a notocorda e o esqueleto interno derivado da notocorda são adaptações básicas que fundamentaram os rumos para o extraordinário êxito evolutivo dos vertebrados. Agnathas – sem mandíbula • o esqueleto interno funciona para fortalecer o sistema de suporte, como não é exposto e não precisa cobrir todos o corpo do animal, pode ser relativamente leve e flexível, junto à musculatura e sist. • não possuíam mandíbulas para a apreensão e mastigação da presa, indicando que não eram predadores • primeira e mais primitiva classe de peixes, inclui quase todos os peixes fósseis do Ordoviciano e Siluriano • eram filtradores de água ou sugadores da lama rica em matéria orgânica eram animais pequenos, não ultrapassando 30 cm de comprimento • quase sempre possuía uma carapaça de placas ósseas, graças a qual a classe é hoje conhecida, pois o esqueleto cartilaginoso não se fossiliza • a função da carapaça óssea era provavelmente protetora, ou para evitar a perda de sais qdo estes passaram para a água doce Ostracodermos • agnathas com carapaça extintos no fim do Devoniano Cyclostomata (boca em círculo) • agnathas sem carapaça e de hábito parasitório, não encontrados como fósseis. Placodermas • Origem: agnatas, porém não são conhecidas formas intermediárias; eram dotados de carapaça óssea, porém possuíam vértebras parcialmente calcificadas e ossos internos comumente fossilizados; tiveram êxito até o surgimento de animais mais evoluídos, • iniciaram-se no Siluriano Superior, sofrendo uma rápida irradiação no Devoniano Inferior, nos meados do Devoniano foram diversificados ao máximo, já no final do Devoniano iniciose seu declínio; no final da era Paleozóica foram totalmente extintos. Ex.: Artrodira – carnívoro marinho predador que atingiu cerca de 9 m. de comprimento, a maioria era menor variando de 30 cm a 1 m. de tamanho • a mandíbula dos placodermas provavelmente evoluiu a partir dos arcos branquiais anteriores dos Agnatas, tendo por base os estudos de anatomia comparada dos dois grupos e ainda, do desenvolvimento da mandíbula dos embriões de vertebrados viventes. • o aparecimento da mandíbula aperfeiçoou o hábito predador que chegou a alterar substancialmente o rumo da evolução dos animais, tanto vertebrados como invertebrados; por outro lado possibilitou o desenvolvimento dos herbívoros, estabelecendo assim as bases para a conquista da terra firme. • o local de origem dos grupos mais antigos de peixes foi provavelmente o mar devido ao fato de os cordados invertebrados modernos (anfioxus, tunicados e balanoglossus) serem marinhos. • Estudos acurados mostram a associação de agnathas e placodermas do Ordoviciano e Siluriano com os invertebrados marinhos, e somente no Devoniano é que se tornariam continentais, tal fato reforça a suposição de terem se originado inicialmente no mar e não na água doce; por outro lado, sabese com certeza que no início do Devoniano, tanto os agnathas como os placodermas passaram a ocupar também os continentes, em decorrência da gde irradiação adaptativa. • Assim, desde o Devoniano é que as águas dos mares e dos continentes vêm sendo ocupadas por peixes. • A concentração salina do sangue dos peixes é a mesma da água do mar. • Chondrichthyes e Ostheichthyes diferem dos placodermas em vários aspectos: 1 – o funcionamento da mandíbula é mais eficiente 2 – não possuem a armadura óssea pesada e incômoda (era uma mala sem alça) 3 – a musculatura é mais possante Assim eram nadadores mais eficientes que os placodermas, dos quais se derivaram no Devoniano. Chondrichthyes • não possuem esqueleto calcificado invadir o mar, sendo tão bem sucedidos qto os tubarões que chegaram a ter cerca de 16 m. • Peixes ósseos – logo no início da evolução, no Devoniano, já apresentavamse subdivididos em 2 grupos divergentes no desenvolvimento evolutivo; a principal diferença entre ambos reside na organização interna, locomotora e das nadadeiras: A – peixes com nadadeiras radiadas – os ossos param onde começam as nadadeiras, foram os que tiveram mais êxito na natação, incluem quase todos os peixes ósseos atuais. • 90 % dos fósseis são dentes, os espinhos são mais difíceis de se encontrar. B – peixes com nadadeiras lobadas [Selacanto (gên. Latimeria)] – os ossos entram na nadadeira, foram muito abundantes somente no Devoniano, porém é de enorme importância, pois foi deste grupo que se originaram os anfíbios, que mais tarde deram origem aos répteis, e destes os demais grupos de vertebrados terrestres. • Origem – parecem Ter surgido a partir dos placodermas marinhos, permanecendo no mar • as nadadeiras lobadas provavelmente originaram as patas dos demais animais pois eram móveis. Osteichthyes • Os crossopterígios e os anfíbios primitivos possuem analogia qto aos ossos. • as vértebras e os ossos internos são formados de cartilagem resistente, por isso os fósseis são relativamente raros; mas dentes e espinhos cefálicos são encontrados. • São muito comumente fossilizados, graças á resistência de seus ossos bem calcificados • Origem – talvez tenham surgido dos placodermas de água doce e habitaram predominantemente os continentes no decorrer da sua história; ficaram um bom tempo ma água doce e depois foram para o mar. • Cretáceo – 2° período de gde irradiação evolutiva dos peixes, neste 2° surto foram muitos os tipos de peixes ósseos do mezozóico que voltaram a Anfíbios • o Devoniano foi a época na qual se iniciou a transição dos vertebrados para a terra firme. • Os anfíbios fósseis mais antigos datam do Devoniano Superior (Groelândia e região leste do Canadá) • Problemas de adaptação à vida terrestre enfrentados pelos primeiros vertebrados: - relacionados à reprodução retenção de água respiração cutânea locomoção sobre a terra • adaptações terrestre: fundamentais à - Crossopterígios, cujo crânio e esqueleto são quase idênticos aos dos 1os anfíbios fósseis - a única diferença é a disposição dos ossos dos membros locomotores, porém são homólogos - tiveram seu apogeu no Cretáceo, mas não são registrados nas rochas cenozóicas, motivo pelo qual sempre foi considerado um grupo extinto. Em 1938 foi capturado um exemplar vivo que recebeu o nome de Latimeria. vida - - pulmões - nadadeiras especializadas sustentação em terra firme • ancestrais dos anfíbios: - - - - à peixes que apresentavam nadadeiras lobadas, onde a disposição dos ossos facilita a movimentação livre junto ao ligamento com o corpo permitindo o movimento em terra firme; musculatura se estende pelo interior da nadadeira permitindo o controle dos movimentos sendo por isso ideal para a locomoção em terra firme. apresentam uma modificação da bexiga natatória, que pode funcionar como órgão oxigenador do sangue, ou seja, como um verdadeiro pulmão sobreviventes atuais: dipnóis (pirambóia), que podem respirar O2 do ar qdo a água se torna estagnada (aquecida e deficiente de O2 dissolvido). • peixes comuns não apresentam a mesma disposição dos ossos nem a musculatura interna. • Grupo que deu origem aos anfíbios: • Motivos pelos quais os peixes desenvolveram pernas e se moveram rumo à terra: - procura de outros lagos na ocasião das estiagens, qdo os lagos menores secavam em primeiro lugar - fuga mais eficaz de predadores - maior riqueza de alimentos na terra do que nas águas É provável que todos estes fatores tenham sido igualmente importantes. • Conquista do meio terrestre pelos anfíbios: - foi apenas parcial, pois eles dependem do meio aquoso para a sua reprodução - os girinos respiram por meio de brânquias - os delicados e frágeis ovos secariam rapidamente se não fossem depositados na água. • Os répteis desenvolveram um ovo com casca, impermeável a água que protege o embrião no interior de uma membrana denominada âmnio - Rachitomi: possui riqueza de formas típicas, inclui os gdes anfíbios do Permiano. - Trematossauria: marinhos. - Stereospondili: reúne gde número de formas distribuídas geologicamente do Permiano ao Triássico Superior, inclui as formas gigantes. • o âmnio também existe nas aves e mamíferos e mantém o foto envolvido por um líquido protetor • répteis, aves e mamíferos libertaramse definitivamente do ambiente aquoso, possibilitando a reprodução em locais secos. • Os anfíbios modernos originaram-se no Triássico e Jurássico, descendendo dos Labirinthodontes, que são anfíbios primitivos que dominaram durante o Carbonífero • Labirinthodontes – 1os anfíbios, assemelhavam-se a um jacaré gordo e entroncado com um focinho grosso e mais curto, parecem que passaram a maior parte do tempo na água e nas margens de rios e lagos. Classificação únicos anfíbios • Super-ordem Anura (Salientia): descendentes dos labirintodontes, sapos e rãs. • Ordens: - Proanura: anfíbios nús com cauda reduzida, são antecedentes dos anuros atuais. Classe Amphibia I – Subclasse Apsidospondyli • Super-ordem Labirintodontes: anfíbio + primitivo, a dentina é pregueada (daí o nome), também podem ser denominados estegocéfalos devido a seu crânio ser revestido por placas ósseas de origem dérmica, espessas e coberta de entalhes. - Euanura: ausência de cauda, anuros atuais. II – Subclasse Lespospondily: vértebras que não passam de um estado cartilaginoso prévio. • Ordens: • Ordens: - - Ictiostegalia: tetrápoda + antigo conhecido, possui posição intermediária entre os peixes e os estegocéfalos, é o único anfíbio com nadadeira caudal. Aistopoda: anfíbios desprovidos de membros, são os únicos serpentiformes. - Nectridia: expansão em leque das espinhas neural e hemal das vértebras caudais. - Microssauria: anfíbios de pequeno tamanho, semelhante aos Urodelas. - Urodela: anfíbios com cauda distinta, salamandras. - Antracossauria: possuem todas as características de ancestrais dos répteis. - Ápodas: anfíbios cobra-cega. sem membros, Répteis - As s entre anfíbios e répteis primitivos não é anatômica mas sim fisiológica, sendo muito difícil de se distinguir. - Transição entre anfíbios e répteis pouco clara no registro fossilífero, pq as principais s entre ambos não estão na configuração do esqueleto mas sim no modo de se reproduzirem; depois de completar seu desenvolvimento embrionário, o animal rompe a casca do ovo e sai completamente formado. - Tipo de ovo dos répteis e envoltório do embrião libertaram definitivamente estes vertebrados de ambiente aquático. - Distinção dos fósseis de répteis e anfíbios baseada principalmente nos tipos, de crânio e arcabouço vertebral, mas nem sempre é possível pq os fósseis nem sempre estão completos. - Primeiros répteis evoluíram a partir de ancestrais anfíbios no Carbonífero superior, sendo pequenas as s entre ambos; durante o Permiano sofreram uma rápida radiação evolutiva, determinando um domínio que durou até o fim da era Paleozóica; a medida que o número de répteis aumentava no Permiano, os anfíbios menos aptos iam perdendo a importância, os gdes anfíbios estavam presentes até o Triássico, depois desapareceram. - Cotilossauros e répteis semelhante aos anfíbios: Cotilossauros primeiros répteis de aparência semelhante a atual, evoluíram dos labirintodontes e deram origem aos demais grupos de répteis; por este motivo são considerados como a linha mestra da árvore genealógica dos répteis. Répteis semelhantes aos mamíferos (Terapsídeos) vertebrados terrestres predominantes durante o Permiano e gde parte do Triássico; originaram os mamíferos, no Triássico Superior foram substituídos pelos dinossauros. Os terapsídeos dominaram tanto qto os dinossauros, são esquecidos, tinha uma mandíbula constituída por um único osso e dentes diferenciados como nos mamíferos, mas no “jeitão” lembravam os répteis, andavam de maneira desajeitada e provavelmente por isso perderam o domínio. Os mamíferos conviveram por muitos anos com os dinossauros, surgiram praticamente na mesma época. Nome do grupo não é muito apropriado, pois estes realmente não se pareciam muito com os mamíferos atuais, a maior parte era de cabeça gde, entroncados, tendo um comprimento que variava desde meio metro até 4 metros e meio; provavelmente se locomoviam de maneira desajeitada, pois as pernas não se situavam abaixo do corpo, mas estendiam-se para o lado de fora do corpo. Os crânios e os dentes evidenciam que tanto os herbívoros como os carnívoros predadores foram comuns. Tartarugas, Lagartos e Cobras Principais grupos de répteis atuais tartarugas, lagartos e cobras. Quelônios desde que surgiram, no Triássico Inferior, sofreram muito poucas mudanças; parece que a sua carapaça e os seus hábitos carnívoros forma-lhes eficazes durante os períodos de crise que eliminaram a maior parte dos seus aparentados. Qdo os Dinossauros extinguiram-se as tartarugas tinham + de 100 milhões de anos. Lacertílios e Ofídeos apesar de serem os + abundantes répteis atuais, seus respectivos fósseis são relativamente raros (pq são terrestres e o ambiente não permite a fossilização), são uns dos poucos vertebrados com glând. venenosas bucais, adaptação que muito influi no êxito de sua evolução. O fato de os lagartos e cobras viverem escondidos em tocas garantiu a sobrevivência e no caso das cobras a presença das glând. venenosas bucais também ajudou. - vítimas, o motivo pelo qual adaptaram-se ao hábito predador. Os membros anteriores adquiriram funções novas e + eficazes, como a de segurar as presas, agarrar-se aos galhos para subir nas árvores, ou ainda para voar, permitindo a conquista dos ares. Postura bípede motivo do êxito dos 3 grupos derivados dos tecodontes: os pterossauros, crocodilos e dinossauros, que incluem os + gigantescos seres de todos os tempos na história da vida. - Pássaros e répteis apresentam gde afinidade anatômica, além disso, é gde a analogia qto ao modo de reprodução, motivo pelo qual as aves poderiam ser consideradas verdadeiros répteis com penas, sendo por isso criado o grupo taxonômico dos Sauropsida, que inclui ambas as classes. Répteis Marinhos Ictiossauros e Plesiossauros grupos que surgiram dos cotilossauros, retornando ao mar, adaptando-se bem à natação; os ictiossauros assemelhavam-se aos tubarões, atingindo um comprimento de quase 4 m; os plesiossauros eram bem maiores, chegando a atingir 15 m de comprimento, podiam locomover-se em terra; ambos eram ictiófagos predadores. Os dinossauros pareciam + com as aves atuais do que com os répteis. Fósseis de aves extremamente raros. Mesossauros lagartos aquáticos, as formas são menores, não encaixa-se em local algum pq sempre faltam ossos do crânio. Archaeopterix elo entre répteis e aves, é nítido o caráter de transição, não só pela presença de dentes, como por outras feições anatômicas; se as penas não tiverem sido conservadas, os esqueletos seriam classificados como répteis, inclusive pela presença de uma cauda longa, totalmente ossificada, e ainda pela presença de três dedos dotados de garra em cada membro anterior. Pelicossauros répteis terrestres do Permiano, possuiam uma crista nas costas que com função reguladora de calor ou protetora. - Tecodontes muito importantes, apresentam raízes básicas de uma 2ª irradiação, originaram os pterossaurtos, crocodilianos e dinossauros. Tecodontes grupo derivado dos cotilossauros e de gde importância na história evolutiva dos répteis, pq eles representam as raízes básicas de uma 2ª irradiação: a dos répteis que dominavam o cenário terrestre e que tornaram-se abundantes durante o Jurássico e o Cretáceo; apareceram no Triássico Inferior, irradiando-se, logo a seguir, num gde número de formas adaptativas. Forma Bípedes são os únicos, possuíam + rapidez na locomoção, quer na fuga, quer na perseguição de suas Pássaros Penas ocorrem unicamente nas aves, não havendo, portanto, a menor dúvida de se tratar de indivíduos intermediários entre répteis e aves. - Pterossauros e Crocodilianos Pterossauros maior de todos os tempos, 16 m; répteis voadores, um dos dedos tornou-se bastante alongado, ao mesmo tempo que uma membrana delgada e resistente passou a servir de asa, eram planadores; a taxa metabólica é incompatível com os répteis. Da mesma forma que os dinossauros, assumiram formas gigantescas, tendo o maior deles Ceratopsídeos dinossauros com chifres, possuíam um crânio imenso e reforçado com fortes e afiados chifres, certamente de alta eficácia na defesa contra os terópodes. Ex.: Triceratops. 7,5 m de envergadura, sendo assim o maior animal voador que se conhece. No mundo só existe em 4 locais: EUA, Inglaterra, Alemanha e Brasil ( o Acre possui gde número de gêneros) Crocodilianos especializaram-se como carnívoros semi – aquáticos, na qualidade de únicos descendentes vivos dos tecodontes são de alto interesse pelo fato de serem os parentes vivos + chegados aos dinossauros, os crocodilos fósseis eram semelhantes aos atuais. - Dinossauros abrange 2 ordens distintas de répteis terrestres: Saurischia (bacia de ave) e Ornithischia (bacia de réptil), que diferem entre si na estrutura do esqueleto; reconhecem-se 6 tipos principais, segundo a configuração do crânio e dos dentes, cinco eram herbívoros e apenas um era carnívoro. Dinossauros herbívoros: cada um desenvolveu um mecanismo de defesa contra os carnívoros, alguns tornaram-se corredores velozes, ou então desenvolveram armaduras de proteção, ou ainda armas pontiagudas de defesa, enquanto que outros se hipertrofiaram, tornando-se gdes demais para serem atacados. Ornitópodes único grupo de herbívoros bípedes, tudo indica que as suas enormes patas traseiras e postura erecta permitiam-lhes a fuga eficaz qdo perseguidos pelos carnívoros, pois não apresentam vestígio algum de dispositivos protetores, pelo menos fossilizáveis. Ex.: Anatosauros. Estegossauros possuíam uma cabeça minúscula e imensas placas dorsais, apresentando longas e pontiagudas lanças na extremidade da cauda. Ex.: Stegosaurus, 5 m de comprimento. Anquilossauros répteis baixos, de pernas curtas e de uma armadura óssea que protegia quase todo o corpo, apresentavam uma espécie de tacape ósseo na cauda. Ex.: Ankylosaurus. Saurópodes eram dotados de um pescoço extremamente longo, sendo os maiores animais terrestres, passavam a maior parte do tempo imersos nos banhados ou nos rios, alimentando-se de plantas aquáticas; o seu tamanho descomunal e o seu hábito aquático representaram ótima proteção contra os predadores. Ex.: Apatosaurus (brontossauro), descobriu-se recentemente que eles tinham cristas nas costas. Dinossauros carnívoros: Terópodes eram todos bípedes, dotados de muita mobilidade. Ex.: Tyrannossaurus: maior dos predadores terrestres conhecidos. O 1º nome que os dinossauros tiveram foi Scrotum humanum devido a forma do osso. Devido ao gde tamanho, demoravam tanto para perder calor que a temperatura era constante. É difícil de imaginar que um animal tão gde tenha uma taxa metabólica baixa, por isso provavelmente tinham sangue quente. Aves - Devido ao fato de voarem podem cair em ambiente de difícil fossilização, além disso possuem ossos pneumáticos. - Origem são consideradas descendentes de répteis bípedes do grupo dos Pseudosuchia (tecodontes primitivos que originaram também os crocodilos, dinossauros e pterossauros); as analogias são especialmente marcantes na estrutura do crânio, originaramse diretamente dos dinossauros carnívoros. - Primeiras aves provavelmente homeotérmicas, desde que sangue quente parece ser essencial ao vôo, e é evidenciada pela presença de penas, que previnem a perda de calor. - Classificação Subclasse Archaeornithes viveu no Jurássico Superior, caracterizou-se principalmente pela presença de dentes, de uma cauda bem desenvolvida, de 3 dedos dotados de garra nas mãos; é representado unicamente pelo gênero Archaeopteryx (forma de transição do réptil para a ave, poucos fósseis). Documentação extremamente escassa, procedendo do calcário litográfico de Solnhofen (Alemanha); apenas 3 esqueletos e 1 pena foram encontrados, associadas aos esqueletos observam-se também as impressões das penas. Caracteres reptilianos presentes no Archaeopterix dentes (46 ou +) nas mandíbulas superior e inferior, esterno pouco desenvolvido, dedos nos membros anteriores, ossos sem cavidades aéreas, costelas ventrais (típica de répteis) e cauda longa constituída de 21 vértebras (nas aves + recentes a cauda foi reduzida a um pigóstilo); tinha tudo para ser um réptil. As penas evidenciam que é uma ave. Vôo deve ter sido essencialmente planado, aparentemente foram más voadores, foi sugerido que usassem os dedos dos membros anteriores (“asas”) para subir nas árvores e depois pular, ou então levantar poeira que vinha com insetos para alimentação ou voavam mesmo. Subclasse Neornithes conta com uma documentação paleontológica relativamente gde e variada, os restos + antigos procedem do Cretáceo, comporta 33 ordens. Ordem Hesperornithes aves procedentes de sedimentos marinhos do Cretáceo Superior da América do Norte. Hesperornis não voavam, podia atingir 1 m ou + de altura, o crânio era longo e estreito, os maxilares e as mandíbulas eram dotados de dentes, estes, porém não ocorriam no prémaxilar; as mandíbulas articulavam-se ao crânio de forma a permitir a abertura da boca além dos limites normais. As vértebras eram anficélicas e a região caudal ainda não se transformara em pigóstilo; os membros anteriores, extremamente reduzidos, restringiramse ao úmero, condições relacionadas à vida aquática. Ordem Ichthyornithes aves encontradas nos mesmos depósitos que as Hesperornithes, mas que demonstram uma linha evolutiva completamente . Ichthyornis quase com certeza voavam, foi uma ave do tamanho de uma gaivota e de hábitos similares aos desta; inicialmente foi tida como possuidora de dentes. + tarde verificouse que sua suposta mandíbula pertencia, na verdade, a um réptil do grupo dos mosassauros; portanto, não possui dentes. Esqueleto de Ichthyornithes mostra vários traços primitivos, vértebras anficélicas, falta de pigóstilo verdadeiro; entretanto os membros anteriores e posteriores são estruturalmente idênticos aos das aves modernas. Ratites grupos de aves, geralmente de gde tamanho, que perderam a faculdade de vôo, sua origem ainda é incerta, alguns autores consideram-nas como um grupo de aves primitivas que nunca tiveram a possibilidade de vôo; outros como um grupo generalizado, descendentes de aves voadoras (hipótese + provável, já as formas primitivas do Cretáceo eram dotadas de asas), inclui as ordens Aepyornithes e Dinornithes. Ordem Aepyornithes comporta aves gigantes, procedentes do Pleistoceno de Madagascar, certamente não voavam. Aepyornis atingiu o tamanho de um avestruz, constam na sua documentação também os ovos, extinguiram-se no século XVII por influência do homem. Ordem Dinornithes aves do Pleistoceno da Nova Zelândia, extintas em meados do século XVII, atingiram um grau extremo na perda da capacidade de vôo, até o úmero chegou a desaparecer. somente para agarrar a presa, ou outro alimento qualquer; a mandíbula é constituída de diversos ossos separados, geralmente em nº de sete. tem o cérebro + reduzido, possuem um único osso auditivo para a transmissão do som do ouvido externo para o interno. Dinornis gigantes atingiu 3 m de altura Carinates grupos de aves que são boas voadoras, mas algumas perderam a capacidade de vôo; seu documentário vem desde o Cretáceo, tornando-se + abundante no Cenozóico; o habitat do grupo é normalmente o meio áereo. Phororhacidae aves gigantes do Mioceno da Patagônia, que retornaram à vida terrestre. Phororhacos chegou a atingir 2 m de altura, a cabeça alcançava 65 cm de comprimento e era dotada de um bico muito gde, as asas eram rudimentares, impróprias para o vôo, a presença de garras e do enorme bico curvado sugerem que era caçador ativo. As Origens dos Mamíferos - Diferenças entre os mamíferos fósseis e seus ancestrais os répteis: difíceis de distinguir pq as s + importantes entre ambos estão no modo de reprodução e características fisiológicas, ao invés de s no esqueleto. - Caráter homeotermo temperatura constante dos mamíferos, representa gde vantagem na ocupação dos ambientes gélicos, impossíveis à vida dos répteis e anfíbios. - Pêlos evitam a irradiação térmica, e os sistemas circulatórios e respiratórios propiciam uma oxigenação mais eficiente. - Exemplos de s entre répteis e mamíferos: Répteis engolem o alimento e ficam um longo tempo na inatividade, enquanto fazem a digestão. os dentes são todos da mesma forma, exceto no tamanho, servindo Mamíferos comem uma quantidade menor que é + rapidamente digerida, diferença evidenciada pelo tipo de mandíbula e de dente. desenvolveram diversos tipos de dentes, cada um com a sua respectiva função; a mandíbula é reduzida a um único osso, propiciando uma mastigação + eficiente. tem o cérebro maior de modo que os sentidos do olfato e da audição tornam-se + aguçados, possuem três ossos auditivos. - Passo na evolução dado pelos mamíferos em relação aos répteis abandono do ovo externo, este é retido no interior do corpo materno, onde se desenvolve sob a + perfeita proteção; outra característica que vem reforçar o aperfeiçoamento é a glând. mamária, que ajuda o animal a completar o seu desenvolvimento. - Limite preciso entre répteis e mamíferos fósseis difícil de ser estabelecida pq durante o Triássico diversas linhagens de répteis semelhantes a mamíferos desenvolveram independentemente mandíbulas e dentes típicos de mamíferos em nº cada vez maior. - Hipótese + provável em relação à origem dos mamíferos uma linha pequena e única de répteis deu origem a todos os mamíferos, trata-se de um tipo de répteis semelhante a mamíferos que parece ter afinidades com os insetívoros, que representam um dos grupos + primitivos de mamíferos. Mamíferos ... - Fósseis + antigos fragmentos de mandíbulas, dentes e alguns raros crânios de forma semelhantes ao musaranho (insetívoro), encontrados em rochas do Triássico Inferior. - Primeiros mamíferos teriam se alimentado de sementes e insetos, tendo gde semelhança com os ratos; predominavam as formas que não conseguiram sobreviver, mas que deram origem a grupos + evoluídos. - Monotremos Ordem Monotremata animais de sangue quente e providos de glând. mamárias, mas que no entanto, ao contrário de todos os demais mamíferos, põem ovos do mesmo modo que seus ancestrais répteis do passado; os únicos representantes são o ornitorrinco e a equidna. irradiaram-se pelos demais continentes, que se achavam interligados durante toda a era Cenozóica. Com isso, os mamíferos primitivos sofreram a concorrência e foram extintos pelos + modernos; é a causa do predomínio de placentários na América do Norte, Eurásia e África. - Isolamento da América do Sul e da Austrália determinou o desenvolvimento de faunas independentes, com uma história evolutiva própria. Austrália únicos placentários são representados por alguns roedores e morcegos. América do Sul história + complexa, pois no Pleistoceno restabeleceu-se a ligação entre os 2 continentes, fato que determinou a migração de um gde nº de formas do norte para o sul, misturando-se as 2 faunas. Documentário paleontológico inexistente, porém o seu hábito reprodutor e sua postura sugerem fortemente que se trata de um ramo direto e sem ramificações, dos répteis semelhantes aos mamíferos. - Após a migração foi gde a concorrência, e com isso, gde nº de sp da fauna original da América do sul foi extinta, o mesmo acontecendo com muitos dos invasores, como por exemplo o tigre dente-de-sabre, o cavalo; um dos poucos que migrou para o hemisfério norte foi o tatu. A diversificação dos mamíferos Monotremados e ordens extintas de mamíferos Mesozóicos representam uma experiência da fase inicial da história dos mamíferos; no entanto, 2 grupos tiveram êxito, expandindo-se rapidamente após a decadência dos répteis: marsupiais (sem placenta) e insetívoros (com placenta), que originaram os demais placentários. - Antes da migração predominavam megatérios e gliptodontes, ocorrendo igualmente marsupiais carnívoros. Mamíferos marsupiais Marsupiais apesar de constituírem uma simples ordem que perfaz somente 5 % dos mamíferos mesozóicos, são de alta importância no estudo da evolução da fauna da América do Sul e da Austrália. Cretáceo a Austrália era ligada ao continente asiático pelo noroeste e a América do Sul ligava-se a América do Norte irradiação generalizada através de todos os continentes, por parte dos primeiros mamíferos. Fim do Cretáceo a Austrália e a América do Sul se isolaram dos demais continentes; + tarde, os mamíferos + evoluídos que se desenvolveram - Mamíferos placentários Tronco primitivo dos placentários (do Cretáceo Superior) uma vez extintos os dinossauros, sofreu uma alta diversificação e radiação generalizada, conduzindo às formas de hoje, bem como as já extintas. Insetívoros ancestrais dos placentários, sua dentição é apropriada para perfurar a carapaça quitinosa de insetos. Ancestrais das s ordens eram sempre pequenos e mal especializados, no decorrer domoligoceno e do Mioceno, alguns membros de cada ordem se diversificaram, aumentando de tamanho. Mamíferos da mesma forma que os répteis mesozóicos anteriores, não só se tornaram herbívoros e carnívoros dominantes, como também desenvolveram formas voadoras (morcegos) e outras adaptadas à vida marinha (baleia). A maior diversificação envolve os herbívoros, qua variam desde minúsculos roedores até gorilas imensos, elefantes e rinocerontes. Ordens extintas ungulados primitivos (herbívoros providos de cascos) e Creodontes (carnívoros primitivos que originaram os carnívoros atuais). História global dos mamíferos com placentas consiste num aperfeiçoamento que se tornou progressivo a partir dos meados da era Cenozóica, dando como resultado os mamíferos de hoje; no entanto, faz poucos milhares de anos que os mamutes, mastodontes, os tigres dente-de-sabre, os gliptodontes e megatérios ainda viviam no continente americano. Foram extintos em pouco tempo, sendo provável que tenham sido caçados pelo homem primitivo. Ação predatória do homem primitivo evidenciada por várias ocorrências, como a carcaça de um mastodonte junto a vestígios de fogueira e vários artefatos humanos (Chile); restos de gliptodonte e de tigre dente-de-sabre foram encontrados em condições análogas, na Patagônia. Mylodon, um desdentado de 2,5 m de comprimento foi caçado e extinto pelos selvícolas que habitavam a região da Argentina. Mamíferos – Classificação Classe Mammalia divide-se em 3 subclasses: Prototheria, Allotheria e Theria. - Subclasse Prototheria primeiro animal, comporta uma única ordem: Ordem Monotremata apesar de comportar animais de organização primitiva, o seu documentário só remonta ao Pleistoceno, tanto as formas fósseis como os 2 gêneros viventes Ornithorhynchus e Tachyglossus, são restritos a Austrália. - Subclasse Allotheria comporta apenas uma ordem: também Ordem Multituberculata (J – Eoc.) grupo de mamíferos de pequeno tamanho que parecem ter sido os primeiros herbívoros, os dentes são típicos de herbívoros. Ex.: Plagiaulax (J sup., Europa) - Subclasse Theria subdivide-se em 3 infraclasses: formas primitivas e atuais. Infraclasse Trituberculata possuíam molares do tipo tritubercular. - Ordem Pantotheria viveram no J sup. e K inf. na América do Norte e Europa, habitaram também a África no fim do Jurássico; a sua importância no terreno da evolução é muito gde poe serem considerados possível fonte dos marsupiais e placentários. Ex.: Amphitherium (J m, Europa) Infraclasse Metatheria possuem uma única ordem. Ordem Marsupialia apresentam entre outros caracteres, a posse de ossos chamados marsupiais, confinam-se hoje à Austrália e às Américas; os restos + antigos ocorrem no Ksup. da América do Norte. Ex.: Thylacosmilus (Plioceno, Argentina) alcançou o tamanho de um jaguar e foi semelhante ao tigre dente-de-sabre pela posse de gdes dentes em forma de punhal, possuía uma “bolsinha” para guardar os dentões, o tigre não possuía a “bolsinha”. Infraclasse Eutheria mamíferos placentários, surgiram no Ksup., apresentavam hábitos onívoros e insetívoros. Ordem Insetívora foram os primeiros placentários a comparecer na documentação paleontológica, os representantes + antigos são os do Ksup. da Mongólia e da América do Norte; sempre foram animais de pequeno tamanho. Ex.: Jalambdalestes (Ksup. da Ásia), são importantes pq deram origem aos demais animais do grupo, não possuem o polegar oposto, enterravam-se. Ordem Edentata (Paleozóico – Recente) inclui formas que possuem dentição muito simplificada (molares) e formas sem nenhum dente (adaptação à alimentação muito especializada), evoluíram principalmente na América do Sul, se confinando aos limites do Novo Mundo. Ex.: Megatherium (Plioceno – Pleistoceno) preguiça terrícola da América dos Sul que atingiu cerca de 6 m de comprimento (Amazônia). Glyptodon (Eocm. – Pleistoceno) tatus gigantes que desapareceram há pouco tempo, não são ancestrais do tatu atual, o tamanduá não possui dentes, segura com a língua. Ambos existiam em gde quantidade. Ordem Primates (Paleoceno) entre as características gerais citam-se o hábito arborícola e a presença de 5 dedos, sendo o polegar geralmente isolado (oposto), os insetívoros não tem polegar oposto; apresentam 3 subordens: Prossímio Lemuroidea Madagascar, Bornel, possui olhos azuis. Tarsioidea Anthropoidea inclui as super-famílias Ceboidea (macacos do Novo Mundo), Cercopithecoidea (macacos do Velho Mundo) e Hominoidea (oreopitecídeos, pongídeos, gorila, homem) Possuem escasso documentário fóssil, caíam em locais de difícil fossilização. Ordem Carnívora (Paleoceno – Recente) sua adaptação alimentar marcou-se principalmente no caráter dos dentes, possuem dentes incisivos fortes e caninos bem desenvolvidos, sendo o último pré-molar e o 1º molar inferior transformados em dentes “carniceiros”; algumas formas são arborícolas (Lince), outras aquáticas, porém a maioria é terrícola. Ex.: Smilodon (Pleistoceno) tigre dente-de-sabre, os caninos desenvolviam-se extradiordinariamente e esses animais conseguiam abria a boca até o ponto em que esses enormes dentes pudessem agir; formas da América do Norte que desceram para a América do Sul qdo terminou o isolamento. - Ungulados Ungulata mamíferos geralmente dotados de casco, são animais herbívoros demonstrando alta adaptação nos dentes; em geral faltam-lhes os dentes caninos, muitos apresentam chifres. Ordem Litopterna formas similares a cavalos e lhamas que viveram na América do Sul. Ex.: Macrauchenia (Plioceno – Pleistoceno) caracterizou-se pelo pescoço e pernas alongados e pela presença de 3 dedos funcionais, talvez tenham tido hábito anfíbio. Não se sabe se tinham tromba ou não, as ilustrações + antigas apresentavam tromba. Ordem Notongulata (Paleoceno – Pleistoceno) possuíam cabeça curta e achatada, os pés tinham 3 dedos, às vezes dotados de garras, chegaram a atingir o tamanho de um rinoceronte; o dente é bastante característico. Ex.: Toxodon (Plioceno – Pleistoceno da América do Sul) molares encurvados, parece ter sido anfíbio. Ordem Dinocerata (início do Terciário Paleoceno – Eoceno) reúne os mamíferos dotados de um par de enormes caninos superiores e de saliências em forma de chifres na cabeça. Ex.: Uintatherium (= Dinoceras) atinguio tamanho de um rinoceronte, foi o gigante da época. Ordem Proboscídea atualmente vivem apenas na Ásia (Elephas) e na África (Loxodonta), mas no passado viveram em todas as partes do mundo, exceto na Austrália; grupo de maior declínio. Ex.: Deinotherium (Mioceno – Pleistoceno) apresentavam cabeça achatada e não possuíam defesas, na mandíbula existiam gdes incisivos encurvados para baixo. Mastodon (Mioceno – Pleistoceno) mastodonte com mandíbula curta, sem defesas inferiores; a sp M. americanus viveu até a 8.000 anos. Mammuthus elefante lanoso do Pleistoceno do Hemisfério Norte, bom nº de mamutes se preservou nas tundras congeladas da Sibéria e do Alasca, 4 m de altura, documento paleontológico completo, tinham o corpo coberto de pêlos, viveram em ambientes gelados. Ordem Perissodactylla ungulados cujo eixo do pé passa pelo dedo médio, o nº de dedos é reduzido a 1 ou 3 dedos. Equídeos seu representante mais antigo data do Eoceno sup. – Hyracotherium (tamanho de um cão), o comprimento não chegava a 50 cm, possuia 4 dedos nas patas dianteiras e 3 nas traseiras; desse tipo de ancestral parecem ter evoluído os equídeos (linhas paralelas), brontotérios e calicotérios; os dedos foram fundindose ao casco. Brontotérios (Eoceno – Oligoceno) formas gdes, grupo extinto de perissodactilos que atingiu seu clímax no meio do Oligoceno. Ex.: Brontotherium (Oligoceno) alcançou a altura de cerca de 2,5 m nos ombros, possuía gdes chifres e dentes primitivos. Calicotérios (Eoceno – Pleistoceno) grupo extravagante, dotado de garras nos dedos, embora um tanto equiniformes. Ex.: Moropus (Mioceno inf.) atingiu o tamanho de um cavalo gde com garra. Rinocerotóides (Eoceno – Recente) inclui os baluquitérios, perissodáctilos gigantes, os maiores mamíferos terrestres de todos os tempos. Ex.: Baluchiterium (Oligoceno sup. – Mioceno inf.) atingiu 5 m de altura. Ordem Perissodactyla (Eoceno – Recente) ungulados cujo eixo de simetria das pernas passa entre o 3º e 4º dedo, os dedos são geralmente em nº de 2 ou 4. Camelídeos originaram-se na América do Norte, de onde migraram para a América do Sul e para o Velho Mundo, hoje representam-se apenas pelas lhamas da América do Sul e pelos camelos do Velho Mundo; as formas mais antigas datam do fim do Eoceno. Ex.: Alticamelus (Mioceno – Plioceno) atingiu cerca de 3 m de altura e apresentou pescoço e pernas compridas. os dentes dos répteis são todos iguais, por isso levam um longo tempo para a digestão, sendo então uma presa fácil. mamíferos comem presas menores e o suco gástrico é muito forte, os dentes são diferenciados. a mandíbula é constituída por um único osso, é muito resistente e facilmente encontrada como fóssil (hominídeos). os répteis que originaram os mamíferos possuíam uma grande semelhança: osso único e dentes diferenciados. o cérebro dos mamíferos é maior e a audição e o olfato são + aguçados, sendo uma enorme vantagem sobre os répteis. a grande vantagem é o abandono do ovo externo, pois diminui a predação dos filhotes, as glândulas mamárias e o cuidado parental também são importantes. é difícil de se saber o limite preciso entre répteis e mamíferos acredita-se que os terapsídeos tenham originados os mamíferos a hipótese + provável é que um único grupo deu origem aos mamíferos origem monofilética. o animal que deu origem deveria ter hábito insetívoro, mas este não faz parte da classe insetívora atual os 1os mamíferos originaram-se na mesma época em que os dinossauros, por isso viviam em tocas e tinham hábitos noturnos, tinham pequeno tamanho e após a extinção dos grandes adquiriram formas maiores. os 1os mamíferos não se enquadram em nenhum dos grupos atuais (placentários, marsupiais e monotremados), são formas totalmente extintas. Mamíferos (anotações de aula) os fósseis de monotremados são muito raros, suas patas e sua reproduçãoindica que são um ramo direto dos terapsídeos. entre répteis e mamíferos não está no esqueleto e sim no modo de reprodução, por isso é difícil de se reconhecer o fóssil do animal. depois da fase experimental e declínio dos répteis, 2 grupos tiveram êxito (marsupiais e placentários). Mesozóico répteis voadores e terrestres devido a homeotermia, ambientes nunca antes ocupados ocuparam até o Cretáceo os continentes estavam todos ligados, qualquer bicho que aparecia ocupava toda a área. na Autrália não tem placentários e junto com a América do Sul isolaram-se, com isso os marsupiais ficaram apenas nesses continentes. os grupos de placentários surgiram depois da separação dos continentes. caminhos para se chegar até a Austrália vôo, embarcações e ilhas flutuantes; os placentários chegaram assim. qdo o Istimo do Panamá emergiu houve descida da fauna, o tatu subiu e se deu bem. placentários – os 1os seriam da ordem insetívora e deram origem aos demais animais, foram especializando-se. há poucas ordens extintas: ungulados e creodontes. declínio probocídeos, estavam presentes em todos os continentes, menos na Austrália, atualmente existe 2 gêneros: asiático e africano. ascensão roedores o aperfeiçoamento fez com que muitos animais desaparecessem. a extinção desses animais pode ter sido causada pelos homens primitivos, há vestígio de “churrasco de mastodonte”, gostavam de comer o cérebro.