Transição para o Continente

Propaganda
Transição para o Continente
• Vida: originou-se no mar e a maior
parte dos filos é predominante ou
exclusivamente marinha, foi após a
proliferação da vida marinha, nos
primórdios do paleozóico, que as
primeiras plantas e animais começaram a
colonizar a superfície nua da terra, pois os
fósseis terrestres mais terrestres mais
antigos são encontrados em rochas
silurianas. O Cambriano teve expansão de
vida com a expansão para o meio terrestre.
• problemas
enfrentados
pelos
organismos marinhos primitivos durante a
transição para a terra:
-
-
obtenção e preservação de água, pois
as formas marinhas tem fornecimento
de água constante, enquanto que as
terrestres não.
adaptação para poder respirar O2 do ar
ao invés do dissolvido na água
adaptação para evitar a desidratação
dos gametas
mecanismo de adaptação para manter seu
equilíbrio osmótico, evitando um a fatal
diluição de seus fluídos corporais.
Transição das Plantas
• 04 filos adaptaram-se da água doce
para a terra: traqueófitas, cordata,
artrópodes e moluscos.
• o filo Chlorophyta (algas verdes)
representam os ancestrais mais prováveis
do filo Tracheóphyta, que inclui todas as
plantas que hoje dominam a terra firme; os
dois filos mostram uma grande afinidade
no processo fotossintético (mesmo
pigmento e os mesmos carboidratos finais)
e vivem em vários ambientes, além disso
as algas verdes foram as poucas que
obtiveram êxito na transição da água
salgada para a doce (o primeiro passo para
a vida terrestre).
• os fósseis de transição não são
conhecidos, provavelmente não possuíam
estruturas calcificadas ou fortes tecidos de
celulose
•
vantagens da ocupação da terra:
-
Plantas

abundante
espaço
desocupado com farta iluminação solar
propícia a fotossíntese,  iluminação,
 fotossíntese
• as Briófitas tinham tudo para serem os
ancestrais dos vegetais superiores, porém
seus fósseis só foram encontrados no
Devoniano e não no Siluriano onde foram
encontrados os fósseis de vegetais
superiores.
-
Animais  abundante O2 livre na
atmosfera e com o desenvolvimento
das plantas, um suprimento alimentar
praticamente inesgotável
• as Briófitas são como os anfíbios, a
independência da água é parcial, ainda
precisam para a reprodução
• transição do mar para a terra: não foi
direta, provavelmente os organismos
passaram através da água dos rios e lagos,
adaptando-se primeiro à falta de sais
dissolvidos na água e depois à vida fora da
água.
• a transição do mar para a água doce
trouxe sérios problemas de adaptação pois
os animais precisaram desenvolver um
• pode ser que os fósseis de briófitas não
terem sido encontrados por habitarem um
local de difícil fossilização
•
adaptações das plantas terrestres:
-
raiz para retirar água e nutrientes do
solo
-
-
folhas (acima do chão) portadoras de
clorofila para a realização da
fotossíntese
sistema vascular para transporte de
fluído entre a raiz e as folhas
cutícula, muito importante para
controlar a perda de água através da
superfície
• invertebrados bem sucedidos
adaptação à vida nos rios e lagos:
-
na
protozoário
lamelibrânquios
gastrópodes
crustáceos
e outros animais de corpo mole e
vermiformes
• a total adaptação fora da água é
somente apresentada pelos moluscos
gastrópodes que fizeram sua transição
para tornarem-se caramujos terrestres e os
artrópodes aracnídeos e insetos que já
possuíam uma pré-disposição: carapaça
calcária, exoesqueleto quitinoso para
defesa e contra perda de água e estruturas
que facilitam a locomoção, porém os
insetos foram os mais bem sucedidos.
• a adaptação perfeita por parte dos
gastrópodes e cefalópodes deve-se a
adaptações
pré-estabelecidas
nos
respectivos ancestrais aquáticos.
• os
gastrópodes
possuíam
um
envoltório calcário protetor contra o
ressecamento
• os artrópodes possuíam carapaça
quitinosa impermeável, resistente, flexível
e leve, atributos que dão alta eficácia no
papel de proteção
• o problema da respiração aérea foi
resolvido de maneira  pelos dois grupos:
-
gastrópodes

desenvolveram
pulmões
comparáveis
aos
dos
vertebrados terrestres, alguns de água
doce também.
-
aracnídeos e insetos  desenvolveram
traquéias (traqueídeos), limitam o
tamanho do inseto, leva o O2 direto aos
tecidos e demora para difundir, por
isso são pequenos.
• os insetos libertaram-se da superfície
da terra, desenvolvendo asas; a habilidade
de voar rapidamente a fim de obter
alimento e ao mesmo tempo de fugir de
predadores consiste numa vantagem
adaptativa enorme.
• o registro fossilífero dos invertebrados
de água doce e terrestres é muito escasso
devido à falta de ambiente propício para a
fossilização. É mais provável dar-se a
destruição
erosiva
de
sedimentos
continentais, expostos aos agentes
destrutivos do que a de sedimentos
marinhos que ficam mais protegidos; o
ambiente mais propício para a fossilização
é o marinho e o lacustre.
• os animais mais antigos datam do
Siluriano, são aracnídeos semelhantes aos
escorpiões que tornaram-se abundantes
apenas no Carbonífero, juntamente com os
insetos
• os raros representantes fósseis de
insetos,
aracnídeos
e
gastrópodes
terrestres já representam as formas
terrestres bem evoluídas, não sendo
conhecidos os tipos ancestrais de transição
provindos do ambiente aquoso:
• não há registro fossilífero das formas
de transição nem do mar para a água doce
nem destapara o meio terrestre.
• no mar um peixe ou os organismos
necrófagos podem comê-lo, na terra
outros bichos podem comê-lo.
• os vertebrados surgiram de ancestrais
invertebrados sem registro fóssil, por isso
baseia-se em evidências indiretas, também
não há fósseis de transição
• os fósseis mais antigos já são
totalmente diferenciados dos ancestrais de
transição; trata-se de fragmentos de ossos
de um peixe primitivo.
• o conhecimento sobre a origem dos
vertebrados aquáticos vai depender de
evidências indiretas , animais marinhos
atuais de corpo mole que parecem
relacionar-se
aos
ancestrais
dos
vertebrados, possuindo notocorda. Ex.:
anfioxo
• a notocorda é uma estrutura
semelhante à coluna vertebral, porém não
é segmentada; é constituída por uma
substância cartilaginosa inteiriça e é
encontrada no embrião de diversos
vertebrados, sendo mais tarde substituída
pelas vértebras ósseas definitivas. A
notocorda não se transforma na coluna
vertebral e sim, é substituída.
• os animais com notocorda são
praticamente inexistentes no registro
paleontológico, apesar de haver três tipos
 nos mares modernos; são considerados
subfilo dos cordados.
-
-
além da notocorda bem desenvolvida
possuem
fendas
branquiais
posteriores a boca
não possuem mandíbulas e dentes
sua pele compõe-se de uma única
camada celular
alimentam-se por filtração de água
através de fendas branquiais
sist. nervoso e digestivo são muito
simples
sem nadadeiras pares, olhos e uma
cabeça com cérebro
• origem:
provavelmente
sejam
descendentes especializados de ancestrais
dos vertebrados do paleozóico inferior,
dando assim uma nítida impressão de
tratar-se de um estágio anterior ao dos
peixes no processo evolutivo dos
vertebrados
•
Ascídia (não tem nada a ver)
-
faz lembrar as esponjas pela aparência
-
são na sua maioria animais sésseis
-
a notocorda está presente somente no
estado larval
•
primeiros vertebrados
anfioxo – não é ancestral dos vertebrados,
a origem é paralela
Cordados Invertebrados
Classificação:
Subfilo Cephalochordata: (Anfioxus)
Subfilo Urochordata: (Ascídia)
Subfilo Hemichordata: (Balanoglossus)
•
Anfioxus (lembra um protopeixe)
-
possui
corpo
alongado
quase
transparente
mede de 7 a 10 cm e vive parcialmente
enterrado na areia ao longo das praias
de mares quentes
-
Primeiros
Vertebrados
Anfioxo
?
equinodermos atuais
protoequinodermo
•
Balanoglossus
-
animais vermiformes que vivem nas
praias em tubos feitos de areia e barro
-
alimentam-se do mesmo modo que os
anfioxos
-
-
os adultos possuem uma notocorda
muito rudimentar e delgada na região
cefálica
as larvas tbém apresentam notocorda
• ancestrais
cordados:
equinodermos.
invertebrados
provavelmente
dos
os
•
evidências:
-
larvas dos equinodermos são idênticas
às larvas dos hemicordados, diferindo
totalmente das demais larvas dos
outros invertebrados, sugerindo assim
uma origem comum.
-
nítido paralelismo de
bioquímica e embriológica
natureza
• os cordados não evoluíram a partir de
nenhum dos grupos conhecidos de
equinodermos atuais ou fósseis, parece ser
mais provável que ambos tenham evoluído
a partir de um ancestral comum de corpo
mole do Paleozóico inferior.
nervoso
eficientes,
permitiu
o
desenvolvimento de vertebrados enormes
de grande mobilidade sem paralelo no
mundo invertebrado.
História da Evolução dos Peixes
• os primeiros vertebrados foram peixes
primitivos a partir dos quais surgiram
todos os outros.
• os fósseis mais antigos datam do
Ordoviciano médio até o fim do Siluriano,
são raros e mal conservados; porém a
grande expansão e irradiação dos peixes
deu-se no Devoniano.
• o estágio experimental dos peixes deuse entre o Siluriano superior e o
Devoniano médio, onde dominaram os
tipos primitivos e quase totalmente
extintos dos Agnathas e Ostracodermos
(Placodermi)
• os grupos primitivos e experimentais
originaram grupos mais evoluídos: duas
classes dominantes de peixes modernos: a
dos Chondrichthyes e Osteichthyes, que
rapidamente substituíram as classes mais
antigas, no decorrer do Devoniano
superior passando a dominar até hoje.
• o Devoniano marcou a evolução e o
estabelecimento das 4 classes, sendo
conhecido como “idade dos peixes”.
• a notocorda e o esqueleto interno
derivado da notocorda são adaptações
básicas que fundamentaram os rumos para
o extraordinário êxito evolutivo dos
vertebrados.
Agnathas – sem mandíbula
• o esqueleto interno funciona para
fortalecer o sistema de suporte, como não
é exposto e não precisa cobrir todos o
corpo do animal, pode ser relativamente
leve e flexível, junto à musculatura e sist.
• não possuíam mandíbulas para a
apreensão e mastigação da presa,
indicando que não eram predadores
• primeira e mais primitiva classe de
peixes, inclui quase todos os peixes
fósseis do Ordoviciano e Siluriano
• eram filtradores de água ou sugadores
da lama rica em matéria orgânica eram
animais pequenos, não ultrapassando 30
cm de comprimento
• quase sempre possuía uma carapaça
de placas ósseas, graças a qual a classe é
hoje conhecida, pois o esqueleto
cartilaginoso não se fossiliza
• a função da carapaça óssea era
provavelmente protetora, ou para evitar a
perda de sais qdo estes passaram para a
água doce
Ostracodermos
• agnathas com carapaça extintos no
fim do Devoniano
Cyclostomata (boca em círculo)
• agnathas sem carapaça e de hábito
parasitório, não encontrados como fósseis.
Placodermas
• Origem: agnatas, porém não são
conhecidas formas intermediárias; eram
dotados de carapaça óssea, porém
possuíam
vértebras
parcialmente
calcificadas e ossos internos comumente
fossilizados; tiveram êxito até o
surgimento de animais mais evoluídos,
• iniciaram-se no Siluriano Superior,
sofrendo uma rápida irradiação no
Devoniano Inferior, nos meados do
Devoniano foram diversificados ao
máximo, já no final do Devoniano iniciose seu declínio; no final da era Paleozóica
foram totalmente extintos.
Ex.: Artrodira – carnívoro marinho
predador que atingiu cerca de 9 m. de
comprimento, a maioria era menor
variando de 30 cm a 1 m. de tamanho
• a
mandíbula
dos
placodermas
provavelmente evoluiu a partir dos arcos
branquiais anteriores dos Agnatas, tendo
por base os estudos de anatomia
comparada dos dois grupos e ainda, do
desenvolvimento da mandíbula dos
embriões de vertebrados viventes.
• o
aparecimento
da
mandíbula
aperfeiçoou o hábito predador que chegou
a alterar substancialmente o rumo da
evolução dos animais, tanto vertebrados
como invertebrados; por outro lado
possibilitou o desenvolvimento dos
herbívoros, estabelecendo assim as bases
para a conquista da terra firme.
• o local de origem dos grupos mais
antigos de peixes foi provavelmente o mar
devido ao fato de os cordados
invertebrados
modernos
(anfioxus,
tunicados
e
balanoglossus)
serem
marinhos.
• Estudos
acurados
mostram
a
associação de agnathas e placodermas do
Ordoviciano e Siluriano com os
invertebrados marinhos, e somente no
Devoniano
é
que
se
tornariam
continentais, tal fato reforça a suposição
de terem se originado inicialmente no mar
e não na água doce; por outro lado, sabese com certeza que no início do
Devoniano, tanto os agnathas como os
placodermas passaram a ocupar também
os continentes, em decorrência da gde
irradiação adaptativa.
• Assim, desde o Devoniano é que as
águas dos mares e dos continentes vêm
sendo ocupadas por peixes.
• A concentração salina do sangue dos
peixes é a mesma da água do mar.
• Chondrichthyes
e
Ostheichthyes
diferem dos placodermas em vários
aspectos:
1 – o funcionamento da mandíbula é mais
eficiente
2 – não possuem a armadura óssea pesada
e incômoda (era uma mala sem alça)
3 – a musculatura é mais possante
Assim eram nadadores mais eficientes que
os placodermas, dos quais se derivaram no
Devoniano.
Chondrichthyes
•
não possuem esqueleto calcificado
invadir o mar, sendo tão bem sucedidos
qto os tubarões que chegaram a ter cerca
de 16 m.
• Peixes ósseos – logo no início da
evolução, no Devoniano, já apresentavamse subdivididos em 2 grupos divergentes
no desenvolvimento evolutivo; a principal
diferença entre ambos reside na
organização interna, locomotora e das
nadadeiras:
A – peixes com nadadeiras radiadas – os
ossos param onde começam as nadadeiras,
foram os que tiveram mais êxito na
natação, incluem quase todos os peixes
ósseos atuais.
• 90 % dos fósseis são dentes, os
espinhos são mais difíceis de se encontrar.
B – peixes com nadadeiras lobadas
[Selacanto (gên. Latimeria)] – os ossos
entram na nadadeira, foram muito
abundantes somente no Devoniano, porém
é de enorme importância, pois foi deste
grupo que se originaram os anfíbios, que
mais tarde deram origem aos répteis, e
destes os demais grupos de vertebrados
terrestres.
• Origem – parecem Ter surgido a partir
dos
placodermas
marinhos,
permanecendo no mar
• as nadadeiras lobadas provavelmente
originaram as patas dos demais animais
pois eram móveis.
Osteichthyes
• Os crossopterígios e os anfíbios
primitivos possuem analogia qto aos
ossos.
• as vértebras e os ossos internos são
formados de cartilagem resistente, por
isso os fósseis são relativamente raros;
mas dentes e espinhos cefálicos são
encontrados.
• São muito comumente fossilizados,
graças á resistência de seus ossos bem
calcificados
• Origem – talvez tenham surgido dos
placodermas de água doce e habitaram
predominantemente os continentes no
decorrer da sua história; ficaram um bom
tempo ma água doce e depois foram para
o mar.
• Cretáceo – 2° período de gde
irradiação evolutiva dos peixes, neste 2°
surto foram muitos os tipos de peixes
ósseos do mezozóico que voltaram a
Anfíbios
• o Devoniano foi a época na qual se
iniciou a transição dos vertebrados para a
terra firme.
• Os anfíbios fósseis mais antigos datam
do Devoniano Superior (Groelândia e
região leste do Canadá)
• Problemas de adaptação à vida
terrestre enfrentados pelos primeiros
vertebrados:
-
relacionados à reprodução
retenção de água
respiração cutânea
locomoção sobre a terra
• adaptações
terrestre:
fundamentais
à
-
Crossopterígios, cujo crânio e
esqueleto são quase idênticos aos dos
1os anfíbios fósseis
-
a única diferença é a disposição dos
ossos dos membros locomotores,
porém são homólogos
-
tiveram seu apogeu no Cretáceo, mas
não são registrados nas rochas
cenozóicas, motivo pelo qual sempre
foi considerado um grupo extinto.
Em 1938 foi capturado um exemplar
vivo que recebeu o nome de Latimeria.
vida
-
-
pulmões
-
nadadeiras
especializadas
sustentação em terra firme
•
ancestrais dos anfíbios:
-
-
-
-
à
peixes que apresentavam nadadeiras
lobadas, onde a disposição dos ossos
facilita a movimentação livre junto ao
ligamento com o corpo permitindo o
movimento em terra firme;
musculatura se estende pelo interior da
nadadeira permitindo o controle dos
movimentos sendo por isso ideal para
a locomoção em terra firme.
apresentam uma modificação da
bexiga natatória, que pode funcionar
como órgão oxigenador do sangue, ou
seja, como um verdadeiro pulmão
sobreviventes
atuais:
dipnóis
(pirambóia), que podem respirar O2 do
ar qdo a água se torna estagnada
(aquecida e deficiente de O2
dissolvido).
• peixes comuns não apresentam a
mesma disposição dos ossos nem a
musculatura interna.
•
Grupo que deu origem aos anfíbios:
• Motivos pelos quais os peixes
desenvolveram pernas e se moveram rumo
à terra:
-
procura de outros lagos na ocasião das
estiagens, qdo os lagos menores
secavam em primeiro lugar
-
fuga mais eficaz de predadores
-
maior riqueza de alimentos na terra do
que nas águas
É provável que todos estes fatores tenham
sido igualmente importantes.
• Conquista do meio terrestre pelos
anfíbios:
-
foi apenas parcial, pois eles dependem
do meio aquoso para a sua reprodução
-
os girinos respiram por meio de
brânquias
-
os delicados e frágeis ovos secariam
rapidamente
se
não
fossem
depositados na água.
• Os répteis desenvolveram um ovo com
casca, impermeável a água que protege o
embrião no interior de uma membrana
denominada âmnio
-
Rachitomi: possui riqueza de formas
típicas, inclui os gdes anfíbios do
Permiano.
-
Trematossauria:
marinhos.
-
Stereospondili: reúne gde número de
formas distribuídas geologicamente do
Permiano ao Triássico Superior, inclui
as formas gigantes.
• o âmnio também existe nas aves e
mamíferos e mantém o foto envolvido por
um líquido protetor
• répteis, aves e mamíferos libertaramse definitivamente do ambiente aquoso,
possibilitando a reprodução em locais
secos.
• Os anfíbios modernos originaram-se
no Triássico e Jurássico, descendendo dos
Labirinthodontes, que são anfíbios
primitivos que dominaram durante o
Carbonífero
• Labirinthodontes – 1os anfíbios,
assemelhavam-se a um jacaré gordo e
entroncado com um focinho grosso e mais
curto, parecem que passaram a maior parte
do tempo na água e nas margens de rios e
lagos.
Classificação
únicos
anfíbios
• Super-ordem
Anura
(Salientia):
descendentes dos labirintodontes, sapos e
rãs.
•
Ordens:
- Proanura: anfíbios nús com cauda
reduzida, são antecedentes dos anuros
atuais.
Classe Amphibia
I – Subclasse Apsidospondyli
• Super-ordem Labirintodontes: anfíbio
+ primitivo, a dentina é pregueada (daí o
nome), também podem ser denominados
estegocéfalos devido a seu crânio ser
revestido por placas ósseas de origem
dérmica, espessas e coberta de entalhes.
- Euanura: ausência de cauda, anuros
atuais.
II – Subclasse Lespospondily: vértebras
que não passam de um estado
cartilaginoso prévio.
•
Ordens:
•
Ordens:
-
-
Ictiostegalia: tetrápoda + antigo
conhecido,
possui
posição
intermediária entre os peixes e os
estegocéfalos, é o único anfíbio com
nadadeira caudal.
Aistopoda: anfíbios desprovidos de
membros,
são
os
únicos
serpentiformes.
-
Nectridia: expansão em leque das
espinhas neural e hemal das vértebras
caudais.
-
Microssauria: anfíbios de pequeno
tamanho, semelhante aos Urodelas.
-
Urodela: anfíbios com cauda distinta,
salamandras.
-
Antracossauria: possuem todas as
características de ancestrais dos
répteis.
-
Ápodas: anfíbios
cobra-cega.
sem
membros,
Répteis
- As s entre anfíbios e répteis primitivos
não é anatômica mas sim fisiológica, sendo
muito difícil de se distinguir.
- Transição entre anfíbios e répteis 
pouco clara no registro fossilífero, pq as
principais s entre ambos não estão na
configuração do esqueleto mas sim no modo
de se reproduzirem; depois de completar seu
desenvolvimento embrionário, o animal
rompe a casca do ovo e sai completamente
formado.
- Tipo de ovo dos répteis e envoltório do
embrião  libertaram definitivamente estes
vertebrados de ambiente aquático.
- Distinção dos fósseis de répteis e anfíbios
 baseada principalmente nos tipos, de
crânio e arcabouço vertebral, mas nem sempre
é possível pq os fósseis nem sempre estão
completos.
- Primeiros répteis  evoluíram a partir de
ancestrais anfíbios no Carbonífero superior,
sendo pequenas as s entre ambos; durante o
Permiano sofreram uma rápida radiação
evolutiva, determinando um domínio que
durou até o fim da era Paleozóica; a medida
que o número de répteis aumentava no
Permiano, os anfíbios menos aptos iam
perdendo a importância, os gdes anfíbios
estavam presentes até o Triássico, depois
desapareceram.
- Cotilossauros e répteis semelhante aos
anfíbios:
 Cotilossauros  primeiros répteis de
aparência semelhante a atual, evoluíram
dos labirintodontes e deram origem aos
demais grupos de répteis; por este motivo
são considerados como a linha mestra da
árvore genealógica dos répteis.
 Répteis semelhantes aos mamíferos
(Terapsídeos)  vertebrados terrestres
predominantes durante o Permiano e gde
parte do Triássico; originaram os
mamíferos, no Triássico Superior foram
substituídos pelos dinossauros.
 Os terapsídeos dominaram tanto qto
os dinossauros, são esquecidos, tinha
uma mandíbula constituída por um único
osso e dentes diferenciados como nos
mamíferos, mas no “jeitão” lembravam
os répteis, andavam de maneira
desajeitada e provavelmente por isso
perderam o domínio.
 Os mamíferos conviveram por
muitos anos com os dinossauros,
surgiram praticamente na mesma época.
 Nome do grupo  não é muito
apropriado, pois estes realmente não se
pareciam muito com os mamíferos
atuais, a maior parte era de cabeça gde,
entroncados, tendo um comprimento que
variava desde meio metro até 4 metros e
meio; provavelmente se locomoviam de
maneira desajeitada, pois as pernas não
se situavam abaixo do corpo, mas
estendiam-se para o lado de fora do
corpo. Os crânios e os dentes
evidenciam que tanto os herbívoros
como os carnívoros predadores foram
comuns.
 Tartarugas, Lagartos e Cobras
 Principais grupos de répteis atuais
 tartarugas, lagartos e cobras.
 Quelônios  desde que surgiram,
no Triássico Inferior, sofreram muito
poucas mudanças; parece que a sua
carapaça e os seus hábitos carnívoros
forma-lhes eficazes durante os períodos
de crise que eliminaram a maior parte
dos seus aparentados. Qdo os
Dinossauros
extinguiram-se
as
tartarugas tinham + de 100 milhões de
anos.
 Lacertílios e Ofídeos  apesar de
serem os + abundantes répteis atuais,
seus
respectivos
fósseis
são
relativamente raros (pq são terrestres e
o ambiente não permite a fossilização),
são uns dos poucos vertebrados com
glând. venenosas bucais, adaptação que
muito influi no êxito de sua evolução.
 O fato de os lagartos e cobras
viverem escondidos em tocas garantiu a
sobrevivência e no caso das cobras a
presença das glând. venenosas bucais
também ajudou.
-
vítimas, o motivo pelo qual adaptaram-se
ao hábito predador. Os membros
anteriores adquiriram funções novas e +
eficazes, como a de segurar as presas,
agarrar-se aos galhos para subir nas
árvores, ou ainda para voar, permitindo a
conquista dos ares.
 Postura bípede  motivo do êxito dos
3 grupos derivados dos tecodontes: os
pterossauros, crocodilos e dinossauros,
que incluem os + gigantescos seres de
todos os tempos na história da vida.
-
 Pássaros e répteis  apresentam gde
afinidade anatômica, além disso, é gde a
analogia qto ao modo de reprodução,
motivo pelo qual as aves poderiam ser
consideradas verdadeiros répteis com
penas, sendo por isso criado o grupo
taxonômico dos Sauropsida, que inclui
ambas as classes.
Répteis Marinhos
 Ictiossauros e Plesiossauros  grupos
que
surgiram
dos
cotilossauros,
retornando ao mar, adaptando-se bem à
natação; os ictiossauros assemelhavam-se
aos tubarões, atingindo um comprimento
de quase 4 m; os plesiossauros eram bem
maiores, chegando a atingir 15 m de
comprimento, podiam locomover-se em
terra; ambos eram ictiófagos predadores.
 Os dinossauros pareciam + com as
aves atuais do que com os répteis.
 Fósseis de aves  extremamente
raros.
 Mesossauros  lagartos aquáticos, as
formas são menores, não encaixa-se em
local algum pq sempre faltam ossos do
crânio.
 Archaeopterix  elo entre répteis e
aves, é nítido o caráter de transição, não
só pela presença de dentes, como por
outras feições anatômicas; se as penas
não tiverem sido conservadas, os
esqueletos seriam classificados como
répteis, inclusive pela presença de uma
cauda longa, totalmente ossificada, e
ainda pela presença de três dedos
dotados de garra em cada membro
anterior.
 Pelicossauros  répteis terrestres do
Permiano, possuiam uma crista nas costas
que com função reguladora de calor ou
protetora.
- Tecodontes  muito importantes,
apresentam raízes básicas de uma 2ª
irradiação, originaram os pterossaurtos,
crocodilianos e dinossauros.
 Tecodontes  grupo derivado dos
cotilossauros e de gde importância na
história evolutiva dos répteis, pq eles
representam as raízes básicas de uma 2ª
irradiação: a dos répteis que dominavam o
cenário terrestre e que tornaram-se
abundantes durante o Jurássico e o
Cretáceo; apareceram no Triássico
Inferior, irradiando-se, logo a seguir, num
gde número de formas adaptativas.
 Forma Bípedes  são os únicos,
possuíam + rapidez na locomoção, quer
na fuga, quer na perseguição de suas
Pássaros
 Penas  ocorrem unicamente nas
aves, não havendo, portanto, a menor
dúvida de se tratar de indivíduos
intermediários entre répteis e aves.
-
Pterossauros e Crocodilianos
 Pterossauros  maior de todos os
tempos,  16 m; répteis voadores, um dos
dedos tornou-se bastante alongado, ao
mesmo tempo que uma membrana delgada
e resistente passou a servir de asa, eram
planadores; a taxa metabólica é
incompatível com os répteis. Da mesma
forma que os dinossauros, assumiram
formas gigantescas, tendo o maior deles 
 Ceratopsídeos  dinossauros com
chifres, possuíam um crânio imenso e
reforçado com fortes e afiados chifres,
certamente de alta eficácia na defesa
contra os terópodes.
Ex.: Triceratops.
7,5 m de envergadura, sendo assim o
maior animal voador que se conhece.
No mundo só existe em 4 locais: EUA,
Inglaterra, Alemanha e Brasil ( o Acre
possui gde número de gêneros)
 Crocodilianos  especializaram-se
como carnívoros semi – aquáticos, na
qualidade de únicos descendentes vivos
dos tecodontes são de alto interesse pelo
fato de serem os parentes vivos +
chegados aos dinossauros, os crocodilos
fósseis eram semelhantes aos atuais.
- Dinossauros  abrange 2 ordens
distintas de répteis terrestres: Saurischia
(bacia de ave) e Ornithischia (bacia de réptil),
que diferem entre si na estrutura do esqueleto;
reconhecem-se 6 tipos principais, segundo a
configuração do crânio e dos dentes, cinco
eram herbívoros e apenas um era carnívoro.
 Dinossauros herbívoros: cada um
desenvolveu um mecanismo de defesa
contra os carnívoros, alguns tornaram-se
corredores
velozes,
ou
então
desenvolveram armaduras de proteção, ou
ainda armas pontiagudas de defesa,
enquanto que outros se hipertrofiaram,
tornando-se gdes demais para serem
atacados.
 Ornitópodes  único grupo de
herbívoros bípedes, tudo indica que as
suas enormes patas traseiras e postura
erecta permitiam-lhes a fuga eficaz qdo
perseguidos pelos carnívoros, pois não
apresentam
vestígio
algum
de
dispositivos protetores, pelo menos
fossilizáveis.
Ex.: Anatosauros.
 Estegossauros  possuíam uma
cabeça minúscula e imensas placas
dorsais,
apresentando
longas
e
pontiagudas lanças na extremidade da
cauda.
Ex.: Stegosaurus,  5 m de
comprimento.
 Anquilossauros  répteis baixos, de
pernas curtas e de uma armadura óssea
que protegia quase todo o corpo,
apresentavam uma espécie de tacape
ósseo na cauda.
Ex.: Ankylosaurus.
 Saurópodes  eram dotados de um
pescoço extremamente longo, sendo os
maiores animais terrestres, passavam a
maior parte do tempo imersos nos
banhados ou nos rios, alimentando-se de
plantas aquáticas; o seu tamanho
descomunal e o seu hábito aquático
representaram ótima proteção contra os
predadores.
Ex.: Apatosaurus (brontossauro),
descobriu-se recentemente que
eles tinham cristas nas costas.

Dinossauros carnívoros:
 Terópodes  eram todos bípedes,
dotados de muita mobilidade. Ex.:
Tyrannossaurus: maior dos predadores
terrestres conhecidos.
 O 1º nome que os dinossauros
tiveram foi Scrotum humanum devido a
forma do osso.
 Devido ao gde tamanho, demoravam
tanto para perder calor que a temperatura
era  constante.
 É difícil de imaginar que um animal
tão gde tenha uma taxa metabólica baixa,
por isso provavelmente tinham sangue
quente.
Aves
- Devido ao fato de voarem podem cair em
ambiente de difícil fossilização, além disso
possuem ossos pneumáticos.
- Origem  são consideradas descendentes
de répteis bípedes do grupo dos Pseudosuchia
(tecodontes primitivos que originaram
também os crocodilos, dinossauros e
pterossauros); as analogias são especialmente
marcantes na estrutura do crânio, originaramse diretamente dos dinossauros carnívoros.
- Primeiras
aves

provavelmente
homeotérmicas, desde que sangue quente
parece ser essencial ao vôo, e é evidenciada
pela presença de penas, que previnem a perda
de calor.
- Classificação
 Subclasse Archaeornithes  viveu
no Jurássico Superior, caracterizou-se
principalmente pela presença de dentes,
de uma cauda bem desenvolvida, de 3
dedos dotados de garra nas mãos; é
representado unicamente pelo gênero
Archaeopteryx (forma de transição do
réptil para a ave, poucos fósseis).
 Documentação  extremamente
escassa, procedendo do calcário
litográfico de Solnhofen (Alemanha);
apenas 3 esqueletos e 1 pena foram
encontrados, associadas aos esqueletos
observam-se também as impressões das
penas.
 Caracteres reptilianos presentes no
Archaeopterix  dentes (46 ou +) nas
mandíbulas superior e inferior, esterno
pouco
desenvolvido,
dedos
nos
membros
anteriores,
ossos
sem
cavidades aéreas, costelas ventrais
(típica de répteis) e cauda longa
constituída de 21 vértebras (nas aves +
recentes a cauda foi reduzida a um
pigóstilo); tinha tudo para ser um réptil.
As penas evidenciam que é uma ave.
 Vôo  deve ter sido essencialmente
planado, aparentemente foram más
voadores, foi sugerido que usassem os
dedos dos membros anteriores (“asas”)
para subir nas árvores e depois pular, ou
então levantar poeira que vinha com
insetos para alimentação ou voavam
mesmo.
 Subclasse Neornithes  conta com
uma
documentação
paleontológica
relativamente gde e variada, os restos +
antigos procedem do Cretáceo, comporta
33 ordens.
 Ordem Hesperornithes  aves
procedentes de sedimentos marinhos do
Cretáceo Superior da América do Norte.
 Hesperornis  não voavam, podia
atingir 1 m ou + de altura, o crânio era
longo e estreito, os maxilares e as
mandíbulas eram dotados de dentes,
estes, porém não ocorriam no prémaxilar; as mandíbulas articulavam-se
ao crânio de forma a permitir a abertura
da boca além dos limites normais. As
vértebras eram anficélicas e a região
caudal ainda não se transformara em
pigóstilo; os membros anteriores,
extremamente reduzidos, restringiramse ao úmero, condições relacionadas à
vida aquática.
 Ordem Ichthyornithes  aves
encontradas nos mesmos depósitos que
as Hesperornithes, mas que demonstram
uma linha evolutiva completamente .
 Ichthyornis  quase com certeza
voavam, foi uma ave do tamanho de
uma gaivota e de hábitos similares aos
desta; inicialmente foi tida como
possuidora de dentes. + tarde verificouse que sua suposta mandíbula
pertencia, na verdade, a um réptil do
grupo dos mosassauros; portanto, não
possui dentes.
 Esqueleto de Ichthyornithes 
mostra vários traços primitivos,
vértebras anficélicas, falta de pigóstilo
verdadeiro; entretanto os membros
anteriores
e
posteriores
são
estruturalmente idênticos aos das aves
modernas.
 Ratites  grupos de aves, geralmente
de gde tamanho, que perderam a
faculdade de vôo, sua origem ainda é
incerta, alguns autores consideram-nas
como um grupo de aves primitivas que
nunca tiveram a possibilidade de vôo;
outros como um grupo generalizado,
descendentes de aves voadoras (hipótese
+ provável, já as formas primitivas do
Cretáceo eram dotadas de asas), inclui as
ordens Aepyornithes e Dinornithes.
 Ordem Aepyornithes  comporta
aves
gigantes,
procedentes
do
Pleistoceno de Madagascar, certamente
não voavam.
 Aepyornis  atingiu o tamanho de
um avestruz, constam na sua
documentação também os ovos,
extinguiram-se no século XVII por
influência do homem.
 Ordem Dinornithes  aves do
Pleistoceno da Nova Zelândia, extintas
em meados do século XVII, atingiram
um grau extremo na perda da
capacidade de vôo, até o úmero chegou
a desaparecer.
somente para agarrar a presa, ou outro
alimento qualquer; a mandíbula é
constituída de diversos ossos separados,
geralmente em nº de sete.
 tem o cérebro + reduzido, possuem
um único osso auditivo para a
transmissão do som do ouvido externo
para o interno.
 Dinornis gigantes  atingiu 3 m de
altura
 Carinates  grupos de aves que são
boas voadoras, mas algumas perderam a
capacidade de vôo; seu documentário vem
desde o Cretáceo, tornando-se +
abundante no Cenozóico; o habitat do
grupo é normalmente o meio áereo.
 Phororhacidae  aves gigantes do
Mioceno da Patagônia, que retornaram à
vida terrestre.
 Phororhacos  chegou a atingir 2 m
de altura, a cabeça alcançava 65 cm de
comprimento e era dotada de um bico
muito gde, as asas eram rudimentares,
impróprias para o vôo, a presença de
garras e do enorme bico curvado
sugerem que era caçador ativo.
As Origens dos Mamíferos
- Diferenças entre os mamíferos fósseis e
seus ancestrais os répteis: difíceis de
distinguir pq as s + importantes entre ambos
estão no modo de reprodução e
características fisiológicas, ao invés de s no
esqueleto.
- Caráter homeotermo  temperatura
constante dos mamíferos, representa gde
vantagem na ocupação dos ambientes gélicos,
impossíveis à vida dos répteis e anfíbios.
- Pêlos  evitam a irradiação térmica, e os
sistemas
circulatórios
e
respiratórios
propiciam uma oxigenação mais eficiente.
-
Exemplos de s entre répteis e mamíferos:

Répteis
 engolem o alimento e ficam um
longo tempo na inatividade, enquanto
fazem a digestão.
 os dentes são todos da mesma
forma, exceto no tamanho, servindo

Mamíferos
 comem uma quantidade menor que é
+ rapidamente digerida, diferença
evidenciada pelo tipo de mandíbula e de
dente.
 desenvolveram diversos tipos de
dentes, cada um com a sua respectiva
função; a mandíbula é reduzida a um
único osso, propiciando uma mastigação
+ eficiente.
 tem o cérebro maior de modo que
os sentidos do olfato e da audição
tornam-se + aguçados, possuem três
ossos auditivos.
- Passo na evolução dado pelos mamíferos
em relação aos répteis  abandono do ovo
externo, este é retido no interior do corpo
materno, onde se desenvolve sob a + perfeita
proteção; outra característica que vem
reforçar o aperfeiçoamento é a glând.
mamária, que ajuda o animal a completar o
seu desenvolvimento.
- Limite preciso entre répteis e mamíferos
fósseis  difícil de ser estabelecida pq
durante o Triássico diversas linhagens de
répteis
semelhantes
a
mamíferos
desenvolveram
independentemente
mandíbulas e dentes típicos de mamíferos em
nº cada vez maior.
- Hipótese + provável em relação à origem
dos mamíferos  uma linha pequena e
única de répteis deu origem a todos os
mamíferos, trata-se de um tipo de répteis
semelhante a mamíferos que parece ter
afinidades com os insetívoros, que
representam um dos grupos + primitivos de
mamíferos.
Mamíferos ...
- Fósseis + antigos  fragmentos de
mandíbulas, dentes e alguns raros crânios de
forma semelhantes ao musaranho (insetívoro),
encontrados em rochas do Triássico Inferior.
- Primeiros mamíferos  teriam se
alimentado de sementes e insetos, tendo gde
semelhança com os ratos; predominavam as
formas que não conseguiram sobreviver, mas
que deram origem a grupos + evoluídos.
-
Monotremos
 Ordem Monotremata  animais de
sangue quente e providos de glând.
mamárias, mas que no entanto, ao
contrário de todos os demais mamíferos,
põem ovos do mesmo modo que seus
ancestrais répteis do passado; os únicos
representantes são o ornitorrinco e a
equidna.
irradiaram-se pelos demais continentes,
que se achavam interligados durante toda
a era Cenozóica. Com isso, os mamíferos
primitivos sofreram a concorrência e
foram extintos pelos + modernos; é a
causa do predomínio de placentários na
América do Norte, Eurásia e África.
- Isolamento da América do Sul e da
Austrália  determinou o desenvolvimento
de faunas independentes, com uma história
evolutiva própria.
 Austrália  únicos placentários são
representados por alguns roedores e
morcegos.
 América do Sul  história +
complexa,
pois
no
Pleistoceno
restabeleceu-se a ligação entre os 2
continentes, fato que determinou a
migração de um gde nº de formas do norte
para o sul, misturando-se as 2 faunas.
 Documentário
paleontológico

inexistente, porém o seu hábito reprodutor
e sua postura sugerem fortemente que se
trata de um ramo direto e sem
ramificações, dos répteis semelhantes aos
mamíferos.
-
 Após a migração  foi gde a
concorrência, e com isso, gde nº de sp da
fauna original da América do sul foi
extinta, o mesmo acontecendo com muitos
dos invasores, como por exemplo o tigre
dente-de-sabre, o cavalo; um dos poucos
que migrou para o hemisfério norte foi o
tatu.
A diversificação dos mamíferos
 Monotremados e ordens extintas de
mamíferos Mesozóicos  representam
uma experiência da fase inicial da história
dos mamíferos; no entanto, 2 grupos
tiveram êxito, expandindo-se rapidamente
após a decadência dos répteis: marsupiais
(sem placenta) e insetívoros (com
placenta), que originaram os demais
placentários.
-
 Antes da migração  predominavam
megatérios e gliptodontes, ocorrendo
igualmente marsupiais carnívoros.
Mamíferos marsupiais
 Marsupiais  apesar de constituírem
uma simples ordem que perfaz somente 5
% dos mamíferos mesozóicos, são de alta
importância no estudo da evolução da
fauna da América do Sul e da Austrália.
 Cretáceo  a Austrália era ligada ao
continente asiático pelo noroeste e a
América do Sul ligava-se a América do
Norte  irradiação generalizada através
de todos os continentes, por parte dos
primeiros mamíferos.
 Fim do Cretáceo  a Austrália e a
América do Sul se isolaram dos demais
continentes; + tarde, os mamíferos +
evoluídos
que
se
desenvolveram
-
Mamíferos placentários
 Tronco primitivo dos placentários (do
Cretáceo Superior)  uma vez extintos os
dinossauros,
sofreu
uma
alta
diversificação e radiação generalizada,
conduzindo às formas de hoje, bem como
as já extintas.
 Insetívoros

ancestrais
dos
placentários, sua dentição é apropriada
para perfurar a carapaça quitinosa de
insetos.
 Ancestrais das s ordens  eram
sempre pequenos e mal especializados, no
decorrer domoligoceno e do Mioceno,
alguns membros de cada ordem se
diversificaram, aumentando de tamanho.
 Mamíferos  da mesma forma que os
répteis mesozóicos anteriores, não só se
tornaram
herbívoros
e
carnívoros
dominantes, como também desenvolveram
formas voadoras (morcegos) e outras
adaptadas à vida marinha (baleia). A
maior
diversificação
envolve
os
herbívoros, qua variam desde minúsculos
roedores até gorilas imensos, elefantes e
rinocerontes.
 Ordens
extintas

ungulados
primitivos (herbívoros providos de cascos)
e Creodontes (carnívoros primitivos que
originaram os carnívoros atuais).
 História global dos mamíferos com
placentas

consiste
num
aperfeiçoamento
que
se
tornou
progressivo a partir dos meados da era
Cenozóica, dando como resultado os
mamíferos de hoje; no entanto, faz poucos
milhares de anos que os mamutes,
mastodontes, os tigres dente-de-sabre, os
gliptodontes e megatérios ainda viviam no
continente americano. Foram extintos em
pouco tempo, sendo provável que tenham
sido caçados pelo homem primitivo.
 Ação predatória do homem primitivo
 evidenciada por várias ocorrências,
como a carcaça de um mastodonte junto a
vestígios de fogueira e vários artefatos
humanos (Chile); restos de gliptodonte e
de tigre dente-de-sabre foram encontrados
em condições análogas, na Patagônia.
Mylodon, um desdentado de 2,5 m de
comprimento foi caçado e extinto pelos
selvícolas que habitavam a região da
Argentina.
Mamíferos – Classificação
Classe Mammalia  divide-se em 3
subclasses: Prototheria, Allotheria e Theria.
- Subclasse Prototheria  primeiro
animal, comporta uma única ordem:
 Ordem Monotremata  apesar de
comportar animais de organização
primitiva, o seu documentário só remonta
ao Pleistoceno, tanto as formas fósseis
como
os
2
gêneros
viventes
Ornithorhynchus e Tachyglossus, são
restritos a Austrália.
- Subclasse Allotheria
comporta apenas uma ordem:

também
 Ordem Multituberculata (J –
Eoc.) grupo de mamíferos de pequeno
tamanho que parecem ter sido os
primeiros herbívoros, os dentes são típicos
de herbívoros.
Ex.: Plagiaulax (J sup., Europa)
- Subclasse Theria  subdivide-se em 3
infraclasses: formas primitivas e atuais.
 Infraclasse
Trituberculata

possuíam molares do tipo tritubercular.
- Ordem Pantotheria  viveram no J sup. e
K inf. na América do Norte e Europa,
habitaram também a África no fim do
Jurássico; a sua importância no terreno da
evolução é muito gde poe serem considerados
possível fonte dos marsupiais e placentários.
Ex.: Amphitherium (J m, Europa)
 Infraclasse Metatheria  possuem
uma única ordem.
 Ordem Marsupialia  apresentam
entre outros caracteres, a posse de ossos
chamados marsupiais, confinam-se hoje
à Austrália e às Américas; os restos +
antigos ocorrem no Ksup. da América do
Norte.
Ex.:
Thylacosmilus
(Plioceno,
Argentina)  alcançou o tamanho de
um jaguar e foi semelhante ao tigre
dente-de-sabre pela posse de gdes
dentes em forma de punhal, possuía
uma “bolsinha” para guardar os
dentões, o tigre não possuía a
“bolsinha”.
 Infraclasse Eutheria  mamíferos
placentários,
surgiram
no
Ksup.,
apresentavam
hábitos
onívoros
e
insetívoros.
 Ordem Insetívora  foram os
primeiros placentários a comparecer na
documentação
paleontológica,
os
representantes + antigos são os do Ksup.
da Mongólia e da América do Norte;
sempre foram animais de pequeno
tamanho.
Ex.: Jalambdalestes (Ksup. da Ásia),
são importantes pq deram origem aos
demais animais do grupo, não
possuem
o
polegar
oposto,
enterravam-se.
 Ordem Edentata (Paleozóico –
Recente)  inclui formas que possuem
dentição muito simplificada (molares)
e formas sem nenhum dente (adaptação
à alimentação muito especializada),
evoluíram principalmente na América do
Sul, se confinando aos limites do Novo
Mundo.
Ex.: Megatherium (Plioceno –
Pleistoceno)  preguiça terrícola da
América dos Sul que atingiu cerca de
6 m de comprimento (Amazônia).
Glyptodon (Eocm. – Pleistoceno) 
tatus gigantes que desapareceram há
pouco tempo, não são ancestrais do
tatu atual, o tamanduá não possui
dentes, segura com a língua.
Ambos existiam em gde
quantidade.
 Ordem Primates (Paleoceno) 
entre as características gerais citam-se o
hábito arborícola e a presença de 5
dedos, sendo o polegar geralmente
isolado (oposto), os insetívoros não tem
polegar oposto; apresentam 3 subordens:
Prossímio

Lemuroidea

Madagascar, Bornel, possui olhos
azuis.
Tarsioidea
Anthropoidea  inclui as
super-famílias Ceboidea (macacos do Novo
Mundo), Cercopithecoidea (macacos do
Velho Mundo) e Hominoidea (oreopitecídeos,
pongídeos, gorila, homem)
Possuem
escasso
documentário fóssil, caíam em locais de
difícil fossilização.
 Ordem Carnívora (Paleoceno –
Recente)  sua adaptação alimentar
marcou-se principalmente no caráter dos
dentes, possuem dentes incisivos fortes e
caninos bem desenvolvidos, sendo o
último pré-molar e o 1º molar inferior
transformados em dentes “carniceiros”;
algumas formas são arborícolas (Lince),
outras aquáticas, porém a maioria é
terrícola.
Ex.: Smilodon (Pleistoceno)  tigre
dente-de-sabre,
os
caninos
desenvolviam-se
extradiordinariamente e esses animais
conseguiam abria a boca até o ponto
em que esses enormes dentes
pudessem agir; formas da América do
Norte que desceram para a América do
Sul qdo terminou o isolamento.
-
Ungulados
 Ungulata  mamíferos geralmente
dotados de casco, são animais herbívoros
demonstrando alta adaptação nos dentes;
em geral faltam-lhes os dentes caninos,
muitos apresentam chifres.
 Ordem Litopterna  formas
similares a cavalos e lhamas que viveram
na América do Sul.
Ex.: Macrauchenia (Plioceno –
Pleistoceno)  caracterizou-se pelo
pescoço e pernas alongados e pela
presença de 3 dedos funcionais, talvez
tenham tido hábito anfíbio. Não se
sabe se tinham tromba ou não, as
ilustrações + antigas apresentavam
tromba.
 Ordem Notongulata (Paleoceno –
Pleistoceno)  possuíam cabeça curta e
achatada, os pés tinham 3 dedos, às vezes
dotados de garras, chegaram a atingir o
tamanho de um rinoceronte; o dente é
bastante característico.
Ex.: Toxodon (Plioceno – Pleistoceno
da América do Sul)  molares
encurvados, parece ter sido anfíbio.
 Ordem Dinocerata (início do
Terciário  Paleoceno – Eoceno) 
reúne os mamíferos dotados de um par de
enormes caninos superiores e de saliências
em forma de chifres na cabeça.
Ex.: Uintatherium (= Dinoceras) 
atinguio tamanho de um rinoceronte,
foi o gigante da época.
 Ordem Proboscídea  atualmente
vivem apenas na Ásia (Elephas) e na
África (Loxodonta), mas no passado
viveram em todas as partes do mundo,
exceto na Austrália; grupo de maior
declínio.
Ex.: Deinotherium (Mioceno –
Pleistoceno)  apresentavam cabeça
achatada e não possuíam defesas, na
mandíbula existiam gdes incisivos
encurvados para baixo.
Mastodon (Mioceno – Pleistoceno) 
mastodonte com mandíbula curta, sem
defesas inferiores; a sp M. americanus
viveu até a 8.000 anos.
Mammuthus  elefante lanoso do
Pleistoceno do Hemisfério Norte, bom
nº de mamutes se preservou nas
tundras congeladas da Sibéria e do
Alasca,  4 m de altura, documento
paleontológico completo, tinham o
corpo coberto de pêlos, viveram em
ambientes gelados.
 Ordem Perissodactylla  ungulados
cujo eixo do pé passa pelo dedo médio, o
nº de dedos é reduzido a 1 ou 3 dedos.
Equídeos  seu representante mais
antigo data do Eoceno sup. –
Hyracotherium (tamanho de um cão),
o comprimento não chegava a 50 cm,
possuia 4 dedos nas patas dianteiras e
3 nas traseiras; desse tipo de ancestral
parecem ter evoluído os equídeos
(linhas paralelas), brontotérios e
calicotérios; os dedos foram fundindose ao casco.
Brontotérios
(Eoceno
–
Oligoceno)  formas gdes, grupo
extinto de perissodactilos que atingiu
seu clímax no meio do Oligoceno.
Ex.:
Brontotherium
(Oligoceno)  alcançou a altura de
cerca de 2,5 m nos ombros, possuía
gdes chifres e dentes primitivos.
Calicotérios
(Eoceno
–
Pleistoceno)  grupo extravagante,
dotado de garras nos dedos, embora
um tanto equiniformes.
Ex.: Moropus (Mioceno
inf.)  atingiu o tamanho de um cavalo
gde com garra.
Rinocerotóides (Eoceno –
Recente)  inclui os baluquitérios,
perissodáctilos gigantes, os maiores
mamíferos terrestres de todos os
tempos.
Ex.:
Baluchiterium
(Oligoceno sup. – Mioceno inf.) 
atingiu 5 m de altura.
 Ordem Perissodactyla (Eoceno –
Recente)  ungulados cujo eixo de
simetria das pernas passa entre o 3º e 4º
dedo, os dedos são geralmente em nº de 2
ou 4.
Camelídeos  originaram-se na
América do Norte, de onde migraram para a
América do Sul e para o Velho Mundo, hoje
representam-se apenas pelas lhamas da
América do Sul e pelos camelos do Velho
Mundo; as formas mais antigas datam do fim
do Eoceno.
Ex.: Alticamelus (Mioceno –
Plioceno)  atingiu cerca de 3
m de altura e apresentou pescoço
e pernas compridas.
 os dentes dos répteis são todos iguais, por
isso levam um longo tempo para a digestão,
sendo então uma presa fácil.
 mamíferos comem presas menores e o
suco gástrico é muito forte, os dentes são
diferenciados.
 a mandíbula é constituída por um único
osso, é muito resistente e facilmente
encontrada como fóssil (hominídeos).
 os répteis que originaram os mamíferos
possuíam uma grande semelhança: osso único
e dentes diferenciados.
 o cérebro dos mamíferos é maior e a
audição e o olfato são + aguçados, sendo uma
enorme vantagem sobre os répteis.
 a grande vantagem é o abandono do ovo
externo, pois diminui a predação dos filhotes,
as glândulas mamárias e o cuidado parental
também são importantes.
 é difícil de se saber o limite preciso entre
répteis e mamíferos
 acredita-se que os terapsídeos tenham
originados os mamíferos
 a hipótese + provável é que um único
grupo deu origem aos mamíferos  origem
monofilética.
 o animal que deu origem deveria ter
hábito insetívoro, mas este não faz parte da
classe insetívora atual
 os 1os mamíferos originaram-se  na
mesma época em que os dinossauros, por isso
viviam em tocas e tinham hábitos noturnos,
tinham pequeno tamanho e após a extinção
dos grandes adquiriram formas maiores.
 os 1os mamíferos não se enquadram em
nenhum dos grupos atuais (placentários,
marsupiais e monotremados), são formas
totalmente extintas.
Mamíferos (anotações de aula)
 os fósseis de monotremados são muito
raros, suas patas e sua reproduçãoindica que
são um ramo direto dos terapsídeos.
  entre répteis e mamíferos não está no
esqueleto e sim no modo de reprodução, por
isso é difícil de se reconhecer o fóssil do
animal.
 depois da fase experimental e declínio dos
répteis, 2 grupos tiveram êxito (marsupiais e
placentários).
 Mesozóico  répteis voadores e terrestres
 devido a homeotermia,
ambientes nunca antes ocupados
ocuparam
 até o Cretáceo os continentes estavam
todos ligados, qualquer bicho que aparecia
ocupava toda a área.
 na Autrália não tem placentários e junto
com a América do Sul isolaram-se, com isso
os marsupiais ficaram apenas nesses
continentes.
 os grupos de placentários surgiram depois
da separação dos continentes.
 caminhos para se chegar até a Austrália 
vôo, embarcações e ilhas flutuantes; os
placentários chegaram assim.
 qdo o Istimo do Panamá emergiu houve
descida da fauna, o tatu subiu e se deu bem.
 placentários – os 1os seriam da ordem
insetívora e deram origem aos demais
animais, foram especializando-se.
 há poucas ordens extintas: ungulados e
creodontes.
 declínio  probocídeos, estavam
presentes em todos os continentes, menos na
Austrália, atualmente existe 2 gêneros:
asiático e africano.
 ascensão  roedores
 o aperfeiçoamento fez com que muitos
animais desaparecessem.
 a extinção desses animais pode ter sido
causada pelos homens primitivos, há vestígio
de “churrasco de mastodonte”, gostavam de
comer o cérebro.
Download