CIENCIAS Prof. Amaury Júnior Sistema Respiratório O ar entra pelas fossas nasais, segue para a faringe (órgão comum ao sistema digestivo e respiratório), daí vai para a laringe, um tubo que possui em sua abertura uma estrutura chamada epiglote. A laringe se abre para a passagem de ar e se fecha durante a deglutição, impedindo que os alimentos entrem no sistema respiratório. Além disso, é na laringe que estão localizadas as cordas vocais, estruturas responsáveis pela modulação dos sons. Da laringe o ar segue para a traquéia (tubo que o leva aos pulmões), a parte inferior da traquéia se ramifica nos brônquios direito e esquerdo, cada um entrando num dos pulmões. Os pulmões são dois órgãos revestidos por uma membrana chamada pleura. São formados por pequenos sacos denominados alvéolos, que são responsáveis pelas trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina). Nos alvéolos pulmonares ocorre à entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico, com a conseqüente passagem do sangue venoso para arterial. Essa troca gasosa ao nível pulmonar é chamada hematose. O gás carbônico liberado elas células ligase à hemoglobina ao nível dos tecidos. Chamamos de ventilação pulmonar o processo de entrada e saída de ar nos pulmões. Ela se dá em dois tempos: inspiração, fase em que o ar é levado ao interior dos pulmões, e expiração, fase em que o ar sai dos pulmões e é levado ao meio externo. Para que a ventilação seja possível, há o trabalho dos músculos intercostais e do diafragma. A respiração é o processo de obtenção de energia pelos organismos vivos. Para percorrer, é necessário que o oxigênio se introduza no organismo e o gás carbônico seja eliminado. No homem é o pulmão que tem a função de receber oxigênio do ar e passar ao ar o gás carbônico. Para que a ventilação seja possível, é necessário o trabalho dos músculos intercostais e do diafragma. A respiração é o processo de obtenção de energia pelos organismos vivos. Para isso, é necessário que o oxigênio se introduza no organismo e o gás carbônico seja eliminado. Fossas nasais – se comunicam com o meio exterior pelos orifícios das narinas. O interior das fossas nasais está dividido em duas metades pelo septo nasal; a porção superior de cada fossa nasal em contato com a base do crânio tem função olfativa; a porção inferior tem função respiratória e é revestida por um epitélio rico em glândulas mucosas, cuja secreção umedece e filtra o ar inspirado. Faringe – continuação das fossas nasais, constitui a passagem comum do ar em direção à traquéia, e dos alimentos, em direção ao esôfago. Laringe – situada entre a faringe e a traquéia; durante a deglutição, a laringe eleva-se ao mesmo tempo em que a epiglote fecha o orifício de comunicação com a faringe, impedindo que o alimento entre na traquéia. No interior da laringe encontram-se as cordas vocais. Traquéia – um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, formado por uma serie de anéis cartilaginosos, que o matem aberto. Brônquios – as duas ramificações da traquéia, direita e esquerda, que penetram nos pulmões. No interior dos pulmões, os brônquios se ramificam em tubos cujo diâmetro vai diminuído à medida que eles se subdividem, reduzindo-se finalmente a finíssimos canais, denominamos bronquíolos. Estes terminam nos alvéolos pulmonares. Pulmões – são dois órgãos de consistência esponjosa, situados no tórax. Há entre eles um espaço denominado mediastino. É nos pulmões que o oxigênio do ar passa para o sangue e o gás carbônico do sangue passa para o ar atmosférico. Por essa razão, os dois pulmões são considerados os órgãos essenciais da respiração.