Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” ESALQ/USP Curso de Capacitação Ecofisiologia Florestal Dominância Apical Josias Rodrigues da silva Dissertação apresentada para a obtenção, do título em Habilitação. Área de concentração: Fisiologia Vegetal Florestal. Trabalho de Conclusão de Módulo Piracicaba Estado de São Paulo Abril – 2010 II Josias Rodrigues da silva Acadêmico em Técnico em Agropecuária e em Florestal Dominância Apical Orientador Prof. Téc. Alexandre Vendemiatti Dissertação apresentada para a obtenção, do título em Habilitação. Área de concentração: Fisiologia Vegetal Florestal. Piracicaba Estado de São Paulo III IV Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO- ETEC/CPS Silva, Josias Rodrigues da; Dominância Apical/ Josias Rodrigues da silva—Piracicaba, 2010. Dissertação (habilitação) - - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,2010. 1. Água 2. Minerais 3. Planta “Permitida a cópia total ou parcial deste documento desde que citada a fonte – O autor” V Aos meus amigos e a todos Professores colaboradores que tornarão este trabalho modesto a parte louvável. OFEREÇO Ao meu bom Prof. Alexandre Vendemiatti, por sua extensa formação e experiência acadêmica e social corresponde a generosa dedicação com que brindo a academia, por meio das atividades docentes e de orientação em pesquisa. DEDICO VI Agradecimentos Ao Departamento de Ciências Florestais por contribuir intelectualmente com o crescimento da ciência em todos os níveis. Á Escola de Agricultura “Luiz de Queiroz” pela disponibilização da área física e apoio tecnológico. Ao Prof. Paulo Castro Ao Prof. Antônio Natal Gonçalves pela orientação científica através do Departamento de Ciências Florestais. Ao Técnico em Agropecuário Alexandre Vendemiatti pelas aulas ministradas e coordenação do curso. Aos amigos de classe que foram meus companheiros nesta etapa de minha vida. E a todos aqueles que de alguma forma colaboraram na execução deste trabalho. A Deus, pela justiça e por ter sempre me guiado nos melhores caminhos para chegar a esta vitória. VII Biografia do Autor Josias Rodrigues da Silva é natural de Piracicaba-SP, quando pequeno foi criado na Sede da Estação Experimental de Tupi, que hoje é o Horto Florestal. É filho de José Marcos Rodrigues da Silva e Aparecida de Fátima Amador Rodrigues da Silva, pois sua mãe dedicava trabalhos para o viveiro do mesmo, desde a infância se sentia agradavelmente relacionado à área florestal. Conheceu no decorrer de sua juventude vários amigos que estudaram no Colégio Técnico Agrícola visando um desempenho em profissionalizar. Deu inicio ao curso Técnico em Agropecuária e Florestal no município de Rio das Pedras SP. Desenvolveu estágios e trabalho em viveiros de produção comercial, foi assim que conheceu um grande apoiador e amigo, (Israel Gomes Vieira) então descobriu mera vocação em Silvicultura, tendo apoio de amigos acadêmicos da mesma. Pretende formar-se em Agronomia e especializar em Doenças Clonais. VIII Epigrafe O excelente mestre não é o que mais sabe, mas o que mais tem consciência do quanto não sabe. Não é o viciado em ensinar, mas o mais ávido em aprender. Não é o que declara os seus acertos, mas o que reconhece suas próprias falhas. Não é o que deposita suas informações na memória, mas o que expande a maneira de ver, de reagir e de ser. Augusto Cury IX Sumário Agradecimentos VI Biografia da Autor VII Epígrafe VIII Sumario IX Resumo X Introdução XI Subtítulos XII Fundamento XIII Material XIV Procedimento XV Resultado XVI Figura XVII Tabela XVIII Fonte XIX X Resumo Constatamos a dominância apical através do método utilizando três plantas envasadas de cólius blumei, tendo a planta de 4 a 5 pares de folha, e prosseguimos cortando os ápices de maneira a deixar 3 pares de folha por planta. Cobrimos completamente o corte com uma pasta de lanolina contendo 1000 mg/L de acido naftalenacético.Na primeira planta envolvemos o meristema apical com plástico, sendo amarrado com barbante no caule. Após 14 dias obtemos na observação a formação de pequenas raízes. No segundo experimento repetimos o procedimento mas com uma planta sob controle de climatizacão e nela colocamos lanolina pura, junto a uma planta testemunha sem o corte apical deixando ambas no interior de uma casa de vegetação. Aos 14 dias do inicio do experimento fizemos observações afirmamos que a planta controlada por ambiencia não apresenta brotacões no caule. Mas no terceiro teste fizemos com gilete incisões transversais à 3 mm dos apises, sendo a planta tratada com NAA e lanolina, montada em água e com o auxilio de um microscópio fizemos 3 contagens do numero de célula do tecido ao redor da camada cambial, e identificamos após 14 dias do inicio do procedimento a presença de maior proliferação de células nas áreas superiores do cambio vascular. Preconizando o domínio apical sobre o terceiro experimento. XI Introdução O desenvolvimento das plantas cultivadas é controlado, além dos fatores genéticos e ambientais, por fatores fisiológicos ou hormonais. Durante o ciclo de desenvolvimento das culturas, esses compostos orgânicos influem nos processos fisiológicos, como o crescimento de brotos apicais O trabalho que realizei difunde a dominância apical através de consideração pela ambiência favorável e disponibilização de hormônios, que é depositado nos ápices. A planta que utilizamos para realizar este método é o colius blumei contendo a presença de lanolina e ácido naftalenacético. XII Subtítulos As auxinas São os fitormônios mais importantes das plantas. Dentre as auxinas a mais comum é a AIA (ácido indolilacético), que atua facilitando a distensão das paredes celulósicas das células vegetais. O biólogo Fritz Went, foi o pioneiro no estudo desses hormônios em 1928, realizando experimentos utilizados didaticamente até os dias atuais. A AIA É sempre sintetizado nos ápices das plantas (pontas da raiz e caule). Tem um movimento polar, ou seja, flui sempre numa direção, a ápice-base. A AIA parece ser sensível à luz, por um processo ainda desconhecido, a luz determina uma distribuição desigual de auxinas. Elas fluem do lado iluminado ao sombreado, promovendo um maior crescimento desse último. As principais ações desse fitormônio são: Crescimento: As auxinas têm uma relação direta com crescimento e conseqüentemente curvatura de plantas. Percebe-se, por exemplo, que ao se cortar a ponta de uma planta, essa pára de crescer, eventualmente estimulando outra a crescer, ou a aparecer outra gema lateral. Há uma concentração mínima para que as auxinas promovam o crescimento vegetal. Concentrações abaixo desse mínimo são insuficientes para estimular o crescimento. Concentrações acima de determinado ponto inibem totalmente o crescimento (esse ponto chama-se ponto máximo). Entre os pontos mínimos e máximos, existe um ponto ótimo, em que o crescimento é mais rápido. Em geral as raízes são muito mais sensíveis à ação das auxinas, dessa forma a concentração ótima para a raiz, não é suficiente para o crescimento do caule. Por analogia, concentrações ótimas para o caule inibem fortemente o crescimento de raízes. Abscisão Foliar: Dependendo da relação existente entre os teores de auxina nas folhas e no caule, o hormônio pode causar a abscisão foliar (queda das folhas). Se as folhas (e em alguns casos, flores e frutos) tiverem um teor menor que o do caule, cairá. Assim, folhas velhas e frutos maduros, que produzem pouca auxina, caem da planta num instante determinado pela fisiologia de cada espécie. XIII Dominância Apical: Em geral, a auxina elaborada pelas gemas apicais, inibe o desenvolvimento de gemas laterais do caule. Esse comportamento é conhecido como dominância apical. A retirada da gema apical caulinar permite que as laterais saiam do estado de dormência e dêem origem a ramos, flores e frutos. A poda das plantas baseia-se nesse princípio: cortando-se a apical as laterais se desenvolvem, gerando muitos ramos laterais . Tropismos: Os tropismos são movimentos orientados, induzidos por algum fator ambiental. Se esse fator for a luz, temos um fototropismo; se for a forca gravitacional, fala-se em geotropismo. Manifestam-se por curvaturas de caule e raízes. Fala-se em positivo, quando determinado órgão da planta é induzido pelo fator; e negativo quando é inibido, ou "foge" do fator. Raízes têm fototropismo negativo e geotropismo positivo (crescem fugindo da luz, e a favor da força da gravidade). Já os caules têm fototropismo positivo e geotropismo negativo, pois crescem procurando a luz e contra a gravidade. Essas características explicam como a planta "sabe pra onde crescer" ou "como a semente sabe que a superfície está para cima, e assim deve enraizar na direção contrária". XIV Fundamento A dominância apical é controlada por auxinas, que podem induzir a formação de primórdios de raiz no caule e causar interferência com a atividade cambial. A dominância apical é o fenômeno através do qual o eixo central da planta é dominante (cresce mais vigorosamente) que os eixos que dele emergem (ramos laterais). Por sua vez, estes ramos laterais são dominantes em relação a outros ramos que deles emergem. Isso ocorre em conseqüência da quantidade do hormônio Auxina que o meristema do ramo central produz que inibe a formação de outros ramos perto do mesmo. Nosso projeto discute alguns tópicos de fisiologia vegetal, principalmente os relacionados com os hormônios vegetais. Os vegetais, assim como os animais, têm grande parte de seu metabolismo controlado por hormônios. Os hormônios são substâncias químicas produzidas por células especiais do organismo. Os hormônios agem como mensageiros químicos, que vão atuar a distância em estruturas ou órgãos específicos, desencadeando ou inibindo uma atividade (crescimento, por exemplo). Nas plantas, existem vários hormônios, também conhecidos como fitormônios. Os principais são as auxinas, giberelinas e citocininas. XV Material - Plantas envasadas de Coleus blumei. - Gilete. - Lanolina. - Lanolina + ácido naftalenacético (NAA) 1000 mg. - Etiquetas. - Espátulas. - Sacos plásticos transparentes. - Barbante fino. XVI Procedimentos Selecione plantas com quatro a cinco pares de folhas de coleus blumei. Corte os ápices de maneira a deixar três pares de folhas por planta. Cubra completamente o corte com uma pasta de lanolina pura Junte uma contendo 1000 MG. l de ácido naftalenacético. Envolva o ápice com plástico, amarrando no caule. Repita com uma segunda planta controle colocando lanolina pura. Junte uma planta não cortada e deixe-as 10 dias no interior de uma casa de vegetação. Aos14 dias do início do experimento faca observações cuidadosas para verificar início de formação de raízes no ápice do caule. Compare as três plantas quanto ao brotamento do caule. Faca então cortes transversais a três mm dos ápices tratados com NAA e apenas lanolina, monte em água e, com o menor aumento do microscópio, faca 3 cortagens do número de células ao redor da camada cambial (Figura 1) XVII Resultados Após a conclusão deste trabalho, obtemos resultados tais que no ápice protegido com plástico, de algumas plantas tratadas com lanolina + NAA pode-se observar a formação de pequenas raízes. As plantas controles são aquelas tratadas com lanolina + NAA não apresentam brotacoes evidentes do caule. Plantas tratadas com lanolina mostram brotacoes laterais no caule. Cortes transversais do ápice caulinar de plantas tratadas com lanolina + NAA, observados ao microscópio, apresentam maior proliferação de células nas áreas adjacentes ao cambio vascular. XVIII Figura XIX Tabela Dias Colius Blumei Colius Blumei Colius Blumei 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Lanolina Pura = Apresenta Brotos Apicais de 11 aos 13 dias NAA +Lanolina = Apresenta Brotos Apical de 10 aos 12 dias Ácido Naftalenacético + Lanolina + controle = Ausência de Brotos Apical 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 NAA+ Lanolina NAA+ Lanolina c/ controle Lanolina Pura 1 5 10 12 XX Fonte Google/Fisiologia vegetal/dominância apical/Wikipédia.com Fisiologia das plantas cultivadas/ Elmar Luiz Floss/3º edição/editora UPF. Raven et al. (1996),Fitting (1910, apunt TEIXEIRA e MARBACH, 2000) e Went (1957)