PINGO-DE-OURO Pingo-de-ouro ou violeteira é uma planta ornamental nativa do México muito utilizada para paisagismo. Essa planta é um arbusto lenhoso de ramagem densa amarelo-esverdeada, que fica com cor mais exuberante se exposto a sol pleno. Produz pequenos frutos amarelos no outono que atraem os pássaros. É usada muito pouco no cultivo de bonsai. Duranta repens Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Lamiales Família: Verbenaceae Género: Duranta Espécie: D. repens Nome binomial Duranta repens Araçá Araçá-rosa, araçá-de-comer ou araçá-da-praia é uma planta da espécie Psidium cattleianum (Psidium cattleyanum ou Psidium littorale), família Myrtaceae. São frutos arredondados, verdes ou amarelados, de polpa esbranquiçada, semelhante a uma goiaba pequena e de sabor mais azedo. Pode ser, simplesmente, designada como araçá. É encontrado na Mata Atlântica, em especial na floresta de restinga como por exemplo no município de Ilha Comprida no litoral de São Paulo. Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae Género: Psidium Espécie: P. cattleianum Nome binomial Psidium cattleianum IPÊ-AMARELO O ipê-amarelo-da-serra (Tabebuia alba (Cham.) Sandwith) é uma árvore brasileira, heliófita, secundária inicial, nativa da Mata Atlântica (floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual), considerada a árvore símbolo do Brasil, descrita inicialmente em 1832 por Chamiso como Tecoma alba. O nome alba se deve à coloração branca das folhas e ramos novos, devida aos pelos que as recobrem. Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo[1]. Outros nomes populares: ipê-ouro, ipê-amarelo, ipê-da-serra, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipezeiro, paud’arco-amarelo, taipoca.[2]. Características Altura: cerca de 30 metros. Tronco reto ou levemente tortuoso, casca externa grossa, cinza-rosa, com fissuras longitudinais esparsas e profundas. Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo-da-serra possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas. As folhas, decíduas, são opostas, compostas digitadas, de face superior verde-escura e face inferior acinzentada, ambas tomentosas na folha jovem, a superior glabra na adulta. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serrada Inflorescência em panícula terminal, com flores grandes e lanceoladas, são de coloração amareloouro. Possuem em média 8 x 15 cm. Os frutos são cápsulas bivalvares cilíndrica, secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes. As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas. Ocorrência Ocorre naturalmente na floresta estacional semidecidual, Floresta de Araucária e no cerrado brasileiros, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Serras do Espírito Santo. Nativa também em parte da Argentina e Paraguai[3]. Tolerante a geadas, ocorre em locais cuja temperatura média anual varia de 14,4°C como mínimo e 22,4°C como máximo. Prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995), terras de boa a média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977). Usos A madeira é usada na construção civil, na forma de tacos e assoalhos, e em marcenaria e carpintaria. É usada no paisagismo urbano. Produção de mudas Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. Produzem grande quantidade de sementes aladas com pequenas reservas, que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As sementes não têm dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas, devem ser semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e é de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo. Árvore símbolo Embora o Ipê seja considerado árvore símbolo do Brasil, pela Lei nº 6.607 de 7 de Dezembro de 1978 o pau-brasil foi declarado Árvore Nacional[4]. Pelos projetos de lei PL-2293/1974 e PL882/1975, tentou-se instituir o Ipê como flor nacional do Brasil. Ambos os projetos foram arquivados na Câmara dos Deputados. O projeto de lei PL-3380/1961 visava declarar o pau-brasil e o ipê-amarelo, respectivamente, Árvore e Flor Nacionais, mas este projeto não foi aprovado[5]. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Subclasse: Asteridae Ordem: Lamiales Família: Bignoniaceae Género: Tabebuia Espécie: T. alba Nome binomial Tabebuia alba AZALÉIA A azálea[1] é um arbusto de flores classificadas no gênero dos rododendros. Existem azáleas de folhas caducas e azáleas perenes. É um dos símbolos da cidade de São Paulo, assim declarado pelo prefeito Jânio Quadros. Uma das diferenças principais entre as azáleas e as demais espécies de rododendros é seu tamanho e crescimento da flor. Os rododendros desenvolvem inflorescências, enquanto a maioria das azáleas têm floradas terminais - uma para cada talo. Apesar disso, brotam tantos talos que durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco. As flores híbridas de azálea se desenvolvem durante centenas de anos. Essas mudanças genéticas feitas pelo ser humano produziram mais de 10 mil espécies cultivadas. Também podem ser recolhidas e germinadas as sementes. Estas plantas precisam de um solo bem drenado e uma exposição sombreada e fresca. O uso de fertilizantes é optativo. Algumas das espécies demandam podas regulares. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Ericales Família: Ericaceae Género: Rhododendron Subgénero: Pentanthera e Tsutsusi BOLDO-DO-CHILE O boldo-do-chile (Peumus boldus) é uma árvore que atinge de 12 a 15 metros de altura e pertence à família das Monimiaceae. É comumente confundido com o Boldo-da-Terra ou Boldo-da-Terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus), arbusto de propriedades medicinais semelhantes, mas com contra-indicações diferentes. As propriedades fitoterápicas de suas folhas eram conhecidas das comunidades indígenas sulamericanas que habitavam os Andes chilenos, tornando-se conhecidas mundialmente a partir da colonização européia da América. Uso medicinal Empregado em casos de desconforto digestivo e do fígado, o seu princípio ativo é a boldina, um alcalóide, principal responsável pelas suas propriedades hepatoprotetoras e coleréticas. O boldo traz benefícios principalmente para o fígado. Ajuda-o a trabalhar melhor, e é ótimo para quem tem hepatite ou problemas freqüentes ligados ao fígado, como dor de cabeça, suores frios e mal estar. O boldo, tomado antes das refeições ajuda na digestão e nas funções do aparelho digestivo. É ótimo para quem tem intestino preso, cálculos biliares e gastrite. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Laurales Família: Monimiaceae Género: Peumus Espécie: P.boldus Nome binomial '''Peumus boldus''' ROSA A rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antigüidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos. Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis. Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Rosales Família: Rosaceae Género: Rosa Espécies 100 a 150 spp. AROEIRA Lithrea molleoides conhecida como aroeira-brava, ou simplesmente aroeira, a espécie L. molleoides é nativa no Brasil. Essa planta é responsável pelos casos mais graves de dermatites fitogênicas conhecidos. Estas dermatites são desencadeadas por ação alergizante, na qual as lesões dependem da prévia sensibilização do sistema imunológico. Os componentes alergênios de toda a família estão dentro de um grupo de substâncias denominadas coletivamente de "urushiois". Estas substâncias complexam com proteínas presentes dentro do tecido das pessoas que entram emcontato com a planta, causando uma inflamação. Os sintomas são: queimação, eritema e prurido intenso, seguido do desenvolvimento de vesículas. As lesões aparecem primariamente nas áreas expostas, podendo ocorrer lesões secundárias nas genitálias ou em outras áreas para as quais os catecóis possam ter se espalhado. CANELA-PRETA A Canela preta (Ocotea catharinensis Mez.; Lauraceae) é uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica , segundo o IBAMA. De acordo com Reitz et al (1978), em Santa Catarina, a canela preta chega a representar até um terço do volume em madeira em matas primárias na floresta pluvial atântica. Devido a qualidade de sua madeira e o amplo uso para que se presta, em Santa Catarina esta foi severamente explotada. Nos pisos das casas construídas na primeira metade do século XX, nas vertentes litorâneas do Estado de Santa Catarina é comum encontrar-mos a dobradinha canela preta/peroba, dando aspecto listrado ao assoalhos com tons tendendo ao amarelo/negro para a peroba e canela respectivamente. De acordo com Klein (1978-1980) na bacia do Rio Itajaí Açu, a canela preta formaria junto com a laranjeira do mato (Sloanea guianensis) e peroba Vermelha (Aspidosperma olivaceum) as dominantes do extrato superior da floresta pluvial atlântica. Irgang & Backes 2004, atribuem a sua casca propriedades medicinais. Estima-se que plantas com diâmetros de aproximadamente 1 m possam alcançar idades superiores 300 anos uma vez que esta tem o crescimento muito lento na mata. Para seu reconhecimento na mata, Reitz et al (1978) salientam a observaçao de placas descamantes que deixam concavidades no tronco quando destacadas, juntamente com a presença de lenticelas, que apresentan-se como pequenas protuberâncias (semelhantes a verugas) de distribuição mais ou menos homogênia na casca. A casca possuí cheiro agradável e resinoso. As folhas são verde escuras, alternas e lanceoladas de tamanho médio de 10 cm, formando copas densas. PATA-DE-VACA A pata-de-vaca (Bauhinia forticata Link), é uma árvore Brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas. Pouco usada em arborização urbana devido a seu tronco espinhoso, é no entanto portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinias. É usada tradicinalmente como medicamento, e tem sido objeto de estudos no controle da diabete. Estudos científicos[1] comprovaram que contém insulina. Essa árvore, nativa da Mata Atlântica, é pioneira e importante na regeneração de matas degradadas Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília: Caesalpinioideae Género: Bauhinia Espécie: B. forticata Nome binomial Bauhinia forticata LARANJEIRA A laranja é o fruto produzido pela laranjeira ' (Citrus x sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina. O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variável, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto. A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos . Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Sapindales Família: Rutaceae Género: Citrus Espécie: C. x sinensis Nome binomial Citrus x sinensis Jamelão Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Se procura pelo cantor, consulte Jamelão (cantor). Jambolão Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae Género: Syzygium Espécie: S. cumini Nome binomial Syzygium cumini (L) Skeels JAMBOLÃO O jambolão ou baga-de-freira, guapê (Paraná), jamelão, jalão, azeitona (Syzygium cumini, exEugenia jambolana Lam. ou Syzygium jambolanum DC.), ou jambalau (Syzygium cordatum, em Moçambique) é o fruto de plantas da família Myrtaceae com origem na Índia. São árvores que podem chegar até dez metros de altura. Possuem frutos pequenos e arroxeados quando maduros. A coloração dos frutos provoca manchas nas mãos, tecidos, calçados e pinturas de veículos, tornando a planta pouco indicada para o preenchimento de espaços públicos. O fruto possui uma semente única e grande, quando comparada com o tamanho do fruto, envolta por uma polpa carnosa. Apesar de sabor um pouco adstringente, é agradável ao paladar. Na Índia, além de ser consumido in natura, é usado na confecção de doces e tortas. Na Região Nordeste do Brasil, onde é conhecida por azeitona, esta planta adaptou-se tão bem que se tornou espécie subespontânea. Apesar de as árvores desta espécie serem abundantemente usadas em arborização urbana, os jamelões são pouco comercializados, em decorrência de sua alta perecibilidade, e deixam as calçadas manchadas de roxo devido à queda dos frutos maduros. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae Género: Syzygium Espécie: S. cumini Nome binomial Syzygium cumini