Formas de relevo

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Resumo de Geografia
Formas de Relevo.
A Altitude
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perfície terrestre dá-se o nome de relevo.
A altitude é a medida em metros e na vertical, a partir do nível médio das águas
do mar até ao local.
A altitude pode ser nula, positiva, ou negativa.
Quando a altitude se referencia a lugares submersos adquire o termo de
profundidade.
A altitude nos mapas é representada por cores.
As curvas de nível são linhas que unem pontos de igual altitude.
Nos mapas topográficos, as curvas de nível mestras indicam o valor da altitude.
Nos mapas hipsométricos, as curvas de nível indicam os valores de altitude.
As montanhas, as planícies e os planaltos são as formas fundamentais de relevo.
Existem inúmeras designações para formas de relevo que se mostram muito
variadas, tais como, vales, cumes, vertentes, depressões, colinas, bacias…
O processo de erosão divide-se em três fases: o desgaste, quando existe
fragmentação das rochas; o transporte, que é o movimento dos materiais
erodidos; a sedimentação que é o depósito dos materiais erodidos e
transportados.
Os principais agentes erosivos transformadores do relevo são a água da chuva,
dos rios e ribeiros, o gelo e os glaciares, o mar, as mudanças de temperatura, o
vento, e os seres vivos, incluindo o ser humano.
Em Portugal Continental o relevo apresenta contrastes: o Norte do país é mais
acidentado e com altitudes médias mais elevadas, enquanto o Sul apresenta
formas mais suaves e altitudes médias mais baixas.
Portugal insular tem relevos vigorosos e do origem vulcânica.
O local onde nasce o rio é a nascente e o local onde desagua é a foz. Os
elementos topográficos que se distinguem num curso de água são os meandros,
as margens e os vales.
Um rio caracteriza-se pelo comprimento, pelo volume de água debitada numa
secção transversal de u curso da água, durante um segundo – caudal – e pela
variação do caudal de um rio ao longo de um ano – regime hidrográfico.
A bacia hidrográfica de um rio é o terreno que permite a escorrência das águas
para uma mesma rede hidrográfica.
O leito de estiagem corresponde à época de menor caudal, enquanto que o leito
de inundação corresponde à época de cheia.
O transporte de materiais (com maiores dimensões) no fundo do rio provoca um
desgaste muito intenso, modelando o fundo do leito e as margens mais ou manos
intensamente, consoante a importância da corrente.
A sedimentação verifica-se quando a velocidade da corrente se torna
insuficiente, terminando aí o seu transporta, e é feita por ordem decrescente das
suas dimensões.
Os rios junto à foz, geralmente, originam planícies aluviais pela depositação de
aluviões (sedimentos transportados pelo rio).
As atividades humanas, como a agricultura, a industria, o abastecimento e
barragens, podem provocar graves problemas na dinâmica das bacias
hidrográficas.
A abrasão é uma erosão mecânica das marés e das ondas contra as rochas levada
a cabo com o material arrancado à costa e novamente atirado contra ela.
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 Há dois tipos de costa: costa alta e costa baixa. Na primeira as características são
a elevada altitude e o desgaste das rochas. A segunda é uma área de areias finas
onde o principal trabalho é a acumulação
 Os movimentos contínuos do mar são as ondas, as marés e as correntes
marítimas.
 Em costas de arribas, o mar desgasta a base dessas formando grutas que, ao
deixarem de ter suporte, caem e recuam. Há arribas vivas, quando o mar atua
sobre elas e arribas mortas ou fósseis, quando o mar deixa de as desgastar.
 Em locais onde as águas são calmas, o mar deposita areias finas – são as praias.
 Há acidentes de costa em locais específicos, como laguna, bacia, tômbolo, cabo,
golfo, …
 A atracão de população para o litoral aumenta o números de habitações, de
estradas e de atividades económicas e a pressão sobre a costa. Esse fenómeno é a
litoralização.
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