MODELO DE GUIA #04 COMITÊ DE CRISE CONSELHO DO
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MODELO DE GUIA #04 COMITÊ DE CRISE CONSELHO DO IMPÉRIO ASTECA DE 1519 Elaborado por Lucas Gabriel Walker Índice 1. Visão Geral do Comitê 2. Contexto Histórico 3. Administração de Ahuitzotl (1486-1502) 4. Administração de Montezuma II (1502-1520) 5. Governo da Tríplice Aliança 6. O Sistema de Tributos 7. Desafios e Realidades Atuais do Império Asteca 7.1. Questões de política interna em 1519 7.2. Questões de Política Externa em 1519 7.3. A chegada dos Espanhóis 8. Questões a Serem Tratadas no Comitê 9. Posicionamentos no Comitê 10. Instrumentos para Pesquisa 11. Bibliografia 1. Visão Geral do Comitê Este comitê será um conselho especial convocado a pedido do Imperador Asteca. A mesa servirá como Huey Tlatoani, Montezuma II, porta-voz e imperador da Tripla Aliança. O costume asteca dita que ninguém está autorizado a olhar, falar ou ouvir o Imperador diretamente, porém este protocolo é dispensado em circunstâncias de emergência. Os delegados do comitê desempenharão um dos muitos generais, príncipes, juízes e líderes religiosos que representarão sua região ou interesse profissional dentro do conselho. Estas posições terão, cada um, Dossiês de Poder que serão proporcionais à sua autoridade dentro da Tríplice Aliança, outro nome para o Império Asteca. A lista de poderes inclui poder de movimentação de pessoal militar, produção de culturas agrícolas, tributação e manobras políticas. Este Conselho enfrentará as lutas tradicionais dos corpos políticos: equilibrar tensões internas, opiniões populares, desejos das elites e pressões externas. A data de início do nosso Conselho será no início de março de 1519 e será coberto um período de 2 anos até o final das sessões. Por ser um comitê de crise, este Conselho funcionará através do regime de debate moderado e as situações de tensão deverão ser solucionadas através de Ordens Imperiais aprovadas por maioria qualificada na casa. O debate centrar-se-á na invasão atual do território asteca pelos espanhóis, porém questões relacionadas à política interna e outras preocupações externas sem dúvidas entrarão em cena. 2. Contexto Histórico Em primeiro lugar, é importante notar que o termo "Império Asteca" não é tradicional. Pelo contrário, é um dispositivo moderno usado para abranger a Tríplice Aliança e seus estados tributários que se estenderam ao longo de todo o território atual do México. Esta aliança solidificou-se em 1428 depois da derrota dos Azcapotzalco1 1 Cidade-estado capital do Império Tepanec, rivais da Tríplice Aliança na Guerra de Tepanec2, e foi formada entre Texcoco, Tenochtitlán e uma cidade rebelde de Tepanec, Tlacopan. Enquanto as três cidades, que tinham lideranças individuais, trabalhavam juntas e compartilhavam muitos benefícios como a troca de cultivos( milho e cacau), porém, Tenochtitlán emergiu como a capital e a líder dominante. A Tríplice Aliança continuou a expandir-se ao longo do século XV(principalmente por conta de suas capacidades militares. Os guerreiros astecas continuaram marchando por cidades menores nas áreas vizinhas até que o império cobriu 135.000 quilômetros quadrados, quase a totalidade do território atual do México.3 Tenochtitlán, a capital, é a maior e mais desenvolvida cidade das Américas pré-colombianas. Estima-se que atualmente a cidade seja o lar de mais de 200.000 pessoas4. A vida social na cidade e em toda a extensão do Império, foi altamente regulada pela estratificação social. Os estratos se dividem entre os governantes locais (Teteuhctin) como os membros mais altos da sociedade, seguidos pelos nobres (Pipiltin), sacerdotes (Quetzalcoatl), plebeus (Macehualtin), servos (Mayeque) e, finalmente, os escravos (Tlacohtin)5. Tenochtitlán é a capital política, religiosa e comercial do Império Asteca. A cidade ostenta vários grandes edifícios, templos e esculturas. Além disso, o extenso sistema de canais permite que a água esteja disponível em toda a cidade e protegida contra inundações. A língua falada em grande parte do império (e principalmente nas três cidades-estados da aliança) é o Nahuatl.6 Pequeno Império localizado no vale do México desde o século XII.. A Guerra de Tepanec foi uma resistência à expansão Asteca. 3 Schmal, John P., “The Rise of the Aztec Empire”, Houston Institute for Culture, Julho de2015, www.houstonculture.org/mexico/aztecs.html 2 4 Cadman, Steve. “Sacred Precinct, Tenochtitlan”. Ancient History Encyclopedia, 24 Setembro de 2013. www.ancient.edu/Tenochtitlan 5 Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World (Oxford: Oxford University Press, 2006), https://books.google.com/books?isbn=0966116313 6 Schmal, John P., “The Rise of the Aztec Empire”, Houston Institute for Culture, July 2015, www.houstonculture.org/mexico/aztecs.html Mapa do Império Asteca e suas províncias tributárias, 1519 3. Administração de Ahuitzotl (1486-1502) O oitavo imperador dos astecas e predecessor de Montezuma II, Ahuizotl, é lembrado por seus grandes esforços na expansão do império. Em sua administração, o Império Asteca ocupou áreas distantes de Tenochtitlán chegando a cobrir 1126km2 e sua influência chegou até o sul do território atual da Guatemala. Utilizando a força militar, particularmente sob a forma de ataques surpresa e emboscadas, Ahuitzotl conquistou cidades vizinhas e aumentou a riqueza da Tríplice Aliança através do fluxo de tributos7 à capital.8 Os territórios chaves no vale de Oaxaca e na costa do sudoeste de México asseguraram um fluxo dos produtos tropicais, como o cacau. Através dessas conquistas, Ahuitzotl continuou exercer domínio sobre os Tlatoani (governante de uma cidade-estado) de Texcoco e Tlacopan (os outros dois membros da Tríplice Aliança). Por conta dessa superioridade de Tenochtitlán, originou-se o 7 8 Consultar o Capítulo Sistema de Tributação “Ahuitzotl: Aztec King”, Encyclopedia Britannica. N.d. www.britannica.com/biography/Ahuitzotl. termo Huey-Tlatoani (grande orador) durante seu reinado para melhor representar sua autoridade suprema9. 4. Administração de Montezuma II (1502-1520) Montezuma II chegou ao poder em 1502, sucedendo seu tio Ahuitzotl, e já era bem conhecido por ser um guerreiro de habilidade prodigiosa que acreditava fervorosamente no expansionismo do anterior imperador. Relatos históricos de sua liderança variam, e enquanto era indiscutivelmente autocrático, sua dureza ou brutalidade é frequentemente debatida10. Ele estabeleceu um forte precedente para a sua liderança imediatamente antes de sua coroação por se envolver em uma campanha militar contra as cidades-estados de Nopallan e Icpatepec, ambos envolvidos em uma rebelião se recusando a pagar tributos a Tenochtitlán. O Huey-tatloani ainda tentou estender o alcance da Tríplice Aliança, reativando um conflito de longa data com Tlaxcala, e trazendo o povo zapoteca e mixteco para a zona de influência do Império.11 As políticas sociais de Montezuma II ampliaram a divisão já proeminente que existia entre a nobreza e os plebeus. Eliminou os cuauhpilli, uma classe de pessoas comuns que trabalhavam em serviço à realeza, e substituiu essas posições com a nobreza asteca. Essa atitude criou uma distância significativa entre as classes sociais em relação à sua ocupação, renda e esferas de interação social. O traje distinto que cada classe era permitida usar durante guerras e em atividades cotidianas era somente mais uma representação física dessa divisão sociocultural e da desigualdade social. Montezuma II limitou a mobilidade social entre as classes através destas políticas, mas também fortaleceu estrategicamente as lealdades dentro da nobreza asteca, das quais dependia. Ao criar mais oportunidades para o emprego de nobres dentro do círculo real, ele possibilitou que mais nobres fossem educados, controlados 9 Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World (Oxford: Oxford University Press, 2006), https://books.google.com/books?isbn=0966116313 10 Existem diferentes pontos de vista entre os principais historiadores das civilizações précolombianas 11 Seaman, Rebecca M. Conflict in the Early Americas (Santa Barbara: ABC-CLIO, 2013). www.books.google.com/books?isbn=1598847775 e essencialmente doutrinados em Tenochtitlán. Além disso, a presença física da nobreza asteca na capital do império permitiu que Montezuma II usasse este amparo como uma carta na manga contra as cidades-estados potencialmente rebeldes e hostis.12 5. Governo da Tríplice Aliança A Tríplice Aliança foi, sem dúvida, um império, mas talvez não dentro da definição convencional que é aplicada em instâncias de controle econômico, social e político completo como no caso do império romano, por exemplo À medida que os limites geográficos do império asteca se expandiam, os territórios recém-conquistados foram autorizados a manter sistemas locais de governo e religião, dando-lhes uma estrutura que pode ser melhor chamada de cidade-estado. Um Tlatoani (plural: Tlatoque) era um governante de um Altepetl (cidade-estado). Como qualquer líder, um Tlatoani era responsável por proteger seus súditos e uni-los sob seu governo compartilhando a mesma economia e crenças religiosas. Tlatoque supervisionavam a terra, os mercados e os templos dentro de suas jurisdições. Também era responsável pela manutenção de instalações públicas e a observância adequada do procedimento correto de rituais e realização de feriados. Eles recebiam tributos de plebeus e nobres menores da região, e também coordenavam campanhas militares e defesa contra hostis mas também servindo como último recurso para decidir assuntos judiciais que não poderiam ser resolvidos através dos tribunais inferiores.13 O Huey Tlatoani (grande orador) foi escolhido de um subconjunto específico de Tlatoque e tem autoridade militar e política sobre eles. Um conselho de parentes masculinos do governante anterior elegeu o Huey Tlatoani atual, Montezuma II. Os candidatos para o cargo tem de fazer parte do conselho militar supremo do Império, o tlaceteccatl. Os homens neste conselho são os guerreiros mais renomados na Tríplice Aliança, assim como os parentes do Huey Tlatoani atual. Assim, como o título não permanece dentro das linhas familiares, qualquer membro do Supremo Conselho de Guerra poderia ascender ao título, sendo não necessariamente hereditário. O Grande 12 Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World (Oxford: Oxford University Press, 2006), https://books.google.com/books?isbn=0966116313 13 Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World (Oxford: Oxford University Press, 2006), https://books.google.com/books?isbn=0966116313 Orador tinha autoridade suprema sobre a Tríplice Aliança, e se acredita que se comunica diretamente com as divindades Tezcatlipoca e Huitzilopoctli, o que serve como justificativa adicional de sua autoridade indiscutível.14 O segundo na linha de comando, assumindo um papel que melhor pode ser equiparado ao de um primeiro-ministro é o Cihuacoatl ("mulher serpente", embora a posição é sempre realizada por um homem). O Cihuacoatl trata sobre assuntos financeiros e militares, e também serve como o juiz mais alto do império. Na ausência do Huey Tlatoani, ele assume as responsabilidades de liderança.15 Montezuma II limitou as responsabilidades e supervisão do Cihuacoatl durante seu reinado, consolidando ainda mais seu poder executivo.16 Como os astecas não desvinculam a religião da política e do governo, os sacerdotes dentro do império são essenciais para todos os aspectos da vida. Somente os filhos dos nobres ou plebeus considerados escolhidos, são autorizados a entrar no escolas Calmecac, onde os sacerdotes são treinados em práticas de rituais e retórica. A ordem mais elevada dos sacerdotes é o Quetzalcoatl, do qual há dois sacerdotes que assumem a responsabilidade pelo Grande Templo em Tenochtitlán. Esses sacerdotes eram de origem nobre e deviam ter demonstrado uma "vida exemplar de justiça ... um coração bom, puro e compassivo". Estes sacerdotes foram eleitos pelos Tlatoque. O Mexicatl Teohuatzin era um superintendente geral de todos os rituais e o diretor das escolas Calmecac. Sacerdotes de várias ordens e cultos realizam uma vasta gama de tarefas, concentrando-se especialmente em realizar rituais, supervisionar os templos (com respeito à sua manutenção e construção), educar tanto a população como as novas gerações de sacerdotes dentro do Calmecac. Porém, a responsabilidade original dos sacerdotes é de elaborar e corrigir o calendário, prática absolutamente vital para a realização das atividades agrícolas. Tanto os homens como as mulheres podem entrar na Calmecac, embora sejam segregados por gênero. O sumo sacerdócio é reservado aos membros do Tlatoque.17 14 Ibid Ibid 16 Ibid 17 Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World (Oxford: Oxford University Press, 2006), https://books.google.com/books?isbn=0966116313 15 6. O Sistema de Tributos A Tríplice Aliança categorizou seu através da cobrança de pesados tributos. Além destes serem cobrados dos plebeus das próprias cidades-estados astecas, o domínio de todo o Império se deu através do estabelecimento de províncias tributárias. Para que os plebeus pudessem produzir e usufruir da terra para o seu próprio consumo, parte da produção deveria ser paga ao governo. Com os tributos, o governo gerenciava toda a produção e a organização de mercados, para que os produtos fossem vendidos os comerciantes também passavam por tributação. Existiam quatro níveis de tributos: Nível 1: Tributos pagos por todas as províncias e cidades-estados do Império à Tríplice Aliança: algodão têxtil, vestimentas de guerreiros e escudos, papel, grãos( feijão, milho, chia) e utensílios de cerâmica. Nível 2: Tributos pagos das províncias tributárias dominadas às capitais astecas que as dominaram: algodão têxtil, madeira, alimento para animais, joias de ouro, penas de aves tropicais, além de escravos e todo o trabalho servil realizado ao dominante, como o trabalho em campos de cultivo de milho e algodão do governo. Nível 3: Tributos pagos pelos plebeus ao Tatloani de sua cidade local: 20 Cobertores, 8 vestimentas para trabalhadores, 1800 grãos de cacau, 13 perus, diversos outros mantimentos e ainda trabalhavam na manutenção da cidade. Nível 4: Tributos pagos pelos plebeus para os nobres: algodão cru, diversos alimentos, atividade servil em plantações, moinhos de triturar milho e na produção têxtil. Portanto, os astecas tinham uma estrutura complexa e que explorava as classes mais baixas que acabavam por pagar os tributos à aos Tlatoanis locais, aos Chefes da Províncias e às lideranças da Tríplice Aliança como um todo , em uma vida praticamente servil. Porém, a economia orgânica criada pelos astecas criou a estabilidade necessária no Império para possibilitar cada vez mais a expansão, que se tornando retro alimentativa. O Império cobrava tributos para possuir recursos necessários para possibilitar a expansão. Após a expansão, o Império criava províncias tributárias que produziam mais recursos para que promovesse mais expansão. Todavia, é importantíssimo ressaltar que um dos principais motivos do triunfo de Cortés sob o Império Asteca foi a debandada rebelde de diversas províncias astecas por conta dos abusivos tributos a que estavam sendo submetidas, trocando de lado e se unindo aos espanhóis contra Montezuma II. 7. Desafios e Realidades Atuais do Império Asteca 7.1. Questões de política interna em 1519 Principalmente devido à falta de supervisão política direta de Tenochtitlán sob as cidades-estados e pelos altos tributos cobrados aos plebeus, rebeliões são relativamente comuns no Império Asteca. Altepetl rebeldes podem ser controladas de muitas maneiras. Ocasionalmente, é necessária intervenção militar direta, com a capital substituindo os líderes locais por um Tlatoani mais leal. Além disso, muitas cidades-estados recebem porções de terra da capital, que estavam geograficamente distantes de sua região. A retenção dos lucros das terras concedidas são utilizados como estímulo para manipular um Altepetl rebelde18. Outra ferramenta de manipulação empregada por Tenochtitlán é o ritual de sacrifício. Apesar de o sacrifício humano ser uma parte essencial da religião asteca e tratada como normalidade em pequenas proporções, o fato de um grande número de sacrifícios ocorrer em uma mesma área geográfica concentrada causa danos punitivos significativos aos rebeldes19. Como mencionado anteriormente neste documento, as novas políticas de Montezuma II que ampliaram a distância entre a nobreza e os plebeus reduziram drasticamente a mobilidade social dentro do império asteca.20 Enquanto o poder permaneceu firmemente investido na nobreza, é importante notar o significado da opinião pública dentro de qualquer Altepetl. 18 Seaman, Rebecca M. Conflict in the Early Americas (Santa Barbara: ABC-CLIO, 2013). www.books.google.com/books?isbn=1598847775 19 “The Fall of the Aztec Empire”. Aztec-History.com. 2006-2010. http://www.aztec-history.com/fallof-the-aztec-empire.html 20 Smith, Michael E. “Aztec Culture: An Overview”. Arizona State University. 2006. http://www.public.asu.edu/~mesmith9/1-CompleteSet/Smith-AztecCulture-WWW.pdf Além disso, tributação e tributos aumentaram sob a administração de Montezuma II, em parte devido aos gastos excessivos com os militares e com cerimoniais em Tenochtitlán. Esse aumento afetou não apenas os cidadãos e plebeus das cidades-estados tributárias, mas também a classe mercante que comercializava bens em todo o Império e eram vitais para a economia. A tributação é rigorosamente aplicada pela violência física ou pela escravidão, se necessário.21 7.2. Questões de Política Externa em 1519 O estado das relações entre a Tríplice Aliança e Tlaxcala, Huejotzingo e Cholula pode ser caracterizado principalmente pela existência das Guerras de Flores, nomeadas assim pelos espanhóis. São conflitos controlados, de pequenas proporções e que possui diferenças significativas à guerra tradicional conhecida. As Guerras de Flores consistem na reunião organizada de exércitos opostos no campo de batalha em um momento especificado, e a batalha começa com um sinal, frequentemente a queima de uma grande pira. Esses confrontos limitam-se ao combate de curta distância e servem para muitos propósitos, como o treinamento de guerreiros (especialmente os vindos da nobreza) e demonstração de superioridade militar entre inimigos. Dadas as tênues relações entre as províncias dentro da Tríplice Aliança, a manutenção de uma força de combate eficaz continua a ser primordial. As guerras de flores também dão às cidades-estados a capacidade de testar gradualmente os combatentes militares para contra possíveis ameaças externas, porém o mais importante motivo de sua realização seja fornecer uma fonte constante de cativos para o sacrifício aos deuses. A partir da chegada das forças espanholas em Yucatán e do início deste comitê, as guerras de flores estão em andamento.22 21 Bancroft, Hubert Howe. The Native Races (San Francisco: Bancroft & Company, 1886). https://books.google.com/books?id=q9yjmfWmvuYC 22 Hicks, Fredrick. “’Flowery War’ in Aztec History”. University of Louisville. N.d. http://www.latinamericanstudies.org/aztecs/Aztec-wars.pdf 7.3. A chegada dos Espanhóis Em 1510, de acordo com registros astecas, uma série de oito presságios ocorreu e se acreditava que previam um evento desconhecido que estava por vir. Profundamente preocupado, Montezuma II foi consultar com os sumos sacerdotes em Tenochtitlán, esperando compreender o significado destes sinais mas foi incapaz de chegar a uma conclusão. Esses presságios incluíam um incêndio consumindo o templo de Huitzilopochtli, cometas que atravessavam o céu por três dias seguidos, a inundação do Lago do México em Tenochtitlán, o som de uma mulher chorando implorando que seus filhos fugissem e as imagens de guerreiros na pele de criaturas parecidas com veados. No início de 1519, a causa aparente dos presságios foi revelada por um aldeão que chegava da costa oeste. Ele trazia notícias de "torres ou pequenas montanhas flutuando nas ondas" e estranhos homens de pele clara com longas barbas e cabelos curtos. Montezuma II enviou imediatamente representantes para confirmar este relato e estes, após o contato com os invasores, relataram às lideranças astecas que os homens estranhos usavam trajes estranhamente coloridos e coberturas de cabeça estranhas e que passavam grande parte do dia pescando em pequenas embarcações ao longo da costa. Este é o ponto histórico em que nosso Conselho se reunirá, com relatórios verificados de recém-chegados em Yucatán e nenhuma ideia de suas intenções. Há muito debate acadêmico sobre se ou não os astecas verdadeiramente acreditavam que os presságios previram a chegada da divindade Quetzalcóatl. Opiniões sobre este assunto provavelmente variam entre os membros do Conselho com base em sua ocupação e experiências. 8. Questões a serem tratadas no Comitê Dado os motivos dos homens que chegam em Yucatán, qual seria o melhor curso de ação para prosseguir? Buscar uma solução diplomática ou uma demonstração de força militar? Qual é o nível de ameaça que os invasores representam para a sociedade asteca e o domínio na região? Qual é o seu potencial militar em termos de tamanho e armamento? O que seria necessário para organizar uma resistência asteca bem sucedida em caso de conflito militar? Do mesmo modo, que oportunidades estes desconhecidos trazem para o continente? Como a sociedade asteca pode aprender com os invasores e obter uma visão das tradições culturais além de suas fronteiras? Poderiam ser parceiros estratégicos na expansão do atual Império? Quão estável é o sistema tributário atualmente na Tríplice Aliança? Se o senhor representa uma cidade-estado tributária, como seu povo se relaciona com as autoridades centrais em Tenochtitlán e/ou nos territórios vizinhos? Como as relações de política interna e externa dentro do Império Asteca devem ser tratadas à luz dos acontecimentos mais recentes em Yucatán? 9. Instrumentos para Pesquisa The Broken Spears: The Aztec Account of the Conquest of Mexico, Miguel León Portilla Aztec-history.com Handbook to Life in the Aztec World by Manuel Aguilar-Moreno, muitos dos livros podem ser consultados gratuitamente no Google Books http://legacy.fordham.edu/halsall/mod/modsbook08.asp The Conquest of New Spain, Bernal Díaz del Castillo 10. Posicionamentos no Comitê Os nomes dos indivíduos que servem em cargos no Império Asteca em 1519 foram dados sempre que possível e são separados do título da posição por um traço. No caso de um traço não estar presente, apenas o título é dado. Vírgulas separam vários títulos. Se nenhum nome individual é dado para a sua posição, a investigação sobre a posição em si e seu papel no império será suficiente para a participação em comitê. Além destes posicionamentos, será entregue por e-mail individualmente uma Carta com Poderes e Atribuições de cada representação. 10.1. Cihuacoatl do Império Asteca Tlacaelel II Como Cihuacoatl, Tlacaelel atua como um primeiro ministro e confidente para Montezuma II. Seu avô, Tlacaelel I, serviu a quatro imperadores consecutivos na mesma posição durante os primeiros anos da Tríplice Aliança. O Cihuacoatl é responsável por muitos assuntos financeiros e militares, bem como a manutenção diária de Tenochtitlán, incluindo a provisão de bens e serviços públicos. Montezuma II limitou o papel do Cihuacoatl durante seu reinado e concentrou mais poder dentro do trono. 10.2. Tlatoani de Ixtalpalapan, Príncipe de Tenochtitlán, Membro do Conselho Supremo de Guerra Cuitláhoc Cuitláhoc é o irmão de Montezuma II. Foi nomeado para servir como Tlatoani de Ixtalpalapan por seu irmão. Como membro da família governante, ele desempenha um papel significativo nas funções militares e administrativas do Império. Montezuma colocou-o no comando de missões diplomáticas e negociações altamente delicadas durante seu reinado. Cuitláhoc considera os recém-chegados a Yucatán altamente suspeitos e é favorável a usar a força militar de encontro a todos os invasores potenciais. 10.3. Tlatoani de Tlatelolco, Príncipe de Tenochtitlán - Cuauhtémoc Depois de sua graduação da escola de nobreza calmecac, Cuauhtémoc foi nomeado tlatoani de Tlatelolco. Posteriormente ele foi promovido ao título de Cuauhtlatoani ("governante da águia"), devido à sua proeza militar e por ser nobre. Ele é sobrinho e filho de Montezuma II. Ele tem uma aversão inerente para os estranhos recém-chegados e é um brilhante, se não um pouco atrevido, estrategista militar. 10.4. Tlatoani de Texcoco - Cacamatzin Cacamatzin é o filho do Tlatoani anterior de Texcoco. Enquanto alguns não o consideravam qualificado para governar Texcoco, uma pressão significativa de Montezuma II lhe garantiu essa posição. Como resultado, Cacamatzin deve lealdade ao imperador, e Montezuma II vê-o como um peão no controle de Texcoco para centralizar o poder executivo em Tenochtitlán. 10.5. Tlatoani de Texcoco do Norte - Ixtlilxochitl II Irmão de Cacamatzin, Ixtlilxochitl II não conseguiu assegurar o trono de seu pai e perdeu para seu irmão. O apoio de Montezuma II a Cacamatzin foi a última gota que arruinou sua chance de sucessão. No entanto, ao apelar aos sentimentos nacionalistas dentro da cidade-estado de Texcoco, ele engenharia com sucesso um conflito civil dentro de Texcoco em que a região norte do altepetl levantou-se contra o governo de Tenochtitlán representado pela figura de Cacamatzin. Como resultado, Ixtlilxochitl tornou-se governante do Norte de Texcoco e um inimigo de Montezuma II. 10.6. Mexicatl-Teohuatzin do Império Asteca - Quauhtemoc Traduzindo aproximadamente para "senhor das coisas sagradas", o MexicatlTeohuatzin age de uma forma que é um tanto equivalente ao pontífice da Igreja Católica. Ele agiu como chefe da igreja e tinha autoridade sobre todo o sacerdócio, bem como os mosteiros e escolas. Serviu como tenente e conselheiro próximo ao imperador, e foi consultado em quase cada esforço militar ou religioso. O Mexicatl-Teohuatzin estava acima de Quetzalcoatl e tinha muito mais influência na esfera política do que os sumos sacerdotes. 10.7. Quetzalcoatl Totec Tlamacazqui, Sumo Sacerdote de Huitzilopotli O Quetzalcoatl Totec é dedicado a Huitzilopotli, o deus dos deuses dos astecas. Ele preside o Grande Templo em Tenochtitlán com o outro Sumo Sacerdote. Os sumos sacerdotes foram escolhidos por terem vivido uma boa vida de puro coração, tranquilidade e compaixão. Os sacerdotes estão principalmente preocupados com a realização de rituais e observação de feriados na cidade. Além disso, supervisionam a educação das futuras gerações de sacerdotes. Eles levam vidas simples e modestas e também são responsáveis pela alocação de recursos e manutenção dos templos. Ambos os Quetzalcoatl são iguais no ranking. 10.8. Quetzalcoatl Tlaloc Tlamacazqui, Sumo Sacerdote de Tlalocan O Quetzalcoatl Tlaloc é dedicado a Tlalocan, o Deus da Chuva. Ele preside o Grande Templo em Tenochtitlán com o outro Sumo Sacerdote. Os sumos sacerdotes foram escolhidos por terem vivido uma boa vida de puro coração, tranquilidade e compaixão. Os sacerdotes estão principalmente preocupados com a realização de rituais e observação de feriados na cidade. Além disso, supervisionam a educação das futuras gerações de sacerdotes. Eles levam vidas simples e modestas e também são responsáveis pela alocação de recursos e manutenção dos templos. Ambos os Quetzalcoatl são iguais no ranking. 10.9.Tlacochcalcatl de Montezuma II - Quappiatl O Tlacochcalcatl é o maior grau de general dentro do Império Asteca que serviu como o segundo no comando militar ao imperador. Quando o Imperador não podia liderar uma campanha militar, ele tomou seu lugar em tomar decisões militares. Ele estava encarregado dos quatro arsenais colocados ao redor de Tenochtitlán, assegurando que eles fossem reabastecidos todos os anos (com uma estimativa de 500 cargas de armas cada). Ele era um membro da mais alta ordem militar, "os shorn" (cuachicqueh), demonstrando grande bravura no campo de batalha e realizou diversas proezas militares. 10.10. Sumo Sacerdote de Cholula Cholula é a segunda maior cidade da América Central, seguindo Tenochtitlán. É o lar da Grande Pirâmide de Cholula, que foi construída em 300 aC. Seu alinhamento com o solstício de verão a tornou de grande importância para a religião asteca. A realeza asteca deve fazer uma peregrinação a Cholula para a unção formal pelo sumo sacerdote. Cholula é ocupada pela Tolteca-Chichimeca e não está alinhada com a Tríplice Aliança. No entanto, o sumo sacerdote age não apenas como servo religioso, mas também como enviado asteca para a área. 10.11. Tlatoani de Tlacopan, Senhor dos Tepanecs - Totoquihuatzin Tlacopan foi a terceira cidade-estado a constituir o núcleo da Tríplice Aliança, juntamente com Texcoco e Tenochtitlán. No entanto, continua a ser o parceiro subordinado da Aliança, recebendo apenas um quinto dos tributos obtidos da expansão territorial e campanhas militares conduzidas pelos astecas. Tlacopan está localizado a noroeste de Tenochtitlán no centro do Vale do México. Sob o reinado de Ahuitzotl, o Imperador elevou-se à posição de Huey-Tlatoani, prejudicando a autoridade do Tlatoque de Tlacopan e Texcoco. Montezuma II aumentou ainda mais essa distinção por meio de seu estilo governativo autocrático e autoritário. 10.12. Tlacochcalcatl de Tlaxcala - Xicotencatl, o Jovem Tlacochcalcatl traduz a "o homem da casa dos dardos" e designa o segundo na linha de comando do tlatoani. Xicotencatl serviu como um Chefe-Guerreiro na Confederação de Tlaxcala, que foi formada de quatro cidades-estados menores. Seu pai, Xicotencatl o Ancião, é Tlatoani de um desses quatro cidades-estados, Tizatlan. Entretanto, desde que seu pai é idoso e que falha na saúde, Xicotencatl serve como um governante mais forte, mais ativo da província. Ele é um militar, muito desconfiado das notícias que recebeu sobre os recém-chegados à região, e muitas vezes recorre à guerra antes de outras estratégias. Tlaxcala tem uma relação tensa com a Tríplice Aliança, perpetuamente envolvida nas guerras de flores que ocorrem entre eles. Ele foi convidado a se reunir com este conselho por Montezuma II, apesar de suas diferenças, devido à natureza única da chegada em Yucatán. 10.13.Tlatoani de Tizatlan - Xicotencatl, o Ancião Tizatlan é uma das cidades-estados que compõem a Confederação de Tlaxcala. Xicotencatl o ancião tem servido como Tlatoani por muitos anos, e agora está envelhecendo e em saúde falha. Onde seu filho é impetuoso e rápido para a ação militar, ele é de natureza diplomática, talvez desgastado por anos de guerras de flores perpétuas com a Tríplice Aliança. Ele é um pouco cético sobre a ambição e a natureza rígida de seu filho, e é persistente em sua vontade de governar, apesar da crítica de sua incapacidade de continuar fazendo isso. Ele foi convidado a se reunir com este conselho por Montezuma II, apesar de suas diferenças, devido à natureza única da chegada em Yucatán. 10.14.Tlatoani de Tlalmanalco, Confederação de Chalco - Acxotlan Cihuateopan Mais de 100 anos antes do início deste comitê, Chalco estava envolvido em conflito com os astecas através de guerras de flores em curso. Eles foram finalmente subjugados no final de 1400, e o Tlatoque foram autorizados a continuar governando. Chalco é o celeiro do Império, fornecendo mais comida a Tenochtitlán do que qualquer outra província, e é forçado por demandas crescentes de tributo. Seu solo fértil e localização geográfica torna uma excelente fonte de grãos e outras culturas. Chalco é composto de quatro cidades-estados. Tlalmanalco é uma dessas cidades-estados e seu Tlatoani é o líder mais influente. 10.15. Imperatriz do Império Asteca e Rainha de Ecatepec - Tlapalizquixochtzin Tlapalizquixochtzin é a esposa de Montezuma II e Imperatriz Consorte do Império Asteca, dando-lhe superioridade sobre as outras esposas e consortes de Montezuma II. O termo Imperatriz poderia igualmente se aplicar. Ela tem uma filha com o Imperador. Como muitos casamentos reais, a aliança política foi o motivo por trás de seu matrimônio com o Imperador em tentativas de aproximar a cidade-estado de Ecatepec a Tenochtitlán. Ecatepec é uma província essencial para controlar as rotas comerciais na parte norte do Império, e a Imperatriz mantém laços estreitos com a família ainda no poder. Além disso, ela é uma confidente do Imperador e tem a capacidade de guiá-lo sutilmente através de conselhos pessoais e consultas. 10.16. Tlacateccatl, Membro do Supremo Conselho de Guerra O Supremo Conselho de Guerra Asteca consistia em quatro altos senhores (tetecuhtin) que demonstraram coragem e valor no campo de batalha. Muitas vezes, eles eram membros de um dos grupos de elite de guerreiros - os Shorns. Eles são liderados pelo Huey-Tlatoani (ou o Cihuacoatl, na sua ausência) e são encarregados de dirigir e financiar todas as operações militares que o Império empreende. Os membros do Conselho são os únicos elegíveis para a posição de Huey-Tlatoani. Cuitláhoc, irmão de Montezuma II, também serve no Conselho. 10.17. Membro do Supremo Conselho de Guerra, Irmão de Montezuma II Matlatzincatzin O Supremo Conselho de Guerra Asteca consistia em quatro altos senhores (tetecuhtin) que demonstraram coragem e valor no campo de batalha. Muitas vezes, eles eram membros de um dos grupos de elite de guerreiros - os Shorns. Eles são liderados pelo Huey-Tlatoani (ou o Cihuacoatl, na sua ausência) e são encarregados de dirigir e financiar todas as operações militares que o Império empreende. Os membros do Conselho são os únicos elegíveis para a posição de Huey-Tlatoani. Matlatzincatzin é um dos irmãos de Montezuma II (e Cuitláhoc) que serve no conselho. Matlatzincatzin é mais velho que Cuitláhoc e mais novo que Montezuma II. Embora não exista uma conexão direta entre Matlatzincatzin e o Conselho de Guerra, as pesquisas sobre o conselho de guerra e a família real devem ser suficientes para cumprir essa posição. 10.18. Pochtecatlailotlac, Governador Comerciante A posição de Pochtecatlailotlac era o nível o mais elevado que um comerciante poderia chegar, e é situado em Tlatelolco. Ele supervisionou o comércio em toda a cidade e monitorou as ações dos comerciantes pochteca. Tlatelolco era um centro comercial não só para a Tríplice Aliança mas para toda a América Central. Suas principais preocupações eram o grande mercado que operava diariamente em Tlatelolco. Os comerciantes dentro das cidades que administraram os mercados menores relatam ao Pochtecatlailotlac. Além disso, ele se sentou como um dos juízes no mais alto tribunal do Império. Ele é essencialmente o governador do estado da cidade e responde diretamente ao Huey-Tlatoani. Ele está ciente do aumento da tributação sobre os comerciantes que é necessário em tempos de guerra para apoiar os guerreiros. 10.19. Chefe do Quimichtin Quimichtin (tradução literal: ratos) eram espiões que foram utilizados para reunir informações de todo o Império Asteca. Eles foram treinados para relatar informações sobre o campo de batalha, as fortificações inimigas e o tamanho das forças inimigas. Eles viajam exclusivamente à noite e são amplamente treinados na língua e cultura das regiões onde viajam. Seu trabalho é excepcionalmente perigoso, mas ao identificar aliados locais e preparar cuidadosamente suas missões, eles recolhem informações vitais em nome de Tenochtitlán. 10.20. Embaixador da Purépecha - Cuixtli Os Purépecha (ou Tarascans) foram uma das civilizações dominantes na América Central durante a era pré-colombiana. Eles nunca foram conquistados pela Tríplice Aliança, apesar de várias tentativas de fazê-lo, incluindo uma guerra tão recente como 1479. Os Purépecha eram conhecidos por suas capacidades metalúrgicas, que eram muito superiores as dos astecas. Apesar da feroz inimizade entre os grupos, os astecas ainda negociavam com a Purépecha, que forneceu principalmente ferramentas de metal e armamento. Os astecas mantêm embaixadores com todos os territórios de interesse (especificamente aqueles que desejam conquistar), justificando a presença de Cuixtli neste conselho. Cuixtli é um personagem fictício, cumprindo o papel histórico de embaixadores entre os astecas e territórios com os quais eles lutaram ou trocaram. 10.21. Tlatoani de Cuauhnahuac - Tezcacohuatzin Cuauhnahuac é uma metrópole movimentada dentro da Tríplice Aliança e é a principal fonte de tributos da capital. Produz grandes quantidades de algodão e papel, ambos essenciais para o Império e possui um poder executivo e militar centralizado. Há uma fortificação no centro da cidade-estado que é usado como um ponto estratégico para as forças armadas astecas. Cuauhnahuac tem laços estreitos com a nobreza asteca, o que levou a um tratamento preferencial em comparação com outros altepetl. 10.22. Tlatoani de Nopallan Instantes antes da coroação de Montezuma II, um exército enviado de Tenochtitlán marchou em direção a Nopallan. A cidade-estado tinha se recusado a prestar homenagem ao Imperador, e em seu primeiro ato como chefe de Estado, Montezuma II ordenou que fossem levados cativos. No entanto, apesar de suas ordens de batalha explícitas para trazer de volta os cativos a capital, os soldados começaram a matar o povo de Nopallan até que imploraram por misericórdia. Só então os soldados partiram com o tributo exigido. Vários anos se passaram e as tensões em Nopallan ainda estão em alta, misturadas com o ressentimento com o massacre de seu povo e o medo de outra incidência. 10.23. Chefe do Culto dos Guerreiros Águia Os guerreiros águia eram os mais temidos de todos os soldados astecas. Seus membros eram os homens mais valentes de nascimento nobre que tinham levado doze cativos na batalha. Servem como águias, sob o símbolo do Sol, que os guia em suas batalhas. O objetivo principal dos guerreiros da águia é a captura de combatentes inimigos para o sacrifício. Eles também tiveram que completar 20 boas ações para a admissão ao culto. Os guerreiros da águia são responsáveis por proteger comerciantes e a cidade de Tenochtitlán. 10.24. Cuauhpilli, cidadão de Texcoco - Manauia O status de Cuauhpilli ("senhor da águia") é concedido aos plebeus que servem como militar e que exibiram valor e lealdade excepcionais. Permitiu-lhes trabalhar em serviço do Imperador em Tenochtitlán. Manauia era um cidadão de Texcoco que era de inteligência excepcional treinou nas escolas calmecac para se tornar um guerreiro. Ele foi elevado à posição de Cuauhpilli antes Montezuma II eliminou essa posição durante o seu reinado. Devido ao seu longo serviço ao anterior Imperador, Ahuitzotl, Manauia foi autorizado a ficar, por medo de que ele poderia espalhar informações confidenciais do Império. Ele foi dedicado ao serviço de Ahuitzotl, mas está frustrado que as oportunidades oferecidas a ele não estão mais disponíveis para jovens plebeus em todo o Império. Ele mantém fortes laços com líderes populares em Texcoco. 10.25.Tlatoani de Icapatec Icapatec, como Nopallan, se recusou a prestar tributo a Tenochtitlán antes da coroação de Montezuma II. A campanha de precoronação do novo Imperador marchou para o altepetl e tomou centenas de cidadãos como prisioneiros, arrastando-os para a capital como sacrifícios rituais, juntamente com o tributo exigido. Enquanto devastado, as pessoas consideram-se sortudas de terem evitado a dizimação como em Nopallan. A passagem do tempo e o aumento das exigências tributárias fizeram com que as tensões se mantivessem em Icapatec. O Tlatoani está dividido entre as exigências do imperador e as súplicas do seu povo. 10.26. Chefe do Culto do Guerreiro Jaguar Guerreiros Jaguar eram membros distinguidos do exército asteca. Representando o deus do céu noturno, eles esperavam canalizar seu poder para lhes trazer sucesso na batalha. Eles lutam na vanguarda das campanhas militares. Para se tornar um guerreiro Jaguar, era preciso capturar 12 inimigos durante duas batalhas consecutivas. Jaguares eram a elite asteca e concedido o privilégio de jantar com a realeza, bebendo cerveja pulque, e participando de sacrifícios de gladiadores. Eles eram educados nas escolas calmac para nobres, embora os plebeus merecedores fossem ocasionalmente admitidos. 10.27. Juiz da Corte Teccalo A maioria dos crimes cometidos no Império Asteca são julgados em pequenos tribunais locais. Não havia sistema de prisão, assim a morte, a escravidão, ou a restituição eram as decisões mais comuns. Um condenado também pode ter sua casa demolida ou sua cabeça raspada. O tribunal protegeu os direitos distintos dos nobres (maneira de vestir, capacidade de beber álcool, forma de adorno de sua casa). Eles também lidavam com questões de casamento, herança e divórcio. Roubo, embriaguez e assassinato eram ilegais. A nobreza e guerreiros sênior são julgados no tribunal Teccalo em Tenochtitlán. Esta posição representa um dos juízes profissionais que ouviram estes casos, e ele também vai servir como conselheiro legal para Montezuma II. 10.28. Tlatoani de Ocotelolco - Maxixcatl Ocotelolco é uma das quatro províncias que formam Tlaxcala. Ela, juntamente com Tlzatlan, é a mais poderosa das quatro comunidades que compõem o altepetl. Tem o principal mercado na região, enquanto Tlzatlan tem o poder militar e comando sobre os exércitos tlaxcaltecas. Maxixcatl é leal a Tlaxcala, mas está em uma luta constante do poder com o tlatoani de Tlzatlan, esperando ganhar mais proeminência na região. Ele vê uma fraqueza com seu líder envelhecido, mas é cauteloso com seu filho mais novo. 11. Bibliografia Aguilar-Moreno, Manuel. Handbook to Life in the Aztec World. Oxford: Oxford University`Press, 2006. https://books.google.com/books?isbn=0966116313 “Ahuitzotl: Aztec King”, Encyclopedia Britannica. N.d. www.britannica.com/biography/Ahuitzotl. Bancroft, Hubert Howe. The Native Races (San Francisco: Bancroft & Company, 1886). https://books.google.com/books?id=q9yjmfWmvuYC Cadman, Steve. “Sacred Precinct, Tenochtitlan”. Ancient History Encyclopedia, 24 Setembro 2013. www.ancient.edu/Tenochtitlan “The Fall of the Aztec Empire”. Aztec-History.com. http://www.aztec history.com/fall-of-the-aztec-empire.html 2006-2010. 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