Projeto de um transformador monofásico. 2 Curva de magnetização BH 1.5 Indução [T] 1 Inferior 0.5 Sup 0 -100 BH 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 -0.5 -1 Intensidade de campo H[A/m] POTÊNCIA PERDIDA NO FERRO POR UNIDADE DE MASSA Os valores usuais de perdas por unidade de massa são apresentados na tabela (Alfonso Martignoni, Máquinas de Corrente Alternada). Qualidade da lâmina Lâminas sem silício Lâminas com pouco Si Lâminas com alto Si W/kg para f= 50Hz δ=0.5mm, B=1T 3.6 3.0 1.7 Potencia de perdas do ferro da curva BH apresentada 3.6W/kg POTÊNCIA ATIVA POR UNIDADE DE MASSA Através da curva BH e a operação em condição acumulativa foi possível determinar a energia acumulada sobre o volume de ferro, esta energia acumulada por ciclo permite o cálculo da potência máxima do dispositivo. Como é conhecido o volume e a densidade do material é possível determinar a potência máxima associada à unidade de volume e de massa, neste caso para um volume de 0.000142738m3 (você utiliza o do seu trafo) Exemplo: Potência por volume = 50W/0.000142738m3 = 370Kw/m3 Peso do transformador = 7900 Kg/m3* 0.000142738m3 = 1.14Kg Potência por Kg =50 W/1.14g = 46.5W/Kg A densidade típica do ferro é de 7900Kg/m3, variando levemente segundo a liga formada. Corrente associada as perdas Ir P .1 Seção Geométrica do Núcleo (Sgn). Sgn = a . b [cm2] a → largura da coluna central em cm; b → espessura do núcleo em cm. a = ______________cm b = ______________cm Sgn = _______________cm2 V2 V 220 Ir 16.4mA Rp Rp 13444 .2 Seção Magnética do Núcleo (Smn), Smn = Sgn . Fu [cm2] Sgn → Seção Geométrica do Núcleo; Fu → Fator de utilização. Número que varia entre 0,8 e 0,9, dependendo da espessura do isolante entre as chapas. Sgn = ______________________cm2 Fu = ________________ Smn = _____________________cm2 Cálculo do numero de espiras e corrente de magnetização Da curva BH , para uma indução de 1[Teslar] ( valor adotado freqüentemente nos projetos de transformadores) corresponde uma intensidade de campo H de 350 [Ae/m] segundo a curva do material apresentado. Numero de espiras primarias se secundarias Da lei de faraday Considerando um fluxo magnético senoidal (t ) m sent , a expressão para a tensão de pico correspondente à tensão V1 rms, é dada por: Epk = N d dt => 2V1 Nm cos t Na condição de valor maximo => => 2V1 N (S mn B) cos t 2 *V1 N1 (S mn B)2f Primário Secundário V 108 1 N1 4,44 f B S V 108 2 N2 4,44 f B S mn mn 11 Número de Espiras do Enrolamento Primário (N1) V 108 1 N1 = 4,44 f B S [espiras] mn V1 → Tensão do enrolamento primário (V); f → Freqüência (60 Hz); B → Indução magnética, usualmente utilizado 10.000 Gauss. Observação: Se o enrolamento primário possuir taps ou outras tensões, podemos determinar o seu número de espiras aplicando a fórmula acima ou pela relação: V1 N1 V2 N 2 V2 = ___________________V 12 Número de Espiras do Enrolamento Secundário (N2). V 108 2 N2 = 4,44 f B S [espiras] mn V2 → Tensão do enrolamento secundário (V); f → Freqüência (60 Hz); B → Indução magnética (Gauss); Smn → Seção magnética do núcleo (cm2). V2 = __________________V B = ___________________Gauss Smn = _________________cm2 Da lei de Amper Percurso médio das linhas de fluxo lm=0.1686[m] H*lm=Ni => i= 350[ Ae / m] * l m [m] I m =54mA=>38mA rms=> Corrente de magnetização no caso do N1[e] exemplo Corrente de vazio A corrente de vazio corresponde a soma fasorial das correntes originadas pelas perdas do ferro e a de magnetização Io= Ir + Im => I 0 I r2 I m2 = 16.4 2r 37 2m 40.47mA Corrente para a simulação Fluxo acumulativo Fluxo Diferencial Trafo CEE 2 Air 28 AWG [primario:1100] 28 AWG [primario:-1100] 22 AWG [secundario:120] 22 AWG [secundario:-120] Trafo CEE 2 TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS Da tabela se obteve a perda do ferro de P fe = 3.6 We da simulação perdas do cobre Pcu = 3.1W. (condição de projeto ótima Pfe~Pcu). Obtendo um rendimento de: Potência Total= Potência calculada no gráfico BH + Potência das perdas Pfe~Pcu = 50 + 3.0+3.1= 56 = [50)]/56 = 0.90 Potência ativa: P1= 56[W] (obtida a partir das características magnéticas curva BHe das perdas ativas) Potência Reativa Q1= VI m [VAR] = 220*38mA=8.36VAR Potência aparente: S1= I1* V1 = P12 Q12 5612 8.3612 56.62VA Fator de potência FP: FP=0.989, na hipótese de uma carga puramente ativa 3 Potência do Núcleo ou Potência do Primário (S1). S1 ……………. [VA] Smn → Seção magnética do núcleo (cm2) Smn = ______________________cm2 S1 = ____________________VA 4 Potência do Secundário (S2). A potência do secundário é inferior a potência do primário, devido às perdas internas no transformador. S2 = S 1 [VA] 1,10 S1 → Potência do Primário (VA); S1 = ____________________VA S2 = ____________________VA 1,10 → constante provenientes das perdas internas no transformador. 5 Corrente do Primário (I1). S1= I1 V1 = P12 Q12 S1 → Potência do primário (VA); V1 → Tensão do primário (V). Observação: Quando o enrolamento primário possuir mais de uma tensão, devemos calcular a corrente correspondente a cada tensão. Exemplo: se o transformador for o abaixo. Teremos: I1 = S1 220 e I1 = S 1 127 S1 = _________________VA V1 = _________________V I1 = __________________A 6 Corrente do Secundário (I2) P12 Q12 S2= I2 V2 = 1.1 S2 → Potência do secundário (VA); V2 → Tensão do secundário (V). Observação: Quando o enrolamento secundário possuir mais de uma tensão, devemos calcular a corrente correspondente a cada tensão. Exemplo: se o transformador for o anteriormente usado, teremos. S I2 = 2 12 S e I2= 2 24 S2 = ____________________VA V2 = ____________________V I2 = _____________________A 7 Seção do Fio do Enrolamento Primário (S1c). I S1c = 1 d [mm2] I1 → Corrente do enrolamento primário (A); d → Densidade de corrente (A/mm2), escolher-se-á um valor entre os limites de 3 a 6 A/mm2. S1c → Seção calculada do enrolamento primário (mm2); S1r → Seção real do enrolamento primário, obtida mediante consulta a tabela de fios anexa (procurar o valor mais próximo). Observação: Quando o enrolamento primário possuir mais de uma tensão, logo, mais de uma corrente, devemos calcular as diversas seções existentes no enrolamento. Exemplo: se considerarmos o transformador usado anteriormente, teremos. I S1c = 1 d I1= __________________A d = __________________A/mm2 S1c = __________________ mm2 S1r = __________________mm2 8 Seção do Fio do Enrolamento Secundário (S2c). I S2c = 2 [mm2] d I2 → Corrente do enrolamento secundário (A); d → Densidade de corrente (A/mm2), escolher-se-á um valor entre os limites de 3 a 6 A/mm2. S2c → Seção calculada do enrolamento secundário (mm2); S2r → Seção real do enrolamento secundário, obtida mediante consulta a tabela de fios anexa (procurar o valor mais próximo). I2 = ____________________A d = ____________________A/mm2 S2c = ___________________mm2 S2r = ___________________mm2 9 Densidade Real de Corrente do Primário (dr1). dr1 = I 1 S 1r [A/mm2] I1 → Corrente do enrolamento primário (A); S1r → Seção real do fio do enrolamento primário (mm2); dr1 → Densidade real (A/mm2) e deve ficar entre os limites de 3 a 6 A/mm2. Observação: Quando o enrolamento primário possuir mais de um valor de tensão, logo, mais de um valor de corrente devemos calcular todas as densidades correspondentes, tendo então. dr1= I 1 S 1r I1 = ___________________A S1r = __________________mm2 dr1 = __________________A/mm2 10 Densidade Real de Corrente do Secundário (dr2). I dr2 = S 2 [A/mm2] 2r I2 → Corrente do enrolamento secundário (A); S2r → Seção real do fio do enrolamento secundário (mm2); dr2 → Densidade real (A/mm2) e deve ficar entre os limites de 3 a 6 A/mm2. I2 = ___________________A S2r = __________________mm2 d2r = __________________A/mm2 Tabela de Fios de Cobre para enrolamentos Diâmetro fio Seção (mm2) 0,39 0,102 0,35 0,0805 0,31 0,066 0,27 0,0491 0,25 0,0415 0,22 0,0314 0,20 0,0254 0,18 0,0201 0,16 0,0154 0,14 0,0132 Diâmetro fio Seção (mm2) 0,12 0,00951 0,112 0,00785 0,099 0,00636 0,089 0,00502 0,077 0,00385 0,068 0,00317 0,061 0,00257 0,054 0,00203 0,048 0,00158 0,044 0,00114 Esmaltado (mm) 3,32 2,06 2,65 2,6 2,11 1,88 1,68 1,5 8,35 6,65 5,27 4,15 3,3 2,63 2,09 1,65 1,34 1,3 1,2 1,04 1,07 0,96 0,86 0,77 0,69 0,61 0,55 0,48 0,44 0,818 0,65 0,515 0,407 0,322 0,255 0,204 0,159 0,126 Verificação da Possibilidade de Execução. Apresentaremos dois métodos de verificação com os quais determinaremos se o transformador até então calculado pode ou não ser constituído. Do desenho explicativo: 27.5.1.1 Cálculo da Seção da Janela (Sj). Sj = Lj . Hj [ mm2] Lj → Largura da janela em mm; Hj → Altura da janela em mm. Lj = __________________mm Hj = __________________mm Sj = ___________________mm2 Seção do Isolante (Si). Si = Esp . L(isolante) [mm2] Esp → Espessura do isolante em mm L(isolante) → Comprimento do isolante = 2.Hj + 2.Lj [mm] Esp = 1mm L(isolante) = ____________________mm Si = ___________________mm2 Seção Útil da Janela (Suj). Suj = Sj – Si [mm2] Sj → Seção da Janela em mm2 Si → Seção do Isolante em mm2 Sj = _________________mm2 Si = _________________mm2 Suj = _________________mm2 Seção do Cobre (SCU). SCU = N1 . S1r + N2 . S2r [mm2] N1 → Numero de espiras do enrolamento primário; S1r → Seção real do enrolamento primário em mm2; N2 → Número de espiras do enrolamento secundário; S2r → Seção real do enrolamento secundário em mm2. N1 = _______________espiras S1r = ________________mm2 N2 = _______________espiras S2r = ________________mm2 SCU = ________________mm2 Para melhor entendermos, vejamos o desenho: Verificação Final S x= Se x S uj CU 3 execução possivel 3 execução impossível Suj → Seção útil da janela em mm2 SCU → Seção do Cobre em mm2 Suj = _____________________mm2 SCU = ____________________mm2 X = _____________________ Resultado:_________________________