Segunda Licenciatura em Informática Aula Presencial 07/10

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Segunda Licenciatura em Informática
Aula Presencial 07/10
Apresentação dos artigos em forma de seminário
Marcelo Gomes
Aula iniciada com a fala da profª Azenaide comparando os textos a serem apresentados com a
realidade, destacando que no texto se refere a um computador por aluno e para a nossa
realidade os computadores ficam disponíveis em uma sala de acesso a todos, mas de uso
universal no ambiente escolar e não somente uso pessoal.
Dando inicio ao seminário, o grupo 01 comentou um capitulo do livro Ensinando com as
Tecnologias e se baseou em projetos realizados pelos professores em sala de aula
aproveitando as TICs e a realidade dos alunos. Foi destacado o projeto ACOT que foi
desenvolvido juntamente com a Apple que forneceu um computador para o aluno e professor,
tanto na escola quando na sua própria casa juntamente com todos os aparatos tecnológicos
disponíveis na época a fim de verificar o desenvolvimento do aprendizado do aluno. Todos os
professores foram capacitados quanto ao uso dessas tecnologias e havia disponível um
coordenador para auxiliar nas duvidas e necessidades de cada aluno. O computador era tido
como apoio e não como o responsável por tudo. O caderno, o livro foram mantidos para não
deixar de lado o copiar e escrever, o treino da grafia.
As escolas que participaram dos projetos puderam ver a diferença entre os resultados obtidos
com a realização do projeto no que diz respeito à aprendizagem e desenvolvimento dos
alunos. Essas escolas foram escolhidas para abranger o maior número diferenças sociais, com
escolas rurais, urbanas e com alunos das mais diferentes classes sociais.
Os relatórios eram feitos de forma escrita e gravados onde o professor colocava mais
sentimentos que nos relatórios escritos que eram tidos como frios. Os professores poderiam
se comunicar com professores de outras escolas. Com esse projeto, verificou que a tecnologia
sozinha não irá mudar a educação, a educação só irá ser realmente modificada com a
capacitação, a dedicação e o empenho e integração do homem com a máquina. Sem essa
interação nenhum dos dois, homem/máquina, conseguirá fazer diferença. O professor é um
mediador do conhecimento, um ser que aprende ensinando, ensina aprendendo e aprende
observando.
O grupo 02 apresentou outro capitulo do mesmo livro, mas com ênfase nas etapas de
desenvolvimento dos professores em relação às tecnologias, isto é, em cada fase que o
professor consegue se interagir e utilizar as tecnologias em suas aulas. Essas fases São
divididas em cinco estágios: exposição, adoção, adaptação, apropriação e inovação, onde a
exposição é como se fosse em quadros negros, utilizando o computador com uma forma de
reprodução de conteúdo, como se fosse um quadro negro; a adoção é a integração das
tecnologias nos planos instrucionais; a adaptação, utilização de programas prontos, de forma
mais rápida; apropriação é o domínio pessoal dos professores das tecnologias que eles têm
tentado empregar em sala de aula e a inovação permitir que o aluno aprenda-fazendo e
reconheça a própria autoria naquilo que produz por meio de questões de investigação que lhe
impulsionam a contextualizar conceitos já conhecidos e descobrir outros que emergem
durante o desenvolvimento do projeto.
Foi destacado também a relação tecnologia e conteúdo, onde tudo deve ser estruturado de
maneira gradual e contínuo, nada pode ser feito ao acaso e de forma abrupta, deve ser
proposto para a comunidade escolar, discutido e debatido com todos envolvidos a fim de que
todos participem desta mudança, que uma vez iniciada, dificilmente conseguirá voltar atrás.
Neste capítulo fala-se também que tudo deve ser treinado e repetido e as preocupações
devem ser maiores do que só usar as tecnologias e sim, como usá-las. Toda experiência que
não for testada e insistida vai ficar no descaso. Todo professor precisa de um debate contínuo,
troca de experiências e de um desenvolvimento contínuo de suas habilidades. A mudança de
cada integrante deve ser gradual e contínua tomando cuidados para não criar novos
problemas ao invés de descobrir soluções.
Todo processo de evolução tecnológica trás consigo medos e incertezas e não é fácil lidar pela
primeira vez com certas novidades. Para essa implantação é necessário iniciar desde o básico
da digitação até a inserção como atividade rotineira.
O grupo 03 continuou o tema abordando o ambiente de sala de tecnologia e os problemas
enfrentados como, espaço físico, fragilidade e qual seria o real papel dessa tecnologia no
aprendizado.
Alguns professores se sentiram ameaçados com o avanço tecnológico já que alguns alunos
possuíam um conhecimento maior em relação a ele, até por oportunidade financeira e tempo.
Alguns alunos foram convidados a participar desse processo de mudança como monitor, onde
seria um instrutor aprendiz. O professor percebeu que seu papel era fundamental no ensino e
que jamais será substituído e que as tecnologias estão aí para ajudar e para serem agregadas e
não para tomar o lugar de alguém.
Para uma aula, o professor deve estar preparado para o imprevisto como a falta de energia,
internet, alunos novos na turma, computadores apresentando problemas. Ter sempre uma
segunda atividade é muito importante, toda mudança depende de tempo e paciência, tempo
para ser implantada e paciência com os contratempos que podem surgir no caminho.
Após os seminários a Azenaide fez seus comentários sobre os estágios da evolução tecnológica
que já foram abordadas no grupo 02, exposição, adoção, adaptação, inovação, invenção e
apropriação, mas enfocando esses estágios nos professores de hoje em dia. Os professores
passam por essas etapas e cada abordagem pode estar mais evoluída em um determinado
professor e em outro não, mas essas abordagens são utilizadas de acordo com o seu contexto,
um professor que está na apropriação pode desenvolver atividades de quem ainda está na
produção e assim por diante. Cada atividade determina o tipo de abordagem que este
professor irá utilizar.
Após o intervalo foi a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos professores em salas de
aula. O projeto discutido foi o da Ticyara e utilizou o GComprix e após as discussões evidenciou
que um determinado software pode ser bom para uma turma e não ter um resultado para
outra. Alguns projetos foram discutidos e a cada comentário observamos o real sentimento de
cada professor em acertar e buscar novas formas de dinamizar suas aulas e conteúdos. Diante
disso, a experiência dos projetos mostrada nesta aula enriquece e nos da uma nova
possibilidade e variedade de formas a serem trabalhados os recursos em sala de aula.
Uma aula tranqüila sem o estresse da última aula, os debates ocorreram da mesma forma, mas
sem imposições de pensamentos e ideais, cada um pode colocar seu ponto de vista e este foi
debatido de forma coerente. Assim foi a aula de 07/09, proveitosa e importante para a
disciplina.
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