Projeto VIA – Ciências & Humanidades – Aula 2 Dicionário de Conceitos Sistemas Políticos - Tipos de Governo (Estado): Monarquia: é a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. Feudalismo: sistema que se fundamenta sobre a propriedade da terra, cedida pelo senhor feudal ao vassalo em troca de trabalho e impostos. (Europa na Idade Média). Absolutismo: sistema político de governo em que os dirigentes assumem poderes sem limitações ou restrições. (Poder total na mão do rei – Luís XIV, da França). Imperialismo: prática utilizada pelas nações e povos mais poderosos para ampliar e manter o controle ou influência sobre nações ou povos mais fracos. O imperialismo europeu da Era Moderna é caracterizado pela expansão colonialista sobre territórios. Colonialismo: é a política de exercer o controle ou a autoridade sobre um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com poder militar, ou por representantes do governo de um outro país ou território. (Exemplo: Metrópole – Colônia). Parlamentarismo: é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento, que faz as leis) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro. (Inglaterra). Democracia Grega: Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", é importante lembrar o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga. Enquanto a atual democracia, em geral, considera o governo um corpo formado por representantes eleitos e o "povo" (geralmente) como um conjunto de cidadãos próprios de uma nação, os atenienses consideravam o "governo" como sendo uma assembleia que tomava decisões diretamente (sem intermédio de representantes) e o "povo" (geralmente) como os homens atenienses alfabetizados e maiores de 20 anos. Sistemas Econômicos: Mercantilismo: é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. Era baseado em três pilares: - Balança Comercial favorável: Ter o número de exportações maior que o de importações, ou seja, vender mais do que comprar. - Pacto Colonial: Acordos de comércio exclusivo com as colônias. - Protecionismo: Favorece as transações econômicas internas entre metrópole e colônia, excluindo ao máximo o comércio estrangeiro. Liberalismo: teoria segundo na qual o estado não deve intervir nas relações econômicas que existem entre indivíduos, classes ou nações. O liberalismo defende o livre uso, da parte de cada indivíduo ou membro de uma sociedade, de sua propriedade. Sistemas políticos, econômicos e sociais: Capitalismo: os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho. Socialismo: criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A ideia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, com baixos salários, enorme jornada de trabalho e péssimas condições. Nesse sentido, o socialismo propõe a extinção da propriedade privada dos meios de produção, a tomada do poder por parte dos trabalhadores e controle do Estado na divisão igualitária da renda. Minidicionário de filósofos gregos antigos: Sócrates: Considerado o pai da filosofia ocidental. Seus ensinamentos são conhecidos por maiêutica, que significa dar à luz ao conhecimento inato a todo ser humano. Frase atribuída a Sócrates: “só sei que nada sei”. Platão: Filósofo e matemático, discípulo de Sócrates, registrou seus ensinamentos nos Diálogos de Platão. Dualista, acreditava na divisão entre o mundo das ideias e o mundo material. Aristóteles: Aluno de Platão e professor de Alexandre, O Grande. Foi o filósofo que sistematizou a lógica e também deu suas contribuições a diversas áreas da ciência, tais como astronomia, física, química etc. Acreditava que o ser humano era uma tabula rasa. Epicuro: Do período helenístico, defende a busca pelos prazeres moderados a fim de sanar preocupações e encontrar tranqüilidade. Filósofos do Iluminismo: ILUMINISMO – Movimento intelectual que defende a idéia de que a razão seria a luz que conduziria o homem à verdade do conhecimento. Tem início no século XVII mas ganha força no século XVIII. Seus principais filósofos foram: Descartes: é ANTERIOR AO ILUMINISMO, mas lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias ou ideias pré-existentes. Sua teoria passou a ser resumida na frase: "Penso, logo existo". Locke: pensador inglês considerado um precursor do movimento, tendo lançado as bases da filosofia política iluminista. Locke defende a ideia de que os homens são portadores de direitos naturais, como a vida, a liberdade e a propriedade. Elaborou o conceito de tabula rasa – as pessoas nascem sem conhecimento algum e tudo que sabem é dado através da experiência. Montesquieu: Foi quem propôs a divisão dos poderes em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário. Pregava a necessidade de um conjunto de leis que expressassem os valores de toda a sociedade e acreditava que “a liberdade é o direito de fazer tudo quanto as leis permitem”. Voltaire: acreditava que a livre expressão era um dos direitos naturais do homem e condenava firmemente a censura. Criticava violentamente a Igreja e o Clero. É Voltaire o autor da seguinte frase: “posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizêlas”. Rousseau: acreditava na liberdade dos homens: na medida em que nasciam todos iguais e, por meio de sua livre vontade, criavam as leis e organizavam a sociedade. Foi quem disse que “a natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.” Diderot: Um dos fundadores da enciclopédia, uma tentativa de reunir todo o conhecimento humano até então. A ele é atribuída a frase: “A humanidade só será feliz quando o último padre for enforcado com as tripas do último rei”, que é considerada uma das inspiradoras da revolução francesa.