Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti Macrorregiões Realizado por: Diogo Peixoto Lucas Campos Pedro Mendes Rui Sesta Disciplina: Geografia C Professora: Anabela Fernandes 2016 / 2017 Índice Índice Introdução Metrópole Macrorregiões Macrorregiões dos EUA Macrorregiões Europeias Macrorregião Japonesa Macrorregiões de Portugal Conclusão Bibliografia Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Geografia C do 12ºano. Neste trabalho iremos abordar alguns conceitos relacionados com as macrorregiões, algumas das suas características e iremos, também, falar das mais macrorregiões mais importantes e referir o caso português. Metrópole: Extensa área urbanizada constituída por uma grande cidade e pelas áreas urbanas envolventes (os subúrbios), onde se desenvolvem relações complexas de interdependência e complementaridade, que aumentam o dinamismo e a competitividade dessas áreas como um todo e lhes conferem capacidade de influência territorial à escala regional, nacional e internacional, em diversos domínios (económico, politico e cultural). Uma metrópole é um lugar de convergência de eixos de comunicação aérea, ferroviária e rodoviária. É também um local de transações dos mercados financeiros e de difusão da informação. A economia mundial organiza-se, assim, a partir das metrópoles, que são simultaneamente concorrentes e complementares. As metrópoles dominantes dos países da Tríade são ainda mais poderosas por se organizarem espacialmente em três megalópolis: a norte-americana, a europeia e a japonesa. Fig.1- Tríade Macrorregiões: São regiões que agrupam territórios pertencentes a dois ou mais países e que estabelecem relações com um certo grau de interdependência. Características: São vastos territórios urbanizados que possuem elevadas densidades populacionais e concentram recursos tecnológicos e financeiros, ocupando um espaço contínuo que ultrapassa as fronteiras políticas e administrativas tradicionais. As macrorregiões estão a reforçar o seu papel como centros de poder e de decisão à escala mundial, assumindo-se como motores da economia mundial pelo seu dinamismo económico, cultural e demográfico. São caracterizadas por possuírem um denso e complexo sistema de transportes e comunicações que facilitam as sinergias nacionais e transnacionais e garantem a mobilidade das pessoas, das informações e das ideias. O crescente papel das interfaces marítimas e das relações económicas, financeiras e politicas intercontinentais promoveu a metropolização do espaço nas fachadas marítimas dos continentes. Todas as megalópolis possuem importantes relações com outras regiões urbanas à escala mundial, através das suas interfaces aeroportuários e terrestres. Para além das macrorregiões mais importantes – o nordeste e a região da Califórnia, nos EUA; a tradicional banana europeia, a megalópolis japonesa e o litoral da China entre Xangai e Hong Kong -, outras regiões estão, também, a reforçar a sua importância, embora com um caracter mais regional, mas igualmente transfronteiriço, tais como: Vancouver (Canada) – Seattle (EUA); São Paulo (Brasil) – Bueno Aires (Argentina); Litoral da China – Seul (Coreia do Sul) - Taipé (Taiwan) – Banguecoque (Tailândia) – Singapura – Manila (Filipinas) - Jacarta (Indonésia). Uma das principais macrorregiões é a da América do Norte, tendo 3 das mais importantes regiões (megalópolis) localizadas nos EUA, tais como: Boswah, Chipitts e San-San. Fig. 2 – Megalópolis dos Estados Unidos. Boswash foi um nome inventado em 1967 e tem aproximadamente 50 milhões de habitantes e é a maior megalópole do mundo, sendo constituída por 5 metrópoles: Boston, Nova Yorque, Filadelfia, Baltimore e Washington DC. Chipitts ou Megalópolis dos Grandes Lagos tem aproximadamente 60 milhões de habitantes e é constituída por 5 metrópoles: Toronto, Cleveland, Detroit, Chicago e Pittsburgh. A economia de Chipitts, é uma das maiores unidades económicas da Terra com um produto regional bruto de 4,5 trilhões de dólares, aproximadamente igual ao do Japão. Chipitts contém um quinto da superfície de água doce do mundo e têm uma costa combinada de 10.210 milhas. San-San tem aproximadamente 40 milhões de habitantes e é constituída por 9 metrópoles: Los Angeles, São Francisco, São Diego, Las Vegas, Sacramento, México, Fresno, Califórnia e Nevada. Fig. 3 – Boswash Fig. 4 – Chipitts Fig. 5 – San-San Na europa existem também duas macrorregiões bastante importantes, designadas de Banana Azul e Banana Amarela. Fig. 6 – Macrorregiões da Europa A Banana Azul ou Dorsal Europeia é um corredor descontínuo de urbanização na Europa Ocidental, tem aproximadamente 111 milhões de pessoas. Esta percorre desde o centro de Inglaterra ao Norte de Itália, passando por grandes metrópoles, tais como: Liverpool, Manchester, Londres, Amesterdão, Bruxelas, Luxemburgo, Munique, Milão, Zurique, Veneza, etc… Esta abrange uma das maiores concentrações de indústrias e moradores do mundo. Trata-se de uma região muito extensa que apresenta serviços altamente especializados, centros de cultura e universidades, uma boa rede de infraestruturas de transportes e telecomunicações e importantes concentrações industriais. Fig. 7 – Banana Azul Banana amarela estabelece um arco mediterrâneo que se estende de Milão a Valência, fazendo parte, ainda metropoles como Barcelona e Marselha. É caraterizada pela sua alta tecnologia e pelos serviços, aliados a uma mão-de-obra muito qualificada e um clima estável, que potencia os recursos da região. Fig. 8 – Banana Amarela Por fim, a terceira região da Tríade que diz respeito a macrorregião japonesa, conhecida por megalópolis Tokaido, esta localizada no sudeste do Japão e possui a maior concentração urbana do mundo, com mais de 80 milhões de habitantes, sendo constituída por 7 metrópoles: Tóquio, Kawasaki, Nagoya, Quioto, Kobe, Nagasaki e Osaka. Fig. 9 – Tokaido Em Portugal também existem macrorregiões, tendo os nomes de Noroeste Global e Arco Metropolitano de Lisboa. Cerca de 36% da população portuguesa esta instalada no Noroeste do país, logo na macrorregião do Noroeste Global e é desta região que saem cerca de 50% das exportações nacionais e foi aqui que o Estado fez o maior investimento nos últimos 30 anos no sistema científico e de Ensino Superior. Fig. 10 – Noroeste Global Uma das macrorregiões urbanas que mais pode contribuir para a capacidade de afirmação e atratividade do país na era da globalização e da economia do conhecimento. Com cerca de 4,1 milhões de habitantes em 2011 (41,1% da população residente no continente) e verificando-se um claro rejuvenescimento da sua organização populacional nas duas últimas décadas, o Arco Metropolitano de Lisboa evidencia uma forte centralização geográfica de oportunidades. Tem uma zona de serviços, uma zona industrial e uma zona, tudo por camadas, num espaço comparativamente pequeno. Tem uma grande variedade, porque nesta região coexistem empresas muito grandes, muita indústria multinacional e um tecido de PME e start-ups em contínua expansão. Fig. 11 – Arco Metropolitano de Lisboa Conclusão Ao realizar este trabalho podemos analisar e perceber como funcionam as macrorregiões nos diferentes pontos do mundo, incluído em Portugal.