SP, 17/11/14. Geografia - América: aspectos naturais e formação do território. A regionalização pelo critério físico: Uma maneira de regionalizar a América é pelo critério físico, ou seja, com nos critérios naturais, que considera a distribuição e localização geográfica das terras americanas. América do Norte: maior extensão territorial, formada por três países e pela maior ilha do mundo, a Groelândia. América Central: menor extensão territorial. América do Sul: formada por 12 países e cortada pela linha do Equador e pelo tropico de Capricórnio. A regionalização pelo critério cultural: A partir do século XV, diversas potencias militares, como Espanha, Portugal, Inglaterra, França e Holanda, passaram a explorar as terras da América. A América pode ser dividida em duas grandes regiões, que se diferenciam de acordo com a origem linguística e a cultura de seus colonizadores. América Anglo-Saxônica: colonizada por povos com língua de origem saxônica, principalmente ingleses. Há o predomínio da língua inglesa e da religião protestante em toda a região (aspectos histórico-culturais semelhantes) América Latina: colonizada por povos de origem latina, em especial portugueses e espanhóis. Ocorre o predomínio nessa região das línguas espanhola e portuguesa e da religião católica. Algumas exceções podem ser identificadas nessa regionalização, como o Canadá, país latino anglo-americano colonizado pelos franceses, um povo de origem latina. Colônia de povoamento: As colônias de povoamento foram estabelecidas especialmente pelos ingleses. Eram desenvolvidas atividades comerciais voltadas para o desenvolvimento do mercado interno, ou seja, buscando atender as necessidades da própria colônia. As propriedades rurais eram policultoras, possuíam desde tamanhos pequenos até médios e o trabalho era familiar e assalariado. Colônias de exploração: As colônias de exploração foram estabelecidas em toda a América Latina e no sul dos Estados Unidos. Eram praticadas atividades comerciais voltadas para o enriquecimento da metrópole. Essas colônias eram vistas como fontes de riquezas, de onde se extraiam riquezas como ouro e prata. As propriedades rurais possuíam grande porte e nelas se praticavam monoculturas para exportação. Utilizava-se da mão de obra escrava e, na maioria das vezes, eram cultivados produtos tropicais, como o tabaco, o algodão e a cana de açúcar. As colônias de exploração dependiam das metrópoles, que, por sua vez, não se preocupavam com o desenvolvimento econômico de suas colônias. As diferenças entre a América Anglo-Saxônica e a América Latina são: origem linguística dos povos colonizadores (saxônica no primeiro caso e latina no segundo), diferentes tipos de colonização (de povoamento e de exploração) e ao desenvolvimento. Devido ao fato ter sido colônia de povoamento, a América AngloSaxônica mais desenvolvida. Há diferença também no predomínio linguístico e religional (inglesa e protestante; portuguesa ou espanhola e católica, respectivamente). Os povos pré-colombianos: Antes da chegada dos povos europeus à América, já existiam povos vivendo aqui, os chamados povos pré-colombianos. O encontro entre essas duas civilizações não aconteceu de maneira pacifica. Enquanto os europeus tentavam dominar o território para extrair riquezas, os povos pré-colombianos não aceitaram tal dominação. No entanto, os europeus possuíam grandes vantagens, como: Empunhavam armas de fogo, usavam armaduras e montavam cavalos, o que lhe permitia um deslocamento rápido, enquanto os povos pré-colombianos não usavam nenhuma vestimenta especial e dispunham de armas forjadas em madeira, algumas com veneno letal. Os povos pré-colombianos também ficaram em desvantagem com as doenças trazidas pelos europeus, pois seus organismos não possuíam defesas diante de certas doenças, como a varíola e cólera.