1 DIMENSÕES DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: estudo de caso em uma Escola Profissionalizante da cidade de Birigui/SP Franciane Piaui da Silva – UNESP1 Washington Luiz Tomaz – UNESP2 Erick Pacheli Pereira – UNIP3 RESUMO Estudo sobre a comunicação organizacional e a comunicação integrada em uma Escola Profissionalizante e Técnica. A questão norteadora busca responder se a comunicação integrada pode fazer avançar e/ou apoiar a gestão da empresa. O objetivo central é analisar a relação da sinergia da comunicação integrada na teoria com a prática e como esta tem colaborado nas integrações das informações. Aplicou-se o método estudo de caso e a pesquisa documental para interpretação das ferramentas utilizadas em uma Escola Profissionalizante e Técnica localizada na cidade de Birigui/SP. Por meio da pesquisa em campo é visto algumas ferramentas que a escola tem utilizado em sua comunicação e seu processo na competência das informações. Os resultados apontam que existem melhorias a serem feitas em todos os âmbitos da comunicação integrada. PALAVRAS-CHAVE: Comunicação. Comunicação Integrada. Ferramentas. ABSTRACT Study on organizational communication and integrated communication in a Vocational and Technical School. The main question seeks to answer the integrated communication can advance and / or support the company's management. The main objective is to analyze the relationship of synergy of integrated communication in theory and practice and how it has collaborated in the integration of information. We used the method of case study and documentary research to interpretation of the tools used in a Vocational and Technical School in the city of Birigui / SP. Through field research is seen some tools that the school has used in its communication and its process competence of the information. The results show that there are improvements to be made in all areas of integrated communications. KEYWORDS: Communication. Integrated communication. Tools. 1 INTRODUÇÃO Independentemente do tipo de organização, a comunicação é o elemento que mantém e sustenta os relacionamentos no ambiente organizacional. Nas atuais sociedades pós-industriais, a comunicação tem reconhecido valor econômico. Ela se 1 Aluno do Curso de Especialização Estratégias Competitivas de Mercado: Comunicação, Inovação e Liderança. Graduada em Administração. 2 Professor da ETEC Cidade do Livro. Aluno do Curso de Especialização Estratégias Competitivas de Mercado: Comunicação, Inovação e Liderança. Graduado e licenciado em Administração. 3 Aluno do Curso de Especialização em Marketing. Graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. 2 tornou um meio de produção primário, porque, cada vez mais, trabalhar é manejar informação. Nenhum indivíduo, grupo ou organização podem existir sem a transferência de significados entre seus membros. Apenas por meio delas as informações e ideias podem ser transmitidas. A comunicação, contudo, é mais do que simplesmente transmitir um significado: esse significado também precisa ser compreendido (ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, 2010). Assim, a tendência atual do trabalho é também se transformar em uma atividade de documentação e manejo de símbolos, criando-se a exigência de que na boa formação daqueles que realizam as tarefas produtivas deve-se incluir a habilidade instrumental no trato com a comunicação (PINHO, 2006). Pois, nenhuma ideia, por melhor que seja, é útil se não for transmitida e compreendida pelos outros. E quando se refere ao processo comunicacional das organizações, são subentendidos os elementos básicos que o constituem: fonte, codificador, canal, mensagem, decodificador e receptor. Ou seja, trata-se de um processo relacional entre indivíduos, departamentos, unidades e organizações. Na visão de Kunsch (2003) a relação desses aspectos no âmbito comunicacional no dia-a-dia nas organizações, seja ela interna ou externa, sofre constantes interferências e condicionamentos variados, sendo um processo complexo, inclusive na dificuldade de um diagnóstico, representando o imenso volume e os diversos estilos de comunicação existente que atuam no contexto organizacional e social. A autora ainda acrescenta que “quando fazemos referências aos contextos, aos aspectos relacionais etc., queremos enfatizar que a comunicação organizacional tem de ser pensada numa perspectiva da dinâmica da história contemporânea” (KUNSCH, 2003, p. 71). Portanto, as organizações em geral, como fontes emissoras de informações para seus mais diversos públicos, não devem ter a ilusão de que todos os seus atos comunicativos causam os efeitos positivos desejados ou são automaticamente respondidos e aceitos da forma como foram intencionados. É preciso levar em conta os aspectos relacionais, os contextos, os condicionamentos internos e externos, bem como a complexidade que permeia todo o processo comunicativo. Daí, a necessidade de ultrapassar a visão meramente mecanicista da comunicação para outra mais interpretativa e crítica. Mediante a importância desta temática, e o contexto comunicacional das organizações, a presente pesquisa busca a resposta para a seguinte problemática: 3 como uma Instituição de Ensino Profissionalizante e Técnico tem-se utilizado da comunicação integrada e quais ferramentas comunicacionais têm adotado na integração da informação e da comunicação com o seu público? Para tanto, no intuito de buscar esta resposta, o presente artigo tem o objetivo de analisar como a comunicação integrada tem colaborado com uma Instituição de Ensino Profissionalizante e Técnico localizado na cidade de Birigui/SP nas integrações das informações e comunicação com o seu público. 2 APORTE TEÓRICO 2.1 O processo de comunicação A palavra comunicação significa “pôr em comum, transmitir, avisar” (FURSTENAU, 1976, p.233). Derivada do latim communis que dá origem ao termo comum. Contribui ao surgimento de communicare, que em Rabaça e Barbosa (1978, p.106-107; 2001, p.107) “seria 'tornar comum', 'partilhar', 'repartir', 'associar', 'trocar opiniões', 'conferenciar'”. Na visão de Sousa (2004) é a transmissão de mensagens entre dois polos, emissor e receptor. Para isso, requer um código e um canal de comunicação de conhecimento de ambos. Também significa transferência de informação, dependendo evidentemente de alguns atributos ou competências entre as partes. No âmbito de uma unidade destinada à informação e no trato com seus usuários exigirá amplo domínio da comunicação para treinamentos e compreensão das necessidades de usuários da informação por parte dos profissionais responsáveis (PRYTHERCH, 1995). Faria e Pericão (2008, p.187-188) corroboram com a ideia de comunicação como uma ação de transferência. Destacam sua efetivação por meio da transmissão de significados em sinais “na transferência de informação através de mensagens”. Para Bordenave (1985, p.41), o processo de comunicação caracteriza-se pela diversidade de níveis ou fases de sua ocorrência, composto de várias facetas que, de maneira “consciente, subconsciente, inconsciente”, fazem parte do cotidiano envolvendo todos os momentos do indivíduo. Esse processo é compreendido como um fenômeno dinâmico que causa e, ao mesmo tempo, sofre os efeitos desse movimento em que seus elementos se relacionam de maneira não linear compreendidos no ambiente real nas situações cotidianas, nos meios utilizados para se comunicar, nas interlocuções, nos conteúdos das mensagens, representações por ocasião dos signos utilizados (BORDENAVE, 1985). nas 4 2.2 Comunicação Integrada Atualmente, a comunicação é considerada função estratégica da empresa. Por isso, define-se comunicação empresarial como uma atividade sistêmica, de caráter estratégico, relacionada aos mais altos escalões da empresa; tem por objetivo criar, manter ou mudar para favorável, se for negativa, a imagem da empresa junto a seu público (TOMASI, MEDEIROS, 2007). Torquato (2004, p. 3) afirma que os consumidores, nas últimas décadas, passaram a exigir: Não apenas informações a respeito do produto, mas também uma ideia da organização, não lhes interessando apenas saber se o relógio adquirido era bom. Ele queria saber quem fabricava o relógio. Consolidava-se o sistema híbrido entre imagem de produto e imagem da organização. A imagem institucional cobria a imagem dos produtos e vice-versa. Ao considerar todo o trabalho de comunicação levado a efeito nas organizações, Kunsch (2003) distingue como suas principais modalidades a comunicação institucional, a comunicação mercadológica, a comunicação interna e a comunicação administrativa, que devem atuar de forma sinérgica e integrada, formando, assim, o mix ou composto da comunicação organizacional. Na figura 1 são ilustradas as quatro grandes áreas da comunicação organizacional integrada e seus respectivos instrumentos, cujas atividades devem ser convergentes e estabelecidas com base numa política global e nos objetivos gerais da organização. Figura 1: Composto da Comunicação Fonte: Knusch (2003, p. 151). 5 2.2.1 Comunicação Interna A comunicação interna não deve ser confundida com a comunicação administrativa. A comunicação interna é definida por Kunsch (2003, p. 154) como “uma ferramenta estratégica para compatibilizar os interesses dos empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis”. A comunicação interna é importante tanto para os empregados como para a organização, ao cumprir, entre outros, o papel de estabelecer confiança, de possibilitar a participação do empregado, de criar um clima favorável no ambiente de trabalho e de favorecer o comprometimento consciente das pessoas (PESSONI; PORTUGAL, 2011). Tomasi e Medeiros (2004) acrescentam que o principal objetivo da comunicação interna é manter um elo de felicidade, visto que o relacionamento interpessoal cria um clima de alto astral no interior da empresa e favorecem a consecução da qualidade total de produtos e serviços. 2.2.2 Comunicação Administrativa A comunicação administrativa diz respeito aos processos comunicativos relacionados às funções administrativas da empresa, que viabilizam o funcionamento do sistema organizacional. Para Kunsch (2003, p. 152) Administrar uma organização consiste em planejar, coordenar, dirigir e controlar seus recursos, de maneira que se obtenham alta produtividade, baixo custo e maior lucro ou resultado, por meio da aplicação de um conjunto de métodos e técnicas. Isso pressupõe um contínuo processo de comunicação para alcançar tais objetivos. E o que se organiza de fato é o fluxo de informações, que permitirão à organização sobreviver, progredir e manter-se dentro da concepção de sistema aberto. Portanto, a comunicação administrativa é processada por meio de fluxos, dos níveis, dos veículos e das redes formal e informal de comunicação, que, conforme mencionado, sustentam o correto funcionamento do sistema organizacional. 2.2.3 Comunicação Institucional “No composto da comunicação organizacional integrada”, destaca Kunsch (2003, p. 164), “a comunicação institucional é a responsável direta, por meio da gestão estratégica de relações públicas, pela construção e formatação de uma imagem e identidade corporativas fortes e positivas de uma organização”. Como ela 6 é responsável pela imagem da empresa no mercado e tem como foco a opinião pública, o comunicador tem a obrigação de ocupar-se das tendências da opinião pública, que muitas vezes está sujeita a uma dinâmica indescritível (TOMASI E MEDEIROS, 2004). Como ferramentas da comunicação institucional estão ainda o jornalismo empresarial, a assessoria de imprensa, a editoração multimídia, a imagem corporativa, a propaganda institucional, o marketing social e o marketing cultural, que enfatizam os aspectos relacionados com a missão, os valores e a filosofia da organização. 2.2.4 Comunicação Mercadológica Quando se fala de comunicação mercadológica, pensa-se nas táticas das organizações para conectar sua marca, posicionando-a na mente dos consumidores. Conforme Kotler e Keller (2006), a comunicação mercadológica é a maneira pela qual as organizações buscam não apenas informar, mas também persuadir e lembrar sobre os produtos e serviços que comercializam. De acordo com Pinho (2006, p.39), “a comunicação mercadológica é aquela projetada para ser persuasiva, para conseguir um efeito calculado nas atitudes e/ou no comportamento do público visado”. O autor ainda acrescenta que a comunicação mercadológica (ou comunicação de marketing) está relacionada com a divulgação e promoção de produtos, serviços e marcas de uma empresa. O mix da comunicação de marketing compreende, como principais ferramentas, a publicidade, a promoção de vendas, as feiras e exposições, o marketing direto, o merchandising e a venda pessoal. 3 METODOLOGIA No presente artigo foi adotado a pesquisa básica e exploratória, caracterizando-se pela busca de conhecimentos a fim de responder as questões apresentadas e obter os resultados necessários. A pesquisa básica ocupa um lugar central na teoria e trata-se de um conjunto de técnicas a serem adotadas para construção da realidade (MINAYO, 2003). E a pesquisa de caráter exploratório, visa uma maior familiaridade com o problema, e tornando-o mais visível (GIL, 2010). Quanto a natureza foi utilizado uma pesquisa qualitativa voltada para a compreensão e entendimento dos participantes, a fim de extrair informações de 7 como eles agem em atividades concretas, de acordo com Grahame (1999), buscando atingir o objetivo do trabalho, que é analisar como a comunicação integrada tem colaborado com uma Instituição de Ensino Profissionalizante e Técnico Ludke (1986) explica que a pesquisa qualitativa tem como fonte direta de dados do ambiente natural e o seu principal instrumento é o pesquisador. Em relação aos procedimentos técnicos, a pesquisa contou com estudo de caso, pois para Yin (2005) o estudo de caso permite uma melhor compreensão dos fenômenos ocorridos, pois investiga a realidade de forma completa e profunda. 3.1 Apresentação da empresa O SENAI, criado em 1942 e dirigido pela Confederação Nacional da Indústria, surgiu para promover a educação e tecnológico, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira. Em Birigui, o SENAI iniciou suas atividades no ano de 1984 com treinamento de corte e pesponto de calçados, ministrados por Escolas móveis. A unidade do SENAI em Birigui atualmente possui 42 funcionários. Em todo o Brasil são 797 unidades operacionais, que atendem a 28 áreas industriais e na cidade de Birigui conta com uma unidade. Destas 797 unidades, 471 são fixas, ou seja, são instalações onde são ministrados cursos, serviços técnicos e tecnológicos, mantidas pelos departamentos Regionais e Nacionais da instituição (que é o caso da unidade de Birigui). As outras 326 unidade são móveis, ou seja, levam atendimento a regiões distantes dos centros produtores do País. São carretas, veículos e barcos, equipados para oferecer programas de capacitação e ações voltadas para a empregabilidade e a geração de renda nas mais distantes localidades. Somente o estado de São Paulo é detentor de rede com 165 escolas. 4 DISCUSSÃO E RESULTADOS No Centro de Treinamento “Avak Bedouian” a comunicação e a informação são utilizadas como instrumento de gestão designando uma cultura organizacional onde todos os funcionários possam estar envolvidos e de alguma maneira participando. Para Morais, (2009) o processo de comunicação é cooperativo e direciona a um objetivo comum e é capaz de atingir tal objetivo que o processo da comunicação propõe. No SENAI Birigui, os objetivos e metas da escola são comunicados a todos 8 os funcionários através de e-mails, exposição nos quadros de aviso no modo de gráfico, quadros com metas e objetivos com isso todas trabalham com um objetivo em comum e a empresa consegue atingir suas metas. Na empresa a barreira encontrada é a sobrecarga de informação, onde a capacidade das pessoas de assimilar informações é excedida. A equipe do atendimento enfrenta essa barreira, porque é necessário que eles se mantenham atualizados, pois a demanda de informações é muito grande. Com a dinâmica de cursos começando e terminando, são alteradas datas de início dos cursos, são cancelados alguns cursos, surgem novas vagas nos cursos em andamento e a equipe tem que estar preparada para que possa fazer um bom atendimento e não passar informações erradas aos clientes – frequentemente esses erros acontecem e ocasionam alguns transtornos na área de atendimento e em alguns casos prejuízo para a empresa, pois cursos em abertos são ditos que não tem vagas. Só que a equipe procura sempre interagir com as informações e evitar que tais equívocos não ocorram. Afinal a falta de comunicação eficaz diminui o bom desempenho de um grupo. No SENAI a rede informal de comunicação conhecida popularmente como “rádio peão” tem grande influência nos funcionários. Mesmo que uma informação não tenha sido confirmada, mas existindo veracidade, as pessoas começam a agir tomando aquela informação como verdade. O ponto central não é a quantidade de informação nas redes, mas sim a frequência de como a informação informal passa a ser formal. Pois, se a informação na rede informal permanecer por muito tempo, os funcionários começam a não saber como agir e tornam-se inseguros. A empresa usa como principal meio de comunicação o e-mail que é destinado a transmitir mensagens diárias e principalmente mensagens de procedimentos que são mais complexos e muito extensos e assim mantem-se o registro da mensagem e sempre que necessário é possível fazer a consulta. Mas tem seu lado negativo que de acordo com Robbins, (2000, p. 95) “o envio do e-mail não garante que ele seja recebido, nem compreendido pelo receptor da forma pretendida pelo emissor”. Além do e-mail, o SENAI de Birigui utiliza quadros de avisos como ferramentas de comunicação administrativa. Possuem diversos quadros espalhados pela escola. Conforme mostra a figura 2 há quadros de avisos para os funcionários que ficam localizados próximo ao relógio de ponto, possui outro especifico para assuntos de docentes que fica instalado nas salas dos docentes. Estes localizados 9 no bloco superior. Já para os públicos externos possuem dois quadros: um de avisos sobre vagas de emprego e outro destinado a reportagens, notícias, novidades da biblioteca e acontecimentos das demais escolas SENAI, localizados na cantina da escola. Figura 2 – Quadros de Aviso Fonte: SENAI Birigui A escola tem-se empenhado em melhorar sua imagem perante seu público externo, pois, nos últimos anos era vista como uma escola de pequeno porte, sem infraestrutura e com pouca diversidade de cursos. Com a reforma e ampliação o SENAI quintuplicou sua área pedagógica, porém, a sua imagem antiga permanece. Para isso, a empresa tenta renovar sua imagem construindo uma boa comunicação interna e promovendo eventos como o projeto “SENAI Casa Aberta”, que ocorre anualmente possibilitando que o público externo conheça as dependências da escola. O SENAI Birigui também participa de eventos da cidade em datas comemorativas promovendo divulgação mensalmente sobre seus cursos nas ruas, conforme ilustra as imagens 3 e 4. Figura 3: Comunicação Institucional – Marketing Social Fonte: SENAI Birigui 10 Figura 4: Campanha Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo. Fonte: Senai Birigui Todo material de comunicação com o público externo exige a autorização das chefias da unidade e depois para o setor de comunicação localizado na Sede em São Paulo. Em várias ocasiões esse processo de autorização é demorado atrapalhando o andamento da comunicação externa da unidade de Birigui. O SENAI pratica o seu marketing direto enviando mala direta para os clientes através de e-mails quando abre as inscrições para os novos cursos. É feito um cadastro de interesse de curso, caso o cliente queira se matricular, e se o curso não tiver inscrições abertas, assim que estiver disponível é realizado o contato com o cliente por meio de telefone informando-o. O SENAI de Birigui também participa de eventos (imagens 5 e 6) para a divulgação da sua marca e se seus cursos em grande diversidade. Recentemente participou de um evento na cidade, em comemoração ao dia do trabalho, e participa todos os anos, divulgando sua marcar e seus cursos. Figura 5: Comunicação Mercadológica - Propaganda Fonte: Senai Birigui 11 Figura 6: Eventos Fonte: Senai Birigui 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A comunicação está em constante transformação nos dias atuais, algumas ferramentas são utilizadas de forma inadequada, por isso os gestores devem conhecê-las bem e utilizá-las de forma construtiva, visando alcançar os resultados esperados. Em função da análise realizada, como toda organização de grande porte, a integração da comunicação fica prejudicada em função da burocracia. Na comunicação interna, é visto que precisa ser mais dinâmica e rápida para que todos os atendentes se atualizem e forneçam informações corretas ao público. Na comunicação administrativa existem falhas, pois, é necessário o emissor além te utilizar o e-mail como ferramenta comunicacional, ter a certificação que o receptor recebeu e entendeu a mensagem, e conforme a pesquisa em campo é possível visualizar que isso não está acontecendo de modo eficiente. O e-mail é um instrumento rápido e simples de comunicação nas empresas, mas sua eficiência depende de uma linguagem adequada para a completa compreensão do receptor. Na comunicação Institucional apesar dos esforços do SENAI Birigui em desmistificar sua imagem de empresa de pequeno porte, esta imagem ainda persiste. Além da aprovação de projetos de comunicação passar pela chefia local, é necessária a aprovação do departamento de comunicação sediado em São Paulo. Essa burocracia e demora acaba atrapalhando a comunicação com o público externo e impede que uma maior divulgação da capacidade e estrutura do atendimento da escola. Quanto à comunicação mercadológica são utilizadas ferramentas de marketing direto com o envio de mala direta através de e-mails para os clientes na 12 abertura e informações de cursos. A escola também utiliza o merchandising no intuito da divulgação da sua marca. Portanto, no presente estudo de caso, é visto a importância da gestão da comunicação integrada e sua relevância na atual arena competitiva. As empresas que saberem ministrar os viés comunicacionais sobressairá seus concorrentes no mercado atual. REFERÊNCIAS BORDENAVE, J. E. D. O que é comunicação. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5º Ed. São Paulo: Editora Atlas. 2010. GRAHAME,P. Doing qualitative research: Three problematics. Boston: University of Massachusetts, 1999. LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. 12ed. São Paulo: Pearson, 2006. KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4° ed. São Paulo: Summus, 2003. MINAYO, M.C. de S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. MORAIS, S. Comunicação e estranheza: contingências da intersubjectividade. 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