Disciplina: Metodologia do Estudo / 1

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Ciências Econômicas
Vh
Entrada 14.1
6º Período
Economia Monetária
Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
Abertura
Lenice/Mauro
Das
Das
18h
18h05
às
às
18h05
18h45
5´
40’
1. VT de entrada
Tema: Instrumentos clássicos de controle monetário.
Objetivo: rever os principais instrumentos de controle monetário.
2. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
 O volume da oferta monetária (= meios de pagamento) depende de mudanças na
base monetária e/ou de alterações no valor do multiplicador (k).
 A tarefa fundamental do Banco Central é o de adequar o volume de meios de
pagamento às reais necessidades da economia tendo em vista o atingimento dos
objetivos macroeconômicos.
3. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Ocorre, no entanto, que, mesmo que haja uma programação monetária – pela qual se
prevê a evolução dos agregados monetários, mês a mês, em decorrência do esperado
comportamento das contas externas do País, das operações do Banco Central com o
TesouroNacional e de empréstimos dos bancos oficiais aos bancos privados e ao setor
produtivo – nem sempre o programado se comporta como esperado.
4. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
 Vez por outra, observa-se uma expansão exagerada dos meios de pagamento; outras,
uma contração desse agregado, com evidente escassez de dinheiro na economia,
com graves prejuízos para os negócios.
 Para controlar a liquidez da economia, mantendo-a em níveis compatíveis com as
necessidades conjunturais da economia, o Banco Central dispõe de diversos
instrumentos que ora atuam sobre a base monetária, ora sobre o multiplicador
bancário (k).
5. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Os instrumentos mais tradicionais geralmente usados pelo Banco Central são:
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



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Controle da emissão;
Fixação da taxa de recolhimento compulsório;
Operações de redesconto de liquidez; e,
Operações de mercado aberto (open market).
6. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Controle da emissão
Sobre este instrumento não há o que falar. Basta que se desligue a tomada da máquina
impressora de dinheiro e a emissão monetária estará controlada.
7. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Fixação da taxa de recolhimento compulsório
Trata-se de um percentual dos depósitos à vista que os bancos comerciais devem
recolher periódica e obrigatoriamente ao Banco Central.
8. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
 Claramente, quanto maior esta taxa, maior será o valor de r (taxa de encaixes totais)
e vice- versa, já que os recolhimentos compulsórios são uma parte das reservas totais
dos bancos.
 Assim, na medida em que o Conselho Monetário Nacional decide elevar o percentual
dos recolhimentos compulsórios (r3), o multiplicador (k) se reduz, uma vez que a
medida levará a uma disponibilidade menor de recursos para os bancos efetuarem
empréstimos. A recíproca é, também, verdadeira.
9. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Operações de redesconto
Consistem num empréstimo de última instância e de curtíssimo prazo que o Banco
Central faz aos bancos comerciais sempre que estes estiverem com falta de liquidez, isto
é, com falta de recursos em caixa para atender às demandas de seus clientes. São
também chamados de “empréstimos de liquidez”.
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10. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Operações de redesconto
Ao realizar tais operações, o Banco Central funciona como banco dos bancos,
descontando títulos dos bancos a taxas de juros prefixadas.
Como instrumento de controle monetário, o redesconto inibe ou estimula os bancos a
tomar o empréstimo através de:
 Alterações das taxas de juros cobradas pelo Banco Central;
 Mudança dos prazos concedidos para que os bancos quitem sua dívida;
 Fixação de tetos ou limites para a tomada do empréstimo;
 Exigência de garantias (títulos públicos ou o próprio compulsório);
 Controle da frequência de utilização do empréstimo.
11. Arte
Controle Monetário
Instrumentos Clássicos
Operações de mercado aberto (open market)
 Pode ser entendido como o mercado onde são transacionados os mais diversos
títulos públicos federais e estaduais e bancários privados, de rentabilidade pré ou
pós-fixada.
 No entanto, entendido como instrumento de política monetária, as operações de
mercado aberto consistem na compra e/ou venda de títulos públicos federais
(NTN, LBC, LFT, BTN, etc.) pelo BancoCentral, com o objetivo de influenciar o nível
das reservas bancárias e, daí, o fluxo de crédito.
 As operações de mercado aberto, pela sua flexibilidade, se constituem no mais
poderoso instrumento de que dispõe o Banco Central para regular o nível de
liquidez da economia no curtíssimo prazo.
 Assim, por exemplo, quando as autoridades monetárias desejam enxugar o
mercado monetário, emitem e vendem lotes volumosos de títulos federais,
retirando dos bancos e do público a quantidade desejada de moeda.
 Contrariamente, se a intenção for a oposta, isto é, expandir o nível de oferta
monetária, o Banco Central realiza operações maciças de resgate (isto é, de
compra) desses títulos, injetando moeda no sistema.
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Economia Monetária
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Lenice/Mauro
Das
18h45
às
19h20
35
1. VT de entrada
Tema: Teoria Quantitativa da Moeda.
Objetivo: apresentar as principais versões da TQM.
2. Arte
Teoria Quantitativa da Moeda
 Na versão clássica, enfatiza a função da moeda como meio de trocas.
 Assim, em qualquer período, o valor global das transações é igual ao número
de transações (T), multiplicado pelo seu preço médio (P).
 Esse valor, por seu turno, será idêntico ao fluxo monetário que é igual à
quantidade de moeda ou meios de pagamento (M) multiplicado pelo número
de vezes que a moeda trocou de mão (V) naquele período.
 Resulta, daí, a conhecida “equação das trocas” que é geralmente apresentada
como:
 MV = PT (1)
3. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda
Posteriormente, por razões essencialmente práticas, o número de transações (T) foi
substituído pelo nível de renda (Y) uma vez que se dispõe de estatísticas sobre a renda
e não sobre a quantidade de transações.
4. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda
Neste caso, é feita a hipótese de que o nível das transações totais seja proporcional ao
nível da renda, passando a equação (1) a ser, então, reescrita como:
MV = PY (2)
Onde:
M = estoque de moeda (meios de pagamento);
V = a velocidade de circulação deste estoque, isto é, o número de vezes que cada
unidade monetária é empregada durante o período escolhido;
P = o nível médio de preços (índice);
Y = o nível da renda ou produto real.
5. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda
 Tal como se apresenta, dada a definição de V, a equação (1) énecessariamente
verdadeira em relação a quaisquer valores de M,P e Y.
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

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No entanto, introduzindo-se certas hipóteses sobre algumas desuas variáveis, tal
como fizeram os clássicos, a equação das trocaspode se tornar de alguma
utilidade.
Deste modo, são colocadas asseguintes hipóteses:
6. Arte
Teoria Quantitativa da Moeda
 I - A oferta monetária é exógena, no sentido de que asautoridades monetárias
(no caso, o Banco Central)controlam a quantidade de moeda na Economia;
 II - Supõe-se que não há desemprego no país, e que,portanto, o nível da renda ou
produto é constante no curtoprazo, ao nível do pleno emprego dos fatores;
 III - Também a velocidade de circulação da moeda
7. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda




(V) éconstante no curto prazo dado que é determinada porfatores institucionais, padrões
comerciais, e hábitos decompras e pagamentos, além do estado da tecnologiautilizada
no processo de transações, citando-se, entre estes,os seguintes:
a) institucionalização, por determinações legais, daperiodicidade de pagamentos salariais
(semanal, mensal);
b) o grau de sofisticação do sistema financeiro,especialmente na compensação de
cheques; e,
c) os hábitos de compras da população.
8. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda



Todos estes fatores são, a rigor, constantes num curto período,digamos, 6 meses.
Assim, com as hipóteses de que V e Y sãoinvariáveis a curto prazo, uma alteração na
quantidade de M (paramais ou para menos), determina uma variação, na
mesmaproporção, no nível médio de preços.
E a igualdade expressa naequação (1) se transforma numa teoria de determinação
depreços, ou seja:PY = MV. (2)
9. Arte
TeoriaQuantitativa da Moeda



Ou seja, aumentos demoeda, sem que o nível do PIB tenha aumentado, só concorrepara
gerar inflação.
Daí, vem a conclusão dos teóricos da escola clássica: a moeda éum fator tipicamente
neutro, servindo, por assim dizer, apenascomo um lubrificante para a melhor operação
das forças reais daeconomia.
Para os clássicos, variações na quantidade real demoeda somente afetam o nível
agregado de preços.
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Entrada 14.2
6º Período
Economia Monetária
Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
Dinâmica Local
Das 1119h20 às
1119h40h
20’
10. Arte
Dinâmica Local
1. Explique o controle monetário através das operações de redesconto.
2. A principal função da reserva compulsória sobre os depósitos bancários, como
instrumento de política monetária, é:
a) Permitir ao governo controlar a demanda de moeda.
b) Permitir às autoridades monetárias controlar o montante de moeda bancária
que os bancos comerciais podem criar.
c) Impedir que os bancos comerciais obtenham lucros excessivos.
’
d) Impedir as "corridas bancárias ’.
e) Forçar os bancos a manter moeda ociosa no sentido de cobrir as suas
necessidades de caixa.
3. A teoria quantitativa da moeda afirma que:
a) Uma variação na quantidade de moeda, caso sua velocidade de circulação seja
estável, causará uma variação na mesma direção no produto nacional em
termos nominais.
b) A velocidade de circulação da moeda é instável.
c) Uma variação na quantidade de moeda causa aumentos nos gastos do governo.
d) A quantidade de moeda em circulação não afeta nem o nível de renda, nem o nível
de preços.
e) A quantidade de moeda determina o nível de taxa de juros e, por conseguinte, a
taxa corrente de investimento.
Entrada 14.2
Interação
Das
19h40
às 20h
20’
Gabarito:
01: gabarito: Operações de redesconto – consistem num empréstimo de última instância e
de curtíssimo prazo que o Banco Central faz aos bancos comerciais sempre que estes
estiverem com falta de liquidez, isto é, com falta de recursos em caixa para atender às
demandas de seus clientes. Por isso mesmo são também chamados de “empréstimos de
liquidez”.
02: gabarito: alternativa b. Solução: A reserva compulsória é um instrumento de política
monetária que permite às autoridades monetárias controlar o montante de moeda bancária
que os bancos comerciais podem criar, isto é, permite o controle dos meios de pagamento.
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Economia Monetária
Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
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03: gabarito: alternativa a. Solução: A equação quantitativa é dada por:


MV= Py . onde: M = saldo da quantidade de moeda ou meios de pagamentos; V=
velocidade-renda (ou de circulação) da moeda (número de giros que a moeda dá ao
longo de um período); P = nível geral de preços; y = renda (produto) real; Py= renda
nominal ou monetária = Y.
Reescrevendo a equação MV = Y, temos que com a velocidade constante (V), uma
variação na quantidade de moeda M causará variação na mesma direção no produto
nacional em termos nominais (Y).
Entrada 14.2
Intervalo
Das
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20h
às
20h20
20’
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Entrada 14.3
6º Período
Economia Monetária
Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
Prof. Lenice
Das
20h20
às
21h
40’
8
1. VT de entrada
Tema: A demanda por moeda: monetaristas e keynesianos.
Objetivo: apresentar a demanda por moeda keynesiana.
2. Arte
A demanda por moeda keynesiana
 De acordo com a literatura econômica Keynesiana, os indivíduos demandam
moeda por três motivos.
 O primeiro motivo é viabilizar as transações econômicas, ou seja, ela é
transacional. Dado que uma das funções da moeda é servir como meio de troca,
nada mais plausível do que a necessidade de demandá-la no intuito de
comercializar bens e serviços.
3. Arte
A demanda por moeda keynesiana
 A demanda por moeda também está relacionada a motivos de precaução.
 Isto é, os indivíduos demandam moeda para fazer frente a despesas
extraordinárias, a situações de incerteza e eventualidades.
 É importante salientar que a moeda demandada por motivos precaucionais não
rende juros.
4. Arte
A demanda por moeda keynesiana
 Ou seja, não se trata daquele dinheiro guardado na caderneta de poupança ou
aplicado em Certificado de Depósito Bancário (CDB).
 Tanto a demanda transacional quanto a precaucional estão diretamente
relacionadas com o nível de renda dos indivíduos.
 Quanto maior a renda,maior será a demanda por moeda em decorrência desses
motivos e vice-versa.
5. Arte
A demanda por moeda keynesiana
 O terceiro motivo, que também é o mais controverso, é a demanda por moeda
por motivo de especulação ou portfólio.
 Neste caso, a moeda é demandada como reserva de valor e seu detentor, ao
fazê-lo, renuncia aos ganhos decorrentes dos juros recebidos em operações de
empréstimos ou da compra de títulos.
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Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
6. Arte
A demanda por moeda keynesiana
 Ao contrário dos outros motivos que acarretam a demanda por moeda, o motivo
de especulação não está relacionado com o nível de renda, mas sim com a taxa
de juros.
 De forma simplificada, os indivíduos podem manter sua riqueza na forma de
moeda ou de títulos.
 Assim, o custo de oportunidade de manter a riqueza na forma de moeda é a taxa
de juros.
 Daí decorre a seguinte regra: quanto maior for a taxa de juros, menor é a
demanda especulativa por moeda e maior é a demanda por títulos e vice-versa.
Entrada 14.3
Dinâmica Local
Das
21h
às
21h20
20’
7. Arte
Dinâmica Local
O terceiro motivo, que também é o mais controverso, é a demanda por moeda por
motivo de especulação ou portfólio. Explique com suas palavras.
Entrada 14.3
Interação
Das
21h20
às
21:40h
20’
Gabarito





Neste caso, a moeda é demandada como reserva de valor e seu detentor, ao
fazê-lo, renuncia aos ganhos decorrentes dos juros recebidos em operações de
empréstimos ou da compra de títulos.
Ao contrário dos outros motivos que acarretam a demanda por moeda, o motivo
de especulação não está relacionado com o nível de renda, mas sim com a taxa
de juros.
De forma simplificada, os indivíduos podem manter sua riqueza na forma de
moeda ou de títulos.
Assim, o custo de oportunidade de manter a riqueza na forma de moeda é a taxa
de juros.
Daí decorre a seguinte regra: quanto maior for a taxa de juros, menor é a
demanda especulativa por moeda e maior é a demanda por títulos e vice-versa.
8. Arte
A demanda por moeda monetarista
 Friedman (1956) simplesmente afirmou que a demanda por moeda deveria ser
influenciada pelos mesmos motivos e fatores que influenciam a demanda por
qualquer ativo.
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Economia Monetária
Aula: 14
Transmissão:21/10/2013(segundo)
 A demanda por moeda em Friedman deveria ser uma função dos recursos
disponíveis para os indivíduos [sua riqueza] e dos retornos esperados sobre os
outros ativos em relação ao retorno esperado sobre a moeda.
9. Arte
A demanda por moeda monetarista
 Segundo Friedman (1956) a demanda de moeda pelas famílias é função das
seguintes variáveis:
 Riqueza total decorrente da soma das riquezas total, humana e não humana;da
proporção da riqueza humana sobre a não humana [material];
 Do custo de oportunidade de reter ativos monetários [dado pelos retornos dos
títulos de renda variável, de renda fixa, bem como da taxa de inflação];
 De outros fatores econômicos e não econômicos, de natureza institucional
decorrentes do processo de desenvolvimento histórico das economias e/ou de
fatores conjunturais que interferem nas preferências das famílias sobre as formas
de retenção de ativos.
10. Arte
A demanda por moeda monetarista
 A forma funcional da demanda por moeda no modelo de Friedman é como segue:
 M/P = f(w, rt, ra, 1/P.dP/dt, y, u)
 Em que,M = estoque de moeda desejada pelo público;
 P = nível de preços;
 y = riqueza total (Y/P);
11. Arte
A demanda por moeda monetarista
 w = relação entre riqueza humana e não-humana;
 rt = taxa esperada de retorno sobre os títulos;
 ra= taxa de retorno esperada das ações;
 1/PdP/dt = taxa esperada de variação no preço dos bens;
 u = gostos e preferências
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