doc apoio módulo teórico

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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º/3º CEB PROFESSOR RUY LUÍS GOMES _ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL_2012.2013
O PRESENTE DOCUMENTO DESTINA-SE A SUPORTE DE ESTUDO PARA A AVALIAÇÃO REGULAR DO MÓDULO TEÓRICO NÚMERO 16 DA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE MARKETING. SERVE DE PREPARAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO
TESTE TEÓRICO. TODA A INFORMAÇÃO FOI ABORDADA NAS LIÇÕES DEDICADAS AO MÓDULO EM QUESTÃO. OS ALUNOS SERÃO
QUESTIONADOS NO TESTE TEÓRICO SOBRE MATÉRIAS ABORDADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
TAXIONOMIAS DESPORTIVAS (CLASSIFICAÇÕES DESPORTIVAS)
As modalidades desportivas podem ser agrupadas segundo características semelhantes ou diferentes. Eis algumas propostas de
agrupamento:
 Modalidades individuais (sem interacção com colegas de equipa) ou colectivas (com interacção com colegas de equipa para a consecução
do objectivo da modalidade);
 Modalidades náuticas (praticadas na água), modalidades de exploração da natureza (orientação, escalada, montanhismo, etc.),
modalidades coletivas com bola como o futebol, o futsal, o basquetebol, o corfebol, o rugby, o andebol, o voleibol, etc., modalidades de
raquetes tais como o badminton, o ténis de campo ou o ténis de mesa, modalidades de combate onde existe oposição física entre dois
adversários tais como o judo, o boxe, o karaté, etc., modalidades gímnicas pertencentes ao grupo da ginástica ou modalidades de salão com
grande expressão estética (aeróbica, dança, etc.);
 Modalidades com manipulação de objectos (jogos desportivos com bola/com sticks/com tacos/com raquetes, etc., orientação com
manipulação do cartão de controlo, da bússola e de mapas, a ginástica de aparelhos ou rítmica, atletismo na vertente lançamentos,
modalidades de combate como a esgrima, ciclismo, modalidades náuticas como o surf, a vela, a canoagem, o remo, etc.) ou sem
manipulação de objetos (a dança, natação pura ou natação sincronizada, atletismo vertente corrida sem obstáculos, ginástica de solo ou
acrobática, modalidades de combate como o judo ou o boxe, etc.);
 Praticadas em espaços descobertos ou cobertos (ou seja em estruturas abertas ou fechas);
 Com tempo de prática definido (duração da competição dependente de relógio) ou indefinido (duração da competição dependente da
prestação dos praticantes/resultado);
 Utilização predominante de uma ou duas capacidades físicas (halterofilismo, modalidades de combate na procura de derrubar um
adversário, vertente saltos ou vertente lançamentos no atletismo com grande utilização da força, natação/atletismo/canoagem/remo em
percursos muito curtos e desta forma com grande utilização da velocidade, ciclismo/atletismo/canoagem/remo/natação/orientação com
percursos de longa duração e grande utilização da resistência e da força.), ou utilização combinada de várias capacidades físicas
(modalidades onde todas as capacidades físicas são utilizadas de forma expressiva, tais como as modalidades coletivas com bola,
modalidades de raquetes, dança, etc.);
 Modalidades praticadas em espaços inalteráveis ou com um número muito reduzido de alterações (campos/espaços de prática das
modalidades desportivas com bola, modalidades de raquetes, modalidades de combate, etc., em que o espaço de prática é conhecido pelos
praticantes), ou praticadas em espaços naturais/desconhecidos, sujeitos a variações, com imprevisibilidade, tais como a escalada, surf, vela,
canoagem, remo, escalada, etc.
CAPACIDADES FÍSICAS
Apresentam-se seguidamente as diferentes capacidades físicas. A resistência, traduz-se na realização de actividade motora durante um
período de tempo significativo (médio ou longo), com aparecimento da fadiga e a necessidade de efectuar uma adequada gestão do esforço.
A resistência é exercitada ou aplicada nas modalidades colectivas com bola, desportos de raquete, na orientação, na dança, nos desportos de
combate, em percursos de média ou longa distância em modalidades como a natação, a canoagem, o remo ou o ciclismo, no teste de vai e
vem, pela forma como se efetua movimento durante um período de tempo alargado. De forma contrária surge a velocidade, enquanto
capacidade física utilizada em períodos de tempo reduzidos, nos quais os praticantes aplicam o máximo das suas capacidades. A velocidade é
exercitada ou aplicada nos desportos colectivos com bola em situações de marcação defensiva ou desmarcação ofensiva sem bola, em
situações de realização de rápidos movimentos de deslocação para a bola ou com a bola, na execução de técnicas específicas das
modalidades de forma as tornar mais eficientes, nos desportos de combate de forma a evitar ou surpreender o opositor, nos desportos de
raquetes nos deslocamentos efectuados na direcção do objeto manipulado, em percursos rápidos do atletismo, da natação, da canoagem ou
do ciclismo, no teste de 40 metros ou de 4 x 10 metros realizado na escola. A força relaciona-se com a capacidade de aplicar uma carga
muscular que permita deslocar ou suspender um objecto, que pode ser material (bola, haltere, dardo, etc.), ou humano externo (cargas
físicas sobre um adversário) ou interno (aquando da realização de um salto por exemplo em que o objecto deslocado é o peso do praticante
desportivo). A força exercita-se ou aplica-se em desportos tais como as modalidades de combate, modalidades aquáticas de forma a deslocar
a água de forma energética, em gestos técnicos como o remate no futebol/futsal ou gestos motores como o salto nas modalidades colectivas
com bola, salto em altura ou em comprimento no atletismo, ou ainda na execução de abdominais, de flexões de braços, agachamentos. A
flexibilidade representa a capacidade de mover um segmento do corpo com a maior amplitude possível. A coordenação e a agilidade
relacionam-se com a possibilidade de efectuar movimentos complexos, denotando controlo corporal.
MÓDULO TEÓRICO DE ATIVIDADES FÍSICAS E CONTEXTOS DE SAÚDE
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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º/3º CEB PROFESSOR RUY LUÍS GOMES _ENSINO SECUNDÁRIO PROFISSIONAL_2012.2013
ORGANIZAÇÃO DESPORTIVA
A prática desportiva pode ser realizada em contexto escolar, em clubes, em/através de outras instituições, ou por iniciativa individual. As
modalidades desportivas são geridas por federações internacionais/nacionais/locais e por outras instituições, assumindo como
responsabilidades: a elaboração de regulamentos (regras da modalidades que pretendem aumentar a segurança, a ética e a
espectacularidade da prática), a definição de competições (campeonatos, torneios, convívios, etc.), e a promoção/divulgação de modalidades
e do desporto. Pretende-se atrair praticantes para a prática desportiva, realizar inscrições para atividades desportivas, incutir um espírito de
desportivismo, dinamizar espaços desportivos através de iniciativas desportivas, estimular a prática desportiva numa vertente social e de
melhoria da condição física dos cidadãos.
BASES BIOLÓGICAS DO MOVIMENTO
A realização do movimento humano tem como base o aparelho locomotor (esqueleto), por alteração da amplitude de segmentos ósseos
(estruturas sólidas de suporte) ao nível das articulações ósseas. Essa alteração de amplitude (deslocação óssea/movimento) é garantida pelos
músculos, ao nível da alteração da tensão muscular, segundo acções de contracção/encurtamento (distensão/relaxamento muscular). Os
músculos, ao se inserirem/ligarem nos/aos ossos por tendões, promovem encurtamento/afastamento dos segmentos ósseos associado à
rotação articular. Ou seja, os ossos são estruturas rígidas, aos quais se ligam tendões elásticos que são a continuidade anatómica dos
músculos enquanto estrutura móvel. Por ação de contrações ou de distensões musculares, os músculos deslocam os ossos que lhes estão
associados.
Os músculos, de modo a efetuarem contrações, necessitam de produzir energia, recorrendo a nutrientes existentes na alimentação e ao
oxigénio. O oxigénio é captado pelas vias respiratórias, e ejetado/distribuído na corrente sanguínea pelo coração. O sistema digestivo
transforma alimentos em nutrientes que são disponibilizados na corrente sanguínea. O sistema circulatório transporta assim o oxigénio e os
nutrientes para os músculos. O sistema nervoso central (cérebro) produz substâncias que controlam todo este processo.
Enquanto estivermos vivos (mesmo dormindo, sentado, ou sem realizar esforços cansativos) é sempre necessária uma quantidade de energia
mínima para o correcto funcionamento do organismo (funcionamento dos órgãos, digestão, raciocínio, produção de substâncias que
substituem outras entretanto danificadas ou eliminadas, movimento, etc.). Aumentando a frequência de movimentos pela prática de
exercício físico (maior número de contracções musculares ou aumento da tensão muscular), é necessária uma quantidade de energia
suplementar. O exercício físico permite assim aumentar o gasto de energia. Mais nutrientes e oxigénio são necessários fornecer aos
músculos, aumentando o gasto de nutrientes, consumo este importante no combate à obesidade e fortalecendo as funcionalidades das
estruturas respiratórias, cardíaca e circulatória.
DOPING
O organismo tem um funcionamento próprio que deve ser respeitado e melhorado por soluções e hábitos naturais (exercício e alimentação),
aos quais reage adequadamente. O doping, enquanto conjunto de substâncias externas consumidas, origina a quebra desse equilíbrio
orgânico, levando a problemas de saúde ou à morte. Para além de que o seu consumo viola toda a ética do espírito desportivo, de respeito
por si próprio e pelos outros, de manipulação de capacidades e de resultados. Chama-se particular atenção para o uso descontrolado dessas
drogas em espaços desportivos/ginásios, cuja utilização tem consequências bastante negativas. Um praticante desportivo deve melhorar
pelo treino e nunca com recurso ao doping. Eis alguns tipos de doping e suas principais consequências: anabolizantes responsáveis pelo
crescimento muscular, estimulantes (como as anfetaminas e a cocaína) responsáveis por aumentos da atenção, da concentração e da
velocidade de resposta, calmantes (como os canabinóides e a morfina/heroína), responsáveis por reduzir a ansiedade, e outros como
substâncias que mascaram/disfarçam a ingestão de doping ou aumentam o transporte de oxigénio na corrente sanguínea para os músculos.
As consequências do seu uso traduzem-se na perda de equilíbrio orgânico que pode incorrer para a morte (depressões, agressividade,
psicose, dores de corpo, alterações/insuficiências cardíacas, predisposição para infecções, dificuldade de cicatrização de feridas, diabetes,
insuficiências respiratórias/renais (rins)/hepáticas (fígado), lesões musculares, perda de controlo corporal, falta de apetite, perda de peso,
náuseas, insónias, alucinações, dependência física e psicológica, perda de memória, tumores (cancro), lesões ao nível do aparelho
reprodutor, impotência sexual, alterações anormais do ciclo menstrual, surgimento de caracteres sexuais femininos em praticantes do
género masculino como por exemplo o desenvolvimento de glândulas mamárias, e surgimento de caracteres sexuais masculinos em
praticantes do género feminino como por exemplo o crescimento de pêlos/da barba, alterações da voz, etc.).
MÓDULO TEÓRICO DE ATIVIDADES FÍSICAS E CONTEXTOS DE SAÚDE
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