A empresa Facebook é um participante ouvinte na Conferência da INTERPOL sobre Ciberespionagem e Ciberterrorismo. Desta forma, é relevante para as discussões, mas não tem poder de voto nas decisões, pois essa é competência somente dos países. O Facebook é a maior rede social do mundo, contando com mais de 2 bilhões de usuários ativos. O site, fundado por Mark Zuckerberg, foi lançado em 2004 com adesão restrita a estudantes da Harvard; mas, com seu rápido sucesso em diversas universidades dos Estados Unidos, em 2006 a rede social foi aberta para qualquer usuário que tivesse idade superior a 13 anos. Com o Facebook é possível criar um perfil pessoal ou uma Fan Page, e interagir com outras pessoas conectadas ao site, através de trocas de mensagens instantâneas, compartilhamentos de conteúdos e “curtidas” nas postagens dos usuários. Além disso, também é possível participar de grupos, de acordo com seus interesses e necessidades, dentro da rede social. A rede social adquire o Instagram por 1 bilhão de dólares em 2012; e em 2014, compram também o WhatsApp por 16 bilhões de dólares. Em abril de 2017, o Facebook e o Google admitiram terem sidos alvos de um ataque ciberbético. O montante roubado das duas empresas teria chegado a US$ 100 milhões. Nesse caso, o golpista enviou e-mails se passando por uma fabricante de hardware chinesa. Ele falsificava todos os documentos fiscais relativos à prestação do serviço e depois enviava a cobrança para as empresas. Para evitar casos como esse, o Facebook administra a segurança do site de sua sede em Palo Alto, no Estado da Califórnia, filtrando a maioria dos spams e software mal-intencionados direcionados a seus usuários. Isso devia tornar o site mais seguro do que outras partes da Web, mas alguns criminosos conseguem passar pelo filtro do site. Na maioria das vezes os fraudadores entram nas contas fingindo serem amigos dos usuários, enviando spams que os direcionam a sites que roubam informações pessoais e espalham vírus. Os hackers tendem a tomar o controle do computador infectado para roubo de identidade, spam e outros crimes, que causam a perda de bilhões de dólares todos os anos para empresas e indivíduos nos Estados Unidos. O crescimento no número de ataques reflete o enorme crescimento do site. Quando alguma atividade criminal é detectada em uma conta, o site rapidamente busca por padrões semelhantes em outras contas e/ou apaga os e-mails maliciosos ou muda as senhas de contas expostas. "Segurança é uma corrida armamentista, e estamos sempre atualizando os sistemas e criando sistemas novos para reagir a novas ameaças mais desenvolvidas", afirmou Simon Axten, porta-voz da empresa. Desde 2015 o Facebook mantém uma parceria com a empresa de segurança virtual e antivírus Kaspersky. Desse modo, quando o Facebook suspeitar que há algo de errado com a conta de algum usuário, será emitido um alerta ao internauta em questão para que o mesmo possa fazer uma limpeza à conta com uma das ferramentas da Kaspersky.