BOUBA AVIÁRIA Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco Introdução Doença viral que acomete aves domésticas e silvestres; Lenta disseminação; Sinonímias: “pipoca”, “bexiga”, varíola aviária, difteria aviária, epitelioma viral; Mortalidade é baixa - aumenta na forma diftérica com infecções secundárias e/ou má qualidade de manejo; Não é uma doença de interesse na saúde pública e, normalmente, não afeta mamíferos. Etiologia Família: Poxviridae Gênero: Avipoxvirus Espécie-específico: descrita em 60 espécies de aves Cepas: Poxvírus aviário (galinha) Poxvírus peru Poxvírus pombo Poxvírus codorna Poxvírus canário 250 X 354 nm com formato ovalóide, DNA de fita dupla; Nucleóide bicôncavo na região central, dois corpos laterais em cada concavidade e um envelope. A camada externa é composta por túbulos. Inativado por aquecimento a 50ºC por 30’ ou 60ºC por 8’, soda cáustica 1% quando livre no ambiente; Resistente a solução de 1% de fenol e formalina por 9 dias; Pode sobreviver em descamações de pele por meses ou anos; Transmissão - Descamações de pele ou folículos de pena - Dermanyssus galinae - Mosquitos hematófagos - Período de incubação 4 a 10 dias Patogenia Via pele: - 2° dia pele - 4° dia pulmão - 5° dias viremia Via Pulmão - 2° dia pulmão - 4° dia viremia Vírus detectado no baço, fígado, cérebro e rins Sinais clínicos Forma cutânea - Pápulas, vesículas, pústulas ou crostas em regiões desprovidas de penas. Forma diftérica - Apatia - Anorexia -Dispnéia - Descargas nasais - Formação de placas amarelas sobressalentes em TDS e TRS. Achados anatomopatológicos- Microscópicos - Hiperplasia do epitélio, alargamento das células e alterações inflamatórias. - Corpúsculos de Bollinger - Traquéia- hiperplasia das células produtoras de muco e alargamento das células epiteliais. Diagnóstico: Clínico isolamento e identificação - Inoculação em aves - ovos embrionados - cultura celular Sorologia Biologia molecular Tratamento - Tintura de Thuya occidentalis a 20% Profilaxia - Vacinação