Gráfico 1 – sexo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
VINICIUS VERLY BARBOSA
O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ESF NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS
TIPO 2
VITORIA - ES
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
VINICIUS VERLY BARBOSA
O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ESF NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS
TIPO 2
Monografia apresentada ao Curso de Especialização
em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Doenças
Crônicas Não Transmissíveis do Departamento de
Enfermagem da Universidade Federal de Santa
Catarina como requisito parcial para a obtenção do
título de Especialista.
Profa. Orientadora: Dra. Soraia Dornelles
Schoeller
VIORIA - ES
2014
FOLHA DE APROVAÇÃO
O trabalho intitulado O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ESF NO CONTROLE DO
DIABETES MELLITUS TIPO 2 de autoria do aluno VINICIUS VERLY BARBOSA foi
examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de
Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Doenças Crônicas Não
Transmissíveis
_____________________________________
Profa. Dra. Soraia Dornelles Schoelle
Orientadora da Monografia
_____________________________________
Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes
Coordenadora do Curso
_____________________________________
Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos
Coordenadora de Monografia
VITORIA - ES
2014
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu eterno avô que faleceu no ano de 2013 e que sempre foi exemplo de
sabedoria, honestidade, verdade, ou seja, grande homem, saudades eternas a Emerson da Rocha
Verly.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que sempre anda comigo, minha família querida que me
proporcionou todo suporte para ir até o final do curso, minha esposa grande incentivadora e
companheira nos momentos críticos e a todos que me ajudaram a concluir mais este objetivo em
minha carreira profissional, obrigado.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................
13
3 MÉTODO............................................................................................................................ 17
4 RESULTADOS E ANÁLISE............................................................................................. 19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................
25
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 26
APÊNDICES E ANEXOS.................................................................................................. 27
LISTA DE GRAFICOS
Gráfico 1. Sexo ....................................................................................................................
19
Gráfico 2. Grau de Escolaridade...........................................................................................
20
Gráfico 3. Possui antecedentes familiares diabéticos............................................................
20
Gráfico 4. Além de diabetes possui outro tipo de doença crônica ............................... 21
Gráfico 5. Realiza alguma atividade física ...........................................................................
Gráfico 6. Obteve alguma complicação diabética ao longo do tratamento ...........................
22
22
Gráfico 7. Faz uso de alguma medicação pra diabético......................................................... 23
RESUMO
Trata a importância do enfermeiro no cuidado e controle do Diabetes Mellitus Tipo 2 na
Estratégia e Saúde da Família mostrando o grande aumento de tal população nos últimos anos
assim como os principais fatores que levaram a esse fenômeno. Relata o cotidiano do profissional
enfermeiro através dos conceitos básicos no seu âmbito de atuação. Ainda demonstra o programa
de saúde da família, seus enfrentamentos e peculiaridades nas ações e promoção a saúde.
Apresenta a consulta de enfermagem, como fator chave para traçar metas, ou seja realizar um
plano de cuidados compatível a cada situação, bem como instrumentos que utiliza para realizar a
consulta da melhor forma possível. Conclui mostrando o programa hiperdia e suas ferramentas de
grande importância no planejamento e aplicação de estratégias e cuidados com o diabético tipo 2.
1. INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus tipo II é o tipo mais frequente de Diabetes, aparece geralmente após os 40
anos de idade. A incidência dessa doença aumenta cada vez mais devido à hereditariedade,
obesidade, efeitos da dieta, sedentarismo, stress, idade avançada (SMELTZER, 2006).
A atuação do enfermeiro nesta patologia é muito importante, pois, a essência da formação do
enfermeiro está na educação em saúde, onde ele exercer melhor seu papel como pessoa e
profissional atuando na promoção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas. O enfermeiro
é flexível e possui habilidades para abordar o problema, no núcleo familiar e social.
Ao longo dos últimos anos a atividade física entrou num processo de grande mudança podendose direcionar ciências aplicadas ao esporte ampliando a capacidade destes profissionais, para
reabilitação nas capacidades funcionais de indivíduos portadores de doenças crônicas, aplicando
o exercício como parte do tratamento e terapia destes pacientes (LEITE, 2000).
O presente trabalho pretende mostrar a atuação do enfermeiro na educação dos paciente de
diabetes tipo II, ressaltando que a informação é uma ferramenta essencial para a promoção da
saúde, possibilitando assim, conseguir reduções importantes nas complicações e melhoria na
qualidade de vida do paciente, sendo fundamental o controle cuidadoso necessário para reduzir os
riscos das complicações ao longo da vida.
O estudo apresenta um capítulo que descreve toda a Instituição estudada, destacando seu
histórico e a sua estrutura atual em relação aos recursos informatizados que ela possui. Trata,
ainda, dos conceitos sobre diabetes mellitus, tipos e formas de tratamento, visão sobre ESF e o
trabalho desenvolvido pela enfermagem, além de dissertar uma abordagem importante da
educação em saúde e educação ao paciente diabético tipo 2.
10
1.1 JUSTIFICATIVA
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de melhorar a visão dos profissionais envolvidos
neste projeto com a classe idosa, visando buscar novas formas de estar prestando uma assistência
mais qualificada, e que proporcione uma recuperação, bem estar e autonomia do publico alvo.
Também, em razão da afinidade ao tema e ao publico.
Contudo, profissionais de outras áreas poderão ampliar seu ponto de vista e aprimorar seus
conhecimentos tanto no âmbito preventivo quanto numa visão mais ampla dos cuidados em geral.
Por fim este projeto propõe um aprimoramento de novos conceitos e cuidados mostrando o
crescimento da população com doenças cronicas não transmissiveis e o avanço das técnicas
dentro das suas peculiaridades.
11
1.2 OBJETIVO
Este projeto pretende estimular o conhecimento sobre o diabetes tipo II das pessoas envolvidas
no atendimento, com intuito de melhorar qualidade e expectativa de vida, melhorar o cuidado do
paciente diabético tipo 2.
Este projeto pretende elencar características das pessoas com diabetes tipo II atendidas em uma
unidade de saúde no programa hiperdia.
.
1.4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
•
Investigar habitos relacionados a atividade física;
•
Investigar complicaçoes decorrentes do diabetes
•
Elaborar cartilha educativa para cuidadores ou familia;
•
Se possível implantar cartilha;
12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizado pelo comprometimento do
metabolismo da glicose no sangue, devido o aumento do açúcar no sangue resultante de alteração
na secreção e absorção de insulina. E na sua forma completa, está associado à neuropatia,
nefropatia, retinopatia, e complicações cardiovasculares. Afetando aproximadamente 17 milhões
de pessoas, sendo que 5,9 milhões não estão diagnosticadas. É considerada como uma doença
crônica e é a terceira maior causa de morte, por causa da alta taxa de doenças vasculares, como o
infarto do miocárdio e acidentes vascular cerebral (SMELTZER e BARE, 2006).
O diabete mellitus (DM) tipo 2 é caracterizado por anormalidades que são fisiológicas tais como:
secreção reduzida de insulina, resistência a insulina e na produção hepática excessiva de glicose.
A obesidade é muito comum no paciente com diabetes mellitus (DM), pois, os adipócitos
secretam uma série de produtos biológicos que modula a secreção e a ação de insulina, fazendo
com que o peso contribua na resistência da insulina. Apesar dessa resistência, a tolerância à
glicose permanece normal, realizando uma compensação pelo aumento do débito de insulina. As
ilhotas de Langherans do pâncreas em alguns indivíduos tornam-se incapaz de sustentar o estado
hiperinsunêmico compensatória avança-se, com o declínio da secreção de insulina, faz com que a
um aumento na produção hepática de glicose, fazendo com que o diabetes fica com hiperglicemia
em jejum (POWERS, 2006 ).
Sabe-se que o diabetes mellitus tipo 2 tem um longo estágio pré clinico assintomático podendo
ter vários anos de duração, na qual as células beta pancreáticas são potencialmente destruídas por
um ataque autoimune, influenciado por
antígenos leucocitário humano (HLA) e fatores
genéticos, assim como o ambiente(SHERWIN, 2001).
Aproximadamente 75% dos DM tipo 2 são detectados por acaso, sendo considerado que pode ser
desenvolvido antes que o diagnóstico fosse feito. Devido à resistência estar associada à
obesidade, um dos principais tratamento do DM tipo 2 seria a perda de peso com uma
alimentação adequada e com exercícios moderados (SMELTZER e BARE, 2006).
13
A primeira questão a ser definida para o tratamento do diabetes mellitus é o objetivo a ser
atingido no controle de glicemia capilar. É de grande importância analisar o paciente quanto ao
nível educacional, condições sociais, econômicos, emocionais, idade e qual o tipo de diabetes que
possui. Com isso a implantação do tratamento da se através de mudança no estilo de vida como:
plano alimenta, plano de atividades físicas, plano de educação e monitorização da glicemia e
intervenção farmacológica com insulina e agentes hiperglicêmicos orais (CORONHO, 2001).
O tratamento nutricional, que é um dos principais objetivos no tratamento dietético e nutricional e
o controle da ingestão calórica total do paciente diabético, para dominar ou manter o peso
corporal moderado e estabilizando os níveis de glicose no sangue. Os exercícios são de grande
importância por causa de sua eficácia sobre a redução da glicose no sangue e a diminuição dos
fatores de risco cardiovasculares, pois os exercícios faz com que os músculos corpóreos aumenta
a captação de glicose, e melhora a utilização de insulina, do tônus musculares e da circulação. A
monitoração da glicose sanguínea e a alto monitoração da glicemia (AMG) é também de grande
importância no controle do diabetes, pois mostra que é possível que pacientes com diabetes,
ajustem o regime de tratamento para um controle ideal da glicose, permitindo a detecção e
prevenção da hipoglicemia e hiperglicemia, desenvolvendo um trabalho primordial na
normalização dos níveis glicêmicos, podendo reduzir os riscos das complicações do diabetes ao
longo prazo. A terapia farmacológica é utilizada quando à ausência de insulina, no diabetes tipo 1
e necessário a administração de insulina exógena durante a vida, devido o corpo perde a
capacidade de fornecer insulina, já no diabetes tipo 2 pode ser necessário a administração da
insulina a longo prazo, devido os níveis de glicose não se normalizar através da dieta e agentes
orais, podendo necessitar provisoriamente de insulina durante a doença, infecção, gravidez e
cirurgia. As insulinas podem se dispor em grupos de várias categorias, com base no início, pico
máximo e duração da ação (SMELTZER e BARE, 2006).
Segundo MINISTÉRIO DA SAÚDE (2001), a estratégia e saúde da família (ESF) ou programa
de saúde da família (PSF) é um meio encontrado pelo governo para melhorar as ações e a
promoção das condições de saúde de uma pessoa ou do conjunto, no caso a família. Desde de seu
início foram formadas as primeiras equipes que são conhecidas como PACS (programa de
agentes comunitários de saúde) e atualmente é conhecido como PSF, no qual é formado por uma
equipe multiprofissional composto por um médico generalista e da família, um enfermeiro, um
14
auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde, podendo mudar de
acordo com o número de pessoas em uma proporção de 550 (quinhentos e cinquenta) pessoas
para um agente.
De acordo com BICCA e TAVARES (2006), o programa de saúde da família tem a atenção
voltada para o modo holístico, mantendo os princípios do sistema único de saúde (SUS) como
integralidade, equidade, humanização e outros que os norteiam, no foco do atendimento,
priorizando o modelo de atenção básica, promovendo saúde
O enfermeiro no PSF desenvolve atividades no seu dia-a-dia, na gerência, na assistência das
atividades desenvolvidas e na educação, com o objetivo de proporcionar um bom serviço tanto
teórico como prático. Uma parcela dessas atividades desenvolvidas no PSF pelo enfermeiro, esta
relacionadad na produção do serviço de saúde no nivel coletivo. O enfermeiro precisa estar atento
as necessidades da população quanto aos serviços sociais de saúde tornando uma
responsabilidade própria do enfermeiro (ARAÚJO, BÔAS e TIMÓTEO, 2006).
A assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes deve estar voltada a prevenção de
complicações, avaliação e monitoramento dos fatores de risco, orientação quanto à prática de
autocuidado. Sendo de competência de o enfermeiro realizar a consulta de enfermagem, solicitar
exames e realizar transcrição de medicamentos de rotina de acordo com protocolos ou normas
técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, desenvolver estratégias de educação em saúde e
fazer encaminhamentos quando necessário
Em situação concreta de trabalho, o enfermeiro tem que desenvolver compêtencias mobilizando
conhecimento e atividades, levando a articular a prática pedagógica, a uma prática educativa,
levando o individuo a autoavaliação, sempre buscando um cuidado integral e de qualidade. Com
isso a atuação do enfermeiro não se expressa só na competência humana para cuidar, mais sim
nas múltiplas dimensões como: teorica-cientifica, social, política e ética (ARAÚJO, BÔAS e
TIMÓTEO, 2006).
O Ministério da Saúde, através de campanhas educativas busca conscientizar os usuários do
Sistema Único de Saúde, sobre a necessidade da realização de exames preventivos, bem como da
realização do tratamento, o qual é essencial para que, o paciente portador de diabetes possa
controlar a doença e buscar através das orientações, manter sua qualidade de vida de uma forma
15
satisfatória, não promovendo o agravamento da doença que pode resultar em cegueira e
amputações dos membros inferiores.
O sistema Hiperdia e um programa que permitem cadastrar e acompanhar os portadores de
hipertensão arterial e diabetes mellitus que são capturados pelo plano Nacional de Reorganização
da Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes Mellitus em todas as unidades ambulatoriais do
Sistema Único de Saúde. Com isso o Ministério da saúde (DM) assumiu ações em parceria com
estados, municípios e Sociedade Brasileiras de Cardiologia, hipertensão, Nefrologia e Diabetes,
Federações Nacionais de Portadores de hipertensão arterial e Diabetes, Conass e Conasems, com
o objetivo de apoiar a reorganização da rede de saúde visando uma melhoria na atenção básica as
portadores dessa patologia, com o plano de reorganização e da atenção a hipertensão arterial e ao
diabetes mellitus, a onde se torna uma ferramenta útil para profissionais da rede básica e dos
gestores dos SUS. O Hiperdia foi criado devido os fatores de risco para doenças do aparelho
respiratório que estão associados à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus, a onde a
complicações como: o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência
renal crônica, a insuficiência Cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os
abortos e as mortes perinatais. O acompanhamento da hipertensão arterial e do diabetes mellitus
no âmbito da atenção básica podendo evitar complicações e evitando internações hospitalares
(MINISTERIO DA SAÚDE, 2007).
16
3 MÉTODO
Este estudo foi realizado na cidade de Boa Esperança, município localizado na região norte do
estado do Espírito Santo. Encontra-se a 291km da capital do estado, O município se localiza
geograficamente: área: 428.7 km; altitude: 140 m ². Hoje Boa Esperança é composta pelos
distritos de São José do Sobradinho, distancia 23 km da sede e Santo Antônio do Pouso alegre, 7
km, além dos povoados de Quilômetro Vinte, distante 15 km e Bela Vista 8 km distante da sede
do município
De acordo com o censo Demográfico do IBGE a população é de aproximadamente 14.199
habitantes sendo que 7.180 do sexo masculino e 7.019 do sexo feminino. Essa população e
constituída de mineiros, baianos, sergipanos, fluminenses e capixabas. Sua densidade
demográfica é de 41,63 habitantes por quilômetros quadrado. A economia de Boa Esperança
baseia-se na cafeicultura, pecuária, cana-de-açúcar e comércio. Com referência a estrutura
agrária, atualmente o município tem 780 propriedades cadastradas no INCRA (Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária), predominando os pequenos e médios produtores rurais
(PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA ESPERANÇA, 2007).
Foi realizada uma coleta de dados quantitativa através da aplicação de questionário
semiestruturado (Anexo I) para levantamento de dados relacionado à atuação do profissional
enfermeiro em relação aos portadores de diabetes mellitus tipo II no Município de Boa Esperança
– ES, que de acordo com a quarta equipe de estratégia e saúde da família o município possui 343
pacientes portadores de diabetes devidamente cadastrados.
Com uma forma de respaldar as normatizações preconizadas pelo Ministério da Saúde, este
projeto propôs um estudo descritivo de natureza quantitativa, tendo como público alvo pessoas
diabéticas acima de 20 anos do sexo masculino e feminino. A amostra é do tipo não probabilística
intencional, tendo como critérios de inclusão, aceitar participar da pesquisa, assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido lembrando que por não se tratar de pesquisa o projeto não foi
submetido ao Comitê de Ética . Os dados foram coletados por meio de questionário e a coleta de
dados se realizou no mês de dezembro de 2013. Para análise dos dados será utilizada a estatística
17
descritiva a partir das frequências absoluta e percentual. A discussão dos achados será baseada
em literatura atualizada.
Foi aplicado como instrumento de coleta a observação da realidade através de questionário para
obtenção de dados sobre os diabéticos com suas satisfações e cuidados com a doença. O
questionário aplicado é específico para um grupo 30 pacientes portadores de diabetes tipo 2 que
são devidamente cadastrados no programa hiperdia do município, apresentando perguntas
objetivas e de fácil entendimento pelo publico alvo.
O resultado do questionário foi analisado acompanhando a ordem das questões aplicadas à
demanda envolvida no Projeto e os resultados obtidos foram organizados em forma de gráficos
para as devidas análises e posteriores considerações. De acordo com os achados foi realizado a
Tecnologia de Cuidado ou de Educação ou de Administração, com educação em saúde com
portadores e familiares de diabéticos através de palestra, promoção de atividade física em grupo
supervisionada por profissional de educação física em parceria com a secretaria de saúde do
município e cartilha educativa para os mesmos com intuito de ampliar a visão sobre a doença,
informação, seus cuidados, mitos e verdades e tudo que envolve o assunto.
18
4 RESULTADO E ANÁLISE
Foi realizado um questionário aplicado a 30 pacientes de diabetes tipo II residentes no município
de Boa Esperança – ES, para achados que possibilitem enfoque em educação permanente e
cartilha educativa.
Gráfico 1 – sexo
Verificou – se que entre os participantes da entrevista que 60% são do sexo feminino, enquanto
40% do sexo masculino, como pode ser observado no gráfico 1 não sendo visto na literatura ou
encontrado achados que apontem a mulher com mais probabilidade de desenvolver diabetes
mellitus tipo 2.
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Gráfico 2 – Grau de Escolaridade
No entanto o grau de escolaridade, representado pelo gráfico 2, demonstra que entre os
participante da pesquisa apenas 3% possuem ensino médio incompleto, 20% possuem ensino
médio completo, 37% ensino fundamental incompleto e 40% são analfabetos ou iletrados. Não
sendo observado no desenvolvimento da pesquisa segundo os autores estudados, incidência entre
DM II e o grau de escolaridade.
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Gráfico 3 – Possui antecedentes familiares diabéticos como: pai, mãe, irmão ou irmã.
Neste terceiro gráfico podemos notar que 43% dos entrevistados possuem antecedentes familiares
diabéticos e 57% não possuem antecedentes familiares.
Gráfico 4 – Além de diabetes possui outro tipo de doença crônica.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE (2007), diz que o DM, independentemente do tipo, deve ser
controlada devido a risco principalmente de doenças cardiovasculares. Diante disso a relação
entre DM e doenças cardiovascular se faz presente em 70% dos casos pesquisados de acordo com
o gráfico 4 e 70% dos participantes possuem além do DM II, hipertensão arterial enquanto 30%
relataram que não possuem doenças associadas.
21
Gráfico 5 – Realiza alguma atividade física.
A atividade física regular, como por exemplo a caminhada, é realizada apenas por 23% dos
pesquisados, enquanto 77% não realizam nenhuma atividade física considerada benéfica para o
controle do DM, como mostra o gráfico 5. Haja visto que os exercícios físicos regulares são de
extrema importância apara o controle do DM, auxiliando de forma considerável a terapêutica
estabelecida para cada paciente, reduzindo de forma efetiva as complicações resultantes do
controle ineficaz do DM (SMELTZER e BARE, 2006).
Gráfico 6 – Obteve alguma complicação diabética ao longo do tratamento.
22
Entre as complicações ocasionadas pelo tratamento incorreto ou ineficaz do DM II, relatadas
pelos pesquisados, estão as amputações, presente em 7% dos pacientes pesquisados, sendo
amputação do pè e dedos do pè, como observado no gráfico 6.
Gráfico 7 – Faz usso de alguma medicação pra diabéticos.
Neste sétimo grafico evidencia o uso de medicação, como os hipoglicemiantes orais –
metiformina e glibenclamida, sendo utilizados por 90% dos entrevistados, e apenas 10% não faz
uso de de nehuma medicação para auxiliar o controle glicêmico.
O tratamento do diabetes mellitus, é a principal forma de evita complicações no dia-a-dia. Em
uma das perguntas do questionário aplicado aos portadores de diabetes mellitus tipo 2 na ESF de
Boa Esperança – ES, diz respeito se o paciente faz tratamento, sendo que 100% dos entrevistados
responderam que sim, que fazem algum tipo de tratamento.
23
A automonitorização ou seja, o teste de glicemia capilar, é uma dos principais subsídios para o
auxílio no controle e tratamento do DM . O teste de glicemia capilar, faz parte do
acompanhamento e auxilio no controle da glicemia nos 100% dos casos pesquisados.
24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O diabetes mellitus tipo 2 vem aumentando cada vez mais, e uma doença que acomete a maioria
das pessoas após 40 anos de idade, devido uma resistência na produção de insulina, fazendo com
que produz pouca. Com isso e de grande importância o tratamento para que possa evitar
complicações ao longo da vida.
O enfermeiro da ESF e uma profissional de grande importância na vida do paciente diabético,
tendo em vista que está em dia-a-dia em contato com o mesmo, onde se torna um profissional
educador, pois a essência do profissional enfermeiro esta na educação em saúde onde vai atuar o
seu papel na promoção e reabilitação do paciente de forma holística e sistematizada.
Após a analise dos dados na coleta quantitativa, conforme os gráficos, podemos observar que a
atuação do enfermeiro na ESF apresentou resultados satisfatório ao fazer o acompanhamento
junto com os pacientes diabéticos tipo 2 uma vez que o papel do enfermeiro como educador junto
a ESF e de grande importância.
Embora tenham bons resultados, mais há necessidade em investir na sistematização da
assistência, pois acreditamos que esse é o trunfo da atividade de enfermagem, o cuidar objeto do
enfermeiro, é primeiro que tudo um ato de vida, no sentido que visa manter e sustentá-la haja que
o projeto conseguiu atingir os seus objetivos propostos, trazendo mudanças de grande valia não
só para este público alvo, como também aos profissionais de saúde envolvidos nas mais diversas
atividades que o Projeto realizou.
25
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Marize Barros de Souza; BÔAS, Lygia Maria de Figueira Maio Villas; TIMÓTEO,
Rosalba Pessoa de Souza. A Prática Gerencial do Enfermeiro no PSF na Perspectiva da sua
Ação
Pedagógica
Educativa:
uma
breve
reflexão.
Disponível
em:
<http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=637>. Acesso
em: 06 fev. 2014
BICCA, Larissa H.; TAVARES, Kátia O. Atuação da enfermeira no Programa de Saúde da
Família: uma breve análise da sua prática assistencial. Revista Gaúcha de Enfermagem. Rio
Grande do Sul, v. 92. n. 9, janeiro 2006.
CORONHO, Victor, et al. Tratado de Endocrinologia e Cirurgia Endócrina. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.1535 p.
LEITE, Paulo Fernando. Aptidão física esporte e saúde. 3 ed. São Paulo: Robel, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Hiperdia. Disponível em: <http://hiperdia.datasus.gov.br>. Acesso
em: 25 nov. 2007.
MINISTÉRIO, da Saúde. Programa de Saúde da Família. Brasília: Secretaria Executiva, 2001.
MINISTERIO DA SAÚDE. Gestão da Atenção Básica- como organizar um sistema de saúde
liderado pela atenção básica/saúde da família. Revista Brasileira Saúde da Família. Brasília, n.
14, 72 p, abril/junho, 2007.
POWERS, Alvin C. Diabetes Mellitus.In: KASPER, Denis L. et al. Harrison Medicina Interna.
16. ed. v. 2. Rio de Janeiro: McGraw-hill, 2006. p 2260 – 2288.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico.
Trad. José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 10 ed. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
2419 p.
.
26
APÊNDICES E ANEXOS
27
Figura 1
28
Figura 2
Figura 3
29
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