Bom, finalmente o tão esperado final do ano

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Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande
do sul – Campus Osório
Portfólio de Matemática do 3°
Trimestre
Kamyla
Informática Tarde
Bom, finalmente o tão esperado final do ano chegou, talvez não
com o resultado esperado, mas com o merecido. Foi um ano
muito difícil, complicado, diferente, mas importante. Às vezes
penso: “eu nem deveria ter entrado nessa escola” só que foi nessa
escola que eu aprendi muita coisa, principalmente que o esforço é
a base de tudo. Sem contar que conheci pessoas, não muitas,
talvez uma ou duas, mas que mudaram a minha vida, pra muito
melhor . Espero dar o meu melhor e fazer um ótimo e último
Portfólio de matemática de 2011.
Primeiramente as aulas começaram com alguns exercícios de
lógicas, legais até porque não parecia envolver tanto matemática,
pensei que o ano seria fácil, fácil. Pensei errado. Alias bem
errado. Mas uma coisa que aprendi com esses exercícios, é que
para resolver os grandes problemas de matemática, existe uma
grande lógica. Minha vida matemática se complicou quando eu vi
isto:
Na verdade minha vida matemática sempre foi complicada, eu
repeti o ano na oitava série adivinha em qual matéria?
Matemática. 
Conjuntos e Intervalos: confesso que não dominei nem um pouco
essa matéria.
Mas pra fazer esse último Portfólio, eu pesquisei mais e aprendi
até algumas coisas, principalmente com o Portfólio do meu colega
Lucas Bravo. Por exemplo:
Quando os dois pontinhos são pretos, o conjunto é fechado,
quando são brancos é porque são abertos, quando um é branco e o
outro preto, são as duas coisas ao mesmo tempo: aberto e
fechado. E quando é infinito, é aberto.
Nos primeiros exercícios da primeira lista de Funções, eu achei
que eu ia conseguir, mais uma vez achei errado, porque eu
consegui apenas entender que relacionar se o B tinha imagem no
A, e tinha que fazer a imagem que era o Y e o domínio era o X.
As monitorias e estudos orientados são uma ótima opção quando
se está com dúvida. Foi o que eu comecei a fazer no auge do 3°
trimestre, talvez tarde de mais. Minhas notas em matemáticas
foram muito trágicas porque não consegui nenhuma nota acima da
média, nem em trabalhos. Na hora em que alguém me explica o
exercício parece simples, mas quando eu vou fazer sozinha eu não
consigo. Um dos meus grandes problemas são os
PROBLEMINHAS nas contas, interpretação não é muito meu
forte. Acho que se eu for colocar os exercícios que eu tive mais
dificuldade, com certeza eu colocaria todos haha.
O Graphmatica foi um grande aliado para poder postar certos
gráficos no Pbworks. Falando em Pbworks, no começo do ano eu
odiei achei complicado, chato de mais. Mas agora me acostumei e
vi que é muito bom pra conseguir manter os temas organizados, e
não só os de matemática como o de outras matérias.
Nesse último trimestre aprendemos: Função injetora, bijetora,
composta e sobrejetora. Pra mim pareceu que nós estudamos o
ano inteiro a mesma conta, só que a cada explicação uma nova
forma de calcular.
Por último, o conteúdo foi Logaritmos. Uma aplicação de
logaritmos na vida é em notas musicais. Sabe que houve um
tempo que eu até pensei em estudar música, mas essa matemática
fica perseguindo, ai fica difícil.
Logaritmos me pareceu fácil quando eu vi esse exemplo:
Definição:
Essas listas de matemática que obviamente eu não consegui fazer
todas, e não esclareci também todas minhas duvidas, são
cansativas demais, poderia ser menos porque é muita matéria pra
pouco tempo. Desculpa professora Aline poderia ser menos
puxado porque uma matéria onde o professor gosta de explicar
sempre pelo lado mais complicado é a Física, então professora
Aline não pega o mesmo ritmo do professor Humberto haha
tirando a parte do 3° trimestre que ele deu muita oportunidade
para ponto extra pra quem ta enforcada em física como eu.
Essa história de portfólio até que foi legal pelo fato de que ajuda a
estudar mais, só que como a professora gosta de inovar, também
tivemos que fazer uma espécie de portfólio na forma de mapa
conceitual, o Cmaps. Sobre função, conjuntos e intervalos. Eu
gostei bem mais. Pois são mais objetivos, eu não tenho muito o
dom pra fazer Portfólio. É legal usar programas, sites e tal pra
colocar em prática a matemática, tanto pelo meu curso e porque a
MATEMÁTICA ESTÁ EM TUDO. Não consigo esquecer essa
frase porque é a mais pura verdade.
Analisando bem agora, o ano passou tão rápido foi tão pouco
conteúdo e mesmo assim eu não fiz o que deveria. Sinto uma
missão não – cumprida.
Gostaria de deixar um texto não a ver com matemática, mas que
passa essa idéia de que eu poderia ter feito mais, que é com
nossos erros que aprendemos e ai sim, mudamos nossas atitudes.
Missão não-cumprida.
E foi falhando na tentativa de salvar o romance de seu eterno
apuro que me descobri inapto a viver com a cabeça leve.
Quanto mais fundo cavamos em busca de significados perdidos,
mais difícil e utópica se torna a nossa volta para a superfície.
O podre se apega a nós, nos persegue, nos tira a razão e a
infinita corrida em direção à luz nos faz perceber em
profundidade que estamos TODOS
– sem exceção – perdidos como náufragos ao mar. E a luz,
sempre à frente, inalcançável, guiando-nos pelo seu trajeto torto
e
cheio de armadilhas.
Felizes os ingênuos, os burros, e os filhos-da-puta.
Percebo o peso da idade quando sinto em minha mente a
presença de cada vez mais pensamentos aos quais eu não posso
– ou não consigo – dar vazão. Sempre tive facilidade na hora de
traduzí-los em parágrafos, mas esse artesanato leva tempo,
é cansativo e, certas vezes, quando finalmente deglutimos um
assunto, já somos atropelados pela urgência de uma vida que
somos obrigados a viver, do abrir ao pregar dos olhos. A vida
passa fulminante enquanto escrevemos sentindo e avaliando o
peso de cada palavra. Incapazes de expressar mazelas e
exorcizar demônios criados por nós mesmos, adoecemos em lenta
morte,
infeccionados pelos nossos próprios defeitos.
Escrever aqui foi o que me impediu de fechar os olhos a essa luz.
Esbravejar por escrito – mesmo que para destinatários que
desconheço – é confortante, justamente quando não me serviam
mais as opiniões sensatas. Digo isso porque, afinal, lá no
fundo, a gente sempre sabe quando tá fazendo merda. E é nesse
ponto que eu discordo de quem diz que somos, essencialmente,
bons e puros de espírito. Na verdade, compactuo com a hipótese
de que, se não exercermos controle firme sobre nossos
pensamentos e atitudes, transformamo-nos em nada mais do que
o lodo do lodo. O erro está na nossa alma, e cada descuido é um
curativo para as mais-de-mil chagas que se espalham por sua
superfície.
Descobrir-se imperfeito, defeituoso e incapaz (e escrever sobre
isso) é o que me impede de desmoronar. Essa obra inacabada
que todos somos precisa de andaimes, estacas e apoios para se
manter de pé. Família, amigos, músicas, drogas… usamos o que
temos ao nosso alcance, embora saibamos que jamais estaremos
prontos. Jamais.
Viver é perigoso. O mundo é veloz, cruel, e cheio de arestas. Só
está a salvo quem está morto.
Lucas Silveira.
Eu não sei mais o que escrever aqui.
Um abraço “alegre” pra ti que está lendo. (Professora Aline) haha

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