DE 7 - O teatro e a literatura no século XIX – 5ª série

Propaganda
DE 7 – O teatro e a literatura no século XIX – 6º ano
Atividade 1: O que você já sabe
Professor, esta atividade serve apenas para iniciar uma conversa com os alunos a
respeito do tema.
Atividade 2: A literatura no Brasil
Professor, esta atividade trata do espírito nacionalista e do reconhecimento da
gente da própria terra, de nossas origens indígenas e africanas.
É importante realizar uma leitura crítica e interpretativa com os alunos acerca do
que cada poeta quis dizer em sua obra.
Se achar necessário, leve outros textos para trabalhar em sala.
Atividade 3: Como acaba a história?
A ideia agora é que os alunos criem um final para a história de José de Alencar, de
forma livre. Para isso, peça que cliquem no ícone de Questões Online e
desenvolvam o que foi pedido. Ao final, faça a correção dos textos.
Atividade 4: Leitura e criação
Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na
prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na
França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década
de 1870, sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro,
que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos frequentes
com as grandes cidades europeias. Com o desenvolvimento dessas cidades
brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades
econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.
O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais
objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores
burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a
hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.
Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos
mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da
Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do
comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que
procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações
humanas.
Todo esse ambiente sociocultural do século XIX influencia de maneira decisiva e
muito importante para o florescimento da arte dramática e, nesse sentindo, não se
pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.
Atividade 5: Criando a partir de Machado de Assis
Professor, depois que os alunos foram apresentados ao universo de Machado de
Assis por meio de textos e vídeos, a ideia é que eles criem uma história em
quadrinhos a partir do cenário da história A Cartomante, de Machado de Assis.
A Cartomante conta a história de um triângulo amoroso entre Vilela, Camilo e Rita,
em 1869. Trata da dualidade entre a crença e a razão, e termina na inevitável
tragédia realista.
Peça que os alunos cliquem no ícone do HQ e completem a cena com os balões de
fala. Depois, eles devem voltar ao ambiente das Questões Online e enviar o
arquivo para correção. O tutorial pode ajudá-los no passo a passo. Professor, é
importante que você faça o exercício antes de aplicá-lo em sala de aula, para saber
como agir com as dúvidas.
Atividade 6: E o teatro?
Esta atividade enfoca o teatro na Europa e no Brasil, a escola russa de teatro que
marca uma nova visão na arte contemporânea e a comédia de costumes do
teatrólogo Martins Pena.
Professor, faça a leitura conjunta do texto introdutório e faça outras considerações,
se julgar necessário.
Atividade 7: Representação
Professor, esta atividade apresenta aos alunos a comédia de costumes de Martins
Pena, Quem casa, quer casa. Abaixo, segue um resumo da obra. Discuta-o com os
alunos antes de pedir que eles façam a próxima atividade.
Resumo:
Quem casa, quer casa é um provérbio de um teatro em ato único, passado no Rio
de Janeiro de 1845. Mas os dois casais da peça não seguem o ditado expresso no
título da peça, já que nela uma família passa o tempo todo brigando.
Motivo: o casal de filhos de Dona Fabiana casou-se com o casal de filhos de
Anselmo e nenhum dos quatro faz nada além de brigar. Os cinco (os dois casais e
Fabiana) passam a peça toda aos gritos enquanto o marido de Dona Fabiana, um
carola molengão, não toma uma atitude.
Ao final, Anselmo aparece e acaba com a briga (que já havia escalado ao nível da
agressão física generalizada) e entrega a chave de duas casas alugadas aos filhos.
Caso queira consultar o texto na íntegra, acesse:
http://www.klickeducacao.com.br/2006/obralit/obras/220/Martins_Pena_quemcasa
quercasa.pdf
Atividade 8: Criando juntos
A partir do resumo da peça Quem Casa Quer Casa, de Martins Pena, faremos um
jogo teatral.
A turma será divida em grupos e cada grupo criará a sua história. O tema é
“conflito em família”. Escolhida a história, cada um vai representar um
personagem.
O próximo passo é imaginar o lugar onde a cena se passa: pode ser a sala da casa,
a cozinha, ou outro lugar onde a família se reúna.
Depois de definido o lugar, é importante criar um nome para a cena.
Antes de apresentar, todos precisam recordar como o ato começa, o que acontece
no meio e como ele termina.
O texto é improvisado, criado na hora, mas nem todos precisam falar.
Cada cena pode durar até dois minutos, se a turma for dividida em cinco grupos.
A representação deve girar em torno da comédia. Ela deve ser engraçada, rápida,
mostrar os confrontos entre os personagens e ter final feliz.
Professor, escolha junto com os alunos um lugar na sala para as apresentações.
Ao término, promova um debate entre a turma, questione as cenas, perceba se
todos entenderam a cena dos colegas, e elogie os alunos pela iniciativa.
Download