DE 10 – Existe oração sem sujeito? – 8º ano IMPORTANTE Professor, como o título desta DE é uma pergunta, você pode pedir que os alunos observem as primeiras imagens e antecipem se essas frases apresentam sujeito. As ilustrações apresentam orações sem sujeito e podem ser exploradas coletivamente: a primeira “Há vaga”, sugere que há vagas no coração. A segunda é a capa do livro de Helena Alexandrino e Regina Chamlian, da Editora Paulinas, cujo título apresenta duas orações sem sujeito “Quando chove e faz sol”. Atividade 1: O que você já sabe As questões iniciais propõem uma revisão dos tipos de sujeito já estudados. Proponha uma discussão entre os alunos, para checar os conceitos já internalizados por eles e assim poder corrigir o que não está devidamente assimilado. O importante é que eles conheçam os vários tipos de estrutura que a língua apresenta: a nomenclatura vem em segundo plano. • Qual é a diferença entre uma oração com sujeito oculto e uma oração com sujeito indeterminado? • Em que situações empregamos orações com sujeito indeterminado? Depois analise e proponha a análise de uma mesma oração em diferentes contextos de enunciação. Na situação A, o sujeito não fica determinado, a carta é anônima, e a oração anterior não traz informação sobre o sujeito da ação do verbo denunciar. Já na situação B, a oração que antecede deixa claro o sujeito oculto eles, os gerentes. Atividade 2: Com ou sem sujeito? Este tópico do estudo oferece várias dificuldades, pois a conceituação de oração sem sujeito engloba vários tipos de estrutura da língua. Além disso, há a tendência de alguns alunos acharem que o complemento do verbo impessoal é seu sujeito. Cabe priorizar o uso e, para isso, é mais importante que o aluno saiba reconhecer o verbo impessoal e empregá-lo na 3a pessoa do singular em orações que apresentem essas características. Orações sem sujeito são poucas em língua portuguesa, e as regras e sua descrição podem ser conhecidas e memorizadas pelo aluno, para garantir o uso adequado em situações em que a norma culta for exigida. Os exemplos apresentados procuram abranger os casos mais frequentes. Registre-se que não foi apresentada a exceção a esta regra: o verbo ‘ser’ indicando horas. Você pode fazer esta explanação contextualizando-a para a sua turma de alunos quando achar o momento oportuno. Lembre-os que, neste caso, o verbo vai para o plural concordando com o predicativo. É importante fixar o uso (É uma hora/ São duas horas), sem a necessidade de apresentar a explicação que inclui uma exceção, pois o verbo é impessoal, mas vai para o plural. Para fixar e testar as regras, você pode propor um exercício oral: para cada um dos 5 ‘casos’, os alunos apresentam exemplos diferentes daqueles já oferecidos. Atividade 3: Exercite o que aprendeu Professor, peça que os alunos cliquem sobre o ícone das Questões Online e resolvam as atividades propostas. Ao final, faça a correção na lousa. Como a nomenclatura varia nos livros didáticos, convém apresentá-la: oração sem sujeito ou oração com sujeito inexistente. Nos dois casos, o verbo é usado de modo impessoal. No exercício 1, os alunos leem um texto que apresenta dois períodos e quatro orações já identificadas (2 em cada um). Chame a atenção para o fato de que os verbos aparecer e aumentar apresentam sujeito simples e com eles concordam (o sol/ as nuvens), embora o texto trate de fenômenos meteorológicos. O importante é ressaltar que os verbos não expressam esse tipo de fenômeno. Verbos impessoais: faz/ há (no sentido de existir) Verbos com sujeito: aparece/aumentam. O exercício 2 pede a aplicação dos conceitos de período, oração e oração sem sujeito. Exemplos: Ontem, fez calor /e ventou no final da tarde. Quando anoiteceu,/ fazia muito frio. Atividade 4: Vamos jogar? Incentive os alunos no jogo de ligar colunas, pois ali são apresentados todos os tipos de sujeito, propondo uma revisão do que foi estudado.