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Fonte : http://www.infowester.com/memoria.php
Memórias ROM e RAM
Introdução
As memórias são as responsáveis pelo
armazenamento de dados e instruções em forma de sinais digitais em computadores. Para que o
processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias ao
processamento. Existem 2 tipos de memória, ROM e RAM, cujas características serão mostradas a
seguir.
Memória ROM
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já pelo nome, é possível
perceber que esse tipo de memória só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo
fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. Em
outras palavras, são memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Existem três tipos básicos
de memória ROM: PROM, EPROM e EAROM:
- PROM (Programmable Read Only Memory) - um dos primeiros tipos de memória ROM, o PROM tem
sua gravação feita por aparelhos especiais que trabalham através de uma reação física com elementos
elétricos. Os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
- EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory) - esse é um tipo de memória ROM
geralmente usado para armazenar a BIOS do computador. A tecnologia EPROM permite a regravação
de seu conteúdo através de equipamentos especiais (geralmente encontráveis em estabelecimentos
de assistência técnica);
- EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory) - são memórias similares à EPROM. Seu conteúdo
pode ser apagado aplicando-se uma voltagem específica aos pinos de programação (daí o nome
"electrically alterable - alteração elétrica");
Vale frisar que existem outros dispositivos que armazenam informações que não podem ser alteradas.
O CD-ROM, por exemplo.
Um fato importante a ser citado é que, atualmente, usa-se um tipo diferente de memória ROM. Tratase da FlashROM, um tipo de chip de memória para BIOS de computador que permite que esta seja
atualizada através de softwares apropriados. Essa atualização pode ser feita por disquete ou até
mesmo pelo sistema operacional. Tudo depende dos recursos que o fabricante da placa-mãe em
questão disponibiliza.
Memória RAM
RAM é a sigla para Random Access Memory (memória de acesso aleatório). Este tipo de memória
permite tanto a leitura como a gravação e regravação de dados. No entanto, assim que elas deixam
de ser alimentadas eletricamente, ou seja, quando o usuário desliga o computador, a memória RAM
perde todos os seus dados. Existem 2 tipos de memória RAM: estáticas e dinâmicas e as veremos a
seguir:
- DRAM (Dynamic Random Access Memory): são as memórias do tipo dinâmico e geralmente são
armazenadas em cápsulas CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). Memória desse tipo
possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o
acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso à memórias estáticas. As memórias
do tipo DRAM costumam ter preços bem menores que as memórias do tipo estático. Isso ocorre
porque sua estruturação é menos complexa, ou seja, utiliza uma tecnologia mais simples, porém
viável;
- SRAM (Static Random Access Memory): são memórias do tipo estático. São muito mais rápidas que
as memórias DRAM, porém armazenam menos dados e possuem preço elevado se compararmos o
custo por MB. As memória SRAM costumam ser usadas em chips de cache.
Memória EDO
EDO é a sigla para (Extended Data Out). Trata-se de um tipo de memória que chegou ao mercado no
início de 1997 e que possui como característica essencial a capacidade de permitir ao processador
acessar um endereço da memória ao mesmo tempo em que esta ainda estava fornecendo dados de
uma solicitação anterior. Esse método permite um aumento considerável no desempenho da memória
RAM.
Esse tipo de memória precisava ser usada com pentes em pares. Isso porque os processadores
daquela época (Pentium) podiam acessar 64 bits por vez, mas cada pente de memória EDO trabalhava
apenas com 32 bits. No caso de processadores 486, esse acesso era feito a 32 bits e assim um único
pente poderia ser usado. Memórias EDO usavam o encapsulamento SIMM-72, visto em um tópico
mais à frente.
Memória SDRAM
À medida em que a velocidade dos processadores aumenta, é necessário aumentar também o
desempenho da memória RAM do computador, mas isso não é tão simples. Um solução foi a criação
do cache, um tipo de memória SRAM com capacidade de algumas centenas de KB que funciona como
uma espécie de intermediária entre a memória RAM e o processador. Porém, apenas isso não é
suficiente.
Na busca de uma memória mais rápida, a indústria colocou no mercado a memória SDRAM
(Synchronous Dynamic Random Access Memory), um tipo de memória que permite a leitura ou o
armazenamento de dois dados por vez (ao invés de um por vez, como na tecnologia anterior). Além
disso, a memória SDRAM opera em freqüências mais altas, variando de 66 MHz a 133 MHz. A
memória SDRAM utiliza o encapsulamento DIMM, a ser visto no tópico seguinte.
Histórico de encapsulamentos
A seguir, são mostrados os tipos de encapsulamento de memórias mais usados nos PCs:
- DIP (Dual In Line Package) - esse é um tipo de encapsulamento de memória antigo e que foi
utilizado em computadores XT e 286, principalmente como módulos EPROM (que eram soldados na
placa). Também foi muito utilizado em dispositivos com circuitos menos sotisticados;
Memória com encapsulamento DIP
- SIPP (Single In Line Pin Package) - esse tipo encapsulamento é uma espécie de evolução do DIP. A
principal diferença é que esse tipo de memória possui, na verdade, um conjunto de chips DIP que
formavam uma placa de memória (mais conhecida como pente de memória). O padrão SIPP foi
aplicado em placas-mãe de processadores 286 e 386;
- SIMM (Single In Line Memory Module) - o encapsulamento SIMM é uma evolução do padrão SIPP.
Foi o primeiro tipo a usar um slot (um tipo de conector de encaixe) para sua conexão à placa-mãe.
Existiram pentes no padrão SIMM com capacidade de armazenamento de 1 MB a 16 MB. Este tipo foi
muito usado nas plataformas 386 e 486 (primeiros modelos).
Na verdade, houve dois tipos de padrão SIMM: o SIMM-30 e o SIMM-72. O primeiro é o descrito no
parágrafo anterior e usava 30 pinos para sua conexão. O segundo é um pouco mais evoluído, pois usa
72 pinos na conexão e armazena mais dados (já que o pente de memória é maior), variando sua
capacidade de 4 MB a 64 MB. O SIMM-72 foi muito utilizado em placas-mãe de processadores 486,
Pentium e em equivalentes deste;
Memória com encapsulamento SIMM-72
- DIMM (Double In Line Memory Module) - esse é o padrão de encapsulamento que surgiu após o tipo
SIMM. Muito utilizado em placas-mãe de processadores Pentium II, Pentium III e em alguns modelos
de Pentium 4 (e processadores equivalentes de empresas concorrentes), o padrão DIMM é composto
por módulos de 168 pinos.
Os pentes de memória DIMM empregam um recurso chamado ECC (Error Checking and Correction detecção e correção de erros) e tem capacidades mais altas que o padrão anterior: de 16 a 512 MB.
As memórias do tipo SDRAM utilizam o encapsulamento DIMM.
Pente com encapsulamento DIMM
Memória DDR
A memória do tipo DDR (Double Data Rate), atinge taxas de transferência
de dados de duas vezes o ciclo de clock, podendo chegar a 2,4 GB por
segundo na transmissão de dados. A velocidade padrão do barramento DDR
é de 200 MHz, mas, por se tratar de uma tecnologia recente, não fique
surpreso se estes valores estiverem bem mais altos no momento em que
você lê este artigo. Veja mais sobre as memórias DDR aqui.
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Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 23/11/2003 - Atualizado em 20/11/2004
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