Roma Antiga A história política de Roma costuma ser dividida em

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Roma Antiga
A história política de Roma costuma ser dividida em três fases: Monarquia,
República e Império.
Roma monárquica:
Do século VIII a.C ao VI a.C temos o período monárquico, que foi governado
por reis de origem latina e etrusca.
Origem de Roma: Roma provavelmente se originou de um centro de defesa
latino contra ataques etruscos, mas conserva-se também a origem lendária, contada na
obra Eneida, do poeta Virgílio. Segundo a lenda, os irmãos Rômulo e Remo foram
abandonados as margens do rio Tibre pelo seu tio Amúlio, que pretendia ficar com o
poder. Eles teriam sido salvos e criados por uma loba. Depois de crescidos, Rômulo
teria se tornado o primeiro rei de Roma. Pouco se sabe sobre o período em que Roma
foi governada por reis, mas, de acordo com a mitologia, Rômulo fundou Roma e teria
sido o primeiro rei, ele foi sucedido por mais quatro reis latinos até que os etruscos, que
já viviam no norte da península, desceram e dominaram a região impondo seu poder e
dando origem ao período dos reis etruscos (Tarquínio, o Antigo; Sérvio Túlio e
Tarquínio, o Soberbo).
No período em que Roma foi governada pelos etruscos: grandes obras
urbanísticas foram executadas e o comércio e o artesanato foram estimulados porém, o
Senado perdeu força, pois quase nunca era consultado. Por esse motivo, os senadores
depuseram Tarquínio, o soberbo.
O fim da monarquia: o último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto
pelo senado com a ajuda dos patrícios, que no fim da monarquia, tinham conquistado
muitos poderes.
Roma República:
Roma passou a ser governada por dois Cônsules. Eles presidiam o senado e as
assembléias centuriais. Durante esse período, cargos da magistratura foram criados para
organizar melhor o governo. Os principais eram: cônsul (líder do executivo), pretor
(justiça), censor (contagem da população), questor (finanças), edil (conservação da
cidade), pontífice (religião) e tribuno da plebe (representantes dos plebeus).
Para os antigos romanos REPÚBLICA significava: governo conduzido pelo
povo e de acordo com as leis. Não era o contrário a monarquia e sim dos governantes
injustos.
A sociedade era dividida em quatro camadas: patrícios (aristocracia, possuidora
de terras), clientes (patrícios empobrecidos) plebeus (homens livres) e escravos
(prisioneiros de guerra ou por dívidas). Surge depois uma nova classe, os “homens
novos”(comerciantes)
Os plebeus e suas conquistas:
Durante muito tempo os plebeus não tinham representação política, até que após
uma “greve” (Revolta do Monte Sagrado), eles conseguiram representação e ganharam
o direito de nomearem os tribunos da plebe, os tribunos passaram a ter o direito de vetar
as leis ou decisões que não lhes agradava. Outras revoltas plebeias ocorreram e os
plebeus conseguiram a aprovação da lei Canuleia, que autorizava o casamento entre
classes sociais distintas e a elaboração da Lei das Doze Tábuas, que consistia na
primeira união das leis romanas por escrito. Eles conseguiram também o fim da
escravidão por dívidas e eleição de um cônsul plebeu (Lei Licínia).
O expansionismo romano e as guerras púnicas:
Durante os séculos V a.C. ao III a.C., as conquistas romanas se intensificam e o
seu crescimento esbarrou nas pretensões de Cartago, uma cidade de origem fenícia no
norte da África, que também queria estabelecer o domínio sobre essa importante região
do comércio. Depois de três períodos de guerra (totalizando 21 anos), Roma venceu e
passou a ter o controle sobre a região e sobre o Mediterrâneo.
É durante a República que começa a política de conquistas dos romanos baseada
na máxima Mare est nostrum (O mar é nosso) que pretendia transformar o Mar
Mediterrâneo em uma “lagoa romana” (território controlado militar e economicamente).
Primeiro conquistou-se toda a península itálica, em seguida conquistam Cartago durante
as Guerras Púnicas. Por fim, conquista-se a Grécia, o Egito, a Macedônia e a Península
Ibérica.
O expansionismo romano provocou: um grande afluxo de riquezas que ia sendo
concentrada nas mãos patrícias, esse fato aumentou as desigualdades entre as classes;
houve também aumento no número de escravos, que eram obtidos nas guerras, para
trabalhar nas grandes propriedades e que tornava a concorrência com o pequeno
produtor injusta; deu mais poder aos romanos.
Com a concentração fundiária nas mãos dos patrícios os pequenos proprietários...
Graças ao expansionismo, novos grupos sociais surgem: os homens novos ou
cavaleiros.
Nesse período, Tibério e Caio Graco, visando melhorar as condições da vida dos
plebeus, defendem alterações na estrutura política. Entre essas propostas, estavam a
reforma agrária a e Lei Frumentária (trigo a preços mais baixos para os pobres). Tibério
Graco foi assassinado em um tumulto no senado e seu irmão, Caio Graco foi perseguido
e pediu para que seu escravo o matasse.
A desordem cresceu muito depois das mortes dos tribunos Tibério e Caio e
Roma passa a ser governada por ditadores (Mario e Sila). Estes por sua vez, não
conseguiram acabar com a desordem. Diante da situação, o Senado decidiu organizar
um governo composto por três. Surge então o Primeiro Triunvirato que contou com
Júlio César- que tinha a oposição do senado –Pompeu, e Crasso.
Por que as ações de Júlio Cesar incomodaram tanto os patrícios? Provavelmente
porque ele limitou o poder dos Senadores e promoveu reformas populares como a
reforma agrária. Embora um Segundo Triunvirato tivesse sido aprovado, o assassinato
de Júlio César, pelos senadores, nas escadarias do senado, representou o fim da
República.
Causas do fim da República:
- A constante mobilização das tropas para as guerras;
-A necessidade de controlar e administrar as novas colônias;
- As desigualdades sociais;
- O aumento do número de escravos etc.
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