Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004 A Pedagogia de Projetos: Fundamentos e Subsídios para Elaboração e Desenvolvimento no Ensino Fundamental e Médio Área Temática de Educação Resumo O presente artigo ressalta a necessidade de uma a prática educativa inovadora, utilizando para tanto os projetos de trabalho ou de ensino, compreendidos como bons instrumentos capazes de substituir uma prática docente arcaica, centralizada na figura do professor enquanto agente detentor do conhecimento e das formas de transmiti-lo. Parte do presente texto está subsidiada pelo projeto de extensão em desenvolvimento com uma escola pública estadual, na cidade de Paranaíba, estado de Mato Grosso do Sul. O referencial teórico está centrado no pensamento do educador espanhol Fernando Hernádez, um dos poucos a escrever sobre o tema. Autor Prof. Ms. Ademilson Batista Paes Instituição Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS Palavras-chave: projetos; professor; escola Introdução e objetivo Ao longo dos últimos séculos, a educação tornou-se uma dos requisitos para que os indivíduos tenham acesso ao conjunto de bens e serviços disponíveis na sociedade, constituindo-se em condição necessária para se usufruir de outros direitos constitutivos do estatuto da cidadania. No que diz respeito à escola pública não se pode desconsiderar que ela lida com uma clientela por demais heterogênea no aspecto sócio-econômico, político, religioso, etc. o que requer um acolhimento cuidadoso dos que a compõem, haja vista que é a razão de existir da mesma. A importância da função do professor enquanto agente de mudança, favorecendo a compreensão mútua e a tolerância, nunca foi tão patente como nos dias de hoje. Para tanto, é preciso melhorar a qualidade da educação que é oferecida, também das condições de trabalho dos professores, pois eles só poderão responder ao que deles se espera se possuírem os conhecimentos, as competências, as qualidades e a motivação requeridas. As crianças por sua vez, chegam à escola transportando consigo a imagem de um mundo que ultrapassa em muito os limites de sua família e comunidade. As imagens e mensagens lúdicas, informativas e publicitárias que são transmitidas pelos meios de comunicação de massa, povoam o mundo infantil e juvenil e concorrem com o que se ensina e/ou aprende na escola. Assim, os educadores e a escola encontram-se frente a uma encruzilhada: fazer da escola uma ambiente mais agradável e atraente e fornecer-lhes a compreensão real da sociedade que estão inseridos. Nesse sentido, reorganizar o currículo por projetos, ampliando as dimensões das tradicionais disciplinas, evidentemente é iniciativa inovadora, quanto difícil de ser estabelecida, dada as inúmeras circunstâncias que a permeiam, como por exemplo, a formação de professores totalmente descontextualizada entre teoria e prática. Tal proposta está centrada no educador espanhol Fernando Hernández, que por sua vez busca inspiração em John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo norte-americano que defensor da relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática, sendo considerado também como um dos pais da Escola Nova. Hernández (1998) questiona e critica a atual prática docente. Ele mesmo dá depoimento sobre a realidade que encontrou nas escolas espanholas "comecei a me questionar em 1982, quando uma colega me apresentou a um grupo de docentes", lembra. "Eles não sabiam se os alunos estavam de fato aprendendo. Trabalhei durante cinco anos com os colegas e, para responder a essa inquietação, descobrimos que o melhor jeito é organizar o currículo por projetos de trabalho". Segundo sua visão é preciso que o docente abandone o papel de "transmissor de conteúdos" para se transformar num agente facilitador da aprendizagem significativa e se torne possível, um pesquisador. O aluno, por sua vez, passa de receptor passivo a sujeito construtor do processo. Ainda segundo ele, não há um método a seguir, mas uma série de condições a respeitar. Inicialmente, é importante determinar um assunto — a escolha pode ser feita partindo de uma sugestão do mestre ou dos próprios alunos. Todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto. Assim sendo, cabe ao educador saber aonde quer chegar, estabelecendo desde o início, um objetivo e exigir que as metas sejam cumpridas. Por isso, é evidente que não basta o tema ser "do gosto" dos alunos ou se não despertar a curiosidade por novos conhecimentos. O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos — isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. É bom que todo o trabalho esteja alicerçado nos conteúdos prédefinidos pela escola e pode (ou não) ser interdisciplinar. Evidentemente, há inúmeras maneiras de se garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações, explica Hernández. O currículo tradicional afasta as crianças do mundo real. A proposta dele promove essa aproximação, com excelentes resultados. Outrossim, o projeto tem dentre os seus objetivos, o geral que é a oferta de subsídios aos professores do Ensino Fundamental e Médio, visando a elaboração e desenvolvimento de projetos na escola pública. E, como específicos, o estudo dos fundamentos da ação pedagógica de projetos; a valorização da relevância da interdisciplinaridade; a ampliação das habilidades dos profissionais da educação; os registros via elaboração de relatórios; a valorização do processo de investigação teórica e prática e a colaboração para o desenvolvimento da compreensão da função social da escola pública. Metodologia O desenvolvimento do projeto foi pensado e estruturado para ser concretizado durante o ano letivo de 2004, assim ele possui duas fases: 1o semestre - estudo teórico sobre os fundamentos e desenvolvimento de projetos, políticas públicas para a área e tantos outros; 2o semestre – desenvolvimento, conclusão e apresentação dos projetos para a comunidade externa. Após a aprovação pela Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC) e seu cadastramento na Divisão de Extensão (Cadastro n. 009/2004), o mesmo foi iniciado em março do corrente e está sendo implementado da seguinte forma: 1O encontro: carga horária de 04 horas, apresentação do coordenador, dos colaboradores e do projeto, sondagem das expectativas e perspectivas, estudo filosófico-crítico e proposta de redação de memorial; b)- Sessão de estudos:(04 ao todo) – carga horária de 20 horas, com estudo teórico sobre os fundamentos da educação e do currículo; c)- Redação dos projetos: - carga horária de 08 horas, consulta aos discentes para que façam sugestões de temas a serem pesquisados, redação sob a orientação do coordenador e colaboradores; d)- Desenvolvimento dos projetos: - carga horária: 20 horas, a ser concretizada por área, duplas, trios, etc. e através de parceria com os alunos; e)- Apresentação dos projetos: - carga horária: 10 horas, com exposição das pesquisas desenvolvidas, para a comunidade interna e externa, de forma que a experiência seja socializada por todos; f)- Conclusão do Projeto: - carga horária: 02 horas, com redação do relatório avaliativo dos participantes. As fases a, b, e c já foram concluídas. Os cursistas estarão até outubro de 2004 (fase d), desenvolvendo os seus projetos no interior da escola. Resultados e discussão A Universidade pública brasileira está estruturada no tripé ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido a UEMS tem dado considerável contribuição a sociedade sul-mato-grossense ao preconizar, de fato, a extensão como uma de suas primícias. Assim sendo, promover o desenvolvimento do presente projeto, implica dar a devida contrapartida à sociedade que direta e indiretamente, está a financiar a instituição como um todo. Nesse sentido, importa reconhecer a premência de se contribuir de maneira sistemática com a ampliação da qualidade da educação do estado. Desenvolver projetos de extensão com a escola pública implica antes de mais nada estimular mudanças significativas na sua organização, nas relações entre professores, alunos e comunidade e na própria relação do jovem com o saber e o aprender. Também, a unidade escolar solicitou ao curso de Pedagogia a presente capacitação para seus professores, tendo em vista, a implementação da educação continuada no interior da escola. Falar de novas perspectivas e sobre mudanças em educação é relevante, mas também oferecer estratégias, apresentar soluções, demonstrar exemplos possíveis e de êxito são necessários e oportunos. Perante os desafios que se agigantam e chegam à escola, fica evidente que ela precisa ser gestora do conhecimento e o professor mais que um simples transmissor de informações. Mudanças importantíssimas nas relações entre professores, alunos e comunidade também acontecem quando se trabalha com projetos. A participação dos interessados no processo educativo é fundamental, reconhecendo que vivenciá-la não é algo fácil e corriqueiro, situações de enfrentamento com o poder são freqüentes. Mas o processo participativo vai sendo conquistado, quanto maior for o compromisso, o envolvimento e a presença em ações que exigem esforço coletivo. Daí o trabalho com projetos ser excelente aliado à conquista de parceiros e colaboradores para a consecução das ações e no aprimoramento, portanto, das relações que se dão em sala de aula e com a comunidade. Por isso, é importante divulgar o projeto que será desenvolvido, pois quanto maior a visibilidade alcançada, mais ampla será a possibilidade de participação. Na relação com o aprender também está inserida a questão do desejo. Nem sempre os alunos desejam aprender o que os professores selecionam. Os projetos facilitam esta questão, especialmente quando a problematização ou a temática – definida coletivamente – desperta nos alunos certos desejos. Para que isso aconteça, para que haja ressonância e desejo na apropriação do saber, é importante que aspectos das culturas juvenis – em especial os que se referem às linguagens e aos valores – sejam relacionados com os conhecimentos que se aprendem na escola e que serão discutidos por meio dos projetos. Na escola, especificamente, o trabalho com projetos é um processo que, diferentemente das tradicionais aulas pautadas apenas no livro didático, envolve uma série de atividades que culminam na elaboração de um produto interessante para os alunos e para a comunidade como um todo, tal como um livro, um vídeo, uma exposição, um seminário, uma apresentação musical ou de teatro, etc. Além disso, o trabalho com projetos escolares favorece o necessário compromisso do sujeito que aprende com sua própria aprendizagem. Para a sua execução, é preciso planejar, prever, dividir responsabilidades, aprender conhecimentos específicos relativos ao tema em questão, desenvolver capacidades e procedimentos específicos, usar recursos tecnológicos, aprender a trabalhar em grupo agindo de acordo com as normas, valores e atitudes esperadas. Outro fator favorável promovido pelo desenvolvimento de projetos na organização curricular corresponde à possibilidade do trabalho contextualizado. Sabemos o quanto é importante contextualizar a aprendizagem, partindo da análise de contextos que sejam familiares aos alunos, possibilitando-lhes compreender e transitar mais facilmente por outros contextos, diferentes de sua realidade cotidiana. Quando o projeto definido por professores e alunos parte de uma problemática que lhes é familiar (não necessariamente vivenciada pelo grupo e/ou pela comunidade), a apreensão do sentido, do significado do enunciado se dá mais facilmente. O trabalho com projetos estimula práticas democráticas no cotidiano escolar, pois a temática ou o problema a ser desenvolvido é definido coletivamente, a partir da discussão entre professores, alunos e, muitas vezes, até junto à comunidade. Isso minimiza a freqüente imposição do que será estudado. E as etapas a serem percorridas, a partir daí, também devem passar por discussão, troca e avaliação constantes. Esta relação, que se dá por meio da busca do saber de forma coletiva, de descobertas e conquistas assumidas pelo grupo, acaba por estimular a iniciativa dos alunos. Mas, para que projetos sejam desenvolvidos, a escola deve garantir espaço e tempo físico para o planejamento e avaliação das atividades de forma coletiva, estimulando a articulação entre os professores, e ter flexibilidade para reorganizar seus tempos e espaços, pois um projeto acaba demandando outros. Os projetos na escola sejam curriculares ou juvenis permitem dar ao jovem um novo sentido a suas práticas individuais e sociais e a se desenvolver enquanto pessoa. Se desejarmos que os alunos do Ensino Fundamental e Médio se preparem para intervir socialmente de forma positiva, é necessário que busquemos soluções de forma criativa, compartilhada e solidária, no cotidiano escolar. A prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos é uma forma de conceber educação que envolve o aluno, o professor, os recursos disponíveis, inclusive as novas tecnologias, e todas as interações que se estabelecem nesse ambiente, denominado ambiente de aprendizagem. Este ambiente é criado para promover a interação entre todos os seus elementos, propiciar o desenvolvimento da autonomia do aluno e a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber, por meio da busca de informações significativas para a compreensão, representação e resolução de uma situação-problema. Trata-se de uma nova cultura do aprendizado que não se fará por reformas ou novos métodos e conteúdos definidos por especialistas que pretendam impor melhorias ao sistema educacional vigente. É uma mudança radical, que deve tornar a escola capaz de atender às demandas da sociedade; considerar as expectativas, potencialidades e necessidades dos alunos; criar espaço para que professores e alunos tenham autonomia para desenvolver o processo de aprendizagem de forma cooperativa, com trocas recíprocas, solidariedade e liberdade responsável; desenvolver as capacidades de trabalhar em equipe, tomar decisões comunicar-se com desenvoltura, formular e resolver problemas relacionados com situações contextuais; desenvolver a habilidade de aprender a aprender, de forma que cada um possa reconstruir o conhecimento, integrando conteúdos e habilidades segundo o seu universo de conceitos, estratégias, crenças e valores; incorporar as novas tecnologias não apenas para expandir o acesso à informação atualizada, mas principalmente para promover uma nova cultura do aprendizado por meio da criação de ambientes que privilegiem a construção do conhecimento e a comunicação. Em síntese, dada a circunstância do projeto ainda estar em franco desenvolvimento, poucos resultados estão evidentes e podem ser registrados. Dentre eles, destaca-se o otimismo da maioria dos sujeitos envolvidos, percebe-se pelas falas, posturas e empenho que os professores se encontram verdadeiramente motivados para o novo, o diferente e abertos a envolverem os alunos nessa empreitada. Outro fator considerável é a questão do calendário escolar que é bastante apertado, não havendo dias úteis que possam ser aproveitados com momentos de estudos, análise, reflexão sobre os problemas e dificuldades enfrentados por professores, funcionários e gestores. Na primeira fase do projeto, praticamente os encontros e sessões de estudo tiveram que ser realizados aos sábados, feriados, nos recessos, o que deixa entrever que até nessa aspecto, as escolas que de fato desejam estabelecer momentos ou paradas tenham lá os seus impedimentos, já que alunos não podem ter perda de carga horária. Os projetos da Escola Estadual Aracilda Correa da Costa foram redigido e estão sendo desenvolvidos de forma coletiva, ou seja, eles foram agrupados por áreas, conforme desejo dos professores. Nesse sentido há iniciativas sobre a leitura, resgate da memória da escola, a questão da violência escolar, de geometria dentre outros. Conclusões A aprendizagem por projetos ocorre por meio da interação e articulação entre conhecimentos de distintas áreas, conexões estas que se estabelecem a partir dos conhecimentos cotidianos dos alunos, cujas expectativas, desejos e interesses são mobilizados na construção de conhecimentos científicos. Os conhecimentos cotidianos emergem como um todo unitário da própria situação em estudo, portanto sem fragmentação disciplinar, e são direcionados por uma motivação intrínseca. Cabe ao professor provocar a tomada de consciência sobre os conceitos implícitos nos projetos e sua respectiva formalização, mas é preciso empregar o bom-senso para fazer as intervenções no momento apropriado. Trabalhar com projetos significa lidar com ambigüidades, soluções provisórias, variáveis e conteúdos não identificáveis a priori e emergentes no processo. O desenvolvimento de um projeto envolve um processo de construção, participação, cooperação e articulação, que propicia a superação de dicotomias estabelecidas pelo paradigma dominante da ciência e as inter-relaciona em uma totalidade provisória perpassada pelas noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania, que caracteriza o paradigma educacional emergente . O professor que trabalha com projetos de aprendizagem respeita os diferentes estilos e ritmos de trabalho dos alunos desde a etapa de planejamento, escolha do tema e respectiva problemática a ser investigada. Não é o professor quem planeja para os alunos executarem, ambos são parceiros e sujeitos de aprendizagem, cada um atuando segundo o seu papel e nível de desenvolvimento. Cabe ao professor incitar o aluno a tomar consciência de suas dúvidas temporárias e certezas provisórias ao mesmo tempo em que o ajuda a articular informações com conhecimentos anteriormente adquiridos e a gerenciar o seu desenvolvimento. O professor é o consultor, articulador, mediador, orientador, especialista e facilitador do processo em desenvolvimento pelo aluno. A criação de um ambiente de confiança, respeito às diferenças e reciprocidade, encoraja o aluno a reconhecer os seus conflitos e a descobrir a potencialidade de aprender a partir dos próprios erros. Da mesma forma, o professor não terá inibições em reconhecer seus próprios conflitos, erros e limitações e em buscar sua depuração, numa atitude de parceria e humildade diante do conhecimento que caracteriza a postura interdisciplinar. A interdisciplinaridade caracteriza-se pela articulação entre teorias, conceitos e idéias, em constante diálogo entre si; não é categoria de conhecimento, mas de ação que nos conduz a um exercício de conhecimento: o perguntar e o duvidar. Esta postura favorece a articulação horizontal entre as disciplinas numa relação de reciprocidade, e, ao mesmo tempo, induz a um aprofundamento vertical na identidade de cada disciplina, propiciando a superação da fragmentação disciplinar. A partir de uma mudança pessoal e profissional é que se começa a refletir sobre a mudança da escola para uma escola que incentive a imaginação criativa, favoreça a iniciativa, a espontaneidade, o questionamento e a inventividade, promova e vivencie a cooperação, o diálogo, a partilha e a solidariedade. Mas, para transformar o sistema educacional é preciso que essa reciprocidade extrapole os limites da sala de aula e envolva todos que constituem a comunidade escolar: dirigentes, funcionários administrativos, pais, alunos, professores e a comunidade na qual a instituição encontra-se inserida para que juntos haja verdadeiramente uma guinada em prol da construção de uma instituição escolar mais próximo daquilo que a sociedade quer e aguarda. Referências bibliográficas GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed, 2000. 294 p. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara H. Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. 238 p. _______________. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 199 p. PARO, Vitor. Por dentro da escola pública. 2a ed. São Paulo: Xamã, 1996. 335 p. PERRENOUD, Philippe. 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