UFV / I SEMDIS / OUTUBRO DE 2009 / EDUCAÇÃO

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UFV / I SEMDIS / OUTUBRO DE 2009 / EDUCAÇÃO
Educação e Gênero
MARISA BARLETTO (Professor/UFV), MARIA DE FATIMA LOPES
(Professor/UFV)
A disciplina Educação e Gênero é uma disciplina optativa, oferecida pelo Departamento
de Educação para o curso de Pedagogia desde 2006. Sua proposição e construção foram
feitas no Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, como parte das atividades de
formação. O conteúdo programático discute a noção de sujeito na modernidade e na
pós-modernidade, a construção histórica do corpo e do sexo, a noção de gênero como
categoria analítica e por fim as pedagogias de gênero tanto nas mídias em geral quanto
nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A disciplina permite trabalhar com autores
clássicos porém pouco vistos no curso. As turmas normalmente têm em torno de 10 a 15
estudantes e é ministrada por duas professoras do NIEG, o que permite uma dinâmica
bastante intensa de debates e uma prática interdisciplinar singular. As aulas são
basicamente seminários de textos, apresentação e debates de filmes e algumas
exposições dialogadas pelas professoras. A avaliação consiste em cada estudante propor
um tema para ser discutido com os autores trabalhados na disciplina. Essa discussão se
faz através da construção de um artigo, que chega à sua forma final ao término do
semestre. São elaboradas em quatro fases, sendo que o texto escrito de cada fase é
corrigido e orientado até a forma final. Como o tema abre diversas possibilidades, os
assuntos e questões levados à sala de aula são muito diversos. Como o ‘banal’ e o
‘cotidiano’ são tratados politicamente, isso tem proporcionado um empoderamento
muito particular, criando um clima de liberdade e respeito entre estudantes que as
envolve na reflexão acadêmica sobre relações de poder e realidades sociais que até
então passavam sem muita crítica.
UFV / I SEMDIS / OUTUBRO DE 2009 / EDUCAÇÃO
EXPERIÊNCIA DE ENSINO INTERATIVO MEDIANTE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO DINAMIZADA
ROBERTO ANDREA MULLER (Professor/UFV), ROBERTO ANDREA MULLER
(Coordenador/UFV)
A breve retrospectiva revela problemas clássicos de plágio detectado após criteriosa
análise dos resultados exibidos por diversos alunos. Eis uma indicação notável da falta
de motivação e abundância de demais problemas gerais portados pelos indivíduos desde
épocas remotas da nossa cultura. Se fosse fácil e simples motivar os alunos a raciocinar,
entender e aplicar conceitos para resolver problemas apenas com auxílio da
comunicação verbal e comunicação escrita no quadro com giz então o Brasil estaria
entre os primeiros lugares do IDH. Qualquer educador percebe a ineficiência de
recomendar empenho e atualização constante aos alunos. A nossa experiência com a
aplicação da Tecnologia da Informação Dinamizada TID mostrou que o investimento na
preparação, aplicação e análise dos instrumentos para alcançar sucesso na aprendizagem
significativa é bem elevada e ainda pouco valorizada mas os bons resultados obtidos são
muito desejados tanto pela população diretamente envolvida quanto pela população que
observa o sistema do lado de fora. É óbvio que os alunos excelentes conseguem
apresentar resultados formidáveis e corretos. Porém nosso objetivo é, se possível,
generalizar a excelência, não apenas nos diálogos protocolados da Câmara do Senado
mas na proficiência do cidadão e cidadã brasileira. A essência da TID empregada em
nosso trabalho de ensino reside na disponibilidade da informação junto com a
interatividade na internet. E mais: trabalhos de resolução de problemas individuais com
senha oferecidos na internet em disciplinas de grande demanda, com classes de 70
alunos e corrigidos com gabaritos informatizados. Com tal sistema o/a estudante não
chega a ser requisitada por parte de colegas fracos a fim de emprestar respostas a serem
plagiadas. E não existe espaço para desculpas fracas do tipo: "esqueci a folha com o
enunciado em Viçosa e agora, na minha cidade não consigo os dados e enunciados".
Para entender melhor basta trabalhar na TID.
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