SEPI - Sistema de Ensino Presencial Integrado

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Módulo 10 - Processos de Gestão de Conhecimento
Apresenta-se, a seguir, a descrição dos sete processos básicos e dos quatro fatores
facilitadores que compõem um modelo genérico de gestão de conhecimento.
Modelo Genérico de Gestão do Conhecimento
Identificação, este processo está voltado para questões estratégicas. Dentre elas, a
de identificar que competências são críticas para o sucesso da organização. Estas
são denominadas de competências essenciais. A identificação e o desenvolvimento
das competências essenciais são fundamentais para a operacionalização da
estratégia definida pela organização e para o conseqüente atingimento de uma alta
performance empresarial.
O processo de identificação pode ser desdobrado nas seguintes etapas:
1.Criação de uma agenda de competências essenciais voltadas tanto para os
negócios existentes como para novos negócios, competências requeridas pelos
negócios existentes e para novos negócios;
2.Identificação do gap entre competências existentes e competências necessárias;
3.Desdobramento de competências;
4.Identificação das fontes internas e externas associadas as áreas de conhecimento
mapeadas;
5.Proposição de soluções para eliminar ou reduzir o gap entre competências
existentes e competências necessárias.
Captura, representa a aquisição de conhecimento, habilidades e experiências
necessárias para criar e manter as competências essenciais e áreas de
conhecimento selecionadas e mapeadas. Para que conhecimentos, habilidades e
experiências, possam ser adequadamente utilizados, estes devem ser formalizados,
explicitados e codificados. Neste sentido é importante conhecer as diversas fontes
disponíveis, nas quais se pode efetivamente adquirir o conhecimento. Nesta fase é
muito importante para adquirir o primeiro conhecimento adquirido.
Seleção e validação, visa filtrar o conhecimento, avaliar sua qualidade e sintetizá-lo
para fins de aplicações futuras. Vale a pena ressaltar que nem todo conhecimento
gerado, recuperado ou desenvolvido deve ser armazenado na organização.
Organização e armazenagem, visa garantir a recuperação rápida, fácil e correta do
conhecimento, por meio de utilização de sistemas de armazenagem efetivos. Quanto
mais se formalizar o conhecimento, mais eficaz será o processos de organização e
armazenagem. Geralmente o repositório onde são armazenados as informações são
sistemas computadorizados. Fazem parte desse repositório os seguintes tipos de
estruturas de conhecimento: banco de dados com imagens, textos, documentos,
dados, casos, normas, procedimentos e modelos.
Compartilhamento: Acesso e Distribuição
Em geral muitas organizações demonstram que muitas informações e
conhecimentos permanecem restritos a um grupo pequeno de indivíduos. Além
disso, mesmo quando disponíveis, não o estão em tempo hábil, nem em local
apropriado.
Nesta questão o acesso torna-se ponto crítico do processo de compartilhamento.
Para tal, o papel da tecnologia da informação e comunicação é incontestável. O uso
de tecnologia é vital para a disponibilização e compartilhamento do conhecimento
em larga escala, tornando-o disponível em qualquer parte, a qualquer tempo e em
qualquer formato.
No que diz respeito a distribuição se faz necessário a implantação de algum
mecanismos capaz de disseminar o conhecimento automaticamente para os
diversos interessados, de forma que um novo conhecimento ou informação seja
rapidamente notificado a quem necessite.
Aplicação - Ainda que os conhecimentos, experiências e as informações estejam
disponíveis e sejam compartilhados, é fundamental que sejam utilizados e, além
disso, aplicado a situações reais da organização, de modo a produzir benefícios
concretos: melhoria de desempenho; lançamento de novos produtos; conquista de
novos
mercados.
Cabe destacar a importância de se registrar as lições aprendidas com a utilização do
conhecimento, os ganhos obtidos e os desafios a serem ainda vencidos.
Criação - O processo de criação inicia-se com o compartilhamento do conhecimento
tático, para que o conhecimento individual inexplorado possa ser amplificado dentro
da organização. Na segunda etapa, o conhecimento tático compartilhado é
convertido em conhecimento explicito na forma de um novo conceito. O conceito
criado precisa, então, ser justificado na terceira fase, na qual a organização
determina se vale realmente à pena validar o novo conceito. Na quarta fase, uma
vez validados, os novos conceitos são convertidos em um protótipo. A última fase
amplia o conhecimento criado por uma equipe ou indivíduos da organização para
outras equipes internas ou até para elementos externos constituindo-se na difusão
interativa do conhecimento.
Fatores que influenciam na facilidade da gestão do conhecimento:
• Liderança
• Cultura organizacional
• Medição e avaliação
• Tecnologia da informação
Liderança – Sem o aval, o compromisso e o direcionamento por parte da liderança
corporativa, a eficácia da gestão do conhecimento fica prejudicada.
Cultura organizacional – Deve-se considerar que a cultura coorporativa deve existir
para que o alto desempenho, o foco no cliente, o foco em melhoria, o foco na
excelência, o alto grau de flexibilidade, o nível elevado de competência e
conhecimento, as altas taxas de aprendizagem e inovação, o autogerenciamento, a
proatividade e a visão de futuro estejam presentes na organização.
Medição e avaliação – Devem ser medidos e acompanhados o desempenho, o
comportamento e as atitudes, para poder efetuar-se o devido reconhecimento e a
recompensa dos colaboradores. Bons métodos de medição e acompanhamento
permitem melhorar o foco nas ações, facilitam o atingimento de metas e permitem
melhores definições de padrões.
Tecnologia da informação – O seu uso é vital para a disponibilização e
compartilhamento do conhecimento em larga escala, tornando-o acessível em
qualquer parte, a qualquer tempo e em qualquer formato
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