Muita gente não sabe, mas o acidente vascular cerebral (AVC

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Servidores têm palestra
sobre dor de cabeça e derrame
“O acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, é a
terceira maior causa de morte no mundo, perdendo apenas para o infarto e o
câncer.” A afirmação é do neurologista José Luiz Maida Júnior, que ministrou
palestra aos servidores da Câmara de Curitiba sobre AVC e dor de cabeça,
nesta quarta-feira (7). A iniciativa é do presidente do Legislativo municipal,
vereador João Cláudio Derosso (PSDB), com o apoio dos demais integrantes da
Mesa Executiva, e coordenação do Plena Saúde, programa de prevenção à
saúde dos funcionários e vereadores da Casa.
Segundo o neurologista, o AVC é uma doença incapacitante, sendo que
40% das pessoas que têm derrame morrem após seis meses. “Existem
diversos fatores de risco como, por exemplo, o sexo, a raça e a
hereditariedade”, informou, acrescentando que “estudos comprovam que os
homens têm 30% mais chances de ter derrame do que as mulheres e os
afrodescentendes e asiáticos também são mais propensos.” Hipertensão
arterial, diabete, fumo, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, estresse e
doença cardíaca também são fatores de risco. “Quem tem pressão alta, ou
seja, acima de 14/9, tem seis vezes mais chances de ter AVC”, explicou Maida
Júnior, comentando que a pressão ideal é 12/8.
Entre os sinais que precedem o AVC, o palestrante citou a confusão
mental, dor de cabeça, tontura, fraqueza ou paralisia, amortecimento,
dificuldade para falar, crise convulsiva e perda da visão. “Diante de uma
suspeita, o ideal é chamar o Samu ou levar o paciente imediatamente ao
pronto-socorro”, afirmou.
Dor de cabeça
O neurologista afirmou que existem mais de 300 tipos de dor de cabeça
e que, dentro de um ano, 90% das pessoas sentirão um destes tipos de dor.
“A dor de cabeça é a principal queixa de 20% dos pacientes que procuram o
neurologista e 10% dos pacientes que buscam ajuda de um clínico geral”,
comentou, apontando que ela é responsável por 83% da automedicação. “A
pessoa que está com dor prefere ir à farmácia e pedir qualquer remédio que
corte a dor ao invés de procurar um especialista e fazer um diagnóstico para
descobrir o motivo dela”, informou.
De acordo com Maida Júnior, a dor de cabeça pode ser provocada por
diversos fatores, como tensão, estresse, sinusite, AVC e álcool. “Sentir uma
dor muito forte, que nunca teve e passou a ter com freqüência, ter mais de 50
anos, estar com febre, não sentir melhoras após tomar analgésicos comuns e
sentir dores após praticar atividades físicas são alguns dos sinais de alerta”,
explicou.
Enxaqueca
“A enxaqueca afeta 20 milhões de brasileiros e costuma durar de quatro
horas a três dias”, disse o neurologista, informando que 90% das pessoas têm
a primeira crise antes dos 40 anos. Entre os sintomas, destacam-se dores de
cabeça latejante, náuseas ou vômitos, aversão a barulho e luz, alterações
visuais e histórico familiar. “Diversos alimentos podem desencadear a
enxaqueca, como queijos, chocolates, café, chá e álcool. A alimentação
insuficiente também é um fator que pode contribuir, assim como o estresse,
ansiedade, exaustão física, cheiros, viagens, pílula, gravidez, menstruação e
sedentarismo”, explicou.
O tratamento da enxaqueca consiste em não abusar do álcool, não
fumar, ter uma dieta saudável, praticar esporte, dormir bem e não se
automedicar. “O ideal é sempre procurar um especialista e não esquecer que a
dor é um sinal de alerta para avisar que alguma coisa está errada”, concluiu.
Legendas –
Foto 1 – Vereadores Celso Torquato e Derosso com o neurologista José Luiz
Maida Júnior e a médica Lilian Zimermman. (Foto – Irene Roiko)
Foto 2 - O neurologista José Luiz Maida Júnior ministrou palestra sobre AVC e
dor de cabeça. (Foto – Irene Roiko)
Foto 3 – O auditório do Anexo II ficou repleto de servidores municipais. (Foto –
Andressa Katriny)
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