SUPERINTENDÊNCI A DE POLÍ TIC AS DE ATENÇ ÃO INTEGR AL A S AÚDE Gerência de Vigilância Epidemiológica/Coordenação Estadual de Imunização Release Vacinação contra o vírus influenza pandêmica A (H1N1) 2009 – 2ª Etapa 1. Período da Vacinação da 2º etapa Data: 22/03 a 02/04/2010 2. Horário de Funcionamento dos Postos Das 8:00 às 17:00 horas. 3. Objetivos da Estratégia de Vacinação Geral Contribuir para a redução de morbimortalidade pelo vírus da Influenza (H1N1) 2009 e manter a infra-estrutura dos serviços de saúde para atendimento à população. Específicos Reduzir o risco de expansão da transmissão do vírus da influenza A (H1N1) 2009; Vacinar os trabalhadores de saúde de modo que os serviços de saúde sejam mantidos em pleno funcionamento e capazes de atender e dar respostas adequadas e em tempo oportuno à população que venha adoecer em razão da pandemia; Vacinar os grupos prioritários pelo maior risco de desenvolver complicações e morrer. 4. Meta A meta é alcançar coberturas de vacinação igual ou maior que 80% em todos os municípios do Brasil para cada grupo da população selecionado, sendo que o total da população a ser vacinada é de 2.893.214 pessoas. (Quadro 1) Quadro 1 – Estimativa da população a vacinar na estratégia nacional de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1) 2009, segunda etapa. Goiás, 2010. Grupos selecionados Gestante em qualquer idade gestacional Portadores de doenças crônicas * Crianças com idade entre seis meses e dois anos População 93.883 410.509 130.532 * 10% da população não incluída nos demais grupos (refere-se a população de 2 a 19 anos e de 30 a 59 anos) Fonte: Dados disponíveis no SINASC 2008 para o menor de dois anos de idade e estimativa IBGE 2009 para as idades de dois anos e mais. 5. Vacinas oferecidas A vacina contra o vírus influenza pandêmica A (H1N1) 2009 a ser utilizada na estratégia aqui focalizada é monovalente, a partir do vírus inativado, e registra uma efetividade média maior que 95%. O Ministério da Saúde adquiriu as doses de vacinas de três laboratórios: Glaxo-Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (Butantan) e Novartis. 6. Etapas da vacinação Segunda etapa (22 de março a 2 de abril) - A vacinação abrangerá grávidas em qualquer período de gestação, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos, que serão chamados posteriormente) e crianças de seis meses a dois anos incompletos (23 meses). Na lista, entram doenças do coração, pulmão, fígado, rins e sangue; diabéticos, pessoas com deficiência do sistema imunológico e obesos grau 3. As gestantes começam a ser imunizadas nesse período e devem tomar a vacina até 2 de abril. As mulheres que engravidarem após esse período deverão procurar um posto de saúde até o final da campanha e terão sua vacina garantida. Já as crianças de 6 meses a 2 anos incompletos devem receber meia dose da vacina e, depois de 30 dias, tomarão a outra meia dose. CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS EAG 2ª Etapa Grupos Prioritários Data da vacinação Gestantes (mulheres que engravidarem após esta data poderão ser vacinadas nas demais etapas da campanha) Doentes crônicos* – (Idosos com doenças crônicas serão vacinados em data diferente, durante a campanha anual de vacinação contra a gripe sazonal.) Crianças de seis meses a menores de dois anos 22/03 a 02/04 * DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO De 22 de março a 2 de abril • Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos); • Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar); • Asmáticos (formas graves); • Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória; • Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular); • Imunodeprimidos por uso de medicação ou relacionada a doenças crônicas( HIV, AIDS,Quimioterapia...); • Diabetes mellitus; • Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral); • Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise); • Doença hematológica (hemoglobinopatias); • Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki); • Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca; • Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular). 7. Dados Administrativos 7.1. Quantitativo de imunobiológicos disponibilizados Vacina contra a influenza: 2.893.214 + 10% de perda = 3.182.534 doses 7.2. Infra-estrutura Estadual (números aproximados) a) Postos de vacinação fixos: 825 b) Postos de vacinação volantes: 80 c) Pessoal envolvido: 4.100 d) Viaturas /embarcações: 300 8. Parceria com Secretarias Municipais de Saúde, Regionais de Saúde e outros parceiros Será extremamente importante a parceria conjunta para a implementação dessa vacinação, pois há um importante grau de complexidade na organização da estratégia, especialmente quando se considera a concomitância da vacinação de alguns grupos, a exemplo da concentração de três grupos na 2ª etapa. A concomitância e a sequência imediata de cada etapa apontam para a importância da definição precisa de como será feito o envolvimento e a mobilização de cada grupo específico em cada município, de acordo com o tamanho desse grupo e da complexidade da mobilização, portanto alguns pontos serão fundamentais para o êxito da estratégia, a saber: Compromisso público político com a estratégia municipal/estadual/nacional de vacinação, considerando-a como ação prioritária para a saúde pública, assumido pelos gestores das três esferas de governo. Mobilização e participação ampla de todos os segmentos da sociedade, em especial os ligados mais diretamente aos grupos prioritários. Articulação das instituições do setor saúde, incluindo a rede de serviços em todos os níveis de complexidade, bem como de outros setores, como educação, trabalho, empresas púbicas e privadas, sociedades científicas e acadêmicas, entre outros. Programação e definição de estratégias específicas conforme cada etapa e cada grupo prioritário, estabelecimento das responsabilidades institucionais, incluindo, apoio e suporte das esferas estadual e nacional. Definição da programação detalhada segundo as fases propostas pelo Ministério da Saúde, considerando os grupos prioritários e suas especificidades. Atenção especial para a assentamentos e áreas de difícil acesso. Definição da estratégia de mobilização dos grupos prioritários, incluindo o uso da mídia local, convencional e alternativa, em complementação à mídia nacional e inserindo informações de interesse mais local, como dias de vacinação, intensificações, localização de postos etc. Capacitação de profissionais envolvidos preparando-os para implementação da vacinação, de maneira a compreenderem a estratégia proposta, o porque dos grupos selecionados e a importância de não extrapolar para outros grupos, a garantia da eficácia da vacina e da vacinação segura. Vigilância da vacinação segura realizada por profissionais identificados que permitirão dar respostas rápidas à situações específicas, relacionadas a eventos supostamente atribuíveis à vacinação. Alimentação do sistema de informação de modo a monitorar o avanço da estratégia em cada etapa e nos grupos prioritários que terão acompanhamento da cobertura, conforme orientado pelo Ministério da Saúde, permitindo a avaliação do alcance da meta de vacinação e, quando necessária, a adoção de medidas de correção, revisão de ação específica, inclusive de comunicação e/ou mobilização. vacinação na zona rural, LEVE SEMPRE SEU CARTÃO DE VACINAS! Goiânia, Março de 2010. Secretaria da Saúde do Estado. Superintendência de Políticas e atenção Integral à Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Coordenação Estadual de Imunização TCB