UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Trabalho de Filosofia Nome: Lucinéa Ferreira Cardoso – matr.. 2008080011 Turma: C - 1° Período Curso: Pedagogia Maio/2008 Baseado no livro de mesmo nome do escritor Umberto Eco “O nome da Rosa” é um filme muito interessante que envolve história, mistério, ação e romance. Em geral as pessoas associam o nome do filme à moça com quem Adso tem uma relação e da qual ele nem sabe o nome. “O Nome da Rosa” na Idade Média era uma expressão que era associada a um segredo, algo guardado ou escondido. A “Rosa” do filme é a biblioteca, cujos volumes raros e proibidos são acessíveis a poucos. Essas obras continham saberes filosóficos e científicos da antiguidade, que despertariam interesses pelas inovações científicas decorrentes, contrários aos interesses da igreja e se encontravam no interior de uma rica biblioteca. Porém seu acervo era bastante restrito, entre os livros “proibidos” estava o segundo livro da poética de Aristóteles, que fala sobre a comédia. E este seria a causa de misteriosas mortes. O objetivo dos assassinatos, através do envenenamento das páginas do livro de Aristóteles, era deter aqueles que buscassem prazer e conhecimento com aquela leitura e, assim, todos aqueles que o lesse ou tentasse faze-lo, logo morreriam. A morte era a única maneira de impedir aqueles que insistiam na busca do conhecimento. No período da Idade Média, a igreja católica tinha poderes e afim de manter seus poderes, privilégios e unicidade, ela era bastante resistente a mudanças, sua unidade era garantida pela Santa Iquisição – Tribunal da Igreja Católica instruído no século XIII para perseguir, julgar e punir os acusados de heresia. No filme, a igreja, com o objetivo de manter uma fé cega e obediente monopolizava os seus dogmas como verdades absolutas, limitando o acesso ao conhecimento inclusive entre os clérigos, de modo que ela não pudesse ser questionada. A filosofia medieval é marcada, no Ocidente, por considerações de caráter metafísico, Aliadas a um pensamento de fundo teológico. Assim é possível identifica-la em certa medida, ao período apogeu da filosofia cristã. Contudo não é possível desconsiderar a influência das filosofias árabe e judaica que floresceram durante este período, contribuindo para a formação e desenvolvimento de várias concepções cristãs. O livro fonte e inspiração da história era ameaçador para os monges, pois mele continha sabedoria do qual abalariam o pensamento dominante que queria continuar dominante. A informação restrita a alguns poucos representava dominação, poder e a ignorância de todos os outros.