LUPATECH S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS DE 31 DE MARÇO DE 2009 E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Em milhares de reais) 1 Contexto operacional A Lupatech S.A. (a “Companhia”) e suas controladas (conjuntamente o “Grupo”) é um grupo composto por 31 unidades e possui três segmentos de negócios: Energy Products, Flow Control e Metalurgia e conta com 3.246 colaboradores. A Companhia é uma sociedade anônima com sede em Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, e está registrada na bolsa de valores de São Paulo (“BOVESPA”). No Segmento Energy Products, a Companhia oferece produtos de alto valor agregado e serviços para a indústria de petróleo e gás, como cabos para ancoragem de plataformas em águas profundas, válvulas manuais e automatizadas para uso em aplicações de exploração, produção, transporte e refino de petróleo e cadeia de hidrocarbonetos, equipamentos de completação de poços de petróleo permitindo a produção de óleo e gás, revestimentos de tubos de perfuração e produção, aluguel de equipamentos, serviços offshore, compressores para GNV, sensores por fibra ótica e locação de kits de compressão de gás através das marcas “MNA”, “CSL Off Shore”, “Petroíma”, “Esferomatic”, “Gasoil”, “K&S”, “Fiberware”, “Aspro”, Gávea”, “Sinergás” e Tecval. No Segmento Flow Control possui posição de liderança no Mercosul na produção e comercialização de válvulas industriais, principalmente para as indústrias química, farmacêutica, papel e celulose, alimentícia, construção civil e de máquinas e equipamentos, através das marcas “Valmicro”, “Mipel”, “ValBol” e “Jefferson”. No Segmento Metalurgia, a Companhia ocupa posição de destaque no mercado internacional e é especialista no desenvolvimento e na produção de peças, partes complexas e subconjuntos direcionados principalmente para a indústria automotiva mundial através dos processos de fundição de precisão e de injeção de aço, onde é pioneira na América Latina. Opera, ainda, na fundição de peças em ligas metálicas com alta resistência a corrosão, voltadas para os setores de válvulas industriais e bombas, principalmente para aplicações nos processos para a indústria de petróleo e gás. Reorganização societária Em 2008 foi iniciado o processo de reorganização societária do Grupo onde algumas empresas foram incorporadas pelas suas controladoras, sendo transformadas em filiais. A reestruturação, cuja data base foi 30 de novembro de 2008, teve por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia e de suas subsidiárias bem como a redução de custos e despesas operacionais. As operações realizadas foram: (a) incorporação da Cordoaria São Leopoldo Offshore S.A., Metalúrgica Nova Americana Ltda. e Metalúrgica Ipê Ltda. pela Lupatech S.A.; (b) incorporação da GVS Participações Ltda., K&S Tubular Services Ltda., Gávea Sensors Sistemas de Medição Ltda., Lupatech Petroima Equipamentos para Petróleo Ltda. e Lupatech Oil Tools Indústria de Ferramentas Ltda. pela controlada Gasoil Serviços Ltda.; (c) incorporação da Carbonox Fundição de Precisão Ltda. pela controlada Mipel Indústria e Comércio de Válvulas Ltda.; e (d) incorporação da TCV Participações Ltda. pela controlada Tecval S.A. Válvulas Industriais. 2 Principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas informações trimestrais estão definidas abaixo. 2.1 Bases de preparação As informações trimestrais em 31 de março de 2009 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Estão contempladas as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, as quais objetivam aproximar as regras contábeis brasileiras àquelas previstas nas Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS, utilizando critérios uniformes em relação àqueles adotados no encerramento das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008. Em consonância à Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o pronunciamento contábil CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, a Companhia e suas controladas estabeleceram a data de transição para adoção das novas práticas contábeis em 1º de janeiro de 2008. A data de transição é definida como sendo o ponto de partida para a adoção das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil e representa a data em que a Companhia e suas controladas prepararam seu balanço patrimonial inicial ajustado por esses novos dispositivos contábeis de 2008. 2.2 Sumário dos impactos pela adoção inicial da Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08 sobre os resultados do trimestre findo em 31 de março de 2008 As referidas alterações nas práticas contábeis, que produziram efeitos na preparação ou na apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e no balanço patrimonial de abertura de 1º de janeiro de 2008, foram mensuradas e registradas com base nos pronunciamentos contábeis descritos abaixo, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Conselho Federal de Contabilidade. A Companhia procedeu a avaliação destes impactos sobre os resultados do trimestre findo em 31 de março de 2008, apresentado para fins de comparação, apresentando nesta informação trimestral os valores já ajustados pela adoção da Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08. A conciliação destes efeitos está apresentada abaixo: Prejuízo do Trimestre findo em 31 de março de 2008 (comparativo) Controladora Consolidado Prejuízo ajustado - reapresentado Resultado cambial sobre investimentos no exterior Remuneração com base em ações (stock option) Baixa de ativos intangíveis Ajuste a valor presente Impostos diferidos sobre os ajustes Efeito da equivalência patrimonial sobre os ajustes Prejuízo originalmente apresentado (4.417) (1.485) 806 58 (20) 558 (4.499) (4.421) (1.485) 806 270 523 (197) (4.503) Neutralidade para fins tributários da aplicação inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08 A Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pela Medida Provisória nº 449/08 por meio do qual as apurações do imposto sobre a renda (IRPJ), da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para o PIS e da contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), para o biênio 2008-2009, continuam a ser determinadas de acordo com os métodos e critérios contábeis definidos pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, vigentes em 31 de dezembro de 2007. Dessa forma, o imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 foram registrados nas demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas, quando aplicáveis, em conformidade com a Instrução CVM nº 371. A Companhia irá confirmar referida opção na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no ano de 2009. 2.3 Consolidação (a) Controladas Controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pelo Grupo e nas quais há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. O método de contabilização de compra é usado para contabilizar a aquisição de controladas pelo Grupo. A partir de 1º de janeiro de 2009 o custo de uma aquisição é mensurado com base no valor justo (valor contábil até 31 de dezembro de 2008) dos ativos ofertados, dos instrumentos em ações de capital emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da troca. Os ativos identificáveis adquiridos, as contingências e os passivos assumidos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados pelo seu valor justo (valor contábil até 31 de dezembro de 2008) na data de aquisição. O excedente do custo de aquisição que ultrapassar o valor justo (valor contábil até 31 de dezembro de 2008) da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis é registrado como ágio. Se o custo da aquisição for menor do que o valor justo (valor contábil até 31 de dezembro de 2008) dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida como deságio na aquisição do investimento e registrada no passivo não circulante, sendo o deságio somente baixado no caso de venda ou encerramento das operações da controlada. As operações entre as empresas do Grupo, bem como os saldos e os ganhos não realizados nessas operações, foram eliminados. As políticas contábeis das controladas foram ajustadas para assegurar consistência com as políticas contábeis adotadas pelo Grupo. (b) Controladas em conjunto Controladas em conjunto são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pelo Grupo, em conjunto com outro(s) acionistas(s), normalmente operados através de acordos de acionistas. As controladas em conjunto são consolidadas na proporção da participação do Grupo a partir da data em que o controle compartilhado é verificado para o Grupo e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle compartilhado cessa. A Companhia possui participação indireta nas seguintes controladas em conjunto: Luxxon Participações Ltda, Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/GNV Ltda., Compressores Panamericanos S.R.L., Delta Compresión S.R.L. e Sinergás GNV do Brasil Ltda. (c) Empresas coligadas Uma empresa associada é uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, através da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas que não detém controle ou controle conjunto sobre essas políticas. Os investimentos financeiros em empresas coligadas encontram-se registrados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras sobre empresas coligadas são reconhecidas no balanço ao custo, e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em contrapartida de ganhos ou perdas em ativos financeiros e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, as participações financeiras poderão igualmente ser ajustadas pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment). As perdas em empresas coligadas em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas. Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa coligada na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como deságio na aquisição do investimento e registrada no passivo não circulante, sendo o deságio somente baixado no caso de venda ou encerramento das operações da coligada. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma diminuição do valor dos investimentos. (d) Empresas integrantes das informações trimestrais As informações trimestrais consolidadas incluem as informações contábeis da Lupatech S.A. e suas controladas diretas e indiretas e controladas em conjunto, conforme demonstrado a seguir: Participação direta e indireta (%) 31/03/2009 31/12/2008 Participações diretas: Lupatech N.A. LLC – (USA) Valmicro Ind. e Com. de Válvulas Ltda. - (Brasil) Steelinject Injeção de Aços Ltda. – (Brasil) 100 100 100 100 100 100 Mipel Ind. e Com. de Válvulas Ltda. – (Brasil) Gasoil Serviços Ltda. – (Brasil) Lupatech Finance Limited – (Ilhas Cayman) Lupatech II Finance Limited – (Ilhas Cayman) Industria Y Tecnologia En Aceros S.A. – (Argentina) Recu S.A. – (Argentina) Válvulas Worcester de Argentina S.A. – (Argentina) Tecval S/A Válvulas Industriais – (Brasil) Norpatagônica S.R.L.(Argentina) (*) Participações indiretas: Industria Y Tecnologia Em Aceros S.A. – (Argentina) Recu S.A. – (Argentina) Válvulas Worcester de Argentina S.A. – (Argentina) Esferomatic S.A. – (Argentina) Ocean Coating Revestimentos Ltda – (Brasil) Jefferson Sudamericana S.A. – (Argentina) Jefferson Solenoid Valves – (USA) Valjeff, S.A. de C.V. – (México) Jefferson Solenoidbras Ltda – (Brasil) Aspro do Brasil Sistemas de Compressão p/GNV Ltda – (Brasil) Compressores Panamericanos S.R.L.– (Argentina) Delta Compresión S.R.L. – ( Argentina) Luxxon Participações Ltda – (Brasil) Sinergás GNV do Brasil Ltda – (Brasil) Fiberware Equipamentos e Serviços para Indústria Ltda – (Brasil) Norpatagônica S.R.L.(Argentina) (*) 100 100 100 100 95 95 95 100 95 100 100 100 100 95 95 95 100 - 5 5 5 100 100 100 100 100 100 5 5 5 100 100 100 100 100 100 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 100 5 100 - (*) Empresa adquirida no exercício de 2009. 2.4 Conversão em moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas informações trimestrais de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As informações trimestrais estão apresentadas na “moeda R$”, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo. As variações cambiais dos ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são registradas no resultado, considerando a taxa de câmbio vigente na data do balanço. As variações cambiais resultantes de itens monetários que fazem parte do investimento líquido nas controladas no exterior são reconhecidas em conta destacada do patrimônio líquido – “Ajuste Acumulado de Conversão”. Os saldos patrimoniais e de resultado das sociedades investidas no exterior sem autonomia, equiparadas ao conceito de filial, são incorporadas aos saldos da controladora. (b) Empresas do Grupo Os resultados e a posição financeira de todas as empresas do Grupo (nenhuma das quais opera em país com economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) Os ativos e passivos são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço; (ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e (iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta Ajuste Acumulado de Conversão. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, os depósitos bancários e aplicações financeiras, de liquidez imediata e risco insignificante de mudança de valor, com vencimentos de curto prazo. As aplicações financeiras estão registradas aos valores nominais acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não superam o valor de mercado, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras. 2.6 Títulos e valores mobiliários - restrito Estão representados por aplicações de longo prazo, a serem mantidas até o vencimento. Estão registradas aos valores nominais acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não superam o valor de mercado, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras. Os rendimentos são registrados no resultado do exercício na rubrica de receitas financeiras. 2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hegde O Grupo possui apenas operações de derivativos de hedge para proteção cambial em operações de captações em moeda outra que não a moeda funcional do Grupo, conforme nota 17.1.1(i). Estas operações consistem em contratação de swaps que possuem valores “nocionais” iguais aos valores dos empréstimos indexados em moeda estrangeira, foram contratados na mesma data, com mesmo vencimento e com a mesma contraparte e serão liquidados pelo seu valor líquido. Os ajustes a receber ou a pagar sobre as operações de hedge são classificados juntamente com as operações de empréstimo que lhes deram origem. 2.8 Ajuste a Valor Presente Sobre as transações que dão origem a um ativo, passivo, receita ou despesa ou outra mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo não circulante, recebíveis ou exigíveis, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, é reconhecido ajuste a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. O ajuste a valor presente é apresentado como conta retificadora dos recebíveis e exigíveis e é alocado ao resultado como receitas ou despesas financeiras pelo regime de competência, pelo método da taxa efetiva de juros. 2.9 Contas a receber de clientes São demonstradas pelos valores nominais das notas fiscais, acrescidos de variação cambial e ajustados a valor presente até a data do balanço, quando aplicável. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é reconhecida, quando necessário, com base na análise da carteira de clientes, em montante considerado suficiente pela administração para cobrir as eventuais perdas estimadas na realização dos créditos. 2.10 Estoques São avaliados ao custo médio das compras ou produção, tendo em conta o método de absorção total de custos industriais, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. 2.11 Intangíveis (a) Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas fundamentado em rentabilidade futura é registrado como “ativo intangível”. A parcela fundamentada em mais valia de ativo imobilizado é classificada como “investimentos” na posição controladora e no “ativo imobilizado” na posição consolidada. Se for apurado deságio, o montante é registrado como passivo não-circulante. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos amortização acumulada, apurada até 31 de dezembro de 2008, e as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. O ágio é alocado nas Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os Grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de acordo com o segmento operacional. Até o encerramento do exercício social de 2008 os ágios pagos nas aquisições foram amortizados com base na expectativa de rentabilidade futura das empresas adquiridas, cujo prazo não era superior a 10 anos. A partir do exercício de 2009 os mesmos não são mais amortizados, sendo avaliados por teste de recuperação (impairment), no mínimo em bases anuais. O deságio sem fundamento econômico é reconhecido como ganho somente pela baixa ou extinção do investimento. (b) Softwares e desenvolvimento de produtos e processos As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada em 5 anos. Os custos associados ao desenvolvimento, manutenção ou o aprimoramento de novos produtos e processos, que apresentem objetivamente a geração de benefícios econômicos futuros através da formação de nova receita ou pela redução de custos, são ativados em conta específica e amortizados pela vida útil definida na qual os benefícios a serem gerados foram estimados. 2.12 Imobilizado É registrado ao custo de aquisição ou fabricação. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na nota explicativa n 8, que levam em consideração a vida útil econômica estimada dos bens. Os juros e variação cambial incorridos sobre os valores de empréstimos e financiamentos aplicados no imobilizado em construção e instalação são capitalizados no custo das obras durante a fase de construção. 2.13 Impairment de ativos não-financeiros Os saldos dos ágios e do imobilizado são testados anualmente para a verificação de impairment ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. 2.14 Empréstimos e financiamentos Estão apresentados pelos valores de captação acrescidos dos correspondentes encargos, das variações da taxa de câmbio e das variações monetárias incorridas, quando aplicável, até a data do balanço. Os ajustes a receber ou a pagar sobre as operações de hedge que estão vinculados a contratos de empréstimos, são classificados juntamente com as operações que lhes deram origem. Os custos incorridos diretamente relacionados a transações de emissão de títulos e dívidas foram alocados, líquido dos valores captados, em conta do passivo circulante e não circulante. Os mesmos são apropriados ao resultado pelo período do financiamento como complemento do custo de captação, ajustado assim a taxa efetiva da operação. 2.15 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. Os encargos de imposto de renda e de contribuição social correntes são calculados com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as controladas e coligadas da Companhia atuam e geraram lucro. Os tributos diferidos foram reconhecidos considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e contribuição social sobre as diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, na extensão em que sua realização seja provável e incluem apenas as empresas tributadas pelo lucro real. 2.16 Benefícios a empregados (a) Remuneração com base em ações A Companhia oferece a determinados empregados e executivos plano de remuneração com base em ações, liquidados com ações, segundo os quais a entidade recebe os serviços como contraprestação por instrumentos de patrimônio líquido (opções) da Companhia. O valor justo dos serviços do empregado, recebidos em troca da outorga de opções, é calculado na data da outorga e reconhecido como despesa durante o período ao qual o direito é adquirido. O valor total a ser debitado é determinado mediante a referência ao valor justo das opções outorgadas, excluindo o impacto de quaisquer condições de aquisição de direitos com base no serviço e no desempenho que não são do mercado. As condições de aquisição de direitos que não são do mercado estão incluídas nas premissas sobre a quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos. O valor total da despesa é reconhecido durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a Administração revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições de aquisição de direitos que não são de mercado. O impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, é reconhecida na demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no patrimônio, na conta “Reserva de Capital – Opções Outorgadas”. (b) Participação nos resultados O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base nos Planos de Participação nos Resultados e Plano de Remuneração Variável, que leva em conta metas individualizadas e corporativas. 2.17 Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia e suas controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões para contingências são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido (Nota explicativa nº 14). 2.18 Demais direitos e obrigações Os demais direitos e obrigações, classificados no circulante e não circulante, obedecem ao prazo de realização ou de exigibilidade, nos termos dos artigos 179 e 180 da Lei 6.404/76. 2.19 Estimativas e julgamentos contábeis críticos O processo de elaboração das informações trimestrais envolve a utilização de estimativas contábeis por parte da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e intangível e a análise de sua recuperação nas operações (teste de impairment), análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências, e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes daqueles registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa periodicamente suas estimativas e premissas. Alguns contratos de aquisição de participação em controladas prevêem uma parcela do custo de aquisição como sendo variável ou contingente, atrelada à necessidade de seu pagamento ao atingimento de metas pré-definidas, normalmente atreladas à geração de lajida – Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, (equivalente à sigla “EBITDA” em inglês). Anualmente, o Grupo atualiza as projeções de resultados das empresas adquiridas, cuja cláusula de pagamento contingente é aplicável, para o período de cobertura da performance e avalia a expectativa de tal performance ser atingida e, conseqüentemente, se o pagamento complementar de custo pela aquisição será devido. Uma provisão, em contrapartida do ágio, é reconhecida no montante estimado a ser pago de custo adicional de aquisição, descontado a valor presente, quando for provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. 2.20 Demonstração do resultado As receitas e despesas são registradas pelo regime de competência. A receita da venda é reconhecida no momento da entrega física dos bens e serviços, transferência de propriedade e quando todas as seguintes condições tiverem sido satisfeitas: a) o cliente assume os riscos e benefícios significativos decorrentes da propriedade dos bens; b) o valor da receita pode ser medido com segurança; c) o recebimento do contas a receber é provável; e d) os custos incorridos ou a incorrer referentes à transação possam ser medidos com segurança. Na unidade industrial da Cordoaria São Leopoldo Off Shore o critério adotado para reconhecimento da receita de vendas e respectivos custos é o método conhecido como “Porcentagem de Conclusão ou POC” devido às características de atividade e comercialização dos produtos, as quais apresentam tempo médio de produção superior à periodicidade na qual as informações contábeis são divulgadas (trimestral). Neste critério o reconhecimento da receita e os respectivos custos de produção são feitos com base no estágio de produção. 3 Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Caixa e Equivalentes de Caixa Os saldos de caixa e equivalentes de caixa estão compostos como segue: Controladora 31/03/2009 Caixa e bancos No Brasil No exterior Aplicações Financeiras Títulos de renda fixa – US$ Certificado de Depósito Bancário Consolidado 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 5.169 21 5.190 1.247 3.386 4.633 13.402 21.759 35.161 11.538 22.352 33.890 246.076 246.076 277.932 50 277.982 248.098 1.931 250.029 277.932 5.052 282.984 251.266 282.615 285.190 316.874 As aplicações financeiras são de liquidez imediata e referem-se a recursos aplicados em títulos de renda fixa e certificados de depósitos bancários, efetuados para otimizar os recursos de curto prazo da Companhia. As taxas de remuneração ponderadas das aplicações financeiras em certificados de depósito bancários é de 100% do CDI. Os títulos de renda fixa – US$ têm uma remuneração de 4,8% a.a. e foram aplicados pelas filiais Lupatech Finance Limited e Lupatech II Finance Limited. Títulos e valores mobiliários – conta restrita Refere-se a depósito garantia para pagamento de performance em aquisições de empresas, cujo vencimento é 30 de abril de 2010 e sobre o qual incide remuneração de 102% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. O saldo em 31 de dezembro de 2008 é R$ 18.844, registrado no ativo não circulante. Caso não sejam atingidas as metas contratuais de performance para pagamento de adicional de preço, tais recursos serão liberados a favor da Companhia na data de seu vencimento. 4 Contas a Receber de Clientes Controladora Mercado nacional Mercado externo Menos: ajuste a valor presente Menos: provisão para créditos de liquidação duvidosa Consolidado 31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 80.199 79.272 159.471 76.740 87.477 164.217 180.166 91.497 271.663 166.018 102.789 268.807 (1.466) (2.192) (1.466) (3.276) (213) 157.792 (213) 161.812 (1.101) 269.096 (1.237) 264.294 Circulante Não circulante 157.792 - 161.812 - 266.836 2.260 262.062 2.232 Os valores a receber de clientes decorrentes de vendas sem incidência de juros e cujo efeito do desconto por taxas de juros de mercado estima-se seja relevante, foram objeto de ajuste a valor presente reconhecido no resultado em contrapartida da conta de clientes. A realização do ajuste a valor presente ocorre no resultado financeiro, conforme apropriação por competência. A composição da carteira de clientes por vencimento é conforme segue: Controladora A vencer Vencido até 30 dias Vencido de 31 a 90 dias Vencido de 91 a 180 dias Vencido há mais de 180 dias Consolidado 127.900 20.547 3.632 610 5.103 208.288 31.850 13.373 5.040 10.545 157.792 269.096 A provisão para créditos de liquidação duvidosa teve a seguinte movimentação: Controladora Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2008 Constituição Baixa por perda Saldo de empresas adquiridas 213 - 1.237 (136) - Saldo em 31 de março de 2009 213 1.101 5 Estoques Controladora 31/03/2009 31/12/2008 Consolidado 31/03/2009 31/12/2008 Produtos prontos Mercadorias para revenda Produtos em elaboração Matéria-prima e materiais auxiliares Importação de mercadorias em andamento 10.007 13.287 32.735 1.146 11.023 13.442 30.781 253 31.432 19.263 59.858 79.323 3.472 41.154 11.758 57.227 80.656 5.006 Total 57.175 55.499 193.348 195.801 6 Impostos a recuperar Controladora ICMS a recuperar IPI a recuperar PIS a recuperar Cofins a recuperar Antecipação de IRPJ Antecipação de CSLL IRF a recuperar IRPJ a recuperar CSLL a recuperar INSS a recuperar ISS a recuperar Outros Circulante Não circulante Consolidado 31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 14.041 5.100 468 2.241 812 56 12.471 1.641 789 - 13.337 5.466 629 2.920 812 57 12.836 2.231 778 - 31.677 6.065 625 2.993 1.363 426 12.797 3.755 1.606 652 145 2.325 29.400 6.297 687 3.175 2.019 513 13.167 3.862 1.328 278 250 1.380 37.619 39.066 64.429 62.356 28.924 8.695 30.510 8.556 54.462 9.967 51.812 10.544 A origem dos créditos acima relacionados é a seguinte: 7 COFINS, PIS e IPI a recuperar – decorrem, basicamente, de créditos sobre compras de matérias-primas utilizadas em produtos exportados e venda de produtos tributados a alíquota zero. A realização destes créditos tem sido efetuada através de compensação de outros tributos federais. Imposto de renda e contribuição social a recuperar – são decorrentes de impostos sobre o lucro, pagos a maior ao longo de anos anteriores, ou na forma de antecipação no exercício corrente, e de impostos retidos na fonte sobre operações financeiras. ICMS - refere-se a créditos sobre aquisições de insumos utilizados na fabricação de produtos cuja venda está sujeita à base de cálculo reduzida de ICMS, bem como a créditos sobre aquisições de insumos utilizados na fabricação de produtos destinados à exportação. Ações vem sendo tomadas no sentido de permitir a utilização dos créditos fiscais acumulados, sendo as principais: Reestruturação societária das operações através da incorporação e transformação em filiais; Estratégia e logística de aquisição de insumos; Utilização do programa de “drawback”; Estudos específicos de investimentos podendo incluir a utilização de parte dos créditos; Investimentos em controladas e coligadas Controladora Em controladas Em coligadas Ágio fundamentado em mais valia de ativo imobilizado Consolidado 31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 355.991 290.188 - - - - 2.240 2.313 5.755 6.047 - - 361.746 296.235 2.240 2.313 Controladora LNA Valmicro Steel Mipel Itasa Recu Worcester Gasoil Tecval Norpatagônica 31/03/2009 31/12/2008 Dados dos investimentos Quantidade de ações ou cotas Ações ordinárias (mil) Cotas do capital social (mil) - - - - 500 16.000 8.050 6.100 100 100 100 100 1.730 - 3.000 - 120 - 73.580 25.000 - 1 Percentual de participação no capital social e votante 95 95 95 1.643 2.850 114 100 100 95 Quantidade de ações ou cotas possuídas De ações ordinárias (mil) De cotas do capital social (mil) Patrimônio líquido Resultado do trimestre - - - - 500 16.000 8.050 6.100 19.889 849 25.781 9.433 (114) 1.082 80 972 34.699 (808) 8.429 (435) - - 73.580 25.000 - 1 762 66.229 197.442 29.683 1.389 52 4.389 1.618 1.115 72 735 64.039 122.007 28.568 Movimentação dos investimentos Saldo inicial Aumento / subscrição de capital Aquisição de participação Ganho sobre variação percentual participação 9.353 20.697 9.118 - - - - - - - 77.133 - - - - - - - - - - - - 290.188 190.587 1.363 77.133 1.363 123.154 86.225 - 1.926 (9.539) 20.952 Resultado de equivalência patrimonial Ajustes de Avaliação Patrimonial (114) 1.082 (9) (808) (413) 49 4.170 1.618 - 80 - - (866) (60) (5.290) (3.314) 1.115 - 67 6.846 (487) Ajustes pela Lei 11.638/07 - - - - - - - - - - (1.377) Dividendos e Juros s/ Capital próprio - (10.000) - - - - - - - (10.000) (21.488) Movimentação por incorporação - - - - - - - - - Saldo final 849 25.781 9.433 19.889 7.839 724 62.919 197.444 29.683 0 1.430 355.991 (109.304) 290.188 O resultado de equivalência patrimonial é composto como segue: Controladora Em controladas Em coligada indireta – Aspro Carwal Em coligada indireta – Aspro Serviços Em coligada indireta – Aspro Instalações Consolidado 31/03/2009 6.846 - 31/03/2008 4.928 - 31/03/2009 199 31/03/2008 241 - - (7) - 6.846 4.928 192 241 A razão social das controladas é a seguinte: LNA - Lupatech N.A. LLC; Valmicro - Valmicro Ind. Com. Válculas Ltda.; Steelinject - Steelinject Injeção de Aços Ltda.; Mipel - Mipel Ind. Com. Válvulas Ltda.; Itasa - Industria Y Tecnologia En Aceros S.A.; Recu - Recu S.A.; Worcester Válvulas Worcester de Argentina S.A.; Gasoil – Gasoil Serviços Ltda; Tecval – Tecval S/A Válvulas Industriais – Norpatagônica – Norpatagônica S.R.L. Em 16 de fevereiro de 2009, conforme Instrumento Particular de Alteração de Contrato Social foi aprovado aumento de Capital Social da controlada Gasoil no montante de R$ 77.132, mediante integralização de créditos pela companhia, a título de contrato de mútuo. Em 2008, através de suas controladas indiretas TCV, GVS, Ocean Coating e Luxxon, a Companhia adquiriu as seguintes sociedades: Tecval S/A Válvulas Industriais, atua na fabricação de válvulas industriais tipo gaveta, globo e retenção (GGR) e esfera forjada para os segmentos de óleo e gás, petroquímico, químico, papel e celulose, mineração, nuclear, entre outros. O custo desta aquisição foi R$ 62.143, considerando o valor da performance sobre o ano de 2008, a Companhia registrou ativos totais de R$ 34.697, ágio de R$ 54.970 e passivos de R$ 27.524 na data de aquisição. Sinergás GNV do Brasil Ltda. atua na prestação de serviços de compressão de gás natural (locação de equipamento) e manutenção de compressores para uso veicular. O custo desta aquisição foi de R$ 9.953, a Companhia registrou ativos totais de R$ 22.313, deságio de R$ 11.307 e passivos de R$ 1.053 na data de aquisição. Gávea Sensors Sistemas de Medição Ltda, atua na fabricação de sensores por fibra ótica. O custo desta aquisição foi R$ 9.604, a Companhia registrou ativos totais de R$ 1.174, ágio de R$ 9.127 e passivos de R$ 697 na data de aquisição. Fiberware Equipamentos e Serviços para Indústria Ltda. atua em revestimentos internos e externos de tubulações. O custo desta aquisição foi R$ 16.747, a Companhia registrou ativos totais de R$ 3.336, ágio de R$ 13.806 e passivos de R$ 395 na data de aquisição. Em 2009 foi adquirida a Norpatagonica S.R.L., que atua como prestadora de serviços no setor de petróleo e gás. Possui base operacional própria devidamente estruturada com o objetivo de dar suporte às empresas petrolíferas na manutenção dos níveis de produção de petróleo e gás, através da prestação de serviços de intervenção em poços. Também executa provas hidráulicas, realiza operações de limpeza nos poços com ferramentas próprias e atua no suprimento de equipamentos ligados a injeção, reposição e serviço associados a bombeamento de alta e baixa pressão. O custo desta aquisição foi R$ 6.830, a Companhia registrou ativos totais de R$ 5.263, ágio de R$ 5.395 e passivos de R$ 3.828 na data de aquisição. A companhia possui participação direta de 95% do seu capital e participação indireta de 5% por intermédio de sua controlada Gasoil Serviços Ltda. 8 Imobilizado Controladora Taxas ponderadas de depreciação % ao ano Terrenos Prédios e construções Máquinas e equipamentos Moldes e matrizes Instalações industriais Móveis e utensílios Equipamentos para processamento de dados Veículos Vasilhames Imobilizações em andamento 4 10 20 10 10 20 20 50 Total 31/03/2009 31/12/2008 Custo Depreciação acumulada Líquido Líquido 13.296 25.722 93.689 11.455 6.003 2.773 3.005 654 84 34.124 (6.606) (31.342) (8.628) (2.307) (1.074) (1.331) (400) (84) - 13.296 19.116 62.347 2.827 3.696 1.699 1.674 254 0 34.124 13.158 18.926 61.401 3006 3.605 1716 1785 280 2 22.282 190.805 (51.772) 139.033 126.161 31/03/2009 31/12/2008 Consolidado Taxas ponderadas de depreciação % ao ano Terrenos Prédios e construções Máquinas e equipamentos Moldes e matrizes Instalações industriais Móveis e utensílios Equipamentos para processamento de dados Benfeitorias Veículos Vasilhames Adiantamentos para aquisição de imobilizado Imobilizações em andamento Total A movimentação do imobilizado é como segue: 4 10 20 10 10 20 4 20 50 Custo Depreciação acumulada Líquido Líquido 16.440 43.323 221.185 16.923 25.215 7.571 7.145 6.430 4.836 124 6.449 59.075 (6.655) (66.993) (11.442) (5.201) (3.239) (3.797) (3.012) (2.543) (94) - 16.440 36.668 154.192 5.481 20.014 4.332 3.348 3.418 2.293 30 6.449 59.075 15.480 39.103 150.251 5.519 8.627 4.095 3.622 3.076 2.129 32 4.104 59.743 414.716 (102.976) 311.740 295.781 Controladora Consolidado Em 1º de Janeiro de 2008 Saldo inicial Adições Baixas Efeito cambial sobre empresas no exterior Incorporação Imobilizado de empresas adquiridas Despesa com depreciação Em 31 de Dezembro de 2008 42.508 15.461 (1.532) 75.155 (5.431) 126.161 186.221 119.476 (14.558) 658 24.343 (20.359) 295.781 Em 1º de Janeiro de 2009 Saldo inicial Adições Baixas Efeito cambial sobre empresas no exterior Imobilizado de empresas adquiridas Despesa com depreciação Em 31 de Março de 2009 126.161 16.133 (43) (3.218) 139.033 295.781 21.532 (468) (1.358) 3.159 (6.906) 311.740 O valor atribuído aos bens do ativo imobilizado vinculados a garantia de passivos em 31 de março de 2009 é como segue: Controladora Tributário (Execuções Fiscais) Cívil - Execuções de Títulos Extrajudiciais Empréstimos e financiamentos (nota 10) Consolidado 8.353 19.483 27.836 Total 15.308 3.543 55.959 74.810 O valor de juros e variação cambial capitalizados às imobilizações em andamento, no consolidado, no período de 2009 foi R$ 138 (zero no primeiro trimestre de 2008). 9 Intangíveis Controladora 31/03/2009 31/12/2008 Custo Amortização Líquido Líquido Desenvolvimento de novos produtos Software e outras licenças Ágios na aquisição de investimentos 7.550 8.120 219.288 (953) (2.777) (66.844) 6.597 5.343 152.444 7.003 4.779 147.317 Total 234.958 (70.574) 164.384 159.099 Consolidado 31/03/2009 31/12/2008 Custo Amortização Líquido Líquido Desenvolvimento de novos produtos Software e outras licenças Ágios na aquisição de investimentos 11.033 11.337 498.912 (1.502) (3.645) (103.115) 9.531 7.692 395.797 10.419 6.882 390.932 Total 521.282 (108.262) 413.020 408.233 Controladora Consolidado Em 1º de Janeiro de 2008 Saldo inicial Adições Efeito cambial sobre empresas no exterior Incorporação Aquisição de empresas Despesa amortização de ágio Despesas de amortização intangíveis Em 31 de Dezembro de 2008 113.323 414 60.636 (14.570) (704) 159.099 363.692 11.373 12 86.103 (49.609) (3.338) 408.233 Em 1º de Janeiro de 2009 Saldo inicial Adições de ágio Adições de outros intangíveis Baixas Efeito cambial sobre empresas no exterior Despesas de amortização intangíveis Em 31 de Março de 2009 159.099 5.125 809 (92) (557) 164.384 408.233 5.395 1.239 (528) (568) (751) 413.020 (a) Desenvolvimento de novos produtos Refere-se aos custos com desenvolvimento de novos produtos, processos e equipamentos realizados, principalmente, pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Lupatech (CPDL). A amortização destes projetos, cujo prazo não supera 5 anos, é feita no resultado do exercício, na conta de custo dos produtos vendidos. (b) Softwares e outras licenças Inclui todos os sistemas de processamento de dados e licenças de uso, os quais são registrados pelo custo de aquisição e amortizados de forma linear. A amortização de softwares é feita no resultado do exercício, na conta de custo dos produtos vendidos e despesas operacionais, pelo prazo de 5 anos. (c) Ágios na aquisição de investimentos Os ágios são alocados aos segmentos de negócio para os quais podem ser identificados fluxos de caixa (Unidades Geradoras de Caixa – “UGC”). Nas operações de aquisições efetuadas não houve a identificação de outros ativos intangíveis relevantes, que não o ágio, para alocação de parcela do custo de aquisição. O valor recuperável de uma UGC é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos usam projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela administração. O ágio a partir de 1 de janeiro de 2009 não é mais amortizado, sendo sujeito a testes de impairment anualmente ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor. Como resultado destas avaliações não houve indício de perdas por impairment de forma que nenhum efeito advindo desta apuração foi reconhecido nas demonstrações financeiras. Premissas chaves utilizadas na projeção de fluxo de caixa para teste do impairment: Taxa de desconto: custo de capital ponderado do Grupo considerando o cenário de encerramento do ano de 2008, descontada a inflação e ajustado, quando necessário para refletir as avaliações de mercado aos riscos específicos do ativo. Taxa de crescimento das operações: três cenários de projeções de crescimento apresentadas pelo mercado para o segmento operacional de cada Unidade Geradora de Caixa testada, ponderada pela probabilidade de ocorrência de cada um deles, estimada pela Administração. As taxas de crescimento utilizadas variam de acordo com a expectativa de cada mercado a que as Unidades Geradoras de Caixa estão submetidas. Não foram consideradas as taxas de inflação na projeção. Período da projeção utilizado: o período projetado não ultrapassou 5 anos de projeção. Segue abaixo um resumo da alocação do ágio líquido da amortização acumulada registrada até 31 de dezembro de 2008, por nível de Unidade Geradora de Caixa (UGC): UGCs Carbonox e Valmicro (Grupo de unidades) Unidade Metalúrgica Ipê Unidade Itasa Unidade Worcester Unidade Cordoaria São Leopoldo Unidade Petroíma Unidade Gasoil Unidade K&S Unidade Jefferson Unidade Aspro Unidade Tecval Unidade Gávea Unidade Fiberware Unidade Norpatagonica 31.03.2009 31.12.2008 4.706 11.535 7.110 49.785 76.989 7.576 55.905 13.517 37.636 47.740 54.970 9.127 13.806 5.395 4.706 11.535 7.110 49.785 76.989 7.576 55.905 13.517 38.166 47.740 54.970 9.127 13.806 - 395.797 390.932 O ágio alocado ao grupo de unidades Carbonox e Valmicro não é relevante no comparativo com o valor contábil total dos ágios, motivo pelo qual não estão sendo apresentadas informações individuais destas UGC. Adicionalmente, algumas aquisições possuem cláusulas de preço contingente com base em metas de EBITDA de cada empresa adquirida. O valor total do pagamento adicional, caso as metas de EBITDA sejam atingidas é como segue: Empresa Cordoaria São Leopoldo Off Shore S/A. Gasoil Serviços Ltda. Kaestner & Salermo Comércio e Serviços Ltda. Jefferson Sudamericana S/A. Fiberware Equipamentos Serviços para Indústria Ltda. Tecval S/A Válvulas Industriais. Gávea Sensors Sistemas de Medição Ltda. Norpatagonica S.R.L. Valor do pagamento contingente: 100% do EBITDA que exceder valor acordado entre as partes referente ao EBITDA acumulado entre 03/04/2007 e 30/06/2010. Valor máximo de complemento de preço se atingida as metas de EBITDA mínimo no período de 01/07/2007 a 30/06/2010: R$ 16.240. Valor máximo de complemento de preço se atingida as metas de EBITDA mínimo no período de 01/01/2008 a 31/12/2011: R$ 22.396. 25% do que exceder do valor do EBITDA acordado entre as partes para cada exercício fiscal de 2008 a 2010. 50% do lucro líquido a ser gerado em 2009 e 2010 e 35% do lucro líquido a ser gerado em 2011. 50%, 40% e 30% respectivamente de 2009 a 2011 que exceder o EBITDA de referência 2007. 50% para 2009 a 2012 que exceder valor de EBITDA acordado entre as partes corrigido pelo IGPM. 12,2% do que exceder do valor do EBITDA acordado entre as partes para cada exercício fiscal de 2009, 2010 e 2011. No exercício de 2008 foram reconhecidos valores complementares ao custo de aquisição original por atingimento de EBITDA de performance nas empresas Aspro e Tecval, nos montantes de R$ 8.180 e R$ 11.596, respectivamente, registrados como acréscimo do valor do ágio. Para as demais empresas cujos contratos possuem cláusulas de pagamentos contingentes, conforme acima mencionado, considerando que as metas de EBITDA não foram atingidas, nenhuma obrigação adicional de pagamento foi registrada. Tais pagamentos adicionais contingentes serão registrados como complemento do valor do ágio, quando for considerado provável que se tornem uma obrigação devida. (e) Deságio na aquisição de investimentos No processo de aquisição do investimento na Sinergás GNV do Brasil Ltda, foi apurado deságio no montante de R$ 11.307 (referente a 50% da participação indireta da Companhia), contabilizado na controlada Luxxon Participações Ltda. O deságio gerado apresenta outros fundamentos econômicos que não os previstos na instrução CVM 247. O mesmo não deverá ser amortizado até que o investimento seja baixado ou alienado e está classificado como passivo não circulante nas demonstrações financeiras. 10 Empréstimos, financiamentos e Bônus Perpétuos (a) Empréstimos e financiamentos Indexador Descrição Moeda nacional Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia CDI CDI 105% do CDI 114% do CDI DI-CETIP TJLP FIXO TJLP Taxas de juros ponderada 6,4216% a.a. 2,25% a.a. 3,1429% a.a. 12,95% a.a. -3,5% a.a. Circulante Não circulante Circulante Não circulante Descrição CDI CDI 105% do CDI 114% do CDI DI-CETIP Pré-Fixado Fixo TJLP TJLP CDI FIXO TJLP DÓLAR DÓLAR DÓLAR DÓLAR DÓLAR DÓLAR Peso ARS DÓLAR Taxas de juros ponderada 5,54% a.a. 2,25% a.a. 9,77% a.a. 17,99% a.a. 6% a.a. 4,11% a.a. 1,57% a.a. 13,55% -3,5% a.a. Líbor + 2,25% a.a. 7,411% a.a. 6,80% a.a. 9,75% a.a. 7,57% a.a. 5,60% a.a. 6,05% a.a. Líbor + 8,72% a.a. Total 165.907 91.555 71.343 3.869 462 3.825 125.607 168.132 91.555 71.343 6.476 1.093 4.727 84.138 716 1.000 2.819 623 902 160.939 88.432 69.079 4.385 608 4.227 84.138 161.655 88.432 69.079 1.000 7.204 1.231 5.129 131.972 336.961 468.933 90.198 327.670 417.868 31/12/2008 31/03/2009 Indexador Moeda estrangeira Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Total 125.607 2.225 2.607 631 902 Consolidado Moeda nacional Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão * Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Capital de giro / expansão Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia 31/12/2008 31/03/2009 Controladora Circulante Não circulante Total 184.729 168.132 91.555 71.343 218 48 184 8.289 1.342 4.727 141.824 716 1.000 2.543 14 3.274 751 797 902 160.939 88.432 69.079 24 183 5.942 733 4.227 141.824 161.655 88.432 69.079 1.000 2.567 197 9.216 751 1.530 5.129 339.178 530.567 151.821 329.559 481.380 582 29.869 11.708 8.785 1.406 194 2.822 29.869 11.777 435 3.688 8.933 1.526 1.616 1.581 77 66 2.559 131 148 1.431 766 28.912 9.531 8.869 341 2.347 28.912 77 9.597 2.559 9.000 148 1.772 8.122 52.544 60.666 5.993 48.419 54.412 199.511 391.722 591.233 157.814 377.978 535.792 Circulante Não circulante Total 184.131 2.225 218 48 25 3.053 787 902 598 165.907 91.555 71.343 159 5.236 555 3.825 191.389 2.240 69 435 3.688 148 120 1.422 * Os financiamentos foram obtidos em moeda estrangeira e adicionalmente foram realizados contratos objeto de “swap” de taxas para CDI, conforme detalhado na nota 17.1.1 (i) Os vencimentos das parcelas não circulantes dos financiamentos estão assim distribuídos: Vencimento 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 31/03/2009 Controladora 31/12/2008 31/03/2009 Consolidado 31/12/2008 260.808 74.952 1.090 111 336.961 253.836 72.642 1.081 111 327.670 280.692 84.488 8.985 5.141 5.029 5.029 2.204 154 391.722 273.594 81.335 7.542 4.617 4.506 4.506 1.878 377.978 As garantias dos empréstimos e financiamentos foram concedidas conforme segue: Controladora Garantia Moeda Nacional Capital de Giro / expansão Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia Aval das empresas Próprio bem financiado Fiança bancária Total Valor 253.351 19.483 7.972 280.806 Consolidado Garantia Valor Moeda Nacional Capital de Giro / expansão Capital de Giro / expansão Financiamento para aquisição de imobilizado Financiamento incentivo a pesquisa e tecnologia Aval das empresas Duplicatas em garantia Próprio bem financiado Fiança bancária 304.972 8.013 50.545 7.972 371.502 Moeda Estrangeira Capital de giro / expansão Financiamentos para aquisição de imobilizado Aval das empresas Próprio bem financiado 29.883 5.414 35.297 Total 406.799 Conforme mencionado na Nota 17.1.1 (i), parte dos financiamentos para capital de giro/expansão, em moeda nacional no montante de R$ 365.254, referem-se a operações com linha de crédito bancárias vinculadas a moeda estrangeira (USD e YEN), os quais foram diretamente atrelados a contratos de Swap de taxas para o CDI. Estes contratos estão atrelados com 100% de efetividade aos contratos originais de financiamento, principalmente no que se refere a prazo, montante e indexadores. Os mesmos têm como propósito exclusivamente retirar a exposição originalmente criada pelos respectivos contratos de financiamento, à variação cambial do dólar norte-americano e iene japonês e não serão operados de forma independente em relação aos contratos de financiamento. Sobre alguns contratos de financiamento, a Companhia e suas controladas estão sujeitas ao atendimento de certas cláusulas restritivas financeiras (“covenants financeiros”), as quais estão atreladas à manutenção de índices de (a) Dívida Líquida Ajustada / EBITDA até 2,5x; e (b) EBITDA / Resultado Financeiro Líquido Ajustado com mínimo de 2,0x a 1,5x, todos medidos em base nos últimos 12 meses de operação. Adicionalmente, nossa controlada indireta em conjunto Aspro do Brasil possui “covenants” financeiros atrelados a contrato de empréstimo os quais relacionam a necessidade de manutenção de (a) Liquidez Corrente mínima de 1,2; (b) Dívida / Patrimônio Líquido até 1,5x e (c) Geração de Caixa Operacional mínima de 1,3x o serviço da dívida. Caso estes “covenants” não sejam atendidos pela Companhia e suas controladas a instituição financeira poderá requerer a liquidação antecipada dos empréstimos objetos destas cláusulas. Estes “covenants” se encontram em pleno atendimento pela Companhia e suas controladas na data das informações trimestrais. Os eventos percebidos na economia do Brasil, notadamente com a elevação da taxa de conversão de reais para dólar não afetam significativamente os referidos “covenants”. Tal efeito é gerado em função da Companhia e suas controladas possuírem um “hedge” operacional natural, através de suas exportações bem como pelo fato de referidos covenants não incluírem em seu cálculo as dívidas sem previsão de vencimento (bônus perpétuos no valor de US$ 275 milhões) e pela inclusão de informação pró-forma do EBITDA dos últimos doze meses das empresas adquiridas, como se os mesmos estivessem sob o controle da Companhia neste período. (b) Bônus Perpétuos Em 11 de julho de 2007 e 30 de junho de 2008, através de sua controlada equiparada a filial no exterior (nota explicativa nº 2.4, Lupatech Finance Limited foram concluídas ofertas no exterior de bônus perpétuo sênior remunerado em 9,875%a.a. (os bônus) no valor de US$ 200 milhões e US$ 75 milhões, respectivamente. Os juros da remuneração dos bônus perpétuos são pagos trimestralmente. Estas operações estão garantidas por avais prestados pela Companhia e suas controladas. Caso haja interesse da Companhia, os Bônus Perpétuos poderão ser resgatados, na paridade do seu valor de face, trimestralmente, a partir de julho de 2012, ou seja, cinco anos após a emissão. Os Bônus Perpétuos não possuem data de vencimento para o valor do principal, mas podem tornar-se exigíveis em situações específicas, conforme definidas nos termos dos Bônus Perpétuos, caso haja o descumprimento das obrigações definidas no contrato. Na presente data a Companhia cumpre integralmente com suas obrigações relativas aos Bônus Perpétuos. Os bônus não foram nem serão registrados perante a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, nem sob o U.S. Securities Act of 1933, ou o Securities Act. Os bônus foram oferecidos apenas a investidores institucionais qualificados sob a Regra 144A e para pessoas não americanas fora dos Estados Unidos, exceto nas jurisdições em que tal oferta ou venda seja proibida, de acordo com o U.S. Securities Regulation S. Os bônus estão listados na Bolsa de Luxemburgo. Os recursos obtidos com a oferta estão sendo utilizados para financiar o plano de crescimento da Companhia. (c) Custos com emissão de dívidas No decorrer do exercício de 2008 a Companhia e algumas controladas fizeram a emissão de dívidas e captação de linhas de financiamento, sobre as quais foram incorridos custos diretamente relacionados com tais operações, registrados líquido dos respectivos valores captados. Os mesmos são lançados ao resultado pelo período do financiamento como complemento do custo da captação, ajustando assim a taxa efetiva da operação Os detalhes relacionados a estes custos e suas respectivas operações de captações podem ser verificados conforme abaixo: Valor da Dívida Custos incorridos Tempo de amortização US$ 75.000.000 US$ 12.500.000 US$ 1.955.250 US$ 444.463 5 anos 7,5 anos Operação de Captação Bônus Perpétuo - emissão 2008 Empréstimo para expansão 11 Efeito anual da amortização dos custos diferidos - R$ mil 2009 2010 2011 a 2012 2013 a 2015 685 104 914 138 1.828 276 342 175 Taxa de Juros Efetiva (TIR) 11,4% a.a. 8,8% a.a. Partes relacionadas LNA Tecval Valmicro Mipel Steel Gasoil Gávea Fiberware 31/03/2009 31/12/2008 Ativo Duplicatas a receber Mútuos e empréstimos Outras Contas a Receber Dividendos a receber 49 - 13.567 28 - 3 74 5.766 Total 49 13.595 5.843 Duplicatas a pagar Mútuos e empréstimos - - 31 - 2 1.914 309 352 131.200 193 - 2.577 131.393 - - 5 - 58 - - 5 146.730 698 6.118 1.378 185.920 6.919 352 153.551 194.569 1.091 - 32 3.234 Passivo Total Resultado do trimestre Vendas de produtos Compras de produtos Receitas financeiras Despesas financeiras - - - 1 304 - - - 1.091 - - 1.091 - 83 - - - 83 - - - - 59 3.166 - - - - - - 1.091 31/03/2009 83 3.530 83 3.266 31/03/2008 328 87 658 1.363 As transações são praticadas de acordo com as condições pactuadas entre as partes. Os créditos e débitos com as partes relacionadas são remunerados às taxas praticadas pelo mercado financeiro. O saldo de R$ 131.200 de mútuo e empréstimo entre a Gasoil e a controladora se refere ao contrato de repasse de recursos da filial Lupatech Finance Limited, por intermédio do Banco Itaú BBA S.A., no montante de US$ 55.616.000, com prazo de vencimento em 2012 e sujeito a juros ponderados de 9,43% a.a., pagos trimestralmente. O valor de mútuo de R$ 13.567 se refere a contrato entre a controladora e a controlada Tecval S/A Válvulas Industriais remunerado em 105% do certificado de depósito interbancário (CDI). a) Avais concedidos Os avais e garantias prestados pelas empresas do grupo para financiamentos próprios ou de partes relacionadas estão apresentadas nas notas explicativas 8 e 10. b) Condições de preços e encargos Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados monetariamente pela taxa mensal DI-Cetip de captação no mercado. c) Remuneração da administração A Lupatech S.A. pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$ 540 em 2009, tendo sido aprovado o valor limite de R$ 3.000 para o exercício, R$ 377 no trimestre findo em 31 de março de 2008. 12 Imposto de renda e contribuição social Para as empresas sediadas no Brasil, dependendo da situação de cada empresa, se tributadas pelo lucro real, a provisão para imposto de renda é calculada e contabilizada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10%, e a contribuição social à alíquota de 9%, calculada e contabilizada sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação fiscal. As empresas tributadas com base no lucro presumido calculam o imposto de renda à alíquota de 15%, mais adicional de 10%, e contribuição social à alíquota de 9%, sobre um lucro estimado de 8% a 32% para imposto de renda e 12% para contribuição social aplicados sobre o faturamento bruto de vendas e serviços das controladas, observadas as normas fiscais em vigor. As operações das subsidiárias localizadas na Argentina são tributadas a alíquota de 35% sobre o lucro ajustado para fins fiscais. (a) Imposto de renda e contribuição social diferidos Controladora 31/03/2009 Ativo – calculado sobre: Provisão para contingências Perdas com operações de swap a realizar tributados pelo regime de caixa Variação cambial tributadas pelo regime de caixa AVP – Ajuste valor mercado Baixa diferido – projetos de pesquisa Prejuízos fiscais Provisão para devedores duvidosos Valorização estoque de mercadorias Base negativa da CSLL Consolidado 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 3.124 2.003 3.187 2.003 3.842 - 3.842 - 499 224 18.805 6.830 745 236 16.795 6.107 10.809 499 224 20.559 61 1.618 7.461 11.265 745 236 18.035 6.553 Imposto de renda e contribuição social diferidos 33.324 25.886 48.260 38.837 Parcela circulante Parcela não circulante 546 32.778 792 25.094 1.931 46.329 2.760 36.077 - 3.432 - 3.432 - - 474 - 4.923 - 4.923 - Passivo – calculado sobre: Ganhos com operações de swap a realizar tributados pelo regime de caixa Mais valia de imobilizado de empresa adquirida Variação cambial tributadas pelo regime de caixa Imposto de renda e contribuição social diferidos – não circulante (b) 4.923 3.432 5.397 3.432 Estimativa das parcelas de realização do ativo fiscal diferido A recuperação dos créditos fiscais, na Controladora e Consolidado, está baseada em projeções de resultados tributáveis para os seguintes exercícios: Ano Controladora 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Consolidado 546 9.259 5.976 6.946 8.163 2.434 1.931 12.342 5.977 17.413 8.163 2.434 33.324 48.260 Conforme mencionado na nota explicativa nº 1, em 2008 foi aprovada a reestruturação societária envolvendo a Lupatech e algumas de suas subsidiárias, a qual tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia e de suas subsidiárias. A recuperação dos créditos tributários diferidos leva em consideração referido plano de reestruturação. O recolhimento dos débitos fiscais, na Controladora e Consolidado, será conforme vencimento dos contratos de swap, objeto do resultado financeiro. Ano Controladora 2010 2011 c) Consolidado 2.461 2.462 2.698 2.699 4.923 5.397 Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social Controladora Consolidado 31/03/2009 31/03/2008 31/03/2009 31/03/2008 Prejuízo antes dos impostos Adições e exclusões Equivalência patrimonial Amortização de ágio – parcela indedutível Amortização de ágio Efeito do lucro de controladas tributadas pelo lucro presumido Créditos fiscais diferidos não reconhecidos sobre ajuste de conversão e prejuízos em filiais no exterior Outros (17.387) (6.165) (14.244) (678) (6.846). (2.840) (4.928) 3.244 - (192) (6.299) (241) 11.451 - - - 1.296 (1.097) 8.628 919 3.336 (569) 8.628 4.679 3.336 (1.186) Base de cálculo Alíquota fiscal combinada Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada Imposto de renda e contribuição social diferidos (17.526) 34% (5.082) 34% (6.132) 34% 11.585 34% 5.959 1.748 2.085 (3.939) 5.959 1.748 6.156 1.919 - - Imposto de renda e contribuição social correntes (4.071) (5.662) A partir da reestruturação societária mencionada na nota explicativa nº 1, a amortização acumulada dos ágios pagos nas aquisições de empresas nacionais, poderá futuramente ser compensável com lucros tributários futuros. 13 Contas a pagar por aquisição de investimentos Durante o segundo trimestre de 2006 a controlada Metalúrgica Nova Americana Ltda. (empresa incorporada pela Companhia), adquiriu a Indústria y Tecnologia En Aceros S.A. - Itasa. O saldo pela aquisição da Itasa será liquidado em junho de 2009. No terceiro trimestre de 2008 a controlada TCV Participações Ltda, adquiriu a Tecval S/A Válvulas Industriais. O saldo existente pela aquisição da Tecval possui prazo de pagamento até abril de 2009. No quarto trimestre de 2008 a controlada Ocean Coating Revestimentos Ltda, adquiriu a Fiberware Equipamentos e Serviços para Indústria Ltda. O saldo existente pela aquisição da Fiberware possui prazo de pagamento até maio de 2009. No primeiro trimestre de 2009 a Companhia adquiriu a Norpatagônica S.R.L. O saldo existente pela aquisição será pago até 30 de junho 2009. No exercício de 2008 foram reconhecidos valores complementares ao preço de aquisição original por atingimento de EBITDA de performance nas empresas Aspro e Tecval, no montantes de R$ 8.180 e R$ 11.596, respectivamente. A composição do saldo é conforme tabela a seguir: Ano Aquisição Performance Aquisição Aquisição Aquisição Aquisição NorpataItasa Tecval Fiberware Aspro gônica Consolidado 2.084 - 31.594 11.596 9.147 - 8.180 2.184 - 45.009 19.776 2.084 43.190 9.147 8.180 2.184 64.785 Saldo total em 31 de dezembro de 2008 Pagamentos no exercício de 2009 Aquisição Tecval Aquisição Fiberware Variação cambial aquisição Itasa Novas aquisições no exercício de 2009 Aquisição Norpatagônica Movimento 78.620 (12.200) (3.800) (19) 2.184 Saldo em 31 de março de 2009 64.785 Estes valores são atualizados monetariamente com base em uma taxa ponderada de 71% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI e não estão expostos à variação cambial, exceto o valor a ser pago à Aspro, o qual é denominado em dólares norte- americano. 14 Processos contingentes (a) Contingências passivas A Companhia e suas controladas, por intermédio de seus advogados, vêm discutindo algumas questões de natureza tributária, trabalhista e civil na esfera judicial. A provisão para contingências foi apurada pela Administração com base em informações disponíveis e suportadas pela opinião dos advogados da Companhia quanto à expectativa de desfecho, em montante considerado suficiente para cobrir as perdas consideradas prováveis que venham a ocorrer em função de decisões judiciais desfavoráveis. Controladora Probabilidade de perda Possível Provável Tributários (i) Trabalhistas (ii) Cíveis (iii) 18.267 2.246 7.194 12.860 344 1.119 Total (-) Depósitos judiciais 27.707 14.323 (6.173) Total em 31 de março de 2009 27.707 8.150 Total em 31 de dezembro de 2008 29.795 4.893 Consolidado Probabilidade de perda Possível Provável Tributários (i) Trabalhistas (ii) Cíveis (iii) 18.267 3.222 8.255 15.457 579 1.125 Total (-) Depósitos judiciais 29.744 17.161 (6.346) Total em 31 de março de 2009 29.744 10.815 Total em 31 de dezembro de 2008 30.950 7.627 (i) Tributários - discussões envolvendo tributos na esfera estadual e federal, dentre estes IRPJ, PIS, COFINS, INSS, ICMS e IPI. Existem processos em todas as fases processuais, desde a instância inicial até as Cortes Superiores, STJ e STF. (ii) Trabalhistas - diversas reclamatórias trabalhistas vinculadas a vários pleitos indenizatórios. (iii) Cíveis - demandas de natureza civil, abrangendo ações ordinárias, cautelares, execuções dentre outras. A movimentação das contingências no período é conforme segue: Controladora Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2008 Adições no período Baixas no período 4.893 3.264 (7) 7.627 3.264 (76) Saldo em 31 de março de 2009 8.150 10.815 (b) Ativos Contingentes Probabilidade de ganho provável Controladora Consolidado Tributários 1.690 2.090 Total em 31 de março de 2009 1.690 2.090 Total em 31 de dezembro de 2008 2.435 2.675 Tributários - discussão envolvendo obtenção de direitos tributários na esfera municipal, estadual e federal. A Companhia não registrou contabilmente os ganhos contingentes, pois somente os contabiliza após o trânsito em julgado das ações ou pelo efetivo ingresso dos recursos. 15 Patrimônio líquido (a) Capital social O capital social atual integralizado é composto apenas por ações ordinárias, com 100% de direito de Tag Along: 31/03/2009 31/12/2008 Ações ordinárias integralizadas 47.581.796 47.581.796 Total 47.581.796 47.581.796 Segundo Estatuto Social, o Conselho de Administração poderá aumentar o capital social, independente de reforma estatutária, em mais 118.140.130 de ações ordinárias. Em 2008 foram emitidas e integralizadas 144.463 ações ordinárias no valor de R$ 2.339. (b) Dividendos Aos acionistas é assegurada, anualmente, a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado nos termos da legislação societária. (c) Ajustes acumulados de conversão A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. (d) Opções outorgadas A Companhia registra nesta rubrica o efeito do reconhecimento do valor justo das opções de compra de ações a que alguns executivos têm direito, conforme mencionado na nota explicativa nº 19. 16 Reconciliação do patrimônio líquido e do resultado do período entre Controladora e Consolidado Patrimônio líquido 31/03/2009 Controladora Lucro não realizado com controladas Consolidado 17 Instrumentos financeiros 17.1 Gestão de risco financeiro 31/12/2008 Resultado do trimestre 31/03/2009 31/03/2008 174.448 194.730 (11.428) (4.417) (2.122) (1.391) (731) (4) 172.326 193.339 (12.159) (4.421) 17.1.1 Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo, através do uso de instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central do Grupo, segundo as políticas aprovadas, exceto para as controladas em conjunto, as quais são compartilhadas com os demais acionistas controladores. A tesouraria do Grupo identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, uso de instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos. (i) Risco cambial O Grupo atua internacionalmente e está exposto ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Peso Argentino. O risco cambial decorre de operações comerciais e financeiras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. A Administração estabeleceu uma política que exige que as empresas do Grupo administrem seu risco cambial em relação à sua moeda funcional. Para administrar seu risco cambial decorrente de operações comerciais as empresas buscam equilibrar a sua balança comercial entre compras e vendas em moedas diferentes da moeda funcional. Nas operações de captações de recursos através de dívidas sem previsão de vencimento (bônus perpétuo), não foram utilizados instrumentos de proteção cambial haja vista não haver fluxo de liquidações de principal envolvido, portanto sem efeito relevante no caixa. A exposição contábil e patrimonial a estas oscilações permanecem nas informações trimestrais. As dívidas financeiras tomadas com vencimento, nas quais existe a exposição à variação de moeda com relação ao caixa, são protegidas por operações de swap de taxas e índices, os quais são “perfeitos” em relação ao valor protegido, data de vencimento e indicadores de valorização, retirando integralmente o risco cambial. O Grupo tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial. Em 31 de março de 2009 e 31 de dezembro de 2008, a Companhia e suas controladas possuíam ativos e passivos denominados em dólares norte-americanos conforme tabela abaixo: Valores em US$ mil Controladora Itens Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos Passivos Bônus Perpétuo Total Mar/09 Consolidado 106.296 37.133 (7.232) (279.974) Dez/08 120.376 33.828 (5.120) (279.852) (143.777) (130.768) Mar/09 116.559 42.648 (37.956) (279.974) Dez/08 125.125 49.607 (39.954) (279.852) (158.723) (145.074) Em 31 de março de 2009 a cotação do dólar norte-americano (“dólar”) em relação ao Real era US$ 1,00 = R$ 2,3152 (US$ 1,00 = R$ 2,337 em 31 de dezembro de 2008). Se a moeda “Real” se desvalorizar 10% em relação ao dólar oficial de encerramento do exercício, sendo mantidas todas as demais variáveis, o impacto no resultado, após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social, é uma perda de aproximadamente R$ 24.253. Neste cenário, o impacto na liquidez seria positivo, ou seja, a Companhia e suas controladas teriam um acréscimo de caixa líquido de empréstimos e financiamentos, de aproximadamente R$ 26.986 em função da maior dívida em dólar ser sem previsão de vencimento e não requerer desembolso, no caso o bônus perpétuo. Visando diminuir a exposição líquida à variação de moedas estrangeiras e melhor equilibrar os efeitos desta exposição com os efeitos produzidos pelo “hegde” natural existente nas operações de exportação bem como das participações em sociedades localizadas no exterior, a Companhia contrata operações de “swap” junto às instituições financeiras, atrelados diretamente aos contratos de financiamento em moeda estrangeira, de forma a minimizar os riscos das oscilações do câmbio sobre estes endividamentos. Em 31 de março de 2009, a posição atual da Companhia com relação a contratos de swap era conforme abaixo: contrato de “swap” no valor de US$ 40.000 mil (nocional), no qual os encargos financeiros pactuados na linha de crédito tomada para capital de giro, equivalentes à variação cambial mais 5,79346% a.a., são trocados por taxa de juros de 105% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. contrato de “swap” no valor de US$ 30.752 mil (nocional), no qual os encargos financeiros pactuados na linha de crédito tomada para capital de giro, equivalentes a variação cambial mais 3% a.a, são trocados por taxa de juros de Certificado de Depósito Interbancário - CDI mais 2,25% a.a.. contrato de “swap” no valor de ¥$ 4.232.000 mil (nocional), no qual os encargos financeiros pactuados na linha de crédito tomada para capital de giro, equivalentes a variação cambial do iene mais 4,037% a.a., são trocados por taxa de juros de 114% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. contrato de “swap” no valor de US$ 41.365 mil (nocional), no qual os encargos financeiros pactuados na linha de crédito tomada para capital de giro, equivalentes a variação cambial mais 4,1% a.a., são trocados por taxa de juros de Certificado de Depósito Interbancário CDI mais 2,25% a.a.. Os instrumentos derivativos da Companhia e de suas controladas podem ser resumidos e categorizados da seguinte forma: Valor de referência (nocional) Descrição Contratos de "swaps" Posição ativa Contrato 1 - Moeda estrangeira (USD + 5,79346% a.a.) Contrato 2 - Moeda estrangeira (USD + 3% a.a.) Contrato 3 - Moeda estrangeira (JPY iene + 4,037% a.a.) Contrato 4 - Moeda estrangeira (USD + 4,1% a.a.) mar/09 dez/08 USD 40.000.000 USD 30.751.612 ¥4.232.000.000 USD 41.365.291 USD 40.000.000 USD 30.751.612 ¥4.232.000.000 USD 41.365.291 Valor justo mar/09 dez/08 95.434 71.658 104.194 97.966 369.252 Efeito Acumulado mar/09 Valor a Valor a receber/(recebido) pagar/(pago) 93.999 71.968 110.135 97.427 373.529 2.703 Valores recebidos / pagos Valores a receber / a pagar Posição passiva Contrato 1 - Taxa 105% do CDI Contrato 2 - Taxa CDI mais 2,25% a.a. Contrato 3 - Taxa 114% do CDI Contrato 4 - Taxa CDI + 2,25% a.a. USD 40.000.000 USD 30.751.612 ¥4.232.000.000 USD 41.365.291 USD 40.000.000 USD 30.751.612 ¥4.232.000.000 USD 41.365.291 89.831 75.440 73.635 93.385 332.291 87.357 73.314 71.895 90.755 323.321 Total valor justo 36.961 50.208 Valores recebidos / pagos Valores a receber / a pagar Total dos valores recebidos / a receber Total dos valores pagos / a pagar 30.460 4.631 - 37.794 - - - - 3.573 - - 3.573 Resumo dos efeitos - valor de "curva" Realizados Não realizados Total 2009 37.794 37.794 3.573 3.573 - 34.221 34.221 Os ganhos não realizados, no valor de R$ 34.221, mensurados com base na “curva do papel” estão apresentados no grupo de empréstimos e financiamentos, líquido dos saldos dos empréstimos em aberto e diferem do valor dos respectivos ganhos mensurados ao seu valor justo, no montante de R$ 36.961. Considerando que as operações de swaps contratadas consistem em operações de proteção cambial (“hedge”), cujos valores nocionais são iguais aos valores dos empréstimos indexados em moeda estrangeira, e o fato da Administração da Companhia pretender levar esses instrumentos, tanto de dívida quanto derivativo, até suas datas de vencimento a diferença apresentada é classificada como meramente temporal, até o prazo final das operações em questão, não devendo registrar perdas ou ganhos financeiros decorrentes dessas variações. O valor justo dos instrumentos derivativos foi apurado utilizando o conceito “Mark to Market” utilizado pelas instituições financeiras na precificação de suas operações, que levam em consideração os encargos e remunerações aplicáveis a cada operação considerando suas características de risco, prazo, valor, etc bem como as variáveis de mercado na data de precificação. Estas operações estão garantidas por avais prestados pela Companhia e suas controladas. Análise de sensibilidade dos riscos envolvendo operações com derivativos Conforme apresentado acima, a Companhia objetiva a proteção de suas dívidas em relação a flutuação de moedas diferentes da sua moeda funcional, o “Real”, através da utilização de contratos de “swaps” para taxas de juros flutuantes. Dessa forma a Companhia troca o risco de taxa de câmbio por risco de taxa de juros e este indicador passa a impactar os resultados de suas operações com derivativos. Para fins de atendimento à Instrução CVM 475, está sendo apresentado no quadro abaixo, análise de sensibilidade para 3 cenários de flutuação nas taxas de juros. Na definição dos cenários utilizados a Administração da Companhia acredita que as seguintes premissas possam ser realizadas, com suas respectivas probabilidades, contudo cabe salientar que estas premissas são exercícios de julgamento efetuado pela Administração da Companhia e que podem gerar variações significativas em relação aos resultados reais apurados em função das condições de mercado, que não podem ser estimadas com segurança nesta data para o perfil completo das estimativas. Cenário de taxa de juros provável estimada pela Administração: Para o ano de 2009: 10,0% a.a. Para o ano de 2010: 8,5% a.a. Para o ano de 2011: 7,0% a.a. Cenário de taxa de juros possível, com deteriorização de 25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada como provável: Para o ano de 2009: 12.5% a.a. Para o ano de 2010: 10,6% a.a. Para o ano de 2011: 8,8% a.a. Cenário de taxa de juros remota, com deteriorização de 50% (cinquenta por cento) na variável de risco considerada como provável: Para o ano de 2009: 15.0% a.a. Para o ano de 2010: 12,8% a.a. Para o ano de 2011: 10,5% a.a. Operação Contratos de "swaps" De 01/Abr a 31/Dez/2009 Ano de 2010 Ano de 2011 Risco Cenário conforme definição acima - Efeito juros a apropriar Provável Possível Remota Alta do CDI (16.805) (6.233) (2.395) (20.825) (7.792) (2.994) (24.844) (9.350) (3.592) Os impactos no caixa acima apresentados, na verdade, representam o custo efetivo da operação de financiamento objeto da proteção haja vista que a parte passiva dos derivativos sujeita as oscilações dos cenários apresentados, representa o custo final do empréstimo tomado. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos captados às taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Durante o primeiro trimestre de 2009 e exercício de 2008, os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram principalmente mantidos em “Reais”. O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nestes cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representem as principais posições com juros. Com base nas simulações realizadas, considerando o perfil do endividamento do Grupo em março de 2009, o impacto sobre o resultado, depois do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, com uma variação em torno de 0,25 pontos percentuais nas taxas de juros variáveis, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, corresponderia um aumento/redução aproximado de R$ 764 no ano da despesa com juros. A simulação é feita trimestralmente para verificar se o potencial máximo de prejuízo está dentro do limite determinado pela administração. O endividamento atrelado a taxa de juros flutuante não inclui, entro outros, o bônus perpétuo o qual é remunerado à taxa fixa de 9,875% a.a. (iii) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições financeiras são aceitos títulos de entidades classificadas como de primeira linha. Os limites de risco individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com limites estabelecidos pela Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. A seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamentos de vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. Nossas receitas apresentam maior concentração envolvendo o cliente Petrobrás, direta e indiretamente, o qual respondeu no trimestre findo em 31 de março de 2009 por aproximadamente 40% (39% no exercício de 2008) das receitas totais da Companhia e suas controladas. (iv) Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado. Em virtude da natureza dinâmica dos negócios do Grupo, a tesouraria mantém flexibilidade na captação mediante a manutenção de linhas de crédito compromissadas. A Administração monitora o nível de liquidez do Grupo, considerando o fluxo de caixa esperado, que compreende linha de crédito não utilizada, caixa e equivalentes de caixa. Geralmente, isso é realizado em nível local nas empresas operacionais do Grupo, de acordo com a prática e os limites estabelecidos pelo Grupo. Esses limites variam por localidade para levar em consideração a liquidez do mercado em que a entidade atua. Além disso, a política de gestão de liquidez do Grupo envolve a projeção de fluxos de caixa nas principais moedas e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções, o monitoramento dos índices de liquidez do balanço patrimonial em relação às exigências reguladoras internas e externas e a manutenção de planos de financiamento de dívida. 17.2 Gestão de risco de capital Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e credores, além de manter uma estrutura de capital ideal para maximizar seu custo médio ponderado. O Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de dívidas sem previsão de vencimento (bônus perpétuo), do caixa e equivalentes de caixa e dos títulos e valores mobiliários. O capital total é apurado através da soma do capital social, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de março de 2009 e em 31 de dezembro de 2008 podem ser assim sumariados: 31.03.2009 Total de empréstimos, financiamentos e bônus perpétuos 31.12.2008 1.239.429 1.189.806 Menos: bônus perpétuo 648.196 638.677 Menos: caixa e equivalentes de caixa 285.190 316.874 Dívida Líquida 306.043 234.255 Capital social 309.850 309.850 Total do capital + dívida líquida 615.893 544.105 50% 43% Índice de alavancagem financeira 17.3 Estimativa do valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. A cotação do preço de mercado usada para ativos financeiros mantidos pelo Grupo corresponde ao preço de compra atual. O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. O Grupo usa diversos métodos e define premissas que são baseadas nas condições de mercado existentes na data do balanço. Preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para instrumentos similares são usados para a dívida de longo prazo. Outras técnicas, como fluxos de caixa descontados estimados, são usadas para determinar o valor justo dos instrumentos financeiros remanescentes. Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia estão descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização/avaliação: (a) Caixa, equivalentes de caixa, bancos e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento Os saldos em caixa e equivalentes de caixa e em títulos e valores mobiliários têm seus valores similares aos saldos contábeis, considerando o giro e liquidez que apresentam. O quadro abaixo apresenta esta comparação: Controladora Itens Caixa e equivalente de caixa Títulos e valores mobiliários Saldo Contábil 251.266 - Total 251.266 (b) Consolidado Valor de Mercado 251.266 251.266 Saldo Contábil 285.190 18.483 Valor de Mercado 285.190 18.483 303.673 303.673 Empréstimos e financiamentos Sujeitos a juros com taxas usuais de mercado, conforme descrito na nota explicativa nº 10. O valor estimado de mercado foi calculado com base no valor presente do desembolso futuro de caixa, usando taxas de juros que estão disponíveis à Companhia e a avaliação indica que os valores de mercado, em relação aos saldos contábeis, são conforme abaixo: Controladora Itens Empréstimos e financiamentos Total (c) Saldo Contábil Consolidado Valor de Mercado Saldo Contábil Valor de Mercado 468.933 447.535 591.233 566.921 468.933 447.535 591.233 566.921 Bônus Perpétuo O valor estimado de mercado foi calculado com base na cotação do título no mercado, na data de 31 de março de 2009. Esta avaliação indica que os valores de mercado, em relação aos saldos contábeis, são conforme abaixo: Controladora Itens Bônus Perpétuo Total 18 Saldo Contábil Consolidado Valor de Mercado Saldo Contábil Valor de Mercado 648.196 423.704 648.196 423.704 648.196 423.704 648.196 423.704 Cobertura de seguros (Não revisada por auditores independentes) É política da Companhia manter cobertura de seguros para bens do ativo imobilizado e estoques sujeitos a riscos, na modalidade “Compreensivo Empresarial”, e por montantes considerados suficientes para cobertura dos riscos envolvidos. Também possui cobertura de seguros de responsabilidade civil geral, bem como dos administradores da Companhia. No segmento de petróleo possui cobertura sobre transporte nacional e riscos em equipamentos de petróleo. Importância Segurada Finalidade do seguro - Seguro Compreensivo Empresarial - Seguro de responsabilidade civil geral - Seguro de responsabilidade de Administradores D&O - Seguro sobre transporte nacional - Seguro riscos equipamentos de petróleo 19 R$ R$ R$ R$ US$ 252.000 10.000 15.000 1.000 18.190 Plano de opção de compra de ações - "stock options" Com o fim de estimular a expansão da Companhia e o atendimento das metas empresariais estabelecidas, possibilitando à Companhia obter e manter os serviços de seus executivos em alto nível e promover o bom desempenho da Companhia e dos interesses dos acionistas mediante comprometimento de longo prazo por parte dos administradores, a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19 de abril de 2006 decidiu pela aprovação do Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações (Plano). O Conselho de Administração definiu as pessoas elegíveis aos programas dentro do estabelecido no Plano, entre as quais os beneficiários, o número de ações que terão direito a subscrever com o exercício da opção e a forma de pagamento das ações. Em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de julho de 2006, ratificou-se os demais termos e condições previstos no Plano, quais sejam o preço de subscrição das ações, o prazo máximo para o exercício da opção, as restrições à transferência das ações, as normas sobre transferência da opção e as penalidades aplicáveis. A segunda e terceira emissões foram aprovadas em reuniões de Conselho de Administração realizadas em 19 de abril de 2007 e 16 de janeiro de 2009, respectivamente. A opção oferecida, nos termos dos Planos, representará em cada ano, o máximo de 5% (cinco por cento) do total de ações do capital da Companhia existentes na data da concessão, acrescidas das ações existentes caso todas as opções de subscrição de ações oferecidas nos termos dos Planos fossem exercidas. As ações distribuídas terão os mesmos direitos das demais já constantes do capital social. O beneficiário poderá exercer a opção mediante pagamento à vista, ou prorrogar o seu exercício pelo prazo de até um ano e acumular o pagamento relativo ao seu exercício com o pagamento das opções que tiver direito de exercer no ano seguinte. As opções são exercíveis a partir do exercício social seguinte ao ano de sua outorga, sujeita a necessidade do beneficiário se manter vinculado à Companhia por um tempo mínimo durante o ano de sua outorga. O beneficiário poderá diferir por até um ano a opção pelo exercício da compra. Neste caso, o preço de aquisição será atualizado monetariamente pela variação do IGPM-FGV, acrescido de 6% (seis por cento) ao ano, calculado pro rata temporis até a data da efetiva subscrição e/ou aquisição. As opções têm um prazo contratual de opção de cinco anos a contar da data de exercício da primeira opção. A Companhia não tem nenhuma obrigação legal ou não formalizada (constructive obligation) de recomprar ou liquidar as opções em dinheiro. As variações na quantidade de opções de compra de ações em circulação e seus correspondentes preços médios ponderados do exercício, por emissão, estão apresentados a seguir: Primeira emissão No início do período Canceladas Exercidas No final do período Exercível no final do período Segunda emissão No início do período Canceladas Exercidas No final do período Exercível no final do período Terceira emissão No início do período Outorgadas No final do período Exercível no final do período Primeiro Trimestre de 2009 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ Opções 13,93 319.778 16,21 319.778 16,21 2.000 Exercício de 2008 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ 12,20 12,20 13,93 13,93 13,93 Opções 432.957 (6.949) (106.230) 319.778 2.000 Primeiro Trimestre de 2009 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ Opções 32,34 359.286 35,00 359.286 35,00 46.106 Exercício de 2008 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ 28,32 28,32 32,34 32,34 32,34 Opções 424.835 (33.479) (32.070) 359.286 46.106 Primeiro Trimestre de 2009 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ Opções 35,00 307.000 35,00 307.000 - Exercício de 2008 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ - Opções - Consolidado No início do período Outorgadas Canceladas Exercidas No final do período Exercível no final do período Primeiro Trimestre de 2009 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ Opções 23,67 679.064 35,00 307.000 28,91 986.064 34,22 48.106 Exercício de 2008 Preço médio ponderado de exercício por ação em R$ 20,18 25,55 18,20 23,67 31,57 Opções 857.792 (40.428) (138.300) 679.064 48.106 Das 986.064 opções em circulação (2008: 679.064 opções), 48.106 opções (2008: 48.106 opções) eram exercíveis. As opções exercidas em 2008 resultaram na emissão de 138.300 ações pelo preço médio ponderado de R$ 18,20 cada. O respectivo preço médio ponderado da ação na bolsa de valores na época do exercício era R$ 52,50 por ação. As opções de compra de ações em circulação no final do exercício têm datas de vencimento e preços de exercício conforme apresentado no quadro seguinte. Adicionalmente, o valor justo médio ponderado das opções concedidas durante o período, determinado com base no modelo de avaliação Black-Scholes, era conforme quadro abaixo: Preço Médio de exercício por ação em R$ Preço Justo das opções na data da outorga em R$ 2009 Primeira emissão Segunda emissão Terceira emissão 26,13 13,93 32,34 35,00 8,66 11,66 10,15 0,38 293.727 107.926 124.401 61.400 232.327 107.926 124.401 - 2010 Primeira emissão (*) Segunda emissão (*) Terceira emissão (*) 26,90 16,21 35,00 35,00 9,60 11,96 11,43 3,20 245.621 105.926 78.295 61.400 184.221 105.926 78.295 - 2011 Primeira emissão (*) Segunda emissão (*) Terceira emissão (*) 26,90 16,21 35,00 35,00 10,57 12,23 12,47 5,30 245.621 105.926 78.295 61.400 184.221 105.926 78.295 - 2012 Segunda emissão (*) Terceira emissão (*) 35,00 35,00 35,00 10,52 13,31 6,97 139.695 78.295 61.400 78.295 78.295 - 2013 Terceira emissão (*) 35,00 35,00 8,35 8,35 61.400 61.400 - Data de Vencimento - maio Ações mar/09 986.064 (*) O preço de exercício será acrescido de IGPM-FGV + 6% a.a. Os dados significativos incluídos no modelo foram: Primeira Preço médio ponderado da ação Rendimento de dividendos Vida esperada da opção Taxa de juros anual sem risco Volatilidade R$ 21,40 5 anos Taxa Selic 28,38% Emissão Segunda R$ 33,35 5 anos Taxa Selic 36,05% Terceira R$ 23,42 5 anos Taxa Selic 57,86% dez/08 679.064 Preço de exercício: preço definido no programa aprovado pelo Conselho de Administração corrigido por 6% a.a. adicionado da projeção do IGPM-FGV para os períodos de exercícios. A volatilidade foi mensurada pelo desvio padrão de retornos de ações considerando o histórico de cotações diárias da Companhia desde sua abertura de capital bem como ponderação com comportamento de ações de empresas no mesmo segmento, neste mesmo período. O percentual de diluição de participação a que, eventualmente, estão submetidos os atuais acionistas em caso de exercício de todas as opções é de 2,07%. Em 31 de março de 2009 o saldo de reserva de opções outorgadas é R$ 8.214 (R$ 7.516 em 31 de dezembro de 2008). O efeito no resultado do trimestre findo em 31 de março de 2009 com o referido programa foi R$ 698 (R$ 806 no primeiro trimestre de 2008). 20 Participação de empregados e administradores nos lucros e resultados Em conformidade com o Programa de Participação nos Resultados devidamente homologado junto ao sindicato, foi apropriado ao resultado o montante de R$ 59 e R$ 289, controladora e consolidado respectivamente, referentes a participações nos resultados de competência do trimestre (trimestre findo em 31 de março de 2008: R$ 214 no consolidado). O programa de participação de empregados e administradores é baseado em metas operacionais e financeiras, individuais e corporativas, previamente estabelecidas as quais são apuradas ao final do exercício para verificação da parcela de atendimento das mesmas e conseqüente distribuição dos valores devidos. 21 Resultado Financeiro Controladora Receitas Financeiras Juros e variações monetárias recebidos Rendas de aplicações financeiras Rendimentos de contratos de mútuo Ajuste a valor presente Variação cambial Despesas Financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos Juros sobre bônus perpétuos Despesas de contratos de mútuo Variação cambial Despesas bancárias CPMF/IOF Resultado financeiro líquido 22 Consolidado 31/03/2009 31/03/2008 31/03/2009 31/03/2008 115 1.088 3.530 726 3.385 8.844 223 5.699 658 407 6.987 362 1.218 1.810 12.308 15.698 346 638 12.612 13.596 (8.409) (14.793) (83) (9.346) (102) (957) (33.690) (24.846) (1.194) (8.736) (1.363) (263) (87) (284) (11.927) (4.940) (12.451) (14.793) (18.748) (234) (1.584) (47.810) (32.112) (10.155) (8.736) (9.856) (297) (1.162) (30.206) (16.610) Aquisição de Controladas Neste primeiro trimestre de 2009 foi adquirida a empresa Norpatagonica S.R.L. Os valores dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos são apresentados a seguir: Norpatagonica Caixa e bancos Contas a receber Estoques Outros ativos a receber Imobilizado Fornecedores Empréstimos e financiamentos Impostos a recolher Outros passivos a pagar Ativos e passivos líquidos adquiridos Ágio (deságio) incorrido na aquisição Custo total de compra Valor ainda não pago da aquisição (*) Valor já liquidado da aquisição Caixa e bancos da subsidiária Fluxo de caixa da aquisição menos caixa da subsidiária 236 1.079 498 290 3.160 (1.069) (1.553) (929) (277) 1.435 5.395 6.830 (2.184) 4.646 (236) 4.410 (*) Este valor encontra-se registrado na conta "Contas a pagar por aquisição de investimentos" conforme nota explicativa 13. 23 Eventos Subsequentes De acordo com Fato Relevante publicado em 13 de Maio de 2009, em 12 de maio a diretoria do BNDES aprovou linhas de financiamentos à Companhia que somam R$441 milhões. Serão duas modalidades de financiamento. A primeira é de aproximadamente R$121 milhões, sendo que cerca de 90% com custo médio equivalente a TJLP mais 4,66% ao ano, 10% com custo de 2,58% ao ano mais a variação cambial do Dólar Norte-Americano. Cerca de 75% tem prazo total de 60 meses, com carência para amortização do principal de 12 meses enquanto o saldo possui prazo de vencimento de 30 meses, também com carência para amortização do principal de 12 meses. Essa parcela do financiamento será utilizada para recompor a posição de caixa utilizada durante o ano de 2008 no plano de expansão de capacidade, principalmente aqueles voltados ao Segmento Energy Products. A segunda linha compreende a compra de até R$320 milhões em Debêntures Nominativas e Escriturais, com Garantia Flutuante e Conversíveis em Ações Ordinárias da Lupatech S.A., que será utilizada para, entre outros fins, aquisições de sociedades, formação de capital de giro, fortalecimento da estrutura de capital e ampliação e modernização da capacidade produtiva. Os acionistas terão o direito de preferência assegurado na compra das debêntures, cuja remuneração anual será equivalente ao IPCA + 6,5%. Os financiamentos, que requerem condições usuais para serem formalizados, serão usados no plano de crescimento da Companhia e tem custos e prazos que aprimoram a estrutura de capital da Lupatech, alongando o prazo médio de vencimento da dívida de 1,8 ano para 5,3 anos, caso as debêntures sejam resgatadas.