Vamos supor que As famílias. Em termos teóricos os gostos e preferências dos agentes económicos condensam-se numa função de utilidade. Vamos assumir que podemos agregar os gostos e preferências de todos os elementos da família numa função de utilidade e numa restrição orçamental. Assumindo que no período t os indivíduos da família trabalham lt horas (ao salário unitário Wt) e consomem ct unidades de bens e serviços (ao preço unitário Pt). A utilidade retirada do período t vem condensada na função de utilidade (1) ut u (ct , lt ), u 'c 0, u 'l 0 Em termos multi-períodos a utilidade é descontada à taxa por período. Assumindo um horizonte temporal infinito, teremos: u ut ut 1 (1 ) 1 ut 2 (1 ) 2 ... (2) A família detém no início do período obrigações, bt, e moeda, mt. A sua variação de período para período permitirá que a família no período corrente tenha um consumo diferente do rendimento (salários e juros). Como existem muitas famílias (em concorrência perfeita nos mercados de trabalho, de bens e serviços e no de obrigações) cada família é price taker assumindo o salário unitário, Wt, o preço unitário dos bens e serviços, Pt e a taxa de juro das obrigações, Rt. Organizando as fontes de rendimento no membro esquerdo e os destinos do rendimento no membro esquerdo, a restrição orçamental da família virá dada por lt Wt (1 bt ) Rt mt ct Pt bt 1 mt 1 (3) Como a quantidade de obrigações pode ser negativa (dívidas), em termos intertemporais será preciso garantir que a família possa pagar as suas dívidas. Esta condição denomina-se de non-ponzi game restriction e será que a divida actual terá que ser maior que a soma dos valores presentes dos rendimentos futuros: bt lt wt lt 1 wt 1 (1 Rt 1 ) 1 lt 2 wt 2 (1 Rt 1 ) 1 (1 Rt 2 ) 1 ... (4) Assumimos, sem perda, que as obrigações detidas em t são remuneradas à taxa de juro que se verifica em t (as “contas” são feitas no fim do período). As empresas. Em termos teóricos uma empresa pode ser condensada numa função de produção. Vamos assumir que a empresa usa como factores de produção capital, kt, e trabalho ,lt, e existe um determinado nível tecnológico, At. (5) yt f (kt , lt , At ) Assumindo, sem perda de generalidade, a existência de muitas empresas price takers, o lucro da empresa resultará de subtrair à facturação os salários, os juros e a amortização do capital (em que o capital é avaliado ao preço de mercado). A tecnologia é um bem público (não tem qualquer custo). t yt .Pt lt Wt kt ( Rt ) Pt (6) Mercados. Como existem três variáveis de mercado (o salário nominal, a taxa de juro e o preço unitário dos bens e serviços), terá que haver três mercados. Primeiro, teremos o mercado de trabalho em que as famílias terão uma função oferta de trabalho que resulta da maximização da utilidade. Em termos agregados, a oferta de trabalho vem crescente com o salário real (Wt/Pt) e com a taxa de juro Rt. Tem outras variáveis “menos” importantes (e.g., os valores nos períodos futuros): S Lt LS (Wt / Pt , Rt ,...) (7) () () As empresas terão uma função procura de trabalho que resulta da maximização do lucro. Em termos agregados, a oferta de trabalho é decrescente com o salário real (Wt/Pt). Tem outras variáveis “menos” importantes (e.g., os valores nos períodos futuros). D Lt LD (Wt / Pt , Rt ,...) (8) () (?) e com a taxa de juro Rt , um mercado de bens e serviços (que tanto são consumidos como transformados em capital) e um mercado de obrigações. Em termos Terá que existir um mercado de trabalho, um mercado de bens e serviços (que tanto são consumidos como transformados em capital) e um mercado de obrigações. Em termos de análise de estática comparada, estes mercados estarão em equilíbrio no sentido de Walras (1877) (i.e., a quantidade oferecida iguala a quantidade procurada ao preço de mercado). Como existem vários conceitos de equilíbrio de mercado, Barro(1984) refere que existe Market Clearing que uma boa tradução é que os mercados estão compensados. Não nos podemos esquecer que terá ainda que haver