AMEI escolar Ciências Naturais 7º ano – Resumo nº 2 - Teoria da Deriva dos Continentes O Autor da Teoria da Deriva dos Continentes foi Alfred Wegener. A teoria da Deriva dos Continentes afirma que os continentes actuais estavam todos unidos num único super-continente - Pangeia, rodeado por um único super-oceano - Pantassala, e que, há cerca de 200 milhões de anos, elas começaram a dividir-se. A Pangeia dividiu-se em dois continentes Laurásia e Gondwana. A Teoria defendia também que as placas continentais flutuavam sobre as placas oceânicas. Para fundamentar a sua teoria, Alfred Wegener baseou-se em argumentos topográficos, paleontólogos, litológicos/geológicos, paleoclimáticos. Conteúdos: 1- Teoria da Deriva dos Continente s 2- Teoria da Tectónica de Placas Argumentos topográficos: O recorte dos continentes parecia permitir o seu encaixe quase perfeito. Argumentos paleontólogos: Através do estudo dos fósseis, Wegener encontrou vários exemplares dos mesmos fósseis em continentes diferentes, actualmente muito afastados. Argumentos litológicos/geológicos: As massas rochosas fazem parte de cadeias que se continuam de um continente para o outro, como neste caso entre a África e a América do Sul. Argumentos paleoclimáticos: Wegener concluiu que se existem regiões com evidências de um clima diferente do actual é porque os continentes se deslocaram em relação às suas anteriores latitudes onde dominava esse clima. Essas evidências paleoclimáticas consistem principalmente em vestígios de glaciações e de formações vegetais idênticas. Os argumentos não foram suficientes para convencer toda a comunidade científica. Não existia nenhum mecanismo válido para explicar o movimento dos continentes. - Teoria da Tectónica de Placas A Terra é constituída por crosta terrestre ou oceânica, manto e núcleo. A crosta terrestre e a parte superior do manto constituem a litosfera. A Teoria da Tectónica de Placas afirma que a litosfera está fragmentada em treze ou mais placas (Placas Tectónicas ou Litosféricas), de tamanhos diferentes, que suportam continentes e/ou oceanos, flutuando sobre a astenosfera. Foi confirmada pelo estudo efectuado dos fundos oceânicos e pelo magnetismo das suas rochas. Os limites das placas tectónicas podem ser convergentes, divergentes ou conservativos. Limites Convergentes: As placas colidem uma com a outra, o que dá origem a sismos e vulcões explosivos. Existe uma zona de subducção, onde há destruição de rocha. Placa Continental contra placa Continental - criação de montanhas (ex: Himalaias). Placa Oceânica contra placa Oceânica: criação de montanhas subaquáticas. Placa Oceânica contra placa Continental: Nas zonas de subducção, ocorre destruição do material que desce – crusta oceânica. Limites Divergentes: As placas afastam-se, formando rifte, onde existe a criação de nova crosta. Dá origem a vulcões efusivos (calmos). Limites Conservativos: As placas nem se afastam nem se aproximam, movendo-se lado a lado, mas em sentidos opostos. Dão origem a sismos violentos, mas não há destruição nem criação de crosta.